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CETAM

CENTRO DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DO AMAZONAS


ESCOLA DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ENFERMEIRA SANITARISTA
FRANCISCA SAAVEDRA

RELATÓRIO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO PARA CONCLUSAO DO


CURSO TÉCNICO ENFERMAGEM

SARAH DOS SANTOS RIBEIRO

Manaus - AM
2020
Instituição de Saúde onde foi realizado o estágio: Fundação
Hospital Adriano Jorge
Endereço da Instituição onde foi realizado o estágio: Av. Carvalho Leal, 1778 -
Cachoeirinha, Manaus - AM,
Turno (s): Vespertino
Período de realização: 04/02/2020 a 16/03/2020

Relatório de Estágio apresentado à


Coordenação de Estágio, como requisito
parcial para aprovação no componente
curricular no Estágio Supervisionado do
Curso Técnico em Enfermagem.

Nota Final do Estágio: ___________

Considerações do(a) Preceptor(a) / Supervisor (a) do Estágio:


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_______________________________________________________________
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_______________________________________________________________
___________________
Carimbo e Assinatura
SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO ................................................................................................... 4

2. DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS .......................................... 5

2.1. Histerectomia Total .................................................................................... 5

2.1.1. Definição ...................................................................................................... 5

2.1.2. Indicações e contra-indicações .................................................................... 6

2.1.3. Efeitos Colaterais ......................................................................................... 6

2.1.4. Cuidados da Enfermagem ........................................................................... 7

2.2. Colelitiase ................................................................................................... 8

2.2.1. Definição ...................................................................................................... 8

2.2.2. Diagnóstico .................................................................................................. 9

2.2.3. Cuidados da Enfermagem ........................................................................... 9

2.3. Estenose da Uretra .................................................................................. 10

2.3.1. Definição .................................................................................................... 10

2.3.2. Causas ....................................................................................................... 10

2.3.3. Tratamentos ............................................................................................... 11

2.3.4. Cuidados da Enfermagem ......................................................................... 11

2.4. Dreno Suctor ............................................................................................ 11

2.4.1. Definição .................................................................................................... 11

2.4.2. Indicações .................................................................................................. 12

2.4.3. Cuidados da Enfermagem ......................................................................... 12

3. CONCLUSÃO .................................................................................................. 13

REFERENCIAS .................................................................................................... 13
4

1. INTRODUÇÃO

O estágio supervisionado no componente curricular ocorreu no período de


04/02/2020 a 16/03/2020 na Fundação Hospital Adriano Jorge, no setor de clinica
cirurgica, clinica médica e centro cirurgico, sob supervisão da Enfermeira Ledyane
Pinheiro, no turno vespertino.
O estágio teve como objetivo desenvolver habilidades para o desempenho da
prática de enfermagem e aperfeiçoar técnicas e procedimentos realizados diariamente
no exercício da profissão, identificar as necessidades de cuidado do cliente/paciente,
permitiu desempenhar na vida real situações abordadas dentro de sala de aula
propiciando a formação e atualização das habilidades e competências do técnico de
enfermagem favorecendo um processo transformador na relação do aluno com a sua
prática.
Dessa forma o presente relatório tem por objetivo descrever algumas situações,
procedimentos, materiais e patologias que referem ao cotidiano da atuação do técnico
de enfermagem.
A expectativa é que se desenvolva a capacidade de entendimento pessoal,
desenvolver expertise para relacionar-se com o paciente, não apenas limitando-se ao
aperfeiçoamento das técnicas e procedimentos, mas também a reconhecer e
manifestar a identidade profissional.
Dentre as atividades foram-se realizados atendimentos de baixa e média
complexidade, de forma humanizada, sob supervisao da orientadora do estágio , que
permitiu-se desempenhar na prática situações abordadas dentro de sala de aula.
Vale ressaltar que a habilidade de trabalhar em equipe é fundamental na
profissão de técnico em enfermagem. Afinal, exige a atividades em equipes
multifuncionais que contarão, no mínimo, com enfermeiros e auxiliares.
Este relatório tratará de algumas situações, procedimentos, materiais e
patológias encontradas no campo de atuação do técnico em enfermagem, que
referem-se aos cuidaddos de enfermagem.
Ademais, faz-se necessário que o técnico em enfermagem saiba trabalhar sob
situações de extrema tensão. Afinal, poderá lidar com pacientes em situações críticas
e emergenciais em que cada minuto pode valer uma vida.
5

