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Compressor
Cada tipo e modelo de compressor (ainda que do mesmo fabricante) possui uma série de
limites operacionais. Estes limites (relacionados principalmente a pressões, temperaturas
e rotação) definem a faixa de aplicação na qual cada compressor pode operar de maneira
segura. Os limites mais importantes são protegidos por controles de segurança, os quais
o operador deve estar familiarizado com os pontos de ajuste e função. A seguir, os
principais elementos de controle:
Válvulas de Bloqueio
Estas válvulas são instaladas no sistema com a função de isolar certos componentes do
restante do sistema ou de bloquear/parar o fluxo de fluido refrigerante. Elas podem ser
operadas manualmente, ou através de comando elétrico, pneumático e até através de
piloto pelo fluido refrigerante pressurizado. É importante saber:
Antes da primeira carga de amônia no sistema, deverá ser verificado que todos os
sistemas de emergência estão funcionais, incluindo rotas de fuga e estações de lava-olhos
e chuveiros, que os EPIs (equipamentos de proteção individual) necessários estão
disponíveis e de fácil acesso aos profissionais envolvidos.
Todo pessoal das outras áreas da unidade (externos à instalação de refrigeração) deve ser
notificado que será realizada a carga de amônia. O acesso à área deverá ser restrito apenas
ao pessoal autorizado e os que não estão envolvidos devem ser mantidos fora da área de
risco.
Deverá ser realizada uma inspeção visual sobre toda tubulação, interligação elétrica e
condição de abertura das válvulas de bloqueio (conforme sua condição normal de
operação) para certificação de que o sistema está pronto para receber a carga de amônia.
Antes de energizar qualquer parte do circuito elétrico da instalação, deverá ser conduzido
um teste de isolamento de todos os cabos para garantir que não haverá falhas de
isolamento. Recomenda-se a emissão de um certificado do teste.
Para testes dos painéis de controle, todos os fusíveis/ disjuntores dos motores dos
equipamentos principais e auxiliares (incluindo motores dos compressores, bombas,
ventiladores, etc.) deverão ser retirados de modo a evitar o funcionamento inesperado de
algum dos equipamentos.
Em seguida, à medida que os fusíveis são novamente instalados, os motores deverão ser
testados um a um, para verificação do sentido correto da rotação. Deverá ser confirmado
o valor de ajuste da proteção térmica de cada motor, tendo como base a corrente nominal
do motor.
Para os motores dos compressores, em certos casos, será necessário desativar alguns
intertravamentos elétricos para testar o motor. Neste caso, os intertravamentos
desativados deverão ser sinalizados, para serem reativados corretamente após o teste.
Todos os resultados dos testes devem ser registrados e anexados ao relatório final do
comissionamento da instalação elétrica.
Não se deve utilizar Oxigênio ou qualquer gás combustível ou mistura combustível para
a pressurização. Dioxido de carbono (CO2) ou fluidos halogenados (HFCs, HCFCs, CFCs)
não podem ser utilizados como gases para pressurização em sistemas com Amônia.
Recomenda-se a utilização de Nitrogênio seco ou ar seco como gas de pressurização para
o teste de estanqueidade.
Preparação:
Os seguintes componentes deverão ser fechados, bloqueados e/ou isolados, contra a
pressurização:
• Unidades compressoras;
• Válvulas de segurança (utilizar disco de blindagem e juntas);
• Indicadores de nível (as válvulas de purga, após as válvulas de bloqueio, devem
permanecer abertas);
• Controladores de nível;
• Bombas de Amônia;
• Extrator (Purgador) de ar;
• Indicadores de pressão (manômetros);
• Todo e qualquer eventual instrumento de baixa pressão e acessórios;
• Todas as válvulas solenóides deverão permanecer abertas, por meio de energia
elétrica (se normalmente fechadas), ou através dos próprios dispositivos de operação
manual;
• Válvulas motorizadas e/ou pneumáticas também deverão permanecer na condição
abertas;
• Válvulas de retenção localizadas na descarga das unidades compressoras deverão ser
desmontadas para retirar o miolo interno, a fim de permitir a passagem de pressão
até as válvulas de fechamento;
• Todos os flanges pertencentes à tubulação (se houver) deverão ser revestidos na
junção com uma fita adesiva e, um pequeno furo deverá ser efetuado na parte
superior.
Obs.: Deverá ser verificado, previamente, através de uma cópia do fluxograma da planta,
que toda a tubulação a ser testada (soldas, conexões, ligações, flanges, juntas, etc.) será
atingida pela pressão a ser introduzida; e o fluxograma, devidamente marcado por
indicação em cor, deverá ser anexado ao Certificado de Teste de Pressão.
Em caso de sistema com pressões de teste diferentes entre o lado de baixa e o lado de alta
pressão, os lados deverão ser isolados e os testes deverão ser realizados em etapas
distintas, considerando as respectivas pressões requeridas.
Deve-se atentar para o fato da existência constante do risco de possíveis rupturas de tubos
e/ou componentes, colocando em risco a vida das pessoas nas proximidades e, portanto,
todas as pessoas presentes ao teste deverão estar adequadamente protegidas.
Procedimento:
1° Estágio
Pressurização da instalação com ar comprimido seco e/ou Nitrogênio, até a pressão
de 200 kPa g (2.0 bar g).
Verificação cuidadosa de todas as soldas e conexões quanto a vazamentos, por meio
de solução de água e sabão.
Marcação dos eventuais vazamentos observados para posterior correção.
Elevação da pressão para 4 bar g e realizar nova verificação de vazamentos.
Despressurização da instalação e realização dos eventuais reparos. Não realizar
nenhum reparo com o sistema pressurizado.
2° Estágio
Injeção de ar comprimido seco e/ou Nitrogênio até obter a pressão de teste em
condição estável.
Manter a pressão de teste por 2 horas, com variação inferior a 1% e em seguida
reduzi-la para 1050 kPa g (10.5 bar g).
A pressão de 1050 kPa g (com variação inferior a 1%) deverá será mantida por um
período de 12 horas.
Todas as soldas e conexões serão novamente verificadas por meio da solução de
água e sabão, antes da despressurização total da instalação.
O nível de vácuo a ser atingido para sistemas que irão operar com amônia é cerca de
0.66 kPa abs (5.0 mmHg). Nessa pressão o ponto de ebulição da água é de +/- 0°C.
Preparação:
Todos os componentes que foram isolados para a execução do teste de estanqueidade,
exceto os compressores e bombas de amônia (que em vácuo permitirão a penetração de
ar através dos selos mecânicos), deverão ser abertos e/ou desbloqueados:
Procedimento:
A conexão da bomba durante o processo de vácuo será feita através da válvula de carga,
localizada na descarga da tubulação do recipiente de líquido, por meio de tubo ou da
mangueira flexível.
Vácuo Primário:
Inicia-se a evacuação e, durante o processo, a pressão poderá ser verificada no
manovacuômetro, onde percebe-se que a pressão no interior da instalação (atmosférica,
100 kPa abs ou 760 mmHg aprox.) decresce rapidamente até cerca de 3 kPa abs (~20
mmHg), ou ligeiramente abaixo. Até o presente, apenas o ar e os gases incondensáveis
foram removidos. Em seguida a pressão passa a diminuir mais lentamente, pois só então
água começa a evaporar. Recomenda-se verificar os pontos baixos onde pode haver
enclausuramento de água e aquecer estes pontos para acelar o processo de evaporação.
