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Roteiro de Práticas
Teresina, 2005
INTRODUÇÃO
A presente apostila é um simples roteiro de curso, destinado a orientar os alunos nas aulas
práticas da disciplina Química Analítica Qualitativa do Curso de Química, modalidades Bacharelado
e Licenciatura, da Universidade Federal do Piauí.
A metodologia tomada como referência principal foi a do livro Introdução à
Semimicroanálise Qualitativa de Baccan, Aleixo, Stein e Godinho.
Todo aprofundamento teórico os alunos deverão consultar um dos livros citados na
bibliografia do Plano de Curso.
Informações Gerais
Laboratório Químico
Apesar do grande desenvolvimento teórico da química, ela continua a ser uma ciência
eminentemente experimental; daí a importância das práticas da química. A experiência treina o
aluno no uso dos métodos, técnicas e instrumentos de laboratório, e permite a aplicação dos
conceitos teóricos aprendidos.
O laboratório Químico é o lugar ideal para a realização de experimentos, possuindo
instalações de água, luz e gás de fácil acesso em todas as bancadas. Possui um local especial para
manipulação de substâncias tóxicas (a capela), que dispõe de sistema próprio de exaustão de
gases. O laboratório é um local onde estão os equipamentos e os reagentes para a realização dos
experimentos. Este é um local vulnerável a acidentes, desde que não se trabalhe com as devidas
precauções.
Apresentamos a seguir alguns cuidados que devem ser observados, para a realização das
aulas práticas, de modo a evitar os riscos de acidentes.
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descrição precisa das atividades de laboratório. Não confie em sua memória, tudo deve ser
anotado.
Após o experimento, vem o trabalho de compilação das etapas anteriores através de um
relatório, que um modo de comunicação escrita de cunho científico sobre o trabalho laboratorial
realizado.
Pré - Laboratório
Estude os conceitos teóricos envolvidos, leia com atenção o roteiro da prática e tire todas
as dúvidas.
Obtenha as propriedades químicas físicas e toxicológicas dos reagentes a serem utilizados.
Essas instruções são encontradas no rótulo do reagente.
Pós - Laboratório
Lave todo o material logo após o término da experiência, pois conhecendo a natureza do
resíduo pode-se usar o processo adequado de limpeza.
Guarde todo o equipamento e vidraria. Guarde todos os frascos de reagentes, não os deixe
nas bancadas ou capelas. Feche as torneiras de gás e desligue todos os aparelhos e lâmpadas.
Segurança no Laboratório
É muito importante que todas as pessoas que lidam num laboratório tenham noção
bastante clara dos riscos existentes e de como diminuí-los. Nunca é demais repetir que o melhor
combate aos acidentes é sua prevenção. O descuido de uma única pessoa pode por em risco todos
os demais no laboratório. Por esta razão, as normas de segurança descritas abaixo terão seu
cumprimento exigido. Acima disto, porém, espera-se que todos tomem consciência da importância
de se trabalhar em segurança, do que só resultarão benefícios para todos.
1) O laboratório é local de trabalho sério; portanto evite brincadeiras que dispersem sua atenção
e de seus colegas.
2) O cuidado e aplicação de medidas de segurança é responsabilidade de cada indivíduo, cada um
deve precaver-se contra perigos devido a seu próprio trabalho e aos dos outros. Consulte o
professor sempre que tiver dúvidas ou ocorrer algo inesperado ou anormal.
3) Faça apenas a experiência prevista; qualquer atividade extra não deve ser realizada sem a
prévia consulta ao professor.
4) Não cheire, toque ou prove qualquer substancia. Lembre-se que a contaminação ocorre por
inalação e/ou ingestão e/ou absorção pela pele.
5) Não fume, coma ou beba no laboratório.
6) Procure não usar sandálias no laboratório. Usar sempre algum tipo de calçado que cubra todo
o pé.
7) Procure não usar roupas de tecido sintético, facilmente inflamáveis.
8) Não pipetar nenhum tipo de produto com a boca.
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9) Não leve as mãos à boca ou aos olhos quando estiver trabalhando com produtos químicos.
10) Não use lentes de contato quando estiver trabalhando em laboratórios, devido ao perigo
de, num acidente, ocorrer a retenção de líquido corrosivo entre a lente e a córnea.
11) Nunca acender um bico de gás quando alguém do laboratório estiver usando algum
solvente orgânico. Os vapores de solventes voláteis, como éter etílico, podem se deslocar
através de longas distâncias e se inflamar facilmente.
12) Nunca deixe o bico de bunsen aceso quando não estiver usando. Não use substâncias
inflamáveis próximo a chama.
13) Trabalhe com cuidado, com as substâncias tóxicas, corrosivas, tais como ácidos, álcali e
solventes. Toda substância tóxica e/ou que exale vapor deve ser manipulada na capela.
14) Leia com atenção o rótulo do frasco de reagente antes de usá-lo para certificar-se que é o
frasco certo.
15) Todo frasco contendo reagente, deve ser etiquetado.
16) Não contamine os reagentes, retornando o reagente não utilizado ao frasco original ou
usando espátulas e pipetas sujas ou molhadas.
17) Experimentos em andamentos devem apresentar anotações indicando o procedimento em
caso de acidentes.
18) Não deixar vidros, metais ou qualquer outro material, em temperatura elevada, em lugares
em que possam eles ser tocados inadvertidamente.
19) Não utilize material de vidro quebrado, rachado ou com defeito, principalmente para
aquecimento ou em sistemas com vácuo.
20) Não aquecer tubos de ensaio com a boca virada para o seu lado, nem para o lado de outra
pessoa.
21) Aprender a localização e a utilização do extintor de incêndio existente no laboratório.
22) Lave qualquer local onde cair reagentes. Nunca jogue papéis, fósforo ou qualquer sólido na
pia.
23) Jogue lixo no LIXO.
24) Referentes a sua bancada:
Mantenha as bancadas sempre limpas e livres de materiais estranhos ao trabalho;
Faça a limpeza prévia, com material apropriado antes de colocá-lo para lavagem;
Rotule os reagentes ou soluções preparadas e as amostras coletadas;
Jogue papéis usados e materiais que não serve no lixo somente quando não apresentar
riscos;
Use pinça e materiais de tamanho adequado e em perfeito estado de conservação;
Utilize a capela ao trabalhar com reações que liberem fumos venenosos ou irritantes;
Evitar descartar produtos químicos nas pias do laboratório;
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Em caso de derramamento de produtos tóxicos, inflamáveis ou corrosivos, tomar as
seguintes precauções:
A. Parar o trabalho, isolando na medida do possível a área;
B. Advertir pessoas próximas sobre o ocorrido,
C. Só efetuar a limpeza após consultar a ficha de emergência do produto;
D. Alertar o professor;
E. Verificar e corrigir a causa do problema;
F. No caso de envolvimento de pessoas, lavar o local atingido com água corrente e
procurar o serviço médico.