2. DESCRIÇÃO DE ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

2.1. Histerectomia Total

2.1.1. Definição

A remoção cirúrgica do útero recebe o nome de histerectomia. Palavra de


origem grega que significa hystéra – ventre, útero e ektomé – recortar, retirar. Podendo
ser total, quando se retira o corpo e o colo do útero, ou subtotal, quando só o corpo é
retirado. Às vezes esta cirurgia é acompanhada da retirada dos ovários e trompas
(histerectomia total com anexectomia bilateral) (DORLAND'S, 2012).
Segundo Brasil (2006):

A histerectomia consiste na remoção cirúrgica do útero, e pode ser efetuada


por via abdominal ou vaginal. No Sistema Único de Saúde, a histerectomia é
a segunda cirurgia mais frequente entre mulheres em idade reprodutiva,
precedida apenas pelo parto cirúrgico.

Matingly (2014) ao abordar a história da histerectomia afirma haver relatos de


a histerectomia ter sido realizada já no século V a.C., na época de Hipócrates. As
primeiras remoções do útero foram por via vaginal e indicadas para casos de prolapso
do órgão. No início do século XIX, a laparotomia para retirada cirúrgica do útero ainda
era considerada perigosa e apenas em 1844 foi realizada uma miomectomia com
resultado satisfatório.
Dois dos grandes complicadores da histerectomia são a hemorragia e a
infecção, e o sucesso do procedimento está na dependência do controle dos mesmos.
No final do século XIX, com os seguidos aperfeiçoamentos da medicina e das técnicas
cirúrgicas de histerectomia, a taxa de mortalidade caiu acentuadamente atingindo 6%,
fazendo com que nas primeiras décadas do século 20 essas cirurgias tenham-se
tornado frequentes para o tratamento de patologias ginecológicas. (DATASUS, 2012)
No Brasil, Segundo Departamento de informática do Sistema Unico de Saude
do Brasil (DATATUS, 2012):

Este procedimento foi realizado 93.597 vezes em hospitais do Sistema Único


de Saúde (SUS) ou em centros de saúde conveniados a ele no ano de 1999.
Em 2011, observou-se um aumento do número deste procedimento sendo 9
registrados cerca de 105.000 por meio do SUS (DATASUS, 2012).
6

Atualmente, com a utilização adequada das transfusões de sangue e


antibióticos, e melhorias nas técnicas anestésicas e cirúrgicas, a histerectomia pode
ser feita com segurança pelo cirurgião ginecológico hábil, e a mortalidade por este
procedimento na maioria dos centros médicos é de 0,1%. (DATASUS, 2012)

2.1.2. Indicações e contra-indicações

As indicações mais frequentes de histerectomia são por leiomiomas uterinos,


sangramento uterino disfuncional, prolapso genital e endometriose. Além destas,
adenomiose, dor pélvica crônica, doença inflamatória pélvica, hiperplasia endometrial,
neoplasia intraepitelial de colo, câncer uterino invasivo, hemorragia pós-parto massiva
e infecção também podem fazer necessária a realização deste procedimento.
(AZEVEDO, 2010)
Segundo a Maternidade Escola Assis Chateaubriand (2019) deve-se
obedecer aos critérios de seleção do paciente para o procedimento, que inclui:
• Fundo de saco vaginal posterior livre, se possivel identificar ao toque vaginal os
ligamentos útero-sacros;
• Útero Movel (ambulatorial e após anestesiar seguido de tração de colo sem
resitencia até terço médio da vagina)
• Volume uterino ao US menor que 280cm³
• Boa amplitude da vagina (diametro da vagina maior que 2 dedos.
Além dos criterios acima observa-se também historico de parto vaginal na
paciente; boa elasticidade da vagina; distancia entre as tuberosidades isquiasticas
maior que 9cm (punho fechado de um adulto).