Quando a pressão atingir aproximadamente 0.7 kPa abs (5.5 mmHg), após cerca de
15 horas do início do processo, a bomba será desligada por um período de 1 hora e a
pressão será verificada no manovacuômetro. Um aumento da pressão indica a
evaporação da umidade que ainda se encontra no sistema. Neste caso, continuar o
processo por mais 10 horas, e em seguida desligar a bomba novamente, para a verificação
da estabilidade da pressão.
O processo deve continuar até que a pressão atinja o valor de 0.66 kPa abs (5.0
mmHg) e se mantenha estável. Em seguida a bomba será desligada e isolada do circuito
e essas condições serão mantidas por mais 6 horas.
Quebra de vácuo:
O vácuo atingido será “quebrado” por meio da injeção de Nitrogênio no sistema, até que
a pressão retorne à pressão atmosférica inicial.
Vácuo secundário:
A evacuação é efetuada novamente até que a pressão atinja o valor de 0.66 kPa abs
(5.0 mmHg).
A válvula de carga de amônia para o sistema deve ser compatível com o tamanho do
sistema e deve possuir uma válvula de retenção para impedir retorno de fluxo do sistema
para o elemento de carga (cilindro ou caminhão tanque).
Prover água em abundância no local (mangueira com água corrente) e utilizar EPI
adequado para o serviço (pelo menos botas, luvas e máscara específica).
Após instalar a mangueira que interliga o caminhão tanque com o ponto de conexão de
carga de amônia da instalação deverá ser realizado o seguinte procedimento de carga:
Também deverão ser testados os dispositivos de proteção dos demais equipamentos, tais
como bombas de amônia e máquinas fabricação de gelo.
Operação Assistida:
Após a conclusão dos testes dos dispositivos de proteção, as rotinas do “Start-Up”
poderão seguir adiante com os ajustes das válvulas de controle e demais elementos de
controle para a correta operação dos equipamentos e do sistema.
Para a qualificação de desempenho, o sistema deverá operar com carga térmica suficiente
para certificação da correta funcionalidade do sistema, conforme os requisitos de projeto
do cliente.
7.1. Compressores
Todo compressor deverá possuir plaqueta de identificação do fabricante, com pelo menos
os seguintes dados do equipamento:
• Nome do Fabricante;
• Número de Série do Compressor;
• Modelo do Compressor;
• Ano de Fabricação;
• Pressão Máxima Admissível de Trabalho (Pressão de Projeto);
• Fluido Frigorífico (Amônia – R-717);
• Rotacão Nominal de Operação do Compressor.
Todo compressor deve operar dentro dos limites de operação especificados pelo
fabricante, que deverão constar no manual de operação e manutenção do equipamento.
Como requisito mínimo, os seguintes limites devem ser verificados:
• Rotação do compressor;
• Relação de compressão (razão entre a pressão de descarga e a pressão de sucção);
• Pressão de Descarga de Projeto do Compressor – Máxima Pressão de Descarga
Admissível;
• Pressão de Projeto do Sistema de Refrigeração – Máxima Pressão Admissível de
Trabalho do Sistema;
• Se o compressor é próprio para operar com Amônia
Todo compressor deve ser equipado com válvulas de bloqueio na linha de sucção e na
linha de descarga, além de válvula de retenção na linha de descarga.
Todo compressor deve ser equipado no mínimo com as seguintes proteções através de
controles de segurança:
• Desligamento por Baixa Pressão de Sucção;
• Desligamento por Alta Pressão de Descarga;
• Desligamento por Baixa Pressão de Óleo (caso o compressor utilize lubrificação
forçada).
Caso a carcaça do compressor estiver alterada, modificada ou reparada, esta deverá ser
novamente submetida a um teste de pressão pelo fabricante ou por empresa de
certificação de modo a requalificar o equipamento para a operação no sistema. Todos os
documentos de requalificação e resultados dos testes deverão ser mantidos nos arquivos
referentes ao equipamento.
Todo vaso de pressão deve possuir conexão específica para instalação de dispositivo de
alívio de pressão, conforme definido pela NR-13 e dimensionado conforme Seção 9.7 e
Anexo A da NBR 16069 ou Appendix H do ANSI/ASHRAE 15-2007.
Caso o trocador de calor ou vaso de pressão apresente sinais de corrosão além da corrosão
superficial, o equipamento deverá ser inspecionado quanto à diminuição de espessura de
chapa devido à corrosão, por profissional qualificado, conforme requerido pela NR-13.
Todo evaporador deve ser instalado em local onde não seja exposto a possíveis avarias
devido a choques de veículos em trânsito (ex. empilhadeiras).
Todo evaporador deverá possuir plaqueta de identificação do fabricante, com pelo menos
os seguintes dados do equipamento:
Nome do Fabricante;
Modelo do Compressor;
Ano de Fabricação;
Pressão Máxima Admissível de Trabalho (Pressão de Projeto do Compressor);
Fluido Frigorífico (Amônia – R-717);
Capacidade de Resfriamento de Projeto;
Temperatura de Evaporação de Projeto;
Área de Transferência de Calor.
Para os serviços de revisão e manutenção nos evaporadores, o acesso deverá ser tal que
não coloque em risco a equipe de manutenção.
Toda bomba de amônia deverá possuir plaqueta de identificação do fabricante, com pelo
menos os seguintes dados do equipamento:
• Nome do Fabricante;
• Número de Série da Bomba;
• Modelo da Bomba;
• Ano de Fabricação;
• Pressão Máxima Admissível de Trabalho (Pressão de Projeto);
• Fluido Frigorífico (Amônia – R-717);
• Rotacão Nominal de Operação da Bomba.
Toda bomba de amônia deverá ser instalada com válvulas de bloqueio na sucção e
recalque e válvula de retenção no recalque.
7.7. Tubulação
Todas tubulação não isolada deve ser inspecionada periodicamente quanto a sinais de
corrosão. Caso haja corrosão, o trecho de tubo deverá ser limpo até a superfície do metal
de modo a se eliminar toda corrosão. Em seguida o tubo deve ser novamente pintado
com pintura adequada, com revestimento anti-corrosivo. Caso a corrosão seja intensa, o
trecho de tubo deve ser substituído.
Em toda tubulação com isolamento térmico que apresente sinais de falha na barreira de
vapor, o isolamento térmico deverá ser removido para inspeção da tubulação. O
tratamento deve ser o mesmo do parágrafo anterior.
Toda tubulação de amônia deve ser marcada e sinalizada de maneira apropriada para
indicar a utilidade (ou aplicação) de determinado trecho de tubulação, e setas indicadoras
do sentido de fluxo. Como sugestão, recomenda-se o IIAR Bulletin 114 – 1991:
Guidelines for Identification of Ammonia Refrigeration Piping and System
Components.
