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CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ENGENHARIA

DE SEGURANÇA DO TRABALHO

M4 D3 – DISCIPLINA: HIGIENE DO TRABALHO III

PARTE I - AULA 46

ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DO PPRA

PROFESSOR AUTOR: PROF. MARCELO GIORDANO GÁRIOS

PROFESSOR TELEPRESENCIAL: PROF. MARCELO GIORDANO GÁRIOS

COORDENADOR DE CONTEÚDO: ENG. JOSEVAN URSINE FUDOLI

DIRETORA PEDAGÓGICA: MARIA UMBELINA CAIAFA SALGADO

10 DE JULHO DE 2012
CALENDÁRIO DA DISCIPLINA: HIGIENE DO TRABALHO III

Guia de No Lista
2012 Textos Complementares de Leitura Obrigatória
Estudo Exercícios

NR 9 (PPRA), acessar o site abaixo:


10/7 46 http://portal.mte.gov.br/data/files/FF8080812B 46
E914E6012BEF1CA0393B27/nr_09_at.pdf

17/07 47 47

24/07 48 48

31/7 49 49

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PARTE I - DISCIPLINA: HIGIENE DO TRABALHO III

AULA 46

ELABORAÇÃO E IMPLEMENTAÇÃO DE PROGRAMA DE PREVENÇÃO


DE RISCOS AMBIENTAIS (PPRA)

Ementa: Premissas do PPRA com base na NR 9 do Ministério do Trabalho.


Objetivo e campo de aplicação. Estrutura do PPRA. Documento-Base.
Cronograma. Desenvolvimento do PPRA. Fases do PPRA: Antecipação,
Reconhecimento, Prioridades e metas de avaliação e controle, Avaliação dos
Riscos e da exposição dos trabalhadores, Medidas de Controle, avaliação da
eficácia das medidas de controle, monitoramento da exposição dos riscos, registro
dos dados, divulgação dos dados. Nível de Ação. Registro de Dados.
Responsabilidades.

OBJETIVOS DA APRENDIZAGEM

A aula 46 abordará as premissas para elaboração do PPRA, com base na


NR 9 da Portaria 3214/78 do Ministério do Trabalho, e apresentará o PPRA da
empresa X, que será discutido em sala de aula e disponibilizado aos alunos.

Após a realização da Aula 46, esperamos que você seja capaz de:

1. Descrever as etapas de elaboração do PPRA


2. Descrever as etapas do desenvolvimento do PPRA
3. Conhecer os aspectos estruturais do Documento-Base
4. Identificar as metas e prioridades do PPRA
5. Compreender como se elabora o PPRA.

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MODELO DE PPRA DA EMPRESA X

O CONTEÚDO DO PRESENTE PPRA É DE RESPONSABILIDADE


DE SEUS AUTORES

DADOS DA EMPRESA

RAZÃO SOCIAL:

ENDEREÇO:

CEP:

CNPJ:

RAMO DE ATIVIDADE: Montagens Industriais

CNAE:

GRAU DE RISCO: 04

LOCAL DA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO:

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ÍNDICE DO PPRA

01. INTRODUÇÃO......................................................................................07
02. POLÍTICA DE SEGURANÇA.................................................................07
03.RESPONSABILIDADES.........................................................................08
04. METAS E PRIORIDADES.....................................................................09
05. ESTRATÉGIAS ....................................................................................10
06. DESENVOLVIMENTO DO PPRA ........................................................10
07.FORMA DE DIVULGAÇAO....................................................................14
08. PERIODICIDADE DE AVALIAÇÃO DO PPRA .....................................14
09. REGISTRO E MANUTENÇÃO DOS DADOS ......................................15
10.AUDITORIA DO PPRA ..........................................................................15
11.CRONOGRAMA.....................................................................................16
12.COMPROMISSO....................................................................................16
13. RESPONSABILIADE TÉCNICA ...........................................................16
14.RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS ..............................17
15.POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE .............................................................23
16. AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS ...........................................27

ANEXOS......................................................................................................38

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1. INTRODUÇÃO

O PPRA – Programa de Prevenção de Riscos Ambientais foi instituído pela


Norma Regulamentadora NR-9 publicada na portaria nº 25, de 29/12/1994.
Trata-se de um programa que tem por objetivo a preservação da saúde e
integridade dos trabalhadores, através da antecipação, reconhecimento, avaliação
e consequente controle dos riscos ambientais existentes ou que venham a ocorrer
no ambiente de trabalho.

O PPRA é parte integrante do conjunto mais amplo das iniciativas da


EMPRESA X na preservação da saúde, estando integrado com o Programa de
Controle Médico de Saúde Ocupacional – PCMSO.

2. POLÍTICA DE SEGURANÇA

A EMPRESA X acredita que a segurança é responsabilidade individual e


coletiva, que exige cuidados constantes e programas sempre atualizados, que
visem controlar os riscos ocupacionais e eliminar acidentes nas atividades da
empresa, de modo a prevenir acidentes pessoais, destruição de equipamentos,
materiais, propriedades, bem como preservar o meio ambiente interno e externo
em todos os locais onde presta serviço.

A Política de Segurança deve ser aprovada pelo gerente maior da


Organização.

Exemplo de uma política de segurança: a empresa X acredita que o


bom desempenho nas funções de Qualidade, ISO-9002, Meio Ambiente,
Segurança Industrial e Saúde Ocupacional é fundamental para o adequado
gerenciamento das suas atividades.

Desta forma, assume o compromisso de valorizar o ser humano,


respeitar os princípios do desenvolvimento sustentável, atender à legislação e
às normas aplicáveis, através da melhoria contínua dos aspectos relacionados
a essas funções.

A política adotada pela Companhia estabelece diretrizes, periodicamente


revisadas, que permeiam nas atividades cotidianas e se constituem em
compromissos com os nossos trabalhadores, clientes, comunidades vizinhas e
a sociedade.

Tais compromissos são:

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 satisfazer os clientes;
 valorizar as pessoas
 cuidar da saúde e desenvolver os colaboradores
 desenvolver as parcerias com fornecedores
 interagir com a comunidade e as autoridades
 alinhar as ações de qualidade, meio ambiente, segurança industrial e
 saúde ocupacional.

3. RESPONSABILIDADES

3.1 – Do Empregador:

> estabelecer, implementar e assegurar o cumprimento do PPRA como


atividade permanente;

> informar aos trabalhadores, de maneira apropriada e suficiente sobre os


riscos ambientais em seus locais de trabalho e sobre os meios de como
se prevenir de tais riscos ;

> garantir aos trabalhadores a interrupção imediata de suas atividades,


com a comunicação do fato ao superior hierárquico, em caso de
situação grave e iminente de acidentes ou agravos à saúde por agentes
de riscos.

