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Sobral, CE
2021
Copyright © 2021 by Faculdade Luciano Feijão
Todos os direitos reservados
COLEÇÃO
Insurgências Decoloniais, Psicologia e os Povos Tradicionais
VOLUMES
Volume 1: Perspectivas educacionais e saberes de(s)coloniais
Volume 2: Outras perspectivas educacionais e saberes de(s)coloniais
Volume 3: Ancestralidade, religiosidade e as cosmopolíticas dos povos latinos
Volume 4: Movimentos sociais, grupos, insurgências e resistência na América Latina
Volume 5: Gênero, mulheres, raça e classe afroindígena-latino-americanos
Volume 6: Saúde, sabedoria popular e os múltiplos contextos em tempos de crises
Volume 7: Outros pensamentos e possibilidades para o pensamento de(s)colonial
Volume 8: O pensamento de(s)colonial e outras epistemologias
ORGANIZADOR
José Maria Nogueira Neto DIAGRAMAÇÃO
Lucas Yuri da Silva Rodrigues
CAPISTA
Victoria Mendes EDITORAÇÃO
Leo Mackellene Gonçalves de Castro
ILUSTRAÇÃO DA CAPA Setor de Publicações
Rafael Frota Oliveira Faculdade Luciano Feijão
CONSELHO EDITORIAL
Adriana Campani - Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)
Aline Pinto Medeiros Medeiros - Universidad San Lorenzo – PY
Alvinan Magno Lopes Catão - Universidade de Brasília (UNB)
Amom Rodrigues de Morais - Universidade Federal de Goiás (UFG)
Ana Helena Araújo Bomfim Queiroz - Faculdade Luciano Feijão (FLF)
Ana Paula Lima Moura - Universidade Estadual do Ceará (UECE)
Anne Joyce Lima Dantas - Universidade Federal do Ceará (UFC)
Ariane Lima De Brito - Universidade Católica Dom Bosco (UCDB)
Bruno Simões Gonçalves - Universidade de São Paulo (USP)
Fernanda Rodrigues Machado Farias - Rede EcoCeará
Francisca Denise Silva Vasconcelos - Universidade Federal do Ceará (UFC)
Francisco Gilmário Rebouças Júnior - Hospital Israelita Albert Einstein
George Bezerra Pinheiro – Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Ceará
(IFCE- Crateús)
Geórgia Bezerra Gomes - Faculdade Luciano Feijão (FLF)
Ícaro Cardoso Maia - Universidade Federal do Vale do São Francisco (UNIVASF)
Jaqueline Gomes de Negreiros - Universidade Estadual Vale do Acaraú (UVA)
Jean Costa Santana - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Jessica Silva Rodrigues - Universidade Federal do Ceará (UFC)
José Henrique Alexandre de Azevedo - Universidade Estadual de Campinas
(UNICAMP) e Universidade Estadual do Ceará (UECE)
José Maria Nogueira Neto - Faculdade Luciano Feijão (FLF) e Universidade Estadual
Vale do Acaraú (UVA)
Juliane Andrade Feitosa - Faculdade de Quixeramobim (UNIQ)
Julio Cesar Ischiara - Faculdade Católica Rainha do Sertão (UNICATÓLICA)
Kevin Samuel Alves Batista - Faculdade Princesa do Oeste (FPO)
Larisse De Sousa Silva (Faculdade Princesa do Oeste – FPO)
Marcossuel Gomes Acioles - Centro Universitário INTA (UNINTA) e Faculdade Educar
da Ibiapaba (FAEDI)
Maria Da Conceição Gomes Da Silva - Universidade Federal do Ceará (UFC)
Mateus Vinícius Barros Uchôa - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Péricles De Souza Macedo - Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC)
Rafaelly Rocha Lima Barbosa - Universidade Federal do Ceará (UFC)
Raksandra Mendes Dos Santos - Universidade Federal do Piauí (UFPI)
Regis Leitão Sydrião - Universidade de São Paulo (USP)
Samara Vasconcelos Alves - Faculdade Luciano Feijão (FLF)
Saulo Luders Fernandes - Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Stephanie Caroline Ferreira de Lima - Universidade Federal do Ceará (UFC)
Thiago Sousa Felix - Faculdade de Quixeramobim (UNIQ)
Yuri Miguel Macedo - Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) e Universidade do
Estado da Bahia (UNEB)
COLABORADORES (Coleção)
Ana Luiza de Fátima Albuquerque Ribeiro - Faculdade Luciano Feijão (FLF)