27.Saber tomar certas iniciativas em caso de pequenos acidentes. Exemplos:
Queimaduras por agentes corrosivos como ácido ou álcalis : lavar a área atingida repetidas
vezes com bastante água de torneira e depois com solução de bicarbonato de sódio (para
neutralizar ácidos) ou ácido acético (para neutralizar bases). Esta última etapa deve ser
suprimida se a queimadura for muito severa, pois o calor da reação resultante poderá
piorar a situação. Neste caso, usar apenas água e chamar o professor. Sugere-se aos
portadores de lentes de contanto que não as usem no laboratório;
Todas as vezes em que ocorrer um acidente com algum aparelho elétrico (centrífuga, por
exemplo), puxar imediatamente o pino da tomada;
Ao cortar um tubo de vidro ou tentar inseri-lo numa rolha de borracha, enrolar ambos num
pedaço de pano a fim de evitar cortes;
Cuidado com mercúrio entornado (de termômetros quebrados, por exemplo). O mercúrio,
além de corrosivo, é muito tóxico. Deve-se coletá-lo ou cobri-lo com enxofre ou zinco em
pó;
Procurar conhecer a toxidez dos vários reagentes usados e tratá-los com a devida
seriedade;
Lembrar que em caso de incêndio, na ausência de um extintor, um avental pode servir
como um cobertor para abafar as chamas.
28.Comunicar imediatamente ao professor qualquer acidente ocorrido.
29.Finalmente, lembrar que a atenção adequada ao trabalho evita a grande maioria dos
acidentes. É muito importante ter a certeza de que se sabe perfeitamente bem o que se está
fazendo.
Modelo de Relatório
Uma composição qualquer deve conter sempre as seguintes partes: introdução,
desenvolvimento, conclusão e bibliografia. Tratando-se de um relatório de disciplina
Experimental aconselhamos a seguinte seqüência:
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Resumo: Texto de no máximo cinco linhas de tudo o que foi feito, inclusive dos resultados
alcançados.
Introdução: Descrição de toda a teoria necessária ao entendimento da prática e da discussão
dos resultados.
Objetivo: O objetivo do trabalho deve aparecer no último parágrafo da introdução, podendo ficar
separado desta para maior destaque.
Parte Experimental: Descreve o procedimento Experimental, ressaltando os principais materiais
e equipamentos utilizados.
Resultados: Consiste na apresentação de todos os dados colhidos no laboratório ou calculados a
partir deste. Além do texto explicativo, podem ser apresentados na forma de tabelas, gráficos,
etc., de modo a comunicar melhor a mensagem.
Discussão: Discutir os dados obtidos à luz da teoria e comparar com os da literatura. A discussão
é a parte do relatório que exige maior maturidade do aluno.
Conclusão: Síntese pessoal sobre as conclusões alcançadas com o seu trabalho. Enumere os
resultados mais significativos do trabalho.
Bibliografia: Livros e artigos consultados que forem úteis para escrever o relatório.
Anexos: Informações complementares, questionários
Atenção: Os relatórios devem ser entregues digitados e no máximo 8 dias após
finalizada a prática. Os erros datilográficos e/ou ortográficos e o atraso na entrega
serão considerados na avaliação do relatório.
Enquanto algumas destas técnicas são convenientes para trabalhar usando equipamento de
pequena dimensão, muitas delas são de aplicação geral e, com algumas adaptações, usadas em
outros cursos. Leia a descrição dessas técnicas antes de começar o trabalho de laboratório. Releia-
as então quando lhes forem feitas referências nos processos analíticos.
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Técnica 2 – Amostragem
É essencial que a amostra tirada de uma grande quantidade de material para análise, seja
representativa, isto é, deve conter todos os constituintes presentes no material. No caso de uma
solução é necessário apenas que seja perfeitamente misturada antes que os sólidos tenham tempo
de decantar. Materiais sólidos podem não ser homogêneos, mesmo depois de terem sido eles
cuidadosamente misturados. A separação dos constituintes pode ocorrer depois que a mistura for
guardada caso os mesmos diferirem consideravelmente em densidade. Examine o material com o
auxílio de uma lente para evidenciar falta de homogeneização e nesse caso misture
completamente antes de separar uma amostra.
Técnica 3 - Aquecimento de Soluções
As soluções em caçarolas podem ser aquecidas diretamente sobre a chama ou chapas de
aquecimento. Isto não é satisfatório para soluções contidas em tubos de ensaio por causa da
tendência em formar bolhas de vapor no fundo e expelir a solução à medida que o volume se
expande. Aqueça sempre essas soluções em tubos mergulhando-as em banho-maria. Um banho
simples pode ser feito utilizando um béquer de 250 mL.
Técnica 4 – Centrifugação
Para a separação de quantidade pequena de material, a centrifugação é muito mais rápida
que a filtração. Uma centrífuga submete um objeto à uma força excessivamente maior que a
gravidade. Se “d” é a distância do eixo de rotação para o precipitado, a força atuante sobre este é
proporcional a “d” multiplicado pelo quadrado da velocidade da rotação. Quando “d” é 11 cm e a
velocidade de rotação é de 1650 rpm, a força é cerca de 330 vezes maior que a gravidade. O
precipitado decantará 330 vezes mais rápido na centrífuga do que em um tubo colocado em uma
estante.
Os pontos seguintes devem ser observados no uso da centrífuga:
O cabeçote deve ser cuidadosamente equilibrado. Equilibre o tubo contendo a amostra
com outro tubo de mesmo tamanho contendo igual volume de água. Ponha-os em
posições opostas no cabeçote. Uma centrífuga desequilibrada vibra ou se desloca sobre
a base. Isto pode quebrá-la e acidentar o operador. Centrifugue apenas alguns
minutos, 1 ou 2 minutos a uma velocidade 2. Não é necessário utilizar a velocidade
máxima de sua centrífuga. Compartilhe o uso da centrífuga com os outros. “NÃO
MONOPOLIZE-A”.
Tubos de ensaio são satisfatórios para a maioria das centrifugações e são
preferencialmente usados porque as soluções são facilmente misturadas em tubo de
fundo maior.
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Algumas centrífugas podem ser freadas com a mão ou com um dispositivo mecânico,
porém isso não é aconselhável, pois se for feito muito abruptamente o precipitado pode
se redispersar no tubo.