> executar ações integradas com outros empregadores, caso realizem


simultaneamente atividades no mesmo local de trabalho, no tocante à
proteção de todos os trabalhadores expostos a riscos ambientais;

> permitir a participação dos trabalhadores que podem contribuir na


elaboração, implantação e monitoramento do PPRA.

3.2 – Dos Empregados:

> colaborar e participar da implantação e execução do PPRA;


> seguir as orientações recebidas nos treinamentos do PPRA;
> informar ao seu superior hierárquico ocorrências que, a seu julgamento,
possam implicar riscos à saúde dos trabalhadores ;
> apresentar propostas e receber informações/orientações como forma de
prevenção aos riscos ambientais identificados no PPRA.

3.3 – Da Segurança do Trabalho (contratada):

- colaborar na elaboração das diversas fases do programa;


- programar e aplicar treinamentos com objetivo de instruir os funcionários
expostos;

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- propor soluções para eliminar/reduzir a exposição.

3.4 – Da Medicina do Trabalho (contratada):

- informar a direção do programa das alterações biológicas ocorridas com os


empregados;
- contribuir com informações técnicas sobre os riscos à saúde que podem ser
causados por exposição aos agentes de risco;
- Desenvolver o PCMSO.

3.5 – Unidade Operacional (pessoal operacional)

- Colaborar na avaliação e identificação dos riscos gerados em sua unidade;


- Inter-relacionar-se com as áreas de segurança e medicina em busca de
propostas de soluções que reduzam/eliminem as exposições aos riscos;
- programar e aplicar treinamentos com objetivo de instruir os empregados
sobre os riscos existentes.

4. METAS E PRIORIDADES

4.1 - METAS

- Preservação da saúde e integridade física dos trabalhadores.


- Proteção ao meio ambiente e dos recursos naturais.
- Manter os níveis de concentrações ou intensidades dos agentes de
risco, no ambiente de trabalho, a valores abaixo dos respectivos limites
de tolerância.
- Implementar as ações das medidas de controle recomendadas.
- Verificar a eficácia das medidas de controle implementadas.
- Assegurar aos trabalhadores padrões adequados de saúde e bem-estar
no ambiente de trabalho e preservar a saúde e integridade física dos
trabalhadores.

CASO CONCRETO - ESPECÍFICOS DA EMPRESA

4.2 - PRIORIDADES

As ações de elaboração de medidas de controle terão as seguintes prioridades:

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- quando a situação, na fase de antecipação ou reconhecimento, estiver
gerando risco grave e iminente para a saúde dos trabalhadores;
- quando a situação, na fase de avaliação, apresentar índices superiores ao
limite da NR-15 da Portaria 3214 do MTE ou de outra norma que estiver
norteando a avaliação;
- quando a situação, na fase de avaliação, apresentar índices entre o nível
de ação e os limites da norma.

CASO CONCRETO - ESPECÍFICOS DA EMPRESA

5. ESTRATÉGIAS

Coordenador do programa: Exemplo: Senhor E. T.

Recursos materiais e financeiros:

Será de responsabilidade do Coordenador alocar recursos para elaboração


e execução do programa, das medidas de controle e monitoramentos que se
fizerem necessários.

6. DESENVOLVIMENTO DO PPRA

O PPRA deverá incluir as seguintes etapas:

 Obrigatoriedade de análise prévia de novos projetos ou de alterações em


processos, equipamentos, produtos ou ambientes de trabalho já existentes;

 Formação de grupo de trabalho multidisciplinar para análise de novos


projetos ou alterações, constituído, no mínimo, de representante dos
empregados envolvidos e Coordenador do PPRA;

 Visitas a outras empresas de montagens industriais para conhecimento e


analise das alterações que se pretende implantar (benchmarking).

 Consulta de dados existentes na empresa;

 Controle médico;

 Levantamento das funções e número dos empregados - listagem de


pessoal;

 Inspeções nos locais de trabalho;

 Entrevistas com os empregados.

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As avaliações dos agentes físicos, químicos e biológicos serão feitas com
base na metodologia definida na NR-15 da Portaria 3214/78 do Ministério do
Trabalho e Emprego e em normas internacionais (ACGIH, NIOSH).

Medidas de controle

Deverão ser adotadas medidas de controle quando, em qualquer uma


das fases do programa, os riscos identificados ou detectados ultrapassarem os
valores de tolerância fixados na legislação, respeitando-se os valores teto,
quando for o caso.

As medidas de controle são as indicadas a seguir e devem ser adotadas,


na seguinte hierarquia:

 medidas de caráter coletivo ( controle na fonte ou na trajetória);


 medidas administrativas (medidas de organização do trabalho);
 medidas de caráter individual (utilização de EPI).

Medidas de caráter coletivo

As medidas de caráter coletivo visam:

 Eliminar ou reduzir a utilização ou formação de agentes de risco prejudiciais


à saúde;
 Prevenir a liberação ou disseminação dos agentes de riscos no ambiente
de trabalho;
 Reduzir os níveis de concentrações desses agentes no ambiente de
trabalho.

Medidas administrativas

As medidas administrativas visam à reorganização do trabalho, para se


eliminar ou reduzir a exposição produzida pelos agentes de riscos. Estas
medidas podem ser aplicadas por meio de:

 Procedimentos, normas ou instruções, de preferência, escritos;


 Remanejamento de pessoas, mudanças de atividades ou transferência;
 Estudo de O&M;
 Alteração no sistema ou métodos ou rotinas de trabalho;
 Mudança de arranjo físico, alteração de horário de trabalho.

Medidas de caráter individual

As medidas de caráter individual visam à utilização dos equipamentos de


proteção individual pelos trabalhadores, quando for o caso, devendo ser
observados os seguintes critérios:

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 Fornecimento gratuito de EPIs, de acordo com a NR-6 da Portaria nº
3.214;
 Criação e divulgação de procedimentos ou normas escritas sobre o
fornecimento, utilização, manutenção e troca de EPIs e de seus
acessórios;
 Controle de fluxo de entrega, troca ou devolução de EPIs;
 Fiscalização de utilização efetiva dos EPIs;
 Seleção dos EPIs apropriados para combater o risco;
 Treinamento aos trabalhadores quanto à sua correta utilização e
orientação sobre as limitações dos EPIs.