2.1.3. Efeitos Colaterais

O Colégio Norte Americano de Obstetras e Ginecologistas (2008), estima que


25 a 50% das pacientes submetidas a uma histerectomia terão uma ou mais
complicações, embora de pequeno porte ou reversíveis. Como qualquer outro tipo de
cirurgia, a histerectomia tem risco de hemorragia, lesão das áreas próximas, coágulos,
infecção, reação alérgica e morte de cerca de 0,1% a 0,6% das pacientes em até 40
dias após a cirurgia.
7

Riscos específicos incluem:

• Elimina a possibilidade de engravidar.


• Lesões ao intestino, à bexiga, ureteres (fino tubo que liga o rim à bexiga,
levando a urina).
• Sangramento vaginal.
• Dor pélvica crônica.
• Menopausa precoce.
• Diminuição do prazer sexual.

O útero também produz uma substância chamada prostaciclina, que é


responsável pela inibição da formação de coágulos sanguíneos. Em virtude disto, a
remoção do útero pode deixar a mulher mais sujeita a ter tromboses e pode ser um
fator de aumento do risco de um infarto. (DOENGES, 2003)
Se os ovários são retirados, a mulher perde sua fonte
do hormônio feminino estrogênio. As mulheres que não podem se submeter a terapia
de reposição hormonal, terão uma menopausa instantânea e terão uma chance
aumentada de desenvolver osteoporose e infartos cardíacos.
Mesmo entre as pacientes que não tiveram seus ovários retirados, muitas
mulheres relatam sintomas como: fadiga, ganho de peso, dores articulares, alterações
urinárias e depressão, após uma histerectomia. (DOENGES, 2003)

2.1.4. Cuidados da Enfermagem

• Pré-operatório: O profissional de enfermagem deve preparar a paciente para


a realização de exames físicos e laboratoriais, ficar atento aos sinais vitais e dar apoio
psicológico; Verificar roupa cirúrgica (de acordo com a instituição); Antissepsia da
pele, tricotomia, jejum e preparo intestinal. (DOENGES, 2003)

• Intraoperatório: Constitui-se no conjunto de medidas que inicia-se no ato de


entrada da paciente no centro cirúrgico, até ao término da cirurgia.Dentre as quais:
Receber o paciente; punção venosa de grosso calibre,verificar pressão arterial e
pulso,realizar cateterismo vesical de demora (sonda de Foley de preferência n° 18,
8

preparar a paciente para anestesia colocando sentada; após anestesia, realizar


antissepsia. (DOENGES, 2003)

• Pós-operatório imediato: Transportar o paciente e mantê-lo em decúbito


dorsal; Verificar os sinais vitais de duas em duas horas; Observação constante;
Atenção a hemorragias; Apoio emocional ao paciente; Observar nível de consciência;
Aquecer o paciente, de acordo com suas necessidades; Instalar balanço hídrico.
(DOENGES, 2003)