Técnica 5 – Separação de um precipitado
Depois de centrifugar um precipitado num tubo de ensaio deve-se separar o líquido
sobrenadante. O modo mais simples será usando a pipeta conta-gota para succionar. É claro que
antes de inserir a pipeta na solução deve-se expelir o ar de dentro do bulbo da borracha. Se o ar
expelido com a ponta da pipeta mergulhada no líquido provocar-se novamente a dispersão do
sólido, devido ao movimento brusco do líquido ocasionado pelo ar expulso da pipeta.
Técnica 6 – Lavagem do Precipitado
Mesmo após a remoção do líquido sobrenadante, todos os precipitados conterão ainda uma
pequena quantidade de solução. O precipitado pode também absorver íons da solução em sua
superfície. Para remover esses íons e melhorar a pureza do precipitado, ele deve ser lavado. O
solvente de lavagem é usualmente água, mas algumas vezes é vantajoso lavá-lo com uma solução
muito diluída do reagente usado para a precipitação. Os cloretos do quinto grupo de cátions, por
exemplo, são lavados com ácido clorídrico muito diluído, porque sua solubilidade é mais baixa na
presença do íon cloreto. A lavagem é efetuada adicionando-se o líquido ao precipitado e utilizando
uma bastão de vidro para desagregar o precipitado e dispersá-lo no líquido. Após a centrifugação
o líquido de lavagem pode ser adicionado à primeira solução se contiver quantidade apreciável de
íons, ou pode ser abandonado.
Como regra geral é mais eficiente lavar o precipitado com duas pequenas porções de
líquido de lavagem do que apenas uma porção de maior volume.
Técnica 7 – Medidas de Quantidade
As quantidades de soluções são medidas em gotas ou mililitros. Uma gota padrão
corresponde a 0,05 mL, desse modo 20 gotas correspondem a um mililitro. Na maioria das vezes é
suficiente supor que os conta-gotas usados liberem gotas desse tamanho. O volume de uma gota
pode variar não apenas com as dimensões do conta-gotas, mas com o reagente, praticamente
ignoramos tais variações. Quando se requer uma medida mais precisa de volume, usa-se pipetas
capilares calibradas.
As quantidades de sólidos são convenientemente medidas, com uma balança analítica de
sensibilidade de 10 mg (0,01 g ou 0,1 cg) é satisfatória para a maioria do trabalho. Pese por
diferença: pese primeiro um tubo de ensaio e em seguida pese-o contendo a amostra. Quando a
medida exata de uma quantidade não é importante, pode-se usar uma espátula.
Técnica 8 – Dissolução de Amostras
Aqui, são considerados apenas as situações mais simples que possuem as amostras
desconhecidas. O solvente mais desejável é a água. Teste a solubilidade de uma pequena
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quantidade (menos que 20 mg) em água. Se a amostra não se dissolver rapidamente à
temperatura ambiente depois de agitar adequadamente, então experimente aquecer por alguns
minutos em banho-maria. Adicione mais água se as primeiras gotas parecerem dissolver um pouco
a amostra, mas não toda. Caso a amostra não se dissolva em água, teste sua solubilidade em
ácido nítrico 6 mol/L. Espere um pouco para que a amostra se dissolva em ácido. Alguns sais se
hidrolizam extensivamente em água formando precipitados. Muitas vezes é mais fácil dissolvê-los
diretamente em ácido do que tentar dissolver o precipitado que se forma por hidrólise. Ácidos
concentrados e água régia (3:1 HCl:HNO 3) podem algumas vezes serem usados com vantagem,
mas devem ser evitados, se possível, pois o excesso de ácido teria que ser neutralizado ou
removido por evaporação. Alguns sais são notavelmente insolúveis em ácidos concentrados.
Técnica 9 – Evaporação de Soluções
Os recipientes mais adequados para evaporação de alguns mililitros de uma solução são as
caçarolas. Micro cadinhos também podem ser usados para evaporação de algumas gotas.
Béqueres pequenos (5 ou 10 mL) também podem ser usados para evaporação, mas não devem
ser aquecidos diretamente na chama.
Evaporações devem ser conduzidas de modo que o material não se perca por projeções.
Usualmente não é desejável superaquecer um resíduo por evaporação completa, pois ele é muitas
vezes volátil ou muda para uma forma menos solúvel. Sendo assim, durante uma evaporação em
que se utiliza caçarolas, mantenha os ingredientes sob agitação circular para mantê-los sempre
úmidos, pois o centro do material seca primeiro. Antes de atingir a completa secura, retire a
caçarola da chapa e deixe o calor do próprio recipiente completar a evaporação, isso evitará o
superaquecimento.
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Prática no 01 – Calibração de pipetas
Objetivo: Determinar o volume real de uma pipeta.
Reagente: Água da torneira.
Materiais:
Balança analítica.
Provetas de 1mL e de 10 mL.
Pipetas graduadas, volumétricas e de Pasteur.
Termômetro.
Procedimento:
1) Nas provetas de 1 mL, 5 mL e 10 mL coloque gotas de água utilizando os diferentes tipos
de pipetas. Conte e anote no quadro abaixo o número de gotas utilizadas em cada caso.
2) Calcule o valor em mL que corresponde a 1 gota em cada uma das pipetas utilizadas.
3) Meça e anote a temperatura da água.
4) Pipete com a pipeta graduada 5 mL de água destilada e transfira para o béquer de 10 mL
limpo e seco.
5) Pese o conjunto béquer + água e determine por diferença a massa de água
correspondente a este volume.
6) Repita os itens 03, 04 e 05 usando as pipetas volumétrica e de Pasteur .
7) Usando os conhecimentos da definição de densidade, determine o volume correspondente
de água a esta temperatura.
Questionário:
1 - Por que é importante conhecer a temperatura?
2 - Qual das pipetas exprime maior precisão?
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Prática no 02 – Preparo de soluções (parte I)
Objetivo:
Preparar as soluções que serão utilizadas na disciplina Química Analítica Qualitativa.
Reagentes:
Água destilada.
Soluções em anexo
Materiais:
Balança analítica.
Balão volumétrico 25 mL.
Pisseta.
Papel vegetal.
Funil.
Procedimento:
1. Calcule a massa de reagente (se sólido) necessária para preparar 25 mL de
solução nas concentrações solicitadas;
2. Pese a massa encontrada, utilizando balança analítica, e transfira para o balão
volumétrico de 25 mL contendo um pouco de água destilada, complete até o
menisco. Agite até total dissolução. CUIDADO ! Algumas soluções necessitarão
de um pouco de ácido para solubilizarem completamente. Consulte a bibliografia
ou o professor.
1. Transfira para um frasco limpo e seco.
1. Rotular colocando a fórmula da solução, concentração, nome do aluno que
preparou a solução, data e guardar em lugar fresco e seco.