Diego Mendonça Viana - Faculdade Princesa do Oeste (FPO)
Francisca Denise Silva Vasconcelos - Universidade Federal do Ceará (UFC)
Gabriel Victor Vasconcelos Frota de Almeida - Universidade Federal do Ceará (UFC)
Iris dos Santos Timbó - Faculdade Luciano Feijão (FLF)
Jean Costa Santana - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
João Cariello de Moraes - Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)
Kevin Samuel Alves Batista - Faculdade Princesa do Oeste (FPO)
Leo Mackellene Gonçalves de Castro - Faculdade Luciano Feijão (FLF)
Mateus Vinícius Barros Uchôa - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG)
Roberta de Fátima Rocha Sousa - Faculdade Luciano Feijão (FLF)
Vitória Rocha Ramos - Faculdade Luciano Feijão (FLF)
COORDENAÇÃO
I Colóquio Latino-Americano sobre Insurgências Decoloniais, Psicologia e os Povos
Tradicionais
DATA DO EVENTO
24/06/2020 – 26/06/2020
REALIZAÇÃO
Disciplina Tópicos Especiais em Psicologia I – Relações étnico-raciais, cultura afro-
brasileira e indígena (Prof. José Maria Nogueira Neto) - Faculdade Luciano Feijão (FLF)
Centro Acadêmico Silvia Lane - Faculdade Luciano Feijão (FLF)
Coordenação do Curso de Psicologia - Faculdade Luciano Feijão (FLF)
Coordenadoria de Pesquisa e Extensão - Faculdade Luciano Feijão (FLF)
Faculdade Luciano Feijão (FLF)
APOIADORES
OIIIIPe – Observatório Internacional de Inclusão, Interculturalidade e Inovação
Pedagógica
GEPPU- Grupo de Estudos e Pesquisa em Pedagogia Universitária
UNIdiversidade - Universidade Estadual Vale do Acaraú
PET -NESAL: Programa de Educação Tutorial Núcleo de Estudos do Semiárido
Alagoano (UFAL)
Universidade Federal de Alagoas (UFAL)
Grupo de Estudos e Extensão em Psicologias Sociais (FPO)
Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra - MST de Alagoas
Povos indígenas Xucuru-Kariri - Palmeira dos Índios (AL)
Centro de Umbanda Macaia do Caboclo Pena Verde
Centro de Umbanda Pai Tobias
Centro de Umbanda Rei Urubatan da Guia
Ilê Asè Iyá omim Ogum Idá
Afoxé Yiamin Ogúnté
Rede Eco Ceará de Agroecologia
Instituto Ciganos do Brasil
Coletivo Retirantes
@pretitudes
@midiaindiaoficial
@aliveeterna
APRESENTAÇÃO
Janeiro de 2021
REFERÊNCIAS
MBEMBE, Achille. Crítica da razão negra. Tradução de Marta
Lança. Lisboa: Antígona, 2014.
INTRODUÇÃO
PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS
RESULTADOS E DISCUSSÕES
2 VERDE, Ana Paula dos Santos Reinaldo. Educação étnico-racial numa perspectiva de
inovação pedagógica: uma análise da contribuição do Projeto Quilombo para as práticas
racial. Uma minoria dos alunos garante ter passado por alguma
situação de preconceito.
Essa escola, à época da pesquisa, realizou um projeto
denominado Projeto Quilombo: uma forma de Resistência. Para
a execução das atividades referentes ao projeto, inicialmente foi
realizado um encontro com entidades quilombolas na escola e,
na oportunidade, foram definidas algumas etapas de trabalho.
A primeira é uma roda de conversa entre alunos e
representantes do Quilombo Santa Rosa dos Pretos, a cerca de
120km da capital, na qual debatem sobre identidades
quilombolas dentre outras diversas questões.
Logo depois, os alunos foram encarregados de pesquisar
assuntos relacionados ao trabalho escravo, quilombo,
quilombos no Maranhão e sobre o quilombo Santa Rosa, para a
produção escrita de suas opiniões e reflexões. Em seguida, os
alunos tiveram que fazer inscrição em oficinas oferecidas pela
escola: Oficinas de dança afro maranhense, artes cênicas,
fotografia e filmagem.
É chegado o momento da pesquisa de campo, na qual os
alunos visitaram o quilombo, coletaram dados, fizeram
registros audiovisuais, preencheram diário de campo,
conversaram e aprenderam com os quilombolas.