2.2. Colelitiase

2.2.1. Definição

Patologia extremamente comum, o cálculo na vesícula constitui ainda hoje


motivo de discussão nos congressos médicos em relação ao seu tratamento.
Levando-se em consideração que 20% da população adulta é portadora de cálculo na
vesícula, se decidíssemos operar todos os pacientes com cálculo não teríamos como
internar pacientes com outras patologias. Estratificando-se um pouco mais essa
incidência de cálculo vemos que 50% das mulheres com mais de 60 anos tem cálculo
de vesícula enquanto que apenas 15% dos homens nessa mesma faixa etária
apresentam esse problema. O mais interessante, e que dificulta sobremaneira a
decisão do que fazer, é que 80% das pessoas com cálculo na vesícula são
assintomáticas. (ABDO CHN, 2000)
De uma maneira geral os cálculos biliares são formados por um desequilíbrio
entre os sais biliares, lecitina e colesterol. Eles podem ser o resultado de uma
concentração maior de colesterol na bile o que acaba acarretando a formação de
cristais que agregados formam os cálculos. A mesma coisa pode acontecer se a
concentração de bilirrubina for excessiva, como por exemplo o que acontece nos
pacientes com cirrose ou se a vesícula não se esvazia corretamente. (PIRES, 2008).
A bílis é um fluido produzido no fígado e armazenado na vesícula biliar, tem
função de atuar na digestão dos alimentos. É constituída principalmente por Colesterol
e Sais Biliares. (COELHO, 2005).
A litíase vesicular ocorre quando a saturação dos solutos é superior à
capacidade de solubilização dos solventes, originando assim a precipitação das
9

substâncias solúveis nas paredes da Vesícula Biliar, formando cálculos. (COELHO,


2005)
Os fatores de risco são: idade, sexo, obesidade, alimentação rico em
gordura, fatores hereditários, entre outros. (COELHO, 2005)
Quanto aos sintomas, a cólica biliar corresponde a manifestação mais
presente, geralmente na região epigástrica ou no quadrante superior direito, pode
apresentar náuseas, vômitos, febre, inchaço abdominal, fezes cor de argila, entre
outros. (FERREIRA, 2006)
É solicitado na suspeita de colelitíase a ultrassonografia abdominal, e outros.
Quando o paciente não possui sintomas, a cirurgia não está indicada, exceto quando:
o cálculo é maior que 3 cm, está associado a pólipos, vesícula em porcelana, anomalia
congênita da vesícula. Como prevenção da colelitíase uma alimentação correta,
exercício físico, entre outros. (FERREIRA, 2006)

2.2.2. Diagnóstico

De acordo com o Hospital Sirio Libanes – SP (2019), Havendo suspeita de


cálculo renal deve-se realizar exames por imagem para o diagnóstico, podendo ser
realizado um raio x simples de abdômen, ultrassonografia do trato urinário, tomografia
computadorizada de abdômen ou à radiografia contrastada dos rins (urografia
excretora).

Sabe-se que um dos tratamentos do cálculo renal é a sua fragmentação com


a litotripsia extracorpórea por ondas de choque. No entanto, nota-se que os cálculos
que têm menos do que 500UH fragmentam com mais facilidade (80 a 100%), entre
500 e 1000 UH fragmentam menos (70%) e acima de 1000 UH quase não fragmentam
(0 a 26%). (HSLSP, 2019)

2.2.3. Cuidados da Enfermagem

Ainda de acordo com o Hospital Sírio Libanês – SP (2019), o tratamento do


cálculo renal deve inicialmente ser separado entre cálculos maiores do que 2
centímetros e menores do que 2 centímetros, podendo estar localizados na pelve
renal e/ou grupos caliciais superior, médio e inferior.
10