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Prática no 03 – Preparo de soluções (parte II)
Sais
Acetato de amônio 1 mol/L Nitrato de cobre 0,2 mol/L Permanganato de potássio 0,2 mol/L
Carbonato de amônio 1,5 mol/L Nitrato de crômio 0,2 mol/L Tiocianato de potássio 1 mol/L
Cloreto de amônio 6 mol/L Nitrato de estrôncio 0,2 mol/L Nitrato de potássio 0,2 mol/L
Nitrato de amônio 0,2 mol/L Cloreto estanoso 0,2 mol/L Nitrito de potássio 0,2 mol/L
Oxalato de amônio 2,5 mol/L Cloreto estânico 0,2 mol/L Fosfato diácido de potássio 0,2
mol/L
Sulfato de amônio 2,5 mol/L Nitrato férrico 0,2 mol/L Ferricianeto de potássio 1 mol/L
Tiocianato de amônio 1 mol/L Cloreto férrico 0,2 mol/L Acetato de sódio 0,2 mol/L
Cloreto de antimônio IV 0,2 mol/L Nitrato ferroso 0,2 mol/L Carbonato de sódio 0,2 mol/L
Nitrato de alumínio 0,2 mol/L Sulfato ferroso 0,2 mol/L Cloreto de sódio 0,2 mol/L
Cloreto de antimônio III 0,2 mol/L Sulfato férrico 0,2 mol/L Brometo de sódio 0,2 mol/L
Cloreto de arsênio 0,2 mol/L Sulfato ferroso amoniacal 0,2 Fluoreto de sódio 0,2 mol/L
mol/L
Arsenito de sódio 0,2 mol/L Nitrato de magnésio 0,2 mol/L Iodeto de sódio 0,2 mol/L
Cloreto de bário 0,2 mol/L Nitrato de manganês 0,2 mol/L Oxalato de sódio 0,2 mol/L
Nitrato de bário 0,2 mol/L Nitrato mercuroso 0,2 mol/L Nitrato de sódio 0,2 mol/L
Nitrato de bismuto 0,2 mol/L Nitrato mercúrico 0,2 mol/L Nitrito de sódio 0,2 mol/L
Nitrato de cádmio 0,2 mol/L Nitrato de níquel 0,2 mol/L Nitrato de chumbo 0,2 mol/L
Nitrado de cálcio 0,2 mol/L Dicromato de potássio 0,2 mol/L Sulfato de sódio 0,2 mol/L
Acetato de chumbo 0,2 mol/L Iodeto de potássio 0,2 mol/L Fosfato monoácido de sódio 0,2
mol/L
Nitrato de cobalto 0,2 mol/L Brometo de potássio 0,2 mol/L Nitrato de zinco 0,2 mol/L
Reagentes especiais Ácidos Bases
Cabaltonitrito de sódio 0,2 mol/L Ácido acético 3 e 6 mol/L Hidróxido de amônio 6 mol/L
Acetato de zinco e uranila Ácido clorídrico 6 e 2 mol/L Hidróxido de bário (sol. Saturada)
Dimetilglioxima, Magneson I Ácido nítrico 3 e 6 mol/L Hidróxido de sódio 4 e 6 mol/L
Água oxigenada 3%, Água de cloro Ácido sulfúrico 2 mol/L
Tioacetamida 1 mol/L
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QUADRO DE REAGENTES POR GRUPO
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Ag+, Pb2+ , Hg22+
Precipitado
Hg2Cl2, PbCl2
Juntar H2S,
Adiciona-se (NH4)2S
Precipitado em pH 8,0
(NH4)2CO3 ou
Precipitado (NH4)2HPO4
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1. Teste da Chama
Coloque uma pequena porção de cada sal(sódio, potássio e amônio) em vidros de relógio
diferentes. Faça um cotonete usando algodão e um bastão de vidro com a ponta em rosca.
Molhe o cotonete em HCl concentrado e em seguida no sal. Leve à chama oxidante do bico de
Bunsen, observe a coloração e anote na tabela 1.
2. Reação com Acetato de zinco e Uranila
Colocar 5 gotas de NaNO3 0,2 mol/L num tubo de ensaio, acrescentar 3 gotas de álcool etílico
e 10 gotas de acetato de zinco e uranila. Agitar bem e deixar em repouso por 5 a 10 minutos.
Observe e anote o que aconteceu.
3. Reação com Cobaltonitrito de Sódio
Junte 3 gotas de solução 0,2 mol/L de KCl (depois com NH 4Cl), 3 gotas de ácido acético 3
mol/L e mais 3 gotas de acetato de sódio 3 mol/L num tubo de ensaio. Adicione 6 gotas de
solução de cobaltonitrito de sódio 0,2 mol/L, recentemente preparada (ou uma ponta de
espátula). Aguarde um pouco, observe e anote o que aconteceu.
4. Reação com Base Forte
Adicione num tubo de ensaio 3 gotas de NH 4Cl 0,2 mol/L e 8 gotas de NaOH 4 mol/L. Aqueça
cuidadosamente o tubo e teste a amônia desprendida de duas maneiras: colocando papel de
tornassol vermelho na boca do tubo, sem tocá-la. A mudança da cor para azul indica a
presença de amônia; ou umedecendo um bastão de vidro com HCl conc e colocando em
contato com o vapor desprendido, haverá a formação de fumos brancos (NH 4Cl sólido).
5. Reação com HClO4
Adicione num tubo de ensaio 3 gotas de KCl 0,2 mol/L e 5 gotas de HClO 4 20%. Um ppt
branco indica a presença de potássio.
QUADRO RECAPITULATIVO DAS ANÁLISES
Reagente Na+ K+ NH4+
Teste da Chama
Reação com
Cobaltonitrito de sódio;
Reação com Acetato de
Zinco e Uranila;
Reação com Base Forte
Reação com HClO4
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Reações de Identificação
1. Teste da Chama
Coloque uma pequena porção de cada sal (magnésio, bário, cálcio e estrôncio) em vidros de
relógio diferentes. Faça um cotonete usando algodão e um bastão de vidro com a ponta em
rosca. Molhe o cotonete em HCl concentrado e em seguida no sal. Leve à chama oxidante do
bico de Bunsen, observe a coloração e anote.
2. Reação com Base Forte
Adicione em um tubo de ensaio 5 gotas de MgNO 3 0,2 mol/L e gotas de NaOH 4 mol/L até o
meio ficar alcalino. Observe a formação de um ppt branco gelatinoso. Adicione gotas de sais
de amônio até observar a dissolução do ppt.