A empresa deverá:

- Fornecer os EPI’s gratuitamente e notificar a entrega (vide Anexo I –


modelo de ficha de controle/Termo de Responsabilidade);

- Manter um fichário próprio, onde deverão ser registradas todas as


substituições de EPI’s de cada funcionário;

- Esclarecer quanto à sua necessidade e importância, educar, motivar e


supervisionar.

Caso sejam constatadas resistências poderão ser aplicadas medidas


disciplinares:

- Advertências verbal e escrita;


- Suspensão;
- Demissão por justa causa.

Observações:

Constatado que os funcionários não utilizam os Equipamentos de Proteção


Individual, a fiscalização será responsabilizada.

Empresas que utilizam Serviços de Terceiros devem exigir dos prestadores,


o uso dos equipamentos de segurança cabíveis. Esta obrigação poderá ser
explicitada no contrato.

Após o desligamento do funcionário, a ficha de controle de entrega de EPI’s


deverá ser guardada juntamente com o prontuário do funcionário, visando à
comprovação da entrega/treinamento/uso dos mesmos em eventuais litigâncias.

Observações importantes em relação aos EPIs - Legislação

De acordo com a 6.6 da Norma Regulamentadora – NR-6 “EQUIPAMENTO


DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL – EPI” da Portaria 3214 do MTE,

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“Os itens 6.6.1 e 6.7.1 da NR-6 prescrevem que:”

“Obriga-se o empregador, quanto ao EPI, a:”

- Adquirir o tipo adequado à atividade do empregado;


- Fornecer ao empregado somente EPI aprovado pelo MTA e de empresas
cadastradas no DNSST/MTA;
- Treinar o trabalhador sobre o seu uso adequado;
- Tornar obrigatório o seu uso;
- Substituí-lo, imediatamente, quando danificado ou extraviado;
- Responsabilizar-se pela sua higienização e manutenção periódica;
- Comunicar ao MTA qualquer irregularidade observada no EPI.

“Obriga-se o empregado, quanto ao EPI, a:”

- Usá-lo apenas para a finalidade a que se destina;


- Responsabilizar-se por sua guarda e conservação;
- Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio para
uso.

“A utilização de EPI´s, de acordo ao prescrito no item 15.4 e 15.4.1 da NR-


15 da Portaria 3214/78 e art. 191, seção IX da CLT, neutraliza o agente insalubre
existente:”

15.4 “A eliminação ou neutralização da insalubridade determinará a


cessação do pagamento do adicional respectivo.”

15.4.1. “A eliminação ou neutralização da insalubridade deverá ocorrer”:

- Com a adoção de medida de ordem geral que conserve o ambiente de


trabalho dentro dos limites de tolerância;
- Com a utilização de equipamento de proteção individual.

O EPI, de fabricação nacional ou importado, só poderá ser colocado à


venda, comercializado ou utilizado, quando possuir o CERTIFICADO DE
APROVAÇÃO – CA, expedido pelo Ministério do Trabalho e da Administração –
MTA, atendido o dispositivo no subitem 6.9.1 (item 6.9 da Norma
Regulamentadora NR-6).

Observação:
Na compra dos EPI’s a empresa deverá solicitar cópias do C.A. (Certificado
de Aprovação), C.R.F. (Certificado de Registro do Fabricante) e C.R.I. (Certificado
de Registro do Importador) de cada equipamento adquirido.

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Todo EPI deverá apresentar, em caracteres indeléveis e bem visíveis, o
nome comercial da empresa fabricante ou importador, e o número do C.A. (item
6.9.3. da Norma Regulamentadora NR-6).

A durabilidade e o período de troca de cada EPI, devido à sua


especificidade, variáveis de local e forma de uso, características físicas do
usuário, bem como, a sua condição técnica, cultural e social, será apurada pelo
empregado, devidamente treinado, e supervisionada pela sua chefia e
coordenação do PPRA, a fim de determinar limites de eficiência dos mesmos.

Medidas de Controle

Nenhuma medida de controle, quer seja coletiva ou individual, poderá


ser considerada implantada sem o treinamento aos trabalhadores, ensinando-
lhes como e para que funcionam, quais os mecanismos e procedimentos que
asseguram sua eficiência e suas eventuais limitações de proteção ao risco.

A implantação da medida de controle deverá ser feita através de Ordem de


Serviço, informando os riscos a que os funcionários estão expostos e suas
responsabilidades no cumprimento das normas de segurança adotadas pela
empresa (NR-1 item 1.8).

- Periodicamente, será avaliada a eficácia das medidas de controle


implantadas, com base nas avaliações ambientais e no controle médico –
PCMSO.

7. REGISTRO E DIVULGAÇÃO DOS DADOS

- Reunião trimestral de avaliação;


- Treinamentos específicos:
- Introdutório (novo empregado);
- Quadro de avisos;
- Consulta médica (exames admissionais e periódicos).

8. PERIODICIDADE DE AVALIAÇÃO DO PPRA

- Anual, para resultados de concentração ou intensidade entre o Nível de


Ação e o Limite de Tolerância.

- Bianual, para valores até o Nível de Ação.

- Em qualquer tempo, quando se estabelecer nexo causal ou o Limite de


Tolerância for ultrapassado.

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- Periodicamente, conforme cronograma, com período nunca superior a 1
(um) ano, será avaliado o desenvolvimento do PPRA, através de reunião do
Coordenador com os empregados.

9. REGISTRO E MANUTENÇÃO DOS DADOS

Deverá ser mantido pela Companhia um registro de dados, estruturado


de forma a constituir um histórico técnico e administrativo do PPRA. O registro
deverá ficar sempre disponível aos trabalhadores interessados ou a seus
representantes, bem como às autoridades competentes e ser mantido
arquivado por um período mínimo de 20 (vinte) anos.

10. AUDITORIA NO PPRA

Deverão ser programadas auditorias semestrais, englobando itens


relativos à NR-9 - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais e de outras
normas cabíveis, para que possam ser verificados pela equipe auditora, o
desenvolvimento e as ações implementadas e cumpridas do PPRA.