Não poderá haver nenhuma válvula de bloqueio instalada entre a válvula de alívio de
pressão e a(s) parte(s) do sistema por ela protegida, exceto quando houver uma válvula
de alívio de pressão dupla e uma válvula de 3-Vias em “manifold” de forma tal que uma
das válvulas esteja sempre conectada à parte protegida, conforme requerido na NR-13,
no ANSI/ASHRAE 15-2007 e na NBR 16069 (Seção 9.7). A válvula de 3-Vias deve ser
mantida na condição de totalmente aberta como procedimento normal de operação.
Toda válvula de alívio de pressão deve ser ajustada de forma tal que a pressão inicial de
abertura da válvula não ultrapasse a pressão de projeto da(s) parte(s) por ela protegida,
conforme requerido na NR-13, no ANSI/ASHRAE 15-2007 e na NBR 16069 (Seção 9.7).
Toda válvula de alívio de pressão deve ser ajustada e lacrada pelo fabricante da válvula
e marcada com uma plaqueta de identificação, conforme requerido na NR-13, no
ANSI/ASHRAE 15-2007 e na NBR 16069 (Seção 9.7).
As válvulas de bloqueio principais; as válvulas de bloqueio das linhas de degelo por gás
quente e as válvulas de bloqueio das bombas de amônia devem ser claramente
identificadas, com sinais proeminentes de identificação e de fácil acesso.
Uma estação de lava olhos e chuveiro do tipo dilúvio deve ser localizada na area externa
mais proxima da porta de saída da sala de maquinas. Uma estação adicional deve ser
instalada dentro da sala de maquinas, com fácil acesso.
Deverá ser elaborado um plano de evacuação apropriado, com rotas de fuga claramente
identificadas e pessoas responsáveis para a ativação do plano.
Eficiência Energética na
Instalação de Refrigeração
0.7 - 0.3
1.0 - 0.01
Fonte : A. Lindborg
1º Princípio da Eficiência
Energética
≠
1 .
Eficiência
Custo Inicial
Energética
Lubrificação em Compressores
Virabrequim com Problemas de Lubrificação
Lubrificação em Compressores
Pistão de Compressor com Óleo Mineral e
Manutenção Inadequada
Lubrificação em Compressores
Filtro de Óleo de Compressor Recíproco
Coberto com Óleo em Decomposição
Lubrificação em Compressores
Selo Mecânico de Compressor com Óleo
Mineral e Manutenção Inadequada
Lubrificação em Compressores
Filtro de Sucção Contaminado com Sujeira do
Separador de Líquido / Acumulador de Sucção
Lubrificação em Compressores
Compressor Parafuso com Óleo Mineral
Severamente Contaminado
Ar em Instalações de Amônia
Figura 63 – Pressão de Condensação - Comparativo entre Sistemas com Purga de Ar Manual e Automática
Ar em Instalações de Amônia
Ar em Instalações de Amônia
Ar em Instalações de Amônia
Ar em Instalações de Amônia
Ar em Instalações de Amônia
Figura 68 – Purga Inadequada – Todos os Pontos Abertos Simultaneamente (ver Figura 68)
Ar em Instalações de Amônia
Ar em Instalações de Amônia
Ar em Instalações de Amônia
Ar em Instalações de Amônia
Ar em Instalações de Amônia
Ar em Instalações de Amônia
Diz um ditado no meio da refrigeração industrial : “Com amônia tudo funciona!”. Pode-
se completar : “Ainda bem !”. Porém ninguém pergunta : “A que preço ?”.
Contaminação com água em sistemas com amônia ainda é um problema com
consequências ainda não totalmente conhecidas, principalmente no Brasil. O texto a
seguir tem como base o Bulletin 108 – 1986: Guidelines for Water Contamination in
Ammonia Refrigeration Systems e o artigo “Effects of Water Contamination in
Ammonia” elaborado por Per Skærbæck Nielsen.
No entanto, nem sempre é possível evitar a penetração de água no sistema. Além dos
cuidados com a drenagem e com o vácuo, fica difícil avaliar a contaminação ao longo dos
anos senão pela análise de amostras em vários pontos da instalação.
Uma forma de se observar o quanto de água penetra em sistemas com baixas pressões
que possuem purgadores de ar é através da monitoração da purga de ar. É importante
lembrar que o ar que eventualmente penetra no circuito de refrigeração possui umidade,
mas o ar que é purgado é completamente seco, pois a água se solubiliza com a amônia e
fica acumulada no sistema. Quando se considera um período de 10 anos não é surpresa
encontrar 5-10% de água na instalação.
Uma pesquisa realizada nos anos 90 em mais de 100 instalações da Dinamarca, Noruega
e Suécia, mostrou que grande parte delas continham cerca de 2% a 6% de água e que mais
de 10% das instalações possuíam mais do que 8% de água acumulada no separador de
líquido no lado de baixa pressão.
A água que entra no circuito de refrigeração irá se acumular no fundo dos separadores
de líquido e evaporadores do sistema. Isto provocará uma diminuição da capacidade
efetiva e do COP do sistema numa proporção aproximada à quantidade de água
acumulada ( ex. 5% de água significa uma perda de cerca de 5% de capacidade no
sistema);
Reações químicas com a formação de hidróxido de amônio (NH4OH) que podem
provocar corrosão galvânica em válvulas e linhas, principalmente onde há acúmulo
de óleo;
Juntamente com a presença de oxigênio (do ar que penetra no circuito de
refrigeração), ocorre a quebra das cadeias moleculares do óleo, através da oxidação,
nitritação e formação de compostos nitrosos. Estes compostos são solúveis em amônia
e são arrastados após o separador de óleo. Com isso, o consumo de óleo se torna
excessivo e vários componentes podem se deteriorar devido à corrosão;
Consumo adicional: 3835 – 3600 = 235 MWh/ano, para cada 1500 kW de Capacidade.
Consumo adicional: 4050 – 3600 = 450 MWh/ano, para cada 1500 kW de Capacidade.
Os melhores pontos do sistema para a coleta de amostras são a linha de descarga das
bombas de amônia e os pontos de drenagem óleo (ou de líquido) dos vasos separadores
de líquido do lado de baixa pressão.
Deve-se observar que nos separadores de líquido, pode haver uma separação parcial de
água da amônia no fundo, o que resultará em 3 regiões de líquido distintas:
• Água no fundo, com uma pequena concentração de amônia (líquido mais denso).
• Óleo no nível intermediário (mais denso que a amônia).
• Amônia líquida contaminada com água na camada superior.
Esta estratificação pode ser observada no processo de drenagem de óleo dos coletores de
óleo. Quando é grande a presença de água, logo no início da drenagem para o recipiente
externo (ex. balde), percebe-se que o líquido transparente que sai não possui um odor
pungente e nem vaporiza com grande intensidade, pois trata-se de água (ou solução
fraca de hidróxido de amônia). Em seguida vem o óleo e finalmente a amônia
contaminada.
A amostra a ser coletada para fins de análise de concentração de água, deve ser aquela
que contém amônia contaminada, e não a água inicial da drenagem.
• Inicialmente, com o vaso vazio e a válvula de saída (de amônia regenerada) para o
separador de líquido aberta, abre-se a válvula de bloqueio da linha de entrada de
amônia contaminada (proveniente do sistema – por exemplo, do fundo do
separador de líquido do regime de baixa pressão) e esta é injetada no estado líquido
no regenerador.