3. Reação com Hidróxido de Amônio
Em um tubo de ensaio, coloque 5 gotas de Mg(NO 3)2 0,2 mol/L, 5 gotas de NH 4Cl 0,2 mol/L e
gotas de NH4OH até o meio ficar alcalino. Observe que neste caso não formará o ppt. Repita o
processo usando 3 gotas de HCl 6 mol/L, no lugar do cloreto de amônio. Aqui também não
haverá formação de ppt.
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7. Reação com Dicromato de Potássio
Adicionar em tubos de ensaio separados 5 gotas de nitratos 0,2 mol/L dos cátions (Ba 2+, Ca2+ e
Sr2+) do grupo II, 3 gotas de ácido acético 6 mol/L, 3 gotas de acetato de sódio 6 mol/L e 2
gotas de dicromato de potássio 0,5 mol/L. Observe os casos em que há formação de ppt.
8. Reação com Sulfato de Amônio
3.a. Adicionar em tubos de ensaio separados 3 gotas de nitratos 0,2 mol/L dos cátions (Ba 2+,
Ca2+ e Sr2+) do grupo II, 5 gotas de ácido acético 6 mol/L e 6 gotas de sulfato de amônio 2,5
mol/L. Aquecer em banho-Maria e observe os casos em que há formação de ppt.
3.b. Adicionar em tubos de ensaio separados 3 gotas de nitratos 0,2 mol/L dos cátions (Ba 2+,
Ca2+ e Sr2+) do grupo II, gotas de NH 4OH 6 mol/L até o meio ficar básico e 6 gotas de sulfato
de amônio 2,5 mol/L. Aquecer em banho-Maria e observe os casos em que há formação de
ppt.
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Reações de Identificação
Ferro II e Ferro III
1. Colocar em 1 tubo de ensaio 2 gotas de Fe(NO 3) 3 0,2 mol/L, 6 gotas de HCl 6 mol/L e 5 gotas
de NH4SCN 1 mol/L. Observar a forte coloração vermelha formada e anotar a equação química.
2. Colocar em 1 tubo de ensaio 2 gotas de Fe(NO 3) 3 0,2 mol/L, 6 gotas de HCl 6 mol/L e 5 gotas
de K4(Fe(CN)6) 6 1 mol/L. Observar a coloração azul escuro (azul da Prússia) formada e anotar
a equação química.
Obs. O íon Fe 2+
nestas condições forma um ppt branco, que exposto ao ar se converterá
lentamente no composto azul. O íon Fe 2+ é facilmente oxidado a Fe 3+ pelo ar; quando for desejável
oxidá-lo rapidamente a Fe3+ pode-se usar H2O2 em meio ácido. Para reduzir o Fe 3+ em Fe2+em
meio ácido usa-se H2S, SnCl2 ou KI.
Al3+
Colocar em um tubo de ensaio 2 gotas de solução Al(NO 3)3 0,2 mol/L e gotas de NaOH 4
mol/L até formar um ppt gelatinoso. Continuar acrescentando NaOH até dissolução do ppt.
Acrescentar gotas de HCl 6 mol/L ou HNO3 6 mol/L e observar a reprecipitação. Escrever as
equações químicas.
Cr3+
Reação com H2O2/NaOH a quente
Colocar em um tubo de ensaio 2 gotas de solução Cr(NO 3) 3 0,2 mol/L, 5 gotas de água e
adicionar NaOH 4 mol/L até formar um ppt gelatinoso. Continuar acrescentando NaOH até
dissolução do ppt. Acrescentar 10 gotas de H 2O2 3%. Aquecer à ebulição por 2 minutos, até cessar
o desprendimento de oxigênio. Observar a formação de solução amarelada. Escreva as equações
químicas.
Zn2+
1. Precipitação com Tioacetamida
Colocar em um tubo de ensaio 2 gotas de solução Zn(NO 3) 2 0,2 mol/L, 5 gotas de água e
adicionar NaOH 4 mol/L até formar um ppt gelatinoso. Continuar acrescentando NaOH até
dissolução do ppt. Acrescentar uma ponta de espátula de tioacetamida. Observar a formação de
um ppt branco de ZnS. Escreva as equações químicas.
2. Reação com Ferrocianeto de Potássio
Colocar em um tubo de ensaio 2 gotas de solução Zn(NO 3) 2 0,2 mol/L, 5 gotas de água e
adicionar NaOH 4 mol/L até formar um ppt gelatinoso. Continuar acrescentando NaOH até
dissolução do ppt. Acrescentar 5 gotas de K 4(Fe(CN)6) 6 1 mol/L. Observar a formação de um ppt
branco-acinzentado de K2 Zn3(Fe(CN)6)2. Escreva as equações químicas.
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Mn2+
1. Oxidação a Peremanganato com PbO 2/HNO3
Colocar em um tubo de ensaio 1 gota de solução Mn(NO 3)2 0,2 mol/L, cerca de 10 gotas de
HNO3 6 mol/L e uma ponta de espátula de PbO 2 . Aquecer à ebulição e deixar decantar. Observar
uma coloração violeta no líquido sobrenadante. Escreva as equações químicas.
2. Precipitação de MnO(OH) 2
Neutralizar 2 gotas de cloreto manganoso com NaOH 6 mol/L, se necessário, adicionar 6 a 8
gotas de NaOH 6 mol/L, observe a formação do ppt de cor branca. Adicione gotas de H 2 O2, pouco
a pouco, com agitação. Aquecer de 2 a 3 minutos até cessar o desprendimento de O 2 . Centrifugar
e lavar com água dest. quente o ppt, observe a mudança de cor do ppt, de branca a marron.
Anote as equações.
Co2+
Reação com Tiocianato de Amônio
Colocar em um tubo de ensaio 2 gotas de Co(NO 3)2 0,2 mol/L, gotas de HAc 2 mol/L, gotas
de NH4SCN 0,2 mol/L (em excesso) e 10 gotas de acetona. Observe a formação do íon complexo
Co(SCN)42- de coloração azul. Escreva a equação química.
Ní2+
Reação com Dimetilglioxima
Colocar em um tubo de ensaio 2 gotas de Ni(NO 3)2 0,2 mol/L, 5 gotas de água destilada,
algumas gotas de solução de dimetilglioxima 0,1 mol/L e gotas de NH 4OH 6 mol/L até o meio ficar
alcalino. Observe a formação de um ppt vermelho de dimetilglioxima de níquel. Escreva a equação
química.