Sugerimos os seguintes tópicos para Auditoria:

> Nome da empresa > Data da Auditoria


> Área a ser auditada > Tópicos a serem auditados
> Grupo Auditor > Normas aplicadas à auditoria
> Não conformidades registradas > Recomendações
> Assinatura dos auditores > Data de realização da auditoria

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11. CRONOGRAMA

01/2011

02/2011

03/2011

04/2011

05/2011

06/2011

01/2011

08/2011

09/2011

10/2011

11/2011

12/2011
AÇÕES

01 Elaboração do PPRA X

Avaliação quantitativa
03 X X
dos riscos

Atualização e adequação
04 X X X X X X
das fichas de EPI's

Fornecimento e
05 supervisão do uso dos X X X X X X X X X X X X
EPI’s

12. COMPROMISSO

Assumimos o compromisso e responsabilidade de estabelecer, implementar


e assegurar o cumprimento deste PPRA como atividade permanente da
EMPRESA X:

Engº de Segurança X
Coordenador do Programa

13. RESPONSABILIDADE TÉCNICA

Responsáveis pela elaboração do PPRA:

Engº de Segurança do Trabalho X Técnico de Segurança do Trabalho


CREA xxxx MTb xxxx

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14. RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Empresa: EMPRESA U Data: 19/01/2011

Função: Mecânico Montador/Meio Oficial Mecânico Montador Nº de Empregados: 10

Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Atividades: Executa a montagem mecânica de estruturas e equipamentos nas áreas de produção e canteiro de obras.

RISCOS AMBIENTAIS DETECTADOS

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/tempo Exposição

Ruído de máquinas da área


Ruído Físico Através do ar Habitual e permanente
de produção

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

EPI Protetor auditivo confeccionado em silicone

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Óleos e graxas Químico Operação de montagem Contato manual Habitual e intermitente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

EPI Creme de proteção para a pele contra agentes químicos

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição


Através do ar e contato
Tintas e solventes Químico Pintura de estruturas Eventual
manual

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

Respirador purificador de ar sem manutenção contra vapores


EPI
orgânicos e luvas de látex natural

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Inexistente Biológico Inexistente Inexistente Inexistente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

Sem necessidade Sem necessidade

Possíveis danos à saúde: Ver anexo

16
Indicativo de possível comprometimento da saúde: Não há

RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Empresa: EMPRESA V Data: 19/01/2011

Função: Eletricista Montador Nº de Empregados: 04

Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Atividades: Executa a montagem elétrica nas estruturas e equipamentos nas áreas de produção e canteiro de obras.

RISCOS AMBIENTAIS DETECTADOS

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/tempo Exposição

Ruído de máquinas da área


Ruído Físico Através do ar Habitual e permanente
de produção

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

EPI Protetor auditivo confeccionado em silicone

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Inexistente Químico Inexistente Inexistente Inexistente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

Sem necessidade Sem necessidade

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Inexistente Biológico Inexistente Inexistente Inexistente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

Sem necessidade Sem necessidade

Possíveis danos à saúde: Ver anexo

Indicativo de possível comprometimento da saúde: Não há

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RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Empresa: EMPRESA X Data: 19/01/2011

Função: Ajudante Montador Nº de Empregados: 08

Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Auxilia o montador mecânico na a montagem mecânica de estruturas e equipamentos nas áreas de produção e
Atividades:
canteiro de obras.

RISCOS AMBIENTAIS DETECTADOS

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/tempo Exposição

Ruído de máquinas da área


Ruído Físico Através do ar Habitual e permanente
de produção

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

EPI Protetor auditivo confeccionado em silicone

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Óleos e graxas Químico Operação de montagem Contato manual Habitual e intermitente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

EPI Creme de proteção para a pele contra agentes químicos

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição


Através do ar e contato
Tintas e solventes Químico Pintura de estruturas Eventual
manual

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

Respirador purificador de ar sem manutenção contra vapores


EPI
orgânicos e luvas de látex natural

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Inexistente Biológico Inexistente Inexistente Inexistente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

Sem necessidade Sem necessidade

Possíveis danos à saúde: Ver anexo

Indicativo de possível comprometimento da saúde: Não há

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RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Empresa: EMPRESA Y Data: 19/01/2011

Função: Soldador Nº de Empregados: 02

Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Atividades: Executa a solda elétrica em diversas estruturas ou tubulações.

RISCOS AMBIENTAIS DETECTADOS

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/tempo Exposição

Ruído de máquinas da área


Ruído Físico Através do ar Habitual e permanente
de produção

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

EPI Protetor auditivo confeccionado em silicone

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Operação de soldagem ou
Radiação não
Físico corte de estruturas ou Através do ar Habitual e permanente
ionizante
tubulações

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Recomendados

Máscara de soldador, luva de raspa, avental de raspa de couro,


EPI mangas de raspa de couro e perneira de raspa de couro

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Operação de soldagem,
Fumos metálicos Químico Através do ar Habitual e permanente
fusão do eletrodo e metal

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

Máscara de proteção respiratória contra fumos metálicos classe


EPI
PFF 2

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Inexistente Biológico Inexistente Inexistente Inexistente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

Sem necessidade Sem necessidade

Possíveis danos à saúde: Ver anexo

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Indicativo de possível comprometimento da saúde: Não há

RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Empresa: EMPRESA W Data: 19/01/2011

Função: Encarregado de Montagem Nº de Empregados: 02

Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Atividades: Supervisiona o serviço de montagem mecânica e coordena a equipe de trabalho.

RISCOS AMBIENTAIS DETECTADOS

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/tempo Exposição

Ruído de máquinas da área


Ruído Físico Através do ar Habitual e permanente
de produção

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

EPI Protetor auditivo confeccionado em silicone

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Inexistente Químico Inexistente Inexistente Inexistente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

Sem necessidade Sem necessidade

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Inexistente Biológico Inexistente Inexistente Inexistente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

Sem necessidade Sem necessidade

Possíveis danos à saúde: Ver anexo

Indicativo de possível comprometimento da saúde: Não há

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RECONHECIMENTO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Empresa: Z Data: 19/01/2011

Função: Encarregado de Elétrica Nº de Empregados: 01

Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Atividades: Supervisiona o serviço de montagem elétrica e coordena a equipe de trabalho.

RISCOS AMBIENTAIS DETECTADOS

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/tempo Exposição

Ruído de máquinas da área


Ruído Físico Através do ar Habitual e permanente
de produção

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

EPI Protetor auditivo confeccionado em silicone

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Inexistente Químico Inexistente Inexistente Inexistente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

Sem necessidade Sem necessidade

Agente Classificação Fonte Geradora Meio de Propagação Tipo/Tempo Exposição

Inexistente Biológico Inexistente Inexistente Inexistente

Medidas de Controle Existentes Equipamentos de Proteção Existentes

Sem necessidade Sem necessidade

Possíveis danos à saúde: Ver anexo

Indicativo de possível comprometimento da saúde: Não há

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15. POSSÍVEIS DANOS À SAÚDE

AGENTES FÍSICOS

A. Ruído

As máquinas e equipamentos utilizados pelas empresas produzem ruídos


que podem atingir níveis excessivos, provocando a curto, médio e longo prazos
sérios prejuízos à saúde. A ocorrência da perda auditiva depende dos seguintes
fatores: do tempo da exposição, da intensidade (nível de pressão sonoro), da
susceptibilidade individual (característica ligada à pessoa exposta) e tipo
(contínuo, intermitente ou impacto). Em função disto, as alterações auditivas e o
aparecimento da doença poderão manifestar-se imediatamente ou se começara a
perder a audição gradualmente.