Os cálculos renais maiores do que 2 centímetros devem ser tratados por meio
de litotripsia extracorpórea por ondas de choque e nefrolitotripsia percutânea. Em
casos específicos de cálculo localizado em pelves renal dilatada pode também ser
considerada como opção a abertura da pelve renal e a retirada da pedra (pielolitotomia
laparoscópica). Neste grupo de pacientes, havendo a falha da litotripsia extracorpórea
por ondas de choque, deve-se recorrer à nefrolitotripsia percutânea. (HSLSP, 2010)
Os cálculos renais menores do que 2 centímetros podem inicialmente ser
tratados por meio de litotripsia extracorpórea por ondas de choque e, havendo falha
com esse tratamento, devem ser tratados por meio de nefrolitotripsia percutânea ou
por via ureteral com aparelho endoscópico fino e flexível (uréteroscopia flexível).
(HSLSP, 2010)
Os cálculos localizados em grupo calicial inferior, menores do que 1
centímetro e sem dilatação calicial podem ser tratados inicialmente por meio de
litotripsia extracorpórea por ondas de choque. Porém, os cálculos maiores do que 1
centímetro ou os cálculos menores do que 1 centímetro em que houve falha do
tratamento com a litotrícia extracorpórea por ondas de choque, devem ser tratados
por meio de nefrolitotripsia percutânea ou por ureteroscopia flexível. (HSLSP, 2010)

2.3. Estenose da Uretra

2.3.1. Definição

Estenose de uretra é uma doença urológica em que a uretra, tubo que


conduz a urina da bexiga até o meio externo, está parcialmente ou
totalmente obstruída. Como a uretra masculina é mais longa, esta doença é mais
frequente no sexo masculino. (RODRIGUES, 2008)
A causa da estenose da uretra é a cicatrização inadequada desse tubo,
produzindo a redução do diâmetro da uretra e impedindo o fluxo urinário.
Comparativamente, seria como a obstrução de um cano que conduz a água.
(RODRIGUES, 2008)

2.3.2. Causas
11

Existem várias situações que podem conduzir à estenose de uretra,


principalmente trauma, infecções, diminuição da irrigação sanguínea e congênitas
(nascer com o problema). Pode-se citar o uso de sondas na uretra, infecções na uretra
por doenças sexualmente transmissíveis, cirurgias pela uretra, acidentes
e radioterapia. (RODRIGUES, 2008)

2.3.3. Tratamentos

O tratamento é realizado por métodos cirúrgicos, retirando-se a zona de


cicatriz e realinhando-se da uretra, ou se substituindo a zona estreitada por
porções da mucosa da boca ou da pele do prepúcio – a pele utilizada não pode ter
pelos. (RODRIGUES, 2008)
Em casos selecionados, e alternativamente, o urologista utiliza uma faca
endoscópica ou o laser para cortar a zona cicatricial. Também se pode utilizar a
dilatação da uretra. Nessas situações os resultados não são tão bons como o
tratamento cirúrgico. (RODRIGUES, 2008)

2.3.4. Cuidados da Enfermagem

A enfermagem tem papel de atuação direta no trato com paciente,


desenvolvendo atendimento humano, dando suporte em questões clinicas, pre e pos
operatorias. (FREITAS, 2016)
Vale ressaltar que além de questões técnicas a atenção ao paciente é de
fundamental importancia para diminiuir o nivel de stress e ansiedade gerado em
situações como essas. (FREITAS, 2016)

2.4. Dreno de Sucção (PORTOVAC OU HEMOVAC)

2.4.1. Definição

Os drenos cirúrgicos são dispositivos utilizados para remoção de ar e


secreções do leito de uma ferida ou cavidade. Em linhas gerais, são utilizados para
remover exsudato purulento, sangue ou outros tipos de secreções, decorrentes de
procedimento cirúrgico. Apesar de não ser responsável por promover cicatrização da
12

ferida ou impedir a infecção, seu uso é necessário para retirar o excesso de líquidos
de um sítio cirúrgico, evitando o acumulo do mesmo, que pode tornar-se um foco de
infecção. (ANVISA, 2017)
Dreno de Sucção é composto por uma ponteira acoplada a uma extensão
flexível, e um adaptador de vácuo na extremidade oposta.
O produto funciona conectado a uma fonte de vácuo, resultando em um
efeito de sucção que possibilita a aspiração e drenagem de fluidos através da ponteira.
(COREN, 2014)