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2+
Prática N° 07 - Reações de Identificação e Separação dos Cátions do Grupo IV : Hg Pb2+ Bi 3+
Cu2+
Cd2+ As3+ As5+ Sb3+ Sb5+ Sn2+ e Sn4+
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Os cátions do Grupo IV são divididos em dois subgrupos:
Grupo IV A ou Subgrupo do cobre - Hg 2+
Pb2+ Bi 3+
Cu2+ e Cd2+
Grupo IV B ou Subgrupo do arsênio - As3+ As5+ Sb3+ Sb5+ Sn2+ e Sn4+
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acrescentando gotas de cloreto estanoso, observe que o ppt vai escurecendo até se tornar preto.
Escrever as equações químicas envolvidas.
Pb2+
Colocar em um tubo de ensaio 3 gotas de solução de Pb(NO 3)2 0,2 mol/L e 3 gotas de
K2Cr2O7 0,2 mol/L. Observar e anotar a cor do ppt formado. Testar a solubilidade com gotas de
NaOH 6 mol/L. Escrever as equações químicas envolvidas.
Bi3+
Reação com Estanito de Sódio
Colocar em um tubo de ensaio 2 gotas de Bi(NO 3) 3 0,2 mol/L e 3 gotas de NH 4OH 6 mol/L.
Centrifugar e desprezar o sobrenadante. Tratar o ppt com solução de estanito de sódio recém
preparada (1 gota de SnCl2 e gotas de NaOH 4 mol/L até dissolver o ppt formado). Deverá haver
formação de um ppt preto de bismuto elementar. Observar, anotar as cores dos ppt formados e
escrever as equações químicas.
Co2+
1. Teste da Chama
2. Reação com Amônia
Colocar em um tubo de ensaio 2 gotas de Cu(NO 3)2 0,2 mol/L e gotas de NH 4OH 6 mol/L até
obter-se uma coloração azul intensa do íon complexo Cu(NH 3)42+. Observar, anotar e escrever as
equações químicas.
3. Reação com Ferrocianeto de Potássio
Colocar em um tubo de ensaio 2 gotas de Cu(NO 3)2 0,2 mol/L e gotas de HAc 6 mol/L até o
meio se tornar ácido. Adicionar 2 gotas de ferrocianeto de potássio 0,2 mol/L. Observar a
formação de um ppt castanho de ferrocianeto de cobre. Anotar e escrever as equações químicas.
Cd2+
1. Identificação de Cd2+ na presença de Cu2+
Colocar em 1 tubo de ensaio 2 gotas de Cu(NO 3)2 0,2 mol/L, 2 gotas de Cd(NO 3)2 0,2
mol/L, adicionar 10 gotas de glicerina 1:1 (v/v). Adicionar uma solução de NaOH 6 mol/L às gotas
até a solução tomar uma coloração azul e a seguir mais 15 gotas desta solução de NaOH. O cobre
fica na solução na forma do complexo Cu(glic) 2 e o Cd2+ é precipitado na forma de Cd(OH) 2 .
Centrifugar, retirar o sobrenadante e lavar o ppt umas 3 vezes com 1 ml de água contendo 5
gotas de glicerina 1:1. Dissolver o ppt em solução Hac 6 mol/L e uma ponta de espátula de
tioacetamida (NA CAPELA !). A presença de Cd 2+ será confirmada pela formação de um ppt
amarelo de sulfeto de cádmio. Anotar a equação química.
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Prática N° 08 - Reações de Separação de Íons do Grupo IV B
As3+ As5+ Sb3+ Sb5+ Sn2+ e Sn4+
As3+ e As5+
1. Teste da Chama
2. Reação com Tioacetamida
Colocar em 5 tubos de ensaio diferentes 3 gotas de solução 0,2 mol/L de Na 2AsO3 e Na2AsO4
e 3 gotas de HCl 6 mol/L. Aquecer a ebulição e colocar 1 ponta de espátula de tioacetamida
(CUIDADO! Na Capela). Centrifugar os precipitados obtidos e lavá-los com água quente. Desprezar
o sobrenadante e tratar cada ppt com 10 gotas de NaOH 3 mol/L. Agitar fortemente por 1 minuto
e centrifugar os precipitados. Guardar os sobrenadantes para as reações seguintes, dividí-los em
duas partes. Deverá haver dissolução dos precipitados nos dois casos. Anote e escreva a equação
da reação de dissolução do ppt.
3. Reação dos íons AsO33- + AsS33- e AsO43- + AsS43- com HCl
Tratar os sobrenadantes da reação anterior com HCl 6 mol/L até o meio ficar ácido. Na
solução contendo AsO33- e AsS33- deverá haver reprecipitação do As2S3 .
4. Reação dos Sulfetos de Arsênio com HCl
Utilizar os mesmos precipitados da reação anterior(2). Tratá-los com 10 gotas de HCl 12
mol/L. Observar que os precipitados são insolúveis neste meio.
5. Reação com AgNO3
Quando se trata uma solução neutra de Na 2AsO4 com solução de AgNO3 0,2 mol/L observa-
se a formação de um precipitado cor de chocolate de arseniato de prata.
Sb3+ e Sb5+
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3. Reação com HCl
Colocar uma parte dos sobrenadantes obtidos anteriormente (1) em tubos de ensaio
separados. Tratar cada sbn com gotas de HCl 6 mol/L até o meio ficar ácido. Deverá haver
reprecipitação dos sulfetos de antimônio (III) e (V). Escrever as reações.
4. Reação com HCl concentrado
Colocar uma parte dos precipitados obtidos anteriormente (1) em tubos de ensaio separados.
Tratar cada ppt com gotas de HCl 12 mol/L e aquecer. Deverá haver dissolução dos precipitados.
Escrever as reações.
5. Reação de identificação
Quando o alumínio metálico ou ferro é mergulhado em solução clorídrica de Sb (III) ou (V),
estes íons são reduzidos à antimônio metálico, sendo depositados como partículas negras sobre o
alumínio ou ferro.
Sn2+ e Sn4+
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5. Reação de identificação
Mergulhar um prego limpo na solução contendo SnCl 4 e HCl 12 mol/L . Poderá usar uma
solução de SnCl4 do frasco reagente ou então resultante da experiência anterior. O Sn 4+ deverá ser
reduzido a Sn2+ . Escrever as reações.
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Prática N° 09 - Reações de Separação de Íons do Grupo V: Ag+, Pb2+ e Hg22+
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Pb2+
1. Reação com CrO42-
Colocar em 1 tubo de ensaio 5 gotas de PbNO 3 0,2 mol/L e 5 gotas de água destilada, agitar e
adicionar 1 gota de HAc 6 mol/L e 1 gota de K 2CrO4 1 mol/L. A formação de um precipitado
amarelo indica a presença de Pb 2+. Centrifugar e lavar o ppt, desprezar o sobrenadante. Adicionar
agitando até dissolver, de 8 a 10 gotas de NaOH 6mol/L. E depois gotas de HAc 6 mol/L até o
meio se tornar ligeiramente ácido. O ppt amarelo deverá aparecer. Este é um teste característico
do chumbo. Anotar a equação química envolvida.