O ruído causa efeitos sobre o ser humano, que vão desde um simples
incômodo até alterações ou defeitos permanentes, passando por efeitos
temporários, menos ou mais acentuado.

O ruído excessivo, entretanto, pode produzir efeitos mais marcantes sobre


as pessoas: efeitos sobre o sistema auditivo, efeitos sobre o sistema extra-
auditivos, efeitos sobre o rendimento no trabalha e efeitos sobre a comunicação.

Efeitos auditivos

A perda auditiva induzida pelo ruído pode ser classificada em três tipos: o
trauma acústico, a perda auditiva temporária e a perda permanente.

Perda auditiva permanente

A exposição repetida, dia após dia, ao ruído excessivo, pode levar, ao cabo
de alguns anos, a uma perda auditiva irreversível, Da instalação lenta e
progressiva, passa despercebida por muito tempo. Geralmente, a pessoa só se da
conta da deficiência quando as lesões já estão avançadas.

Perda auditiva temporária

Conhecida também como mudança temporária do limiar de audição, ocorre


após a exposição a ruído intenso, por um curto período de tempo. O ruído capaz
de provocar uma perda temporária será capaz de provocar uma perda
permanente, após longa exposição.

Trauma acústico

Recomenda-se denominar como trauma acústico apenas a perda auditiva


de instalação súbita, provocada por ruído repentino e de grande intensidade, como

22
uma explosão ou uma detonação. O trauma acústico, assim, conceituado, deve
ser distinguido da perda auditiva induzida pelo ruído, de instalação lenta e
insidiosa. Em alguns casos de trauma acústico, a audição pode ser recuperada
total ou parcialmente com tratamento (antiinflamatório, expansores do plasma e
atividades da microcirculação). Eventualmente pode acompanhar-se de ruptura da
membrana timpânica e/ou desarticulação da cadeia ossicular, o que pode exigir
tratamento cirúrgico.

Efeitos extra-auditivos

Além dos efeitos auditivos que atingem o organismo por via específica, o
ruído produz também efeitos não auditivos. Alguns exemplos dos efeitos
prejudiciais do ruído excessivo sobre a pessoa: reações generalizadas ao
estresse, cansaço, irritabilidade, ansiedade, insônia, excitabilidade, dores de
cabeça, aumento da pressão arterial, problemas do aparelho digestivo,
taquicardia, perigo de infarto, fadiga nervosa, queda de resistência de doenças
infecciosas, disfunções no sistema reprodutor etc.

Efeitos sobre o rendimento no trabalho

O ruído pode comprometer o rendimento no trabalho. Tarefas que exigem


atenção e concentração mental podem ter sua qualidade comprometida pelo ruído
ambiental. Quanto ao tipo de ruído, parece que os intermitentes e os de impacto
repetidos provocam maiores decréscimos na produtividade, quando comparados
aos contínuos, embora se saiba que estes são mais nocivos do que aqueles.

Efeito sobre a comunicação

Um dos efeitos do ruído mais facilmente notado é a sua influência sobre a


comunicação oral. O ruído intenso pode provocar o mascaramento da voz ou de
outros sinais sonoros. Os sons nas freqüências de 500, 1000 e 2000 Hz são os
que mais interferem na comunicação. Este tipo de interferência pode atrapalhar a
execução ou o entendimento de ordens, a recepção de avisos de alerta etc.

B. Radiação não ionizante

As máquinas de solda e maçaricos utilizados pelas empresas produzem, no


arco elétrico e na chama, radiações não ionizantes do tipo ultravioleta e
infravermelho. A exposição sem proteção pode provocar a curto, médio e longo
prazos sérios prejuízos à saúde.
As radiações não ionizantes não causam nenhuma ionização nos sistemas
biológicos, mesmo de alta intensidade. Entretanto, tem sido avaliado que elas
produzem outros efeitos biológicos tais como: aquecimento, alterações de reações
químicas e indução de corrente elétricas em tecidos e células.
Os órgãos críticos à exposição à UV e infravermelho são os olhos e a pele,
sendo os principais efeitos adversos à saúde:

23
Eritema: vermelhidão da pele é o efeito mais comumente observado após
exposição à UV e infravermelho. Efeitos retardados sobre a pele podem ocorrer
quando de uma exposição crônica à luz solar, especialmente à componente UV-B
aumenta o risco de desenvolvimento de câncer de pele. O espectro solar é
fortemente atenuado pela camada de ozônio. FOTOQUERATOCONJUTIVITE – a
córnea e a conjuntiva absorvem fortemente a radiação UV e infravermelho. Esses
tecidos quando superexpostos sofrem “queimaduras”, comumente conhecidas
como doenças dos soldadores ou “areia no olho”. Os empregados têm a sensação
de corpos estranhos ou areia nos olhos e podem experimentar fotofobia e
lacrimejamento.

Catarata: comprimentos de ondas acima de 295 nm podem ser transmitidos


através da córnea e são absorvidos pelo cristalino, provocando catarata, ou seja,
tornam o cristalino opaco, dificultando a visão, principalmente à noite. Logo, os
empregados expostos às radiações UV e infravermelho que emanam do uso da
solda e maçaricos devem estar protegidos, quer por barreiras ou equipamentos de
proteção individual, principalmente olho e pele.

AGENTES QUÍMICOS

A. Geral

Os diversos agentes químicos que podem poluir um local de trabalho e


entrar em contato como o organismo dos empregados, podem apresentar uma
ação localizada ou serem distribuídos aos diferentes órgãos e tecidos, levados
pelos fluídos internos (sangue e outros), produzindo uma ação generalizada.

Por este motivo, as vias de ingresso destas substâncias ao organismo são:

- Inalação;
- Absorção cutânea;
- Ingestão.