• O controle da injeção é realizado por uma bóia de nível baixo (bóia de baixa).
Enquanto o nível de líquido estiver abaixo da posição da bóia a injeção é contínua.
• Quando o nível da bóia for atingido, a injeção é cessada e a válvula de bloqueio da
linha de injeção de amônia contaminada deve ser fechada. Deve-se observar que o
processo ocorre em regime de batelada.
• Em seguida, é injetado gás quente na região encamisada do vaso, trocando calor
com a amônia contaminada no interior do vaso.
• O gás quente é resfriado e se condensa. O controle de condensado na camisa é
realizado por uma bóia de nível alto (bóia de alta).
• Quando o condensado atinge o nível da bóia, ela abre, drenando o condensado para
um vaso do sistema de menor pressão (ex. o separador de líquido).
• Com a injeção de gás quente na camisa, a amônia é evaporada (da mistura água-
amônia contaminada) e a água residual (juntamente com outra eventual impureza,
incluindo óleo) permanece no vaso.
• Deve-se observar que é importante manter uma temperatura de evaporação
máxima de 40ºC no interior do vaso (pressão máxima de 14.5 bar g) para evitar a
formação de espuma devido à presença de óleo, o que vai dificultar a evaporação
da amônia.
• Finalizada a evaporação de amônia, cessa-se a injeção gás quente. Isso vai provocar
uma queda de pressão no regenerador que tende a ficar na pressão do separador.
Para evitar um eventual congelamento da água residual, recomenda-se que a
válvula de saída de amônia regenerada do vaso para o separador de líquido seja
fechada com uma pressão não inferior a 3.3 bar g (com temperatura de evaporação
em torno de 0.0ºC).
• Após finalizado o processo, com todas as válvulas que ligam o regenerador ao
sistema e à injeção de gás quente fechadas, inicia-se o processo de drenagem.
• Deve-se observar que o vaso ainda estará pressurizado e ainda haverá uma
porcentagem de amônia misturada na água. Portanto, a drenagem deverá ser
realizada para um balde e o procedimento de drenagem deve ser o mesmo utilizado
em um processo de drenagem de óleo de um coletor de óleo.
• Portanto, para a drenagem final é necessário um EPI específico que deverá incluir,
luvas e uma máscara de proteção facial com filtro.
• Para a drenagem final, recomenda-se instalar uma válvula de dreno de fecho rápido
(com retorno por mola) em série com a válvula de bloqueio do dreno, para garantir
uma drenagem segura. Qualquer descontrole, basta soltar a válvula de fecho rápido
que ela se fecha e bloqueia imediatamente o fluxo para o ambiente.
• O líquido drenado não poderá ser jogado na rede de esgoto, ou em qualquer lugar.
Deverá ser neutralizado e enviado para um sistema de coleta adequado para
resíduos contaminados.
O texto a seguir tem como base o Bulletin 116 – 1992: Guidelines for: Avoiding
Component Failure in Industrial Refrigeration Systems Caused by Abnormal Pressure
or Shock [4], além das normas e “standards” de referência, onde aplicável.
Causas:
Líquido enclausurado é na maioria das vezes causado pelo fechamento inadequado de
válvula manuais que “aprisionam” líquido em um trecho confinado. Isto pode ocorrer
durante um procedimento de isolamento de um componente da linha de líquido do
restante do sistema para manutenção. Exemplos disto incluem o enclausuramento do
líquido entre duas válvulas manuais ou entre uma válvula de retenção e uma válvula de
bloqueio manual. A expansão térmica do refrigerante líquido enclausurado causa um
aumento da pressão, provocando um aumento do volume ou até mesmo a ruptura de um
determinado componente, que pode perceptivelmente expandir antes da falha ocorrer.
Medidas Preventivas:
O ANSI/ASHRAE 15-2007 e a NBR 16069 (Item 9.4.3) estabelecem que “em um sistema
onde as partes que contenham líquido e que este possa ficar enclausurado durante a
operação ou manutenção e ainda sujeitas à pressão interna excessiva provocada, por
exemplo, pela expansão decorrente do aumento da temperatura, deve ser utilizado um
dispositivo de alívio de pressão hidrostática, para aliviar a pressão interna. A descarga
do dispositivo de alívio de pressão deve ser para outra parte do sistema”.
Causas:
A Desaceleração Súbita do Líquido pode ser causada pelo escoamento em uma linha de
líquido que possui seu deslocamento interrompido pelo fechamento de uma válvula
solenoide que atua instantaneamente. Contudo, as velocidades e pressões de projeto nas
linhas de líquido dos sistemas bombeados são normalmente muito baixos para
produzirem choques de qualquer significância.
Medidas Preventivas:
Para evitar este problema recomenda-se o uso de válvulas solenoides que possuam um
retardo de fechamento por volta de um segundo. Válvulas que possuem dispositivos de
retardo propiciam este atraso e são disponíveis no mercado.
Causas:
A propulsão de líquido pelo vapor pode ser causada pela súbita liberação de vapor a alta
pressão, tal como gás quente, para uma linha que está parcialmente preenchida com
líquido. Dois exemplos seriam:
i. Uma linha de gás quente contendo algum líquido condensado utilizada para degelo
em um ou mais evaporadores; ou
ii. A liberação súbita fluxo bi-fásico (líquido e vapor) pressurizado de um evaporador
que passou por degelo para a linha de sucção úmida enclausurada ou de inclinação
incorreta.
Pelo fato de súbitas liberações de gás poderem alcançar velocidades de 30 m/s, a pressão
de impacto resultante produzida por uma bolha de liquido pode exceder 20000
kPa (2000 bar).
Choques anormais em um sistema causado por propulsão de líquido pelo vapor são
acompanhados por sintomas externos, incluindo:
Medidas Preventivas:
Uma mudança súbita na pressão, que é característica no ciclo de degelo com gás quente,
é a causa básica da maioria dos problemas de Propulsão de Líquido pelo Vapor. É
importante que a pressão seja introduzida gradualmente ao evaporador no inicio do
degelo e que seja feita uma drenagem gradual no término do degelo.
Quando o degelo for preciso, a válvula de gás quente abre e vapor de alta pressão
rapidamente move ao longo da linha. O escoamento em alta velocidade deste vapor irá
carregar qualquer porção de líquido ao longo de seu caminho, empurrando à frente do
vapor até este ser parado.
Testes de laboratório que reproduz arrastes de bolha de líquido a alta velocidade na linha
de gás quente demonstraram que é possível desenvolver pressões que excedam a 2.000
psig (14.000 kPa). Estas pressões podem destruir tampões da tubulação e romper
coletores/distribuidores de líquido de serpentinas evaporadoras sem uma deformação
previa. Falhas desta natureza já foi presenciada nas instalações.
Ao usar gás quente para degelo, é importante que a parcela de líquido condensado na
linha de gás quente seja previamente removida, ou melhor, deve-se evitar a condensação
na linha de gás quente.
Se o gás quente de entrada no evaporador contém uma parcela de líquido que foi
condensado na linha de gás quente e não foi removido previamente, o efeito do choque
da Propulsão de Líquido pelo Vapor pode se tornar muito destrutivo para a serpentina
do evaporador; os “caps” dos coletores podem estourar, ou os coletores e as curvas em
“U” da serpentina podem se romper (se rachar). A ruptura normalmente ocorre na
longitudinal (ao longo do tubo).