2. Reação com I-
Colocar em 1 tubo de ensaio 5 gotas de Pb(NO 3)2 0,2 mol/L e cerca de 3 gotas de KI 1 mol/L
ou NaI. A formação de um precipitado amarelo indica a presença de Pb 2+ . Centrifugar e lavar o
ppt, desprezar o sobrenadante. Testar a solubilidade com água quente. Anotar a equação química
envolvida.
3. Reação com SO42-
Colocar em um tubo de ensaio 3 gotas de Pb(NO 3)2 0,2 mol/L e lentamente, gotas de
H2SO4 2 mol/L. Deve-se formar um precipitado branco solúvel em soluções de NaOH, acetato de
amônio e tartarato de sódio. Escreva a equação envolvida nesta reação.
Hg2+
1. Reação de Hg2Cl2 com NH3
A reação de cloreto mercuroso com amônia produz um ppt cinza (Hg° + HgNH 2Cl) e é um
teste positivo para os íons Hg 22+.
2. Reação com SnCl2
Centrifugar e lavar cuidadosamente o ppt escuro de Hg° + HgNH 2Cl umas 3 vezes com água
destilada. Juntar 3 gotas de HNO 3 6 mol/L e 8 gotas de HCl 6 mol/L. Aquecer cuidadosamente até
solubilizar completamente o resíduo. Continuar a evaporação até se obter um volume mínimo
(correspondente à cerca de 3 gotas), para eliminar o HNO 3 . Diluir à 1 ml com água. Se houver
alguma turvação, centrifugar e usar o líquido sobrenadante no teste. Ao líquido claro, adicionar 2
gotas de SnCl2 0,1 mol/L. Um ppt branco ou cinza, ou mesmo uma turvação, confirma a presença
de Hg22+ na solução. Redução de Hg22+com Cobre
Coloque uma lâmina de cobre em uma solução neutra ou levemente ácida de nitrato
mercuroso, o mercúrio metálico se depositará sobre ela, adquirindo um aspecto prateado. Escreva
a reação.
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ANÁLISE DE ÂNIONS
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Prática no 10 - Testes Prévios para Ânions
1. Solubilidade da Amostra
Colocar uma parte das amostras sólidas em tubos de ensaio separados. Tratar cada uma
delas com gotas de água destilada. Agitar e aquecer. Observar e anotar se há ou não dissolução
dos sólidos. Com papel indicador universal medir o pH da solução.
2. Tratamento com Ácido Sulfúrico Concentrado
Colocar uma ponta de espátula das amostras sólidas em tubos de ensaio separados. Tratar
cada uma delas com uma ou duas gotas de ácido sulfúrico concentrado. Agitar e aquecer
cuidadosamente. Observar e anotar o que acontece em cada caso.
3. Tratamento com Nitrato de prata
Nos casos de sais solúveis em água, colocar uma ponta de espátula das amostras sólidas em
tubos de ensaio separados, depois 1 mL de água e cerca de 5 a 6 gotas de AgNO 3 o,2 mol/L. Se
não ocorrer a formação de ppt então os íons Cl -, Br-, I-, CO32-, PO43-, S2- e BO33- estarão ausentes.
Se o ppt obtido for branco, então Br -, I-, PO43-, S2- estarão ausentes também. Agitar e aquecer
cuidadosamente. Observar e anotar o que acontece em cada caso.
4. Tratamento com Cloreto de bário
Nos casos de sais solúveis em água, colocar uma ponta de espátula das amostras sólidas em
tubos de ensaio separados, depois 1 mL de água e cerca de 5 a 6 gotas de BaCl 2 0,2 mol/L. A
formação de ppt indica a presença de um ou mais dos seguintes ânions SO 42-, CO32-, PO43-, S2- e
BO2- ou F-. Centrifugar e transferir o sbn para outro tubo de ensaio. Adicionar gotas de HCl e
agitar. Se houver dissolução completa do ppt fica comprovada a ausência de SO 42-, se não
dissolver fica comprovada a presença de SO42-. Observar e anotar o que acontece em cada caso.
Testes Específicos para Ânions
Prática no 11 – Identificação dos ânions
Cl- e Br-
A. Identificação do íon cloreto – Cl-
Acidifique 0,5 mL de sua solução amostra com HNO 3 6,0 mol/L e adicione 5 gotas de AgNO 3
0,2 mol/L. A formação de um precipitado branco em forma de coágulos pode ser AgCl. Centrifugue
e rejeite o sobrenadante. Adicione NH 4OH 6,0 mol/L ao precipitado até ele se dissolver. Caso isso
ocorra adicione novamente à solução HNO 3 6,0 mol/L e observe se o precipitado branco volta a se
formar. A formação de precipitado novamente constata-se a presença de cloreto.
A.1. Outro teste de identificação do íon cloreto
Solução de acetato de chumbo: Pegar 1 mL de água (da torneira) e adicionar uma
pequena quantidade de acetato de chumbo. A formação de um precipitado branco indica presença
do íon cloreto. O precipitado é bastante solúvel em água fervendo.
B. Identificação do íon brometo – Br-
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Acidifique 0,5 mL de sua solução amostra com HNO 3 6,0 mol/L e adicione 2 gotas em
excesso. Acrescente 2 gotas de CCl 4 (tetracloreto de carbono) e em seguida adicione gota a gota
KMnO4 0,02 mol/L, agitando após cada adição, até se obter uma camada orgânica laranja ou a
solução aquosa permanecer rósea durante pelo menos um minuto. A camada orgânica laranja
indica a presença de brometo.
B. 1. Outras maneiras de identificação do íon brometo
B.1.1. Ácido sulfúrico concentrado: quando o ácido sulfúrico concentrado é adicionado
sobre brometo de potássio sólido, forma-se, primeiro, uma solução marrom avermelhada e,
posteriormente, desprendem-se vapores de bromo da mesma cor que acompanham o brometo de
hidrogênio (fumaça em ar úmido).
B.1.2. Solução de acetato de chumbo: colocar 0,5 mL da solução amostra em um tubo
de ensaio e adicionar 0,5 mL da solução de acetato de chumbo. A formação de um precipitado
branco, cristalino, indica a presença do íon brometo. O precipitado é solúvel em água fervendo.
Prática no 12 – Identificação dos ânions
I- e F-
A. Identificação do íon iodeto – I-
Acidifique 0,5 mL de sua solução amostra com H 2SO4 6,0 mol/L. Acrescente alguns cristais
de NaNO2 e 2 gotas de CCl 4. Agite vigorosamente para extrair o iodo. A presença de iodo é
indicada pela cor violeta na camada orgânica.