Inalação: constitui a principal via de ingresso de tóxicos, já que a superfície


dos alvéolos pulmonares representa, no homem adulto, uma superfície entre 80 a
90 metros quadrados. Esta grande superfície facilita a absorção de gases e
vapores, os quais podem passar ao sangue, para serem distribuídos a outras
regiões do organismo. Alguns sólidos e líquidos ficam retidos nesses tecidos,
podendo produzir uma ação localizada, ou dissolvem-se para serem distribuídos
através do aparelho circulatório. Sendo o consumo de ar de 10 a 20 Kg diários,
dependendo fundamentalmente do esforço físico realizado, é fácil chegar à
conclusão que mais de 90% das intoxicações generalizadas tenham esta origem.

Absorção cutânea: quando uma substância de uso industrial entra em


contato com a pele, podem acontecer as seguintes situações:

24
- A pele e a gordura protetora podem atuar como uma barreira protetora
efetiva.
- O agente pode agir na superfície da pele, provocando uma irritação
primária.
- A substância química pode combinar com as proteínas da pele e provocar
uma sensibilização.
- O agente pode penetrar através dela, atingir o sangue e atuar como um
tóxico generalizado. Assim, por exemplo, o ácido cianídrico, mercúrio,
chumbo tetraetila (usado nas gasolinas como antidetonante), alguns
defensivos agrícola etc. são substâncias que podem ingressar através da
pele produzindo uma ação generalizada.

Apesar destas considerações, normalmente a pele é uma barreira bastante


efetiva para os diferentes tóxicos, e são poucas as substâncias que conseguem
ser absorvidas em quantidades perigosas. Por essas razões, as medidas de
prevenção de doenças, nesses casos, devem incluir a proteção da superfície do
corpo.

Ingestão: representa apenas uma via secundária de ingresso de tóxicos no


organismo, já que nenhum trabalhador ingere, conscientemente, produtos tóxicos.
Isto pode acontecer de forma acidental ou ao engolir partículas que podem ficar
retidas na parte superior do trato respiratório ou ainda, ao inalar substâncias em
forma de pós ou fumos. Além do já exposto, temos que considerar que o aparelho
digestivo está formado de tal modo que seleciona os materiais úteis ao organismo,
e rejeita os que não lhe servem.

B. Hidrocarbonetos aromáticos

Os hidrocarbonetos aromáticos estão presentes nos solvente, tintas e,


possivelmente, em óleos e graxas utilizados nos diversos processos da empresa.
Devido à sua volatilidade e ao respirar seus vapores, os solventes penetram
através das vias respiratórias e podem chegar até aos tecidos e órgãos mais
receptivos. Se ocorrerem derrames ou respingos, os solventes podem entrar em
contato com as mãos do trabalhador ou impregnar suas roupas e, assim, penetrar
através da pele.
Com a manipulação dos solventes, do material de trabalho, a roupa etc.,
produz-se gradativa contaminação. Se o trabalhador fuma ou come no local de
trabalho, pode acontecer uma intoxicação por ingestão. Esta é menos freqüente
na atividade laboral.

Os efeitos que a exposição aos hidrocarbonetos aromáticos são:

- Um dos efeitos mais gerais é o efeito narcótico, considerando que os


solventes atuam sobre o sistema nervoso central;
- Os solventes ou seus metabólicos podem atuar sobre diferentes órgãos,
chegando a causar lesões em determinadas circunstâncias, no fígado, rins,
sistema hematopoiético etc.;

25
- A exposição prolongada pode dar origem a enfermidades, algumas já
reconhecidas como profissionais; é o caso do benzolismo produzido pelo
benzeno.

No organismo os hidrocarbonetos podem sofrer os seguintes processos:

- Uma parte do solvente inalado percorre o trato respiratório, chega ao


sangue, e daí a diferentes órgãos e tecidos. Ao cessar a exposição,
começa a eliminar-se seguindo o sentido inverso, até que seja eliminado
com o ar expirado.
- Outra parte sofrerá uma série de transformações, principalmente no fígado.
Estas substâncias transformadas, chamados metabólicos, são geralmente
derivados hidrossolúveis do solvente, e podem eliminar-se facilmente pela
bile ou pela urina. Não há uma regra geral de biotransformação dos
diferentes grupos de solventes, inclusive cada um tem seu comportamento
particular. Conhecem-se alguns metabólicos como o tricloroetileno se
transforma em ácido tricoloroacético e tricloroetanol, que são eliminados
pela urina; o benzeno em fenol; o estireno em ácido mandélico e fenil-
glioxílico; o metanol em ácido fórmico etc.
- A entrada do solvente desde o meio ambiente até os alvéolos pulmonares,
introduzindo na cavidade alvelar.
- A transferência desde os alvéolos pulmonares até o sangue venoso,
ocorrendo a difução ao sangue.

Quanto aos sintomas é importante observar:

- Quando se inalam os vapores do solvente, os sintomas são,


fundamentalmente, devidos ao efeito narcótico: sono, enjoo, falta de
reflexos, cansaço, debilidade, falta de concentração, instabilidade
emocional, dor de cabeça, falta de coordenação, confusão, debilidade
muscular;
- Se o solvente penetra através da pele, produz nesta: ressecamento,
irritação, descamação, inflamação etc.

C. Fumos metálicos

Os fumos já foram definidos como partículas formadas em processos de


combustão, condensação de materiais, comumente sólidos, tais como, fusão de
metais, sendo os fumos de maior interesse os metálicos. A maioria dos metais e
seus compostos utilizados em qualquer processo industrial apresentam algum
risco. Os mais importantes são o chumbo, mercúrio, arsênico, cromo, manganês e
seus compostos.

Logo vêm, com menor importância, o que não quer dizer menor risco: o
antimônio, estanho, cobre, níquel, zinco, cádmio, selênio, ferro e seus compostos.

26
Entre os fumos metálicos de maior toxidade, distinguem-se os de chumbo,
que produzem a doença ocupacional chamada de saturnismo ou plumblismo.

Portanto, no caso da presença de níveis de chumbo é recomendada a


utilização de medidas protetivas de exaustão ou diluição do local de trabalho e da
utilização de máscaras.

D. Agentes biológicos

Não identificados nas atividades da empresa.

16. AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

1. AGENTES FÍSICOS

A. Ruído

Equipamento: medidor de pressão sonora/dosímetro marca TES modelo 1355


Norma: NR-15 Anexo I da Portaria 3214/78 do MTE e FUNDACENTRO NHO 01.

As medidas (doses) nos empregados encontram-se nos laudos de cada função.

B. Radiação não ionizante

Avaliação qualitativa, conforme Portaria 3214/78 do MTE, NR-15 anexo 7:

Ultravioleta e infravermelho nas atividades de soldagem elétrica e corte com


maçaricos.