O evaporador mais vulnerável às ações da Propulsão de Líquido pelo Vapor é aquele que
opera com sistema bombeado, em baixa temperatura, que não tenha passado pelo
processo de recolhimento, que esteja cheio de líquido e é alimentado por uma linha de
gás quente da qual o líquido condensado não tenha sido previamente removido.
Algumas razões desta vulnerabilidade são:
• Tubulações e evaporadores são maiores e mais frios. Mais gás quente é necessário
para fazer o degelo, resultando em maiores válvulas de controle e tubulações.
• Os sistemas bombeados podem preencher completamente com líquido o
evaporador durante uma operação de baixa carga térmica ou em condições de
operação com intensa formação de gelo sobre a serpentina (quando esta estará com
baixa eficiência/ capacidade).
Caso este limite não seja observado, a pressão de sucção do lado de baixa se elevará, de
modo que a temperatura de evaporação nos demais evaporadores do sistema (em
operação normal) poderá ficar acima da temperatura do ar das respectivas câmaras ou
do túneis em operação. Com isso, estas serpentinas se encherão de líquido, pois não
haverá mais transferência de calor na serpentina.
Neste caso, é essencial não iniciar imediatamente o ciclo de degelo nestas serpentinas
inundadas, mas após bom tempo depois que as condições normais foram atingidas.
O trocador de calor a placas por tudo que foi descrito anteriormente, é um equipamento
bastante robusto, construído com materiais nobres e que por isso as paradas para
manutençao são feitas em intervalos bastante espaçados.
Quanto menos for aberto durante a vida útil das juntas do refrigerante (7 anos), mais
econômica será a manutenção do equipamento.
Para que isso seja possível o usuário deverá tomar algumas providências, tais como:
• Drenar o óleo regularmente evitando um excesso do mesmo no evaporador o que
comprometerá a sua performance e obrigará a paradas antes do recomendado.
• Limpar com produtos químicos adequados o condensador a placas uma vez por ano.
Dependendo claro da qualidade da água de condensação, esse prazo poderá ser
ampliado ou reduzido.
• Instalação de filtros na entrada de água do evaporador / condensador.
Por fim convém lembrar que uma vez feita a manutenção preventiva no trocador de calor,
a corretiva só será necessário ao final da vida útil das juntas.
Isso no entanto, não que dizer que o trocador de calor a placas nunca vai sofrer de
incrustação, daí ser recomendado:
• Tratamento adequado da água a fim de evitar crescimento biológico e reduzir a
dureza da mesma;
• Filtro na entrada de água de condensação, para reter partículas superiores a 1.5 mm;
• Instalação de válvulas na tubulação a fim de permitir o isolamento do trocador de
calor do resto do circuito de água para que se possa limpá-lo quimicamente.
Para cada tipo de incrustação recomenda-se um tipo de produto químico. Para maiores
informações aconselha-se consultar o fabricante do trocador de calor.
A limpeza química é vantajosa na medida em que:
• Permite que a limpeza do circuito de água seja feita sem que haja a abertura do circuito
de refrigerante.
• Em poucas horas o condensador estará com a sua capacidade restaurada;
• A vida útil das juntas de vedação do lado do refrigerante, em condições normais de
operação, é de 5 a 6 anos em média. Em não se abrindo o trocador não haverá
necessidade de trocá-las antes desse prazo, reduzindo-se assim o custo da
manutenção desse equipamento.
É importante ressaltar que os casos em que é necessário trocar as juntas de vedação antes
que a sua vida útil tenha expirado são minoria e normalmente se devem a erros de
operação do equipamento, daí ser importante a leitura do manual de instrução do
trocador e em caso de dúvidas entrar em contato com o fabricante do mesmo.
Por suas características aqui apresentadas, o trocador de calor a placas é uma excelente
alternativa para utilização como condensador em qualquer que seja a instalação.
com um condensador limpo (fator de incrustação igual a 0), verifica-se que para o
condensador sujo, ocorre uma redução de capacidade de condensação em torno de
30%, mantendo a temperatura de condensação constante. Ou ainda, comparando um
conjunto compressor/condensador, verifica-se que para o condensador sujo, há um
aumento de cerca de 5% no consumo de energia do compressor.
Ao selecionar um trocador, um determinado fator de incrustação já é levado em
consideração no cálculo do mesmo. No entanto, como verificado acima, é importante
lembrar que a limpeza periódica dos tubos pode amenizar a redução no desempenho
do trocador.
A “sujidade” (ou sujeira) nos trocadores de calor que utilizam água podem ocorrer
devido as seguintes causas:
Película de
Água do Spray
Parede
do Tubo
Rejeição
Fluxo de AR de Calor
Fluído de
Processo
Aspectos de Manutenção
Qualidade da Água;
Manutenção Preventiva;
Inspeção Mensal;
Inspeção Trimestral;
Inspeção Semestral.
Yawatz Engenharia
EVITAR:
COLOCAR O PRODUTO QUÍMICO PURO (CONCENTRADO)
DIRETAMENTE NA BACIA DO EQUIPAMENTO
JOGAR O PRODUTO QUÍMICO ATRAVÉS DOS ELIMINADORES
FAZER TRATAMENTO QUÍMICO DE CHOQUE
Yawatz Engenharia
Perdas de água
Evaporação
Pevap (m³/h) = Qdissipada (kcal/h) x 0,00186/1000
Arraste
Parraste (m³/h)= 0,1 % da vazão de recirculação
Purga ou Sangria
Pmáx (m³/h)= P evap - P arraste
Manutenção Preventiva
Inspeção Mensal
Lubrificação dos Mancais
Ajuste da Tensão das Correias
Inspeção do Nível de Água
Regulagem da Purga
Verificação de Vazamentos
Verificação do Selo Mecânico da Bomba
Inspeção do Sistema de Distribuição;
Limpeza dos Bicos Aspersores
Limpeza dos Filtros da Sucção
Verificação de Ataques de Tratamento Químico
Manutenção Preventiva
Inspeção Trimestral
Inspeção e reaperto de parafusos
Inspeção e retoques na pintura
Inspeção nas gaxetas das portas
Inspeção nos eliminadores de gotas
Verificação do balanceamento
Inspeção Semestral
Limpeza da bacia (drenagem)
Lavagem do enchimento em PVC
Desmontagem dos sistemas girantes
Tratamento nos eixos (corrosão)
Desmontagem mancais/Lubrificação
Pintura geral externa
Separador de Óleo
Pressão do Refrigerante
Óleo
A queda de pressão
provoca a
formação de espuma
Mancal de Bucha
Um Mancal de Bucha requer uma
bomba de óleo em tempo integral para
manter a pressão de óleo acima da
pressão do separador e assim evitar o
aparecimento de bolhas no mancal.
Pressão do Refrigerante
Óleo
Bomba oleo
Resfr. óleo
Oleo
Resfr. De Oleo
Detecção de Falha
Análise de Vibração
• Um programa regular de Análise de Vibração
é o melhor método para detectar falhas nos
rolamentos, ainda na fase prematura, e
assim permitir uma programação do reparo.