A.1. Outras maneiras de identificação do íon iodeto
A.1.1. Solução de ácido sulfúrico concentrado: com o iodeto sólido, o iodo é liberado;
aquecendo, desprendem-se vapores de cor violeta que tornam azul o papel de goma de amido.
Forma-se também iodeto de hidrogênio (fumaça branca) – mas a maior parte reduz o ácido
sulfúrico a dióxido de enxofre, sulfeto de hidrogênio e enxofre, cujas proporções relativas
dependem das concentrações dos reagentes.
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Solução de cloreto de ferro(III): colocar 0,5 mL da solução amostra em um tudo de
ensaio e adicionar 3 gotas da solução de cloreto de ferro(III). A formação de um precipitado
branco, cristalino, indica a presença do íon fluoreto. O precipitado não dá reações características
do ferro (por exemplo, com tiocianato de amônio), exceto por acidificação.
Prática no 13 – Identificação dos ânions
SO32- e SO42-
A. Identificação do íon sulfito – SO3 2-
Acidifique 0,5 mL de sua solução amostra com HCl 6,0 mol/L. Dilua com 5 gotas de água
destilada. Adicione 5 gotas de BaCl 2 0,2 mol/L para precipitar o sulfato. Centrifugue e transfira a
solução para um outro tubo limpo e coloque algumas gotas de KMnO 4 0,02 mol/L. Se houver a
formação de precipitado branco e o descoloramento do permanganato, sulfito está presente.
A.1. Outra maneira de identificação do íon sulfito
Solução de acetato de chumbo ou nitrato de chumbo: colocar 0,5 mL da amostra em
um tubo de ensaio e adicionar 0,5 mL da solução de acetato de chumbo. A formação de um
precipitado branco indica a presença do íon sulfito. O precipitado dissolve-se em ácido nítrico
diluído, liberando dióxido de enxofre
B. Identificação do íon sulfato – SO42-
Acidifique 0,5 mL de sua solução amostra com HCl 6,0 mol/L e adicione 5 gotas de BaCl 2
0,2 mol/L. A formação de uma precipitado branco, indica a presença de sulfato. O precipitado é
insolúvel em ácido clorídrico diluído a quente e em ácido nítrico diluído, mas moderadamente
solúvel em ácido clorídrico concentrado fervendo.
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cor azul devido à formação de íons cobre(II). Uma solução do nitrato também pode ser
empregada. O ácido sulfúrico deve ser, então, adicionado muito cuidadosamente.
Prática no 15 – Identificação dos ânions
CO32- e MnO4-
A. Identificação do íon carbonato – CO32-
Adicione em 0,5 mL de sua solução amostra e 3 gotas de H 2SO4 6,0 mol/L em um tudo de
ensaio. Encha um conta-gotas com BaCl2 0,2 mol/L e sem comprimir o bulbo do conta-gotas,
introduza a ponta em sua solução amostra. A presença de carbonato é observada pela formação
de uma turbidez branca na ponta do conta gotas.
B. Identificação do íon permanganato – MnO4-
Peróxido de hidrogênio: colocar 0,5 mL da solução amostra em um tubo ensaio
,acidificar a solução com ácido sulfúrico diluído de ensaio e adicionar 1 mL do peróxido de
hidrogênio. A descoloração da solução juntamente com a liberação de um gás indica a presença
do íon permanganato.
Prática no 16 – Identificação dos ânions
CrO42- e PO42-
A. Identificação do íon cromato – CrO42-
Solução de acetato de chumbo: acidifique 0,5 mL de sua solução amostra com
CH3COOH 6,0 mol/L e adicione 5 gotas de Pb(CH 2COO)2 0,2 mol/L. A formação de um precipitado
amarelo indica a presença de cromato.
A.1. Outra maneira de identificação do íon cromato
Solução de nitrato de prata: colocar 0,5 mL da solução amostra e adicione 1 mL da
solução de nitrato de prata. A formação de um precipitado marrom avermelhado indica a presença
do íon cromato. O precipitado é solúvel, em ácido nítrico diluído e em solução de amônio, mas
insolúvel em ácido acético. O ácido clorídrico converte o precipitado em cloreto de prata.
B. Identificação do íon ortofosfato – PO43-
Solução de mobilado de amônio: acidifique 0,5 mL de sua solução amostra com HNO 3
concentrado e aqueça por cinco minutos. Acrescente 5 gotas de molibdato de amônio e deixe em
repouso por 5 minutos. A formação de um precipitado amarelo brilhante indica a presença de
fosfato.
B.1. Outra maneira de identificação do íon ortofosfato
Solução de nitrato de prata: colocar um 0,5 mL da solução amostra em um tubo de
ensaio e adicionar 0,5 mL da solução de nitrato de prata. A formação de um precipitado amarelo
indica a presença do ortofosfato, distinção do meta e pirofosfato, o ortofosfato é solúvel em
amônia diluída e em ácido nítrico diluído.
Prática no 17 –Identificação dos ânions
C2O42- e SCN-
A. Identificação do íon oxalato – C2O4 2-
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Acidifique 0,5 mL de sua solução amostra com CH 3COOH 6,0 mol/L e acrescente mais 5
gotas em excesso. Adicione 5 gotas de CaCl 2 0,2 mol/L e deixe a solução em repouso por 1
minuto. Centrifugue e lave o precipitado duas vezes com água quente. Acrescente ao precipitado,
4 gotas de água e 1 gota de H 2SO4 concentrado. Aqueça brevemente em banho-maria para
dissolver o precipitado. Adicione 1 gotas de KMnO 4 0,02 mol/L. A presença de oxalato é indicada
pelo descoloramento do permanganato.
B. Identificação do íon tiocianato – SCN-
Acidifique 0,5 mL de sua solução amostra com HCl 6,0 mol/L e adicione 3 gotas de FeCl 3. A
formação de um vermelho profundo indica a presença do tiocianato. Adicione na solução vermelha
NaF ( 1,5 mL / 2,0 mol/L) até a solução se tornar incolor.
2) VOGEL, A. I; Química analítica qualitativa, 5a edição, editora mestre jou – SP, 1982.
6) WISMER, R. K., Qualitative Analysis with ionic equilibrium , Macmillian Publishing Company,
New York, 1991.
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7) WHITTEN, K. N; DAVIS, R. E; e PECK, M. L., General chemistry with qualitative analysis , 5a. ed.
Editora Saunders College Publishing, USA, 1996.
8) CHARLOT, G., Analisis cualitativo rápido de anions y de cations 2ª. Ed. Editorial Alambra,
Espanha, 1976.
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