2. AGENTES QUÍMICOS

A. Fumos metálicos

Instrumentação: bomba de amostragem individual marca GILIAN com


vazão de ar 1,5 litros por minuto e porta filtro de polietileno de três peças.

27
AVALIAÇÃO DE FUMOS METÁLICOS

Função: Soldador

Local: Canteiro de obras

Data: 15/01/2011

Tempo de Limite de
Agente Vazão média Volume Peso material Concentração
amost. tolerância
químico (l/min.) (m 3) (µg) (mg/m3)
(min.) (mg/m3)

Ferro 1,5 170 0,25 29 0,12 4,4 (2)

Manganês 1,5 170 0,25 6 0,02 1,0 (1)

Chumbo 1,5 170 0,25 Não detectado Não detectado 0,1 (1)

(1) PORTARIA 3214/78 DO MTE – NORMA REGULAMENTADORA 15


(2) AMERICAN CONFERENCE GOVERNMENTAL INDUSTRIAL HYGIENISTS – ACGIH/2005

B. Tintas e solventes

Avaliados qualitativamente devido a exposição eventual, aplicação em


locais arejados e usados para a aplicação, pincéis e rolos de pintura.

3. AGENTES BIOLÓGICOS

Sem exposição.

Medidas de controle

Medidas de proteção coletiva

Sem necessidade própria – específicas da contratante.

28
CASO CONCRETO - ESPECÍFICOS DA EMPRESA

Medidas administrativas

Procedimentos de higiene pessoal, coibindo a alimentação nos locais de


trabalho e a obrigação de lavarem as mãos antes da refeição ou lanches.

CASO CONCRETO - ESPECÍFICOS DA EMPRESA

Medidas de proteção individual

Vide laudos técnicos de cada função, ficha entrega EPI (Anexo I) e listagem
de EPI por função (Anexo II).

LAUDOS TÉCNICOS

AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Função: Mecânico Montador

Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Limite de
Data Agente Níveis Norma utilizada Medidas controle*
tolerância
Físico Fundacentro
19/01/2011 89,55dB(A) 85dB(A) Uso de protetor auditivo
Ruído NHO 01

Químico Avaliação Creme de proteção para a pele contra


19/01/2011 Contato manual NR-15 anexo 13
Óleos e graxas qualitativa agentes químicos

Químico Luvas de látex natural (utilizar respirador


Avaliação purificador de ar contra vapores
19/01/2011 Tintas e Contato manual -
qualitativa orgânicos quando executar serviços de
solventes pintura em locais com pouca ventilação)

19/01/2011 Biológico Inexistente Inexistente Inexistente Sem necessidade

Equipamento utilizado: medidor de pressão sonora/dosímetro – marca TES 1355

Engenheiro de Segurança do Trabalho Técnico em Segurança do Trabalho

Nome: NIT: CREA: Nome: NIT: RG:

Assinatura: Assinatura:

29
CONCLUSÃO

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
O empregado de desempenho de sua atividade de Mecânico Montador está exposto durante toda jornada de trabalho de modo
habitual e permanente ao agente físico ruído e químicos óleos minerais descritos na legislação pertinente (CLT/Lei 6514/77 –
Portaria 3214/78 do MTE – Norma Regulamentadora NR-15 e seus anexos).
Para o agente físico ruído, pela presunção legal não é prejudicial a saúde desde que cumpridas as determinações de neutralização
– medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau médio.
Para os agentes químicos óleos minerais, pela presunção legal não são prejudiciais a saúde desde que cumpridas as
determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau
máximo.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE:
O empregado no desempenho de suas atividades de Mecânico Montador não executa atividades e operações perigosas descritas
na legislação pertinente, (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTe – Norma Regulamentadora NR-16 e seus anexos; Portaria
3393/87 e Decreto 93412/86). Não faz jus ao adicional de periculosidade.

APOSENTADORIA ESPECIAL:
O empregado no desempenho de suas atividades de Mecânico Montador está exposto de modo não ocasional, nem intermitente
aos seguintes agentes descritos no anexo IV do RPS – Decreto 3048/99: ao agente físico (ruído) item 2.0.1 e ao agente químico
(óleos minerais) item 1.0.7. Para o agente físico (ruído), não faz jus a aposentadoria especial – 25 anos – conforme item 2.0.1 do
anexo IV do RPS – Decreto 3.048/99, desde que cumpridas as determinações de neutralização*, caso contrário, a atividade
ensejará a aposentadoria especial – 25 anos – conforme art. 57 da Lei 8213/91. Para o agente químico (óleos minerais), não faz jus
a aposentadoria especial – 25 anos – conforme item 2.0.1 do anexo IV do RPS – Decreto 3.048/99, desde que cumpridas as
determinações de neutralização*, caso contrário, a atividade ensejará a aposentadoria especial – 25 anos – conforme art. 57 da Lei
8213/91.

AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Função: Meio Oficial Mecânico Montador

Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Limite de
Data Agente Níveis Norma utilizada Medidas controle*
tolerância
Físico Fundacentro
19/01/2011 89,55dB(A) 85dB(A) Uso de protetor auditivo
Ruído NHO 01

Químico Avaliação Creme de proteção para a pele contra


19/01/2011 Contato manual NR-15 anexo 13
Óleos e graxas qualitativa agentes químicos

Químico Luvas de látex natural (utilizar respirador


Avaliação purificador de ar contra vapores
19/01/2011 Tintas e Contato manual -
qualitativa orgânicos quando executar serviços de
solventes pintura em locais com pouca ventilação)

19/01/2011 Biológico Inexistente Inexistente Inexistente Sem necessidade

Equipamento utilizado: medidor de pressão sonora/dosímetro – marca TES 1355

Engenheiro de Segurança do Trabalho Técnico em Segurança do Trabalho

Nome: NIT: CREA: Nome: NIT: RG:

30
Assinatura: Assinatura:

CONCLUSÃO

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
O empregado de desempenho de sua atividade de Meio Oficial Mecânico Montador está exposto durante toda jornada de trabalho
de modo habitual e permanente ao agente físico ruído e químicos óleos minerais descritos na legislação pertinente (CLT/Lei
6514/77 – Portaria 3214/78 do MTE – Norma Regulamentadora NR-15 e seus anexos).
Para o agente físico ruído, pela presunção legal não é prejudicial a saúde desde que cumpridas as determinações de neutralização
– medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau médio.
Para os agentes químicos óleos minerais, pela presunção legal não são prejudiciais a saúde desde que cumpridas as
determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau
máximo.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE:
O empregado no desempenho de suas atividades de Meio Oficial Mecânico Montador não executa atividades e operações
perigosas descritas na legislação pertinente, (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTe – Norma Regulamentadora NR-16 e seus
anexos; Portaria 3393/87 e Decreto 93412/86). Não faz jus ao adicional de periculosidade.