• Este Serviço é extremamente satisfatório em
rolamentos do tipo Anti-fricção mas não é
confiavel em mancais do tipo bucha.
• Elimina paradas desnecessárias e reparos
custosos se feito de forma apropriada.
• Superaquecimento na Sucção ou no
economizador muito alto.
Finalmente, todo este material a ser desenvolvido de nada valerá se não for
implementado e seguido no dia a dia, pois não é o documento e sim a consciência e
a responsabilidade é que vão fazer diferença.
23. Drenar o restolho de óleo/amônia que ficou na linha entre as válvulas V-04 e
V-05, abrindo momentaneamente a V-05.
24. Deixar o recipiente com óleo drenado em descanso até para evaporação da
amônia residual e anotar na folha de dados do equipamento o volume e a
qualidade do óleo drenado.
25. Recolher o óleo drenado para um tanque de armazenagem de óleo. Usar luvas
e máscara. Não jogue o óleo diretamente no esgoto. O óleo deve ser enviado a
um sistema de coleta e reciclagem específico, conforme a legislação local.
Enquanto isso não ocorre, a única maneira segura de realizar a drenagem de óleo é
de realizar o processo de recolhimento de amônia de todo vaso e isolá-lo do restante
do sistema. Esta operação será extremamente trabalhosa dependendo do tamanho
do vaso principal a ser esvaziado e do volume de amônia nele contido. Em alguns
casos ela pode se tornar inviável, em função da operação contínua do vaso no
sistema.
Este procedimento não é usual em sistemas de refrigeração pois existe o conceito que
o sistema nunca pode parar. No entanto, a manutenção de todos os componentes da
instalação é essencial para o desempenho, a segurança operacional e a própria
integridade e confiabilidade operacional do sistema de refrigeração. Muitas das
inspeções aqui listadas podem ser realizadas em partes, de modo a evitar uma parada
total do sistema.
Esta parada pode ser vital para o desempenho do sistema e em muitas indústrias ela
é rigorosamente aplicada. Ela pode ser realizada a cada 2 ou 4 anos com um
planejamento estratégico sobre todas as atividades a serem realizadas e programada
com muita antecedência. A seguir um sumário do procedimento:
Data da Revisão:
Inspeção de Campo
Aparência Visual Aceitável ? (S)im/(N)ão Observações / Recomendações
• Pintura
• Sensores de Pressão/Temperatura
• Painel de Controle
• Plaqueta de Identificação
• Proteção do Acoplamento
• Instalação Elétrica
• Fixação na Base de Concreto
• Nível de Vibração
• Nível de Ruído
Set-Points Conforme Projeto ? (S)im/(N)ão Observações / Recomendações
• Baixa Pressão de Sucção
• Alta Pressão de Descarga
• Baixa Pressão de Óleo
• Alta Temperatura de Descarga
• Alta Temperatura do Óleo
• Sobrecarga de Corrente
Data da Revisão:
Inspeção de Campo
Aparência Visual Aceitável ? (S)im/(N)ão Observações / Recomendações
• Pintura
• Termômetros/Manômetros
• Pressostatos/Termostatos
• Válvulas de Bloqueio
• Válvula de Segurança
• Indicador de Nível
• Plaqueta de Identificação
• Fixação na Base de Concreto
Teste de Estanqueidade das Válvulas de Aprovado ? Observações / Recomendações
Bloqueio (S)im/(N)ão
• Entrada de Líquido
• Saída de Líquido
• Linha de Equalização - Descarga
• Linha de Gás Quente
• Dreno – Bloqueio Manual
• Dreno – Fecho Rápido
• Bloqueio do Indicador de Nível
• Bloqueio do Manômetro
Data da Revisão:
Inspeção de Campo
Aparência Visual Aceitável? (S)im/(N)ão Observações / Recomendações
• Pintura
• Isolamento Térmico
• Termômetros/Manômetros
• Válvulas de Bloqueio
• Válvula de Segurança
• Controladores/Proteções de Nível
• Indicador de Nível
• Plaqueta de Identificação
• Fixação na Base de Concreto
Teste de Estanqueidade das Válvulas de Aprovado ? Observações / Recomendações
Bloqueio (S)im/(N)ão
• Entrada de Vapor
• Saída de Vapor
• Entrada de Gás Quente
• Dreno de Óleo – Bloqueio Manual
• Dreno de Óleo – Fecho Rápido
• Bloqueio do Controlador de Nível
• Bloqueio do Manômetro
Data da Revisão:
Inspeção de Campo:
Aparência Visual Aceitável? (S)im/(N)ão Observações / Recomendações
• Pintura
• Isolamento Térmico
• Termômetros/Manômetros
• Controladores/Proteções de Nível
• Válvulas de Bloqueio
• Válvula de Segurança
• Indicador de Nível
• Plaqueta de Identificação
Teste de Estanqueidade das Válvulas de Aprovado ? Observações / Recomendações
Bloqueio: (S)im/(N)ão
• Injeção de Líquido
• Injeção de Líquido - Manual
• Saída de Vapor
• Dreno de Óleo – Bloqueio Manual
• Dreno de Óleo – Fecho Rápido
• Bloqueio do Indicador de Nível
• Bloqueio do Controlador de Nível
• Bloqueio do Manômetro
Data da Revisão:
Inspeção de Campo
Aparência Visual Aceitável? (S)im/(N)ão Observações / Recomendações
• Pintura
• Válvulas de Bloqueio
• Serpentina (Incrustação/Corrosão)
• Ventiladores
• Bomba de Água
• Fixação na Base de Concreto
• Plaqueta de Identificação
• Nível de Ruído / Vibração
Distribuidor de Água Opera Eficaz?
Sistema de Tratamento é Adequado?
Teste de Estanqueidade das Válvulas de Aprovado? Observações / Recomendações
Bloqueio: (S)im/(N)ão
• Entrada de Vapor da Descarga
• Saída de Líquido
Dados de Projeto
Data da Revisão:
Inspeção de Campo
Aparência Visual Aceitável? (S)im/(N)ão Observações / Recomendações
• Pintura
• Isolamento
• Soldas
Está Adequadamente Suportada?
Ocorre Formação Anormal de Gelo?
Ocorre Formação de Umidade?
Outros:
Dados de Projeto
Data da Revisão:
Inspeção de Campo
(S)im/(N)ão Observações / Recomendações
Aparência Visual Aceitável?
A Bobina Atua Corretamente?
A Válvula Foi Aberta p/ Inspeção?
O Orifício Estava Desobstruído?
Ocorre Formação de Gelo?
Ocorre Formação de Umidade?
Outros:
Dados de Projeto
Data da Revisão:
Inspeção de Campo
(S)im/(N)ão Observações / Recomendações
Aparência Visual Aceitável?
A Bobina Atua Corretamente?
A Válvula Foi Aberta p/ Inspeção?
O Orifício Estava Desobstruído?
Ocorre Formação de Anormal Gelo?
Manômetros Estão Operantes?
Teste de Estanqueidade das Válvulas de
Bloqueio Foi Aprovado?