Finalmente, para a socialização das experiências
individuais e coletivas vivenciadas no decorrer desse projeto,
houve uma exposição fotográfica.
O projeto obteve êxito à medida que se despertou os
alunos para enxergar o mundo com um novo olhar e esses
múltiplos olhares foram representados nas fotografias e nos
relatos individuais.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
AMORA, Antonio Soares (org.). Padre Antonio Vieira.
Sermões: problemas sociais e políticos do Brasil. São Paulo: USP
– Cultrix, 1981.
Luciene Risso
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS
que queria muito ver a dança das mulheres. Daí elas explicaram
que não havia número suficiente, e, assim, as alunas ficaram
frustradas.
Quanto à avaliação da vivência, os professores
retornaram, após a visita na UNESP, e discutiram a temática
indígena com seus alunos, de forma geral muitos disseram que
tiveram contato com a cultura indígena pela primeira vez e que
gostaram muito da dança. Esse contato reforça pesquisas de
Funari e Piñon (2016) ao dizer que 73% dos alunos nunca viram
um índio pessoalmente e, assim, parecem invisíveis ainda. Os
professores disseram que os alunos fizeram muitas perguntas
nas aulas, aumentando o interesse pelo tema e discutindo
questões como diversidade e preconceito.
Mais do que informação, faltam, sobretudo, políticas
públicas de valorização cultural, bem como locais de fala,
inclusive nas Universidades, para dar visibilidade a outros
tipos de conhecimento das epistemologias do Sul.
CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
BERNARD, François de. Por uma definição do conceito de
Diversidade Cultural. In: BRANT, Leonardo (Org.).
Diversidade Cultural, Globalização e culturas locais:
dimensões, efeitos e perspectivas. São Paulo: Escrituras:
Instituto Pensarte, 2005.
INTRODUÇÃO
Santos (2010) no qual usa esta terminologia enquanto sinônimo para invisíveis.
METODOLOGIA
ENTRANDO EM CAMPO
07 de junho de
Análise dos questionários.
2017
Minicurso preparatório para o grupo
10 de julho de 2017
focal.
Confirmação dos alunos que
11 de julho de 2017
participariam da pesquisa.
14 de setembro de
1º grupo focal (1ª fase).
2017
18 de setembro de
2º grupo focal (1ª fase).
2017
09 de Outubro de
3º grupo focal (1ª fase).
2017
30 de Outubro de
4º grupo focal (1ª fase).
2017
14 de Novembro
5º grupo focal (1ª fase).
de 2017
6Alunos identificados por números; escola pela primeira letra do nome; número após
essa letra organiza qual encontro a fala foi proferida.
“Bom, esse período foi muito bom está com vocês, como a Karine disse,
a gente aprendeu, adquiriu conhecimento, porque eu pelo menos não
tinha, não tomei essa decisão por mim mesma de ir pesquisar, não
sabia praticamente nada sobre cotas, sofria o preconceito e ficava pra
mim mesmo, entendeu?! Mas foi bem legal, está com vocês, aprendi
bastante, daqui que veio o conhecimento e o entusiasmo de chegar em
casa de pesquisar d adquirir mais conhecimento além daqui, mais
conhecimento sobre o assunto em casa (Aluna 01, T06, p. 394)”.
“Esse grupo foi um divisor de águas, depois da iniciativa desse
projeto, me ajudou muito, me encorajou, me empoderou a enfrentar o
racismo, com dignidade, não revidar com agressão e foi uma troca de
conhecimento.Eu pude dá minha opinião e também receber
informações e isso é muito benéfico e também me ajudou na minha
construção racial, por que até então eu não tinha acesso as informações
sobre cotas, sobre identidade étnica-racial, até então não era muito
falado, então depois desse projeto isso me incentivou a pesquisa
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
ALCÂNTARA, Ramon Luis de Santana. Formação para a
diversidade? Desafios da formação de professores em Grajaú-
MA. Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Maranhão,
Programa de Pós-Graduação em Políticas Públicas, São Luís,
2015.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÕES
CONSIDERAÇÕES FINAIS
REFERÊNCIAS
BAUTISTA, J.J.(2012). Hacia la descolonización de la ciencia social
latinoamericana. La Paz, Bolivia: Rincón.
INTRODUÇÃO
METODOLOGIA
RESULTADOS E DISCUSSÕES