2.4.2. Indicações

O dispositivo é indicado para drenagem de fluidos (sangue, secreções ou


soluções) por aspiração durante procedimentos cirúrgicos. (COREN, 2014)
Além disso, segundo o Hospital de Clinicas de Porto Alegre/RS
(HCPA,2020), ressalta que é o dreno é indicado para impedir o acumulo de liquidos,
evitar infecção e ajudar na cicatrização.
Ainda segundo o (HCPA, 2020), a Enfermagem deve orientar aos pacientes
com alta hospitalar para que tenham boas práticas no manuseio do dispositivo, como
por exemplo: Lavar as maos com água e sabão antes de manusear o mesmo, fechar
a presilha ou clamp, abrir a tampa, esvaziar o conteudo do coletor em pote plático,
desprezar o conteudo no vaso sanitario e nao lavar o dreno por dentro, seguindo as
orientações de manuseio, espera-se que o risco de infecções diminuam, e a
cicatrização ocorra normalmente.

2.4.3. Cuidados da Enfermagem

O Conselho de Enfermagem de Sao Paulo-SP (2011), ressalta também que


fechar a ferida sem o dreno faz com o sangue se acumule entre os tecidos formando
um hematoma, tornando meio de cultura.
Além disso a enfermagem deve sempre posicionar abaixo da inserção do
dreno; observar tipo, localização do dreno, como estão fixados a pele, características
do efluente drenado e tipo de cobertura existente na ferida; aferir e anotar o volume
do efluente drenado de um ou mais drenos; realizar curativo com técnica asséptica
diariamente e sempre que necessário. (COREN-SP, 2011)
13

Observar acotovelamento na extensão do dreno; realizar limpeza da área


peridreno com SF0,9%; Não tracionar; Clampear a extensão do dreno quando for
desprezar seu conteúdo (portovac); verifcar na drenagem a presença de coágulos.
(COREN-SP, 2011)

3. CONCLUSÃO

A principal responsabilidade do técnico em enfermagem é promover a saúde


e bem-estar dos pacientes. Por esse motivo, entre suas tarefas estão inclusas: realizar
curativos de baixa complexibilidade, administrar medicamentos, dar assistência aos
médicos e enfermeiros de plantão, preparar os pacientes para exames, medir e
controlar a temperatura, oferecer primeiros socorros, fazer a desinfecção e
esterilização de equipamentos cirúrgicos, coletar material para exame, como por
exemplo, sangue; realizar os tratamentos descritos em prescrição médica, como: troca
de soro, dar assistência a pacientes em recuperação, fornecer cuidados pré e pós-
operatórios; manter o ambiente limpo para prevenir infecções e a disseminação de
doenças; entre outras.
Conclui-se que todas as expectativas desse estágio foram alcançadas com
sucesso, aprendi em vários aspectos, inclusive a lidar com situações inesperadas, a
trabalhar sob pressão, já que o ritmo de trabalho era intenso,
Por fim, afirmamos que o estágio supervisionado na instituição Fundação
hospital Adriano Jorge foi enriquecedor e contribuiu muito para o nosso
desenvolvimento como técnicos de enfermagem, pude vivenciar especificamente
dentro do centro cirúrgico a aplicação rigorosa de técnicas assépticas.
Além de possibilitar uma primeira experiência profissional, as atividades da
enfermagem estão estabelecidas no Decreto nº 94.406/87, que regulamenta a Lei
nº7.498/86. As competências do técnico em enfermagem estão descritas no artigo 12
do Decreto.
Neste estudo foi possivel desdobrar uma tematica de forma generica
vivenciado pelos profissionais desta área.

REFERENCIAS
14

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2017. p 197. Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/biblioteca/medidas-de-
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2020. . Acesso em 11 de Fev. 2020.

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Fev. 2020.

AZEVEDO, B.Z.K. 2010. Avaliação das histerectomias abdominais e vaginais e a


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