Outros:
Dados de Projeto
Data da Revisão:
Inspeção de Campo
(S)im/(N)ão Observações / Recomendações
Aparência Visual Aceitável?
A Válvula Atua Corretamente?
A Válvula Foi Aberta p/ Inspeção?
O Orifício Estava Desobstruído?
Teste de Estanqueidade das Válvulas de
Bloqueio Foi Aprovado
Outros:
Localização da Válvula:
Dados de Projeto
Data da Revisão :
Inspeção de Campo :
(S)im/(N)ão Observações / Recomendações
Aparência Visual Aceitável ?
A Válvula Atua Corretamente ?
A Válvula Foi Aberta p/ Inspeção ?
O Orifício Estava Desobstruído ?
Teste de Estanqueidade da Válvula de
Bloqueio/Retenção Foi Aprovado ?
Outros :
Equipamentos de Segurança:
Instalação Civil:
Estudos abrangentes são realizados para chegar a uma estimativa das consequências
dos vazamentos por causa de ruptura de vasos de pressão. As normas de vasos de
pressão (ex. ASME VIII Div. 1 e NBR-13.598) asseguram que os mesmos raramente
falham quando projetados de acordo.
Notamos nos estudos de incidentes e acidentes moderados, que a maioria dos
vazamentos ocorre em regiões da instalação de baixa pressão, em geral quando
operam em baixa temperatura com pressões abaixo da pressão atmosférica.
Assim, a pressão interna do sistema contribui muito pouco para que haja
vazamentos.
De acordo com o IIAR e o CCPS (Center for Chemical Process Safety) do AIChE (9),
não há formação de poça em vazamentos de amônia a partir de sistemas
pressurizados. Testes realizados com vazamentos de líquido da ordem de 250 kg/s
com cargas de 10000 kg a 30000 kg a uma altura de 1.0 m indicaram a formação
instantânea de cerca de 15-18% de gas a partir da expansão e os 82-85% restantes na
forma de líquido foi "quebrado" e disperso na forma de aerosol. "Muito pouco, se
algum, foi observado na formação de poça". A formação de poça em instalações de
amônia em refrigeração só é observada, em casos de vazamentos, quando a mesma
está armazenada em baixa pressão e temperatura.
Um vazamento maior de amônia líquida a baixa temperatura (Tev < -20ºC) resultará
em poça no chão. A diluição com água jogando a mistura no sistema de drenagem,
pode ser controlado com planejamento e conhecimento. Tal procedimento não trará
problemas e a natureza tem condições de absorver a mistura.
Os tipos de emergências podem ser os mais variados, sendo esta variabilidade tanto
maior quanto mais complicada for a operação em questão. Em um sistema de
refrigeração que utiliza amônia anidra como fluido refrigerante, exite a possibilidade
de acidentes como escape de gás ou líquido com formação de nuvem tóxica e até
explosões; com conseqüências que poderão repercutir por toda área da instalação e
até nas proximidades.
Dentre os eventos identificados nas diversas fases da análise de risco, os que podem
resultar em conseqüências mais graves são os seguintes:
Nível I:
• Vazamento de Produto Inflamável potencial de gerar explosão e/ou incêndio;
• Vazamento de Produto Tóxico com potencial de intoxicar pessoas;
Nível II:
• Incêndio e/ou explosão na unidade, porém com efeitos restritos a área interna da
unidade;
• Vazamento de Produto Tóxicos com efeitos restritos a área interna da unidade;
Nível III:
• Incêndio e / ou explosão na unidade com efeitos externos a área interna da
unidade;
• Vazamento de Produto Tóxicos com efeitos externos a área interna da unidade;
Todos os brigadistas devem estar aptos a atuar no combate a incêndio, ao uso de EPIs
e às técnicas de resgate e primeiros socorros.
Nenhuma outra pessoa não pertencente à brigada de emergência deverá opinar nos
trabalhos ou assumir responsabilidades e/ou controlar situações anormais. Em caso
de necessidade, o coordenador geral poderá convocar outro funcionário não
pertencente à equipe, orientando-o previamente para a intervenção, porém sob a
responsabilidade do coordenador geral.
Num planejamento inicial, tem-se como intenção criar uma estrutura com recursos e
procedimentos para lidar com as emergências mais críticas possíveis. Porém, em
muitas ocasiões, as táticas existentes precisam ser complementadas por ocasião dos
acontecimentos. A seguir, a descrição das principais atividades dos membros da
brigada de emergência:
Coordenador Geral:
• Coordenação geral do atendimento às emergências e supervisão direta das
medidas corretivas durante as emergências;
• Exercer controle operacional direto da instalação fora da área afetada;
• Rever e avaliar continuamente possíveis desdobramentos para determinar o
curso mais provável dos acontecimentos;
• Coordenar o fechamento de parte das instalações e sua evacuação, de forma
coordenada com o líder da brigada de emergência e membros da brigada;
• Tomar decisões concernentes à evacuação e providenciar recursos adicionais;
• Zelar para que todas as vítimas recebam atendimento adequado;
• Decidir se existe ou se há probabilidade de ocorrer uma situação de grave
emergência, para requisitar os serviços de emergência internos e externos;
• Assegurar que todos os organismos externos sejam contatados;
• Estabelecer relações funcionais com as lideranças de bombeiros e de policia,
autoridades locais e inspetoria pública;
• Acionar um Plano de Auxílio Mútuo (PAM), quando necessário
• Emitir comunicados autorizados para os meios de comunicação;
• Supervisionar a recuperação de áreas afetadas após a emergência;
• Organização das investigações e outras atividades de “follow-up” após uma
emergência.
Coordenador Local:
• Assumir as responsabilidades do Coordenador Geral até este chegue na empresa;
• Avisar a portaria do tipo de emergências e o local
• Controlar a circulação dentro das instalações
• Auxiliar o Coordenador Geral nas atividades necessárias;
O líder da brigada na instalação deve ser facilmente identificável por meio de roupa
ou capacete distintos.
Brigadista de Emergências:
• Manejar os equipamentos de combate ao vazamento de amônia e/ou incêndio,
com vistas a controlar a emergência, conforme o plano determinado pelo
Coordenador Geral, Coordenador Local e Líder de Brigada.
• Escape de amônia;
• Alarme disparados pelos detectores automáticos dentro do prédio;
• Funcionário intoxicado ou atingido por amônia;
• Princípio de fogo ou incêndio;
• Explosão.
Recomenda-se que a sirene esteja localizada num ponto tal, onde dificilmente possa
ser destruída por eventos como incêndio ou explosão. Dado ao manuseio de amônia
na instalação de refrigeração, a sirene deveria estar instalada distante deste setor e
arredores.
Além disso, para que seja possível uma ação rápida e efetiva, todas as botoeiras de
alarme devem estar interligadas com um painel sinalizador central, onde se pode ver
qual delas foi acionadas quando o alarme tocar. Recomenda-se que o painel
sinalizador seja instalado na portaria da empresa ou em local apropriado, protegido
dos eventos que possam ocorrer na área operacional, servindo como primeiro ponto
de referência para os coordenadores.
No caso do produto ter atingido os olhos a rapidez será vital. Os olhos devem ser
lavados com solução lava-olhos ou água durante no mínimo 10 minutos. Se não
houver serviços médicos disponíveis a lavagem deve continuar por mais 20 minutos.
No caso do produto ter atingido a pele, as roupas que tiverem entrado em contato
com o produto devem ser removidas e as partes do corpo atingidas devem ser
lavadas abundantemente.
• Não use o método de respiração boca a boca se a vítima tiver ingerido ou inalado
amônia. Use o “ambu” ou outro método de respiração artificial.
• Administrar oxigênio se a respiração estiver dificultada.
• Remover e isolar roupas e sapatos contaminados. Se houve contato com o gás
liquefeito, derreter as partes congeladas com água morna antes de retirar a roupa
contaminada.
• Em caso de contato diretamente com a substância, lavar imediatamente com
grande fluxo de água corrente a pele e os olhos por pelo menos 20 minutos.
• Manter a vítima deitada, quieta e sob observação. Conseqüências do contato ou
inalação podem demorar a aparecer.
• Avisar a equipe médica que a vítima teve contato com amônia e as precauções a
serem tomadas.
Todas as pessoas que estiverem dentro desses limites devem ser evacuadas de
maneira ordenada e após a evacuação, deverá haver a checagem da ausência de
algum individuo e caso seja verificada a falta de alguém, considerar o mesmo como
vítima potencial do acidente.
Direção do Vento
1/2 da Distância de
Evacuação Inicial
Dis tância de
Evacuação Inicial 1/2 da Dis tância de
Evacuação Inicial
As pessoas evacuadas devem ficar próximas, não devem se dispersar sem o comando
da brigada de emergência. De preferência as pessoas evacuadas devem permanecer
sentadas. Vítimas devem ser encaminhadas para o atendimento de emergência.
Deverá sempre haver pelo menos dois brigadistas coordenando o pessoal evacuado.
Verifique a direção do vento com auxilio de birutas. Caso não seja possível jogue um
pouco de terra para cima e veja a direção que a poeira segue. Posicione-se na direção
contrária ao vento.
Ações de proteção ao publico devem ser tomadas com muito cuidado. As medidas
aqui apresentadas são decisões iniciais que devem ser tomadas para proteger as
pessoas.
Além do combate ao fogo propriamente dito, a água de incêndio pode ser usada no
controle da dispersão de nuvens tóxicas, principalmente em se tratando de podutos
que têm afinidade por água, como é o caso da amônia. A seguir os principais
elementos e características requeridas para um sistema de combate de incêndio
adequado.
Suprimento de Água:
Reservatório dedicado para água para incêndio, com reposição automática, e de fácil
acesso ao corpo de bombeiros. O volume estocado deve ser suficiente para permitir
uma hora de combate no mínimo, suprindo o maior circuito de hidrantes.
Hidrantes:
Hidrantes espaçados ao longo das linhas de distribuição em função da concentração
dos perigos, localizados preferencialmente nas ruas distantes de estruturas que
possam entrar em colapso, no mínimo a 15 m da área a ser protegida, com duas
tomadas. Para cada tomada deve haver 30 m de mangueira e um esguicho,
apropriadamente protegidas num abrigo.
Extintores:
Extintores portáteis em todos os setores da unidade, dimensionados e adequados ao
tipo de aplicação, devidamente suportados, sinalizados e desobstruídos, a uma
distância nunca superior a 15 m do ponto de uso potencial. Os extintores devem
passar por uma inspeção e recarga anual.
As situações de emergência podem gerar condições bem mais severas que aquelas
observadas na operação do dia a dia; portanto a brigada de emergência deve se
munir dos equipamentos de proteção individual antes de iniciar qualquer ação
corretiva.
Qualquer pessoa que eventualmente tenha que usar estes equipamentos deve estar
totalmente treinada e conhecer suas limitações. A seguir algumas recomendações
sobre o uso de EPIs e precauções em operações de manuseio com Amônia:
Corpo de Bombeiros:
• Prestar socorro às vítimas.
• Combater a emergência conforme estratégia, sob orientação do Coordenador
Geral.
• Ações principais no combate ao incêndio quando liberados pelo Coordendor
Geral.
Polícia Militar:
• Isolar e sinalizar a área da emergência.
• Auxiliar na interdição e desvio do transito local.
• Auxiliar na retirada do pessoal dos locais próximos a emergência.
• Interditar e /ou desviar o trânsito nas vias próximas ao local da emergência.
Hospitais:
• Prestar atendimento aos acidentados.
• Fornecimento de Ambulâncias para atendimento de feridos.
Prefeitura Municipal:
• Facilitar as medidas necessárias para minimizar os efeitos decorrentes do
incidente no que tange o bem estar da população e meio ambiente externo a
unidade industrial
É importante mencionar que para uma participação efetiva dos agentes externos
durante a execução do PAE, é importante que o PAE seja apresentado aos mesmos e
que os agentes externos sejam capacitados a atuar no atendimento a emergências
químicas, no caso, em vazamentos de amônia.
A seguir uma lista de itens a serem analisados e que deverão constar nos registros de
históricos acidentes:
• Título do Acidente
• Descrição do Acidente
• Data/ Hora do Acidente
• Causas (Possíveis e/ou Verificadas)
• Equipamentos Danificados
• Pessoal Atingido / Danos Pessoais Causados
• Outros Danos Causados (Meio Ambiente / Produto / Edificíos)
• Relação das Pessoas Entrevistadas (Nome / Função)
• Relação de Entrevistados
• Relação dos Inspetores/Entrevistadores envolvidos
Standards Internacionais:
• ANSI/ASHRAE Standard 15-2007 – Safety Code for Mechanical Refrigeration
–American Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers.
• ANSI/IIAR 2-2008 – Equipment, Design & Installation of Ammonia
Mechanical Refrigerating Systems – International Institute of Ammonia
Refrigeration.
• EN 378 Part 1- 4 – 2008: Refrigerating systems and heat pumps - Safety and
environmental requirements – European Comittee for Standardisation.
Part 1: Basic requirements, definitions, classification and selection criteria
Part 2: Design, construction, testing, marking and documentation
Part 3: Installation site and personal protection
Part 4: Operation, maintenance, repair and recovery
• ISO 5149:1993 – Mechanical Refrigerating Systems used for Cooling and
Heating – Safety Requirements – International Organization for
Standardization.
• ANSI/ASME B31.5 - 2006 – Refrigeration Piping and Heat Transfer
Components – American Society of Mechanical Engineers.
• ANSI/IIAR Standard 3-2005: Ammonia Refrigeration Valves.
O IIAR possui ainda uma série de “Posters”, que podem ser utilizados como
referência rápida no ambiente de trabalho, os quais já estão disponíveis em
português, conforme a seguir:
A seguir, uma lista de “sites” de referência onde é possível obter o material listado
acima:
SOFTWARES
• CoolPack – Ver.1.46 – Simulation Tools for Refrigeration – Dept. of
Mechanical Engineering – Technical University of Denmark – Ed. 2001.
• REFRIG – Ver.18.01 – Refrigerant Properties - International Technical
Computing – York Group – Ed. 2008.
• COMP1 – Ver.18.50 – Computation and Balancing of Components and Plants
– International Technical Computing – Johnson Controls Inc - Ed. 2009.