APOSENTADORIA ESPECIAL:
O empregado no desempenho de suas atividades de Meio Oficial Mecânico Montador está exposto de modo não ocasional, nem
intermitente aos seguintes agentes descritos no anexo IV do RPS – Decreto 3048/99: ao agente físico (ruído) item 2.0.1 e ao
agente químico (óleos minerais) item 1.0.7. Para o agente físico (ruído), não faz jus a aposentadoria especial – 25 anos – conforme
item 2.0.1 do anexo IV do RPS – Decreto 3.048/99, desde que cumpridas as determinações de neutralização*, caso contrário, a
atividade ensejará a aposentadoria especial – 25 anos – conforme art. 57 da Lei 8213/91. Para o agente químico (óleos minerais),
não faz jus a aposentadoria especial – 25 anos – conforme item 2.0.1 do anexo IV do RPS – Decreto 3.048/99, desde que
cumpridas as determinações de neutralização*, caso contrário, a atividade ensejará a aposentadoria especial – 25 anos – conforme
art. 57 da Lei 8213/91.

AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Função: Eletricista Montador

Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Limite de
Data Agente Níveis Norma utilizada Medidas controle*
tolerância
Físico Fundacentro
19/01/2011 87,88dB(A) 85dB(A) Uso de protetor auditivo
Ruído NHO 01

19/01/2011 Químico Inexistente Inexistente Inexistente Sem necessidade

19/01/2011 Biológico Inexistente Inexistente Inexistente Sem necessidade

Equipamento utilizado: medidor de pressão sonora/dosímetro – marca TES 1355

Engenheiro de Segurança do Trabalho Técnico em Segurança do Trabalho

Nome: NIT: CREA: Nome: NIT: RG:

31
Assinatura: Assinatura:

CONCLUSÃO

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
O empregado no desempenho de sua atividade de Eletricista Montador está exposto de modo habitual e permanente, durante toda
a jornada de trabalho ao agente físico (ruído) descrito na legislação pertinente (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTE –
Norma Regulamentadora NR-15), cuja pela presunção legal, não é prejudicial à saúde desde que cumpridas as determinações de
neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará ao adicional de insalubridade de grau médio. Não faz jus
ao adicional de insalubridade.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE:
O empregado no desempenho de suas atividades de Eletricista Montador não executa atividades e operações perigosas descritas
na legislação pertinente, (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTe – Norma Regulamentadora NR-16 e seus anexos; Portaria
3393/87 e Decreto 93412/86). Não faz jus ao adicional de periculosidade.

APOSENTADORIA ESPECIAL:
O empregado no desempenho de sua atividade de Eletricista Montador está exposto de modo não ocasional, nem intermitente ao
agente nocivo descrito no item 2.0.1 (ruído) do anexo IV do RPS – Decreto 3048/99 – cuja pela presunção legal, não é prejudicial à
saúde ou integridade física desde que cumpridas as determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, o
empregado ensejará ao direito a aposentadoria especial – 25 anos – conforme art. 57 da Lei 8213/91.

AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Função: Ajudante Montador

Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Limite de
Data Agente Níveis Norma utilizada Medidas controle*
tolerância
Físico Fundacentro
19/01/2011 88,16dB(A) 85dB(A) Uso de protetor auditivo
Ruído NHO 01

Químico Avaliação Creme de proteção para a pele contra


19/01/2011 Contato manual NR-15 anexo 13
Óleos e graxas qualitativa agentes químicos

Químico Luvas de látex natural (utilizar respirador


Avaliação purificador de ar contra vapores
19/01/2011 Tintas e Contato manual -
qualitativa orgânicos quando executar serviços de
solventes pintura em locais com pouca ventilação)

19/01/2011 Biológico Inexistente Inexistente Inexistente Sem necessidade

Equipamento utilizado: medidor de pressão sonora/dosímetro – marca TES 1355

Engenheiro de Segurança do Trabalho Técnico em Segurança do Trabalho

Nome: NIT: CREA: Nome: NIT: RG:

32
Assinatura: Assinatura:

CONCLUSÃO

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
O empregado de desempenho de sua atividade de Ajudante Montador está exposto durante toda jornada de trabalho de modo
habitual e permanente ao agente físico ruído e químicos óleos minerais descritos na legislação pertinente (CLT/Lei 6514/77 –
Portaria 3214/78 do MTE – Norma Regulamentadora NR-15 e seus anexos).
Para o agente físico ruído, pela presunção legal não é prejudicial a saúde desde que cumpridas as determinações de neutralização
– medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau médio.
Para os agentes químicos óleos minerais, pela presunção legal não são prejudiciais a saúde desde que cumpridas as
determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau
máximo.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE:
O empregado no desempenho de suas atividades de Ajudante Montador não executa atividades e operações perigosas descritas
na legislação pertinente, (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTe – Norma Regulamentadora NR-16 e seus anexos; Portaria
3393/87 e Decreto 93412/86). Não faz jus ao adicional de periculosidade.

APOSENTADORIA ESPECIAL:
O empregado no desempenho de suas atividades de Ajudante Montador está exposto de modo não ocasional, nem intermitente
aos seguintes agentes descritos no anexo IV do RPS – Decreto 3048/99: ao agente físico (ruído) item 2.0.1 e ao agente químico
(óleos minerais) item 1.0.7. Para o agente físico (ruído), não faz jus a aposentadoria especial – 25 anos – conforme item 2.0.1 do
anexo IV do RPS – Decreto 3.048/99, desde que cumpridas as determinações de neutralização*, caso contrário, a atividade
ensejará a aposentadoria especial – 25 anos – conforme art. 57 da Lei 8213/91. Para o agente químico (óleos minerais), não faz jus
a aposentadoria especial – 25 anos – conforme item 2.0.1 do anexo IV do RPS – Decreto 3.048/99, desde que cumpridas as
determinações de neutralização*, caso contrário, a atividade ensejará a aposentadoria especial – 25 anos – conforme art. 57 da Lei
8213/91.

AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Função: Soldador

Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Limite de
Data Agente Níveis Norma utilizada Medidas controle*
tolerância
Físico Fundacentro
19/01/2011 88,71dB(A) 85dB(A) Uso de protetor auditivo
Ruído NHO 01

Físico Uso obrigatório de máscara de soldador,


Avaliação
19/01/2011 Radiação não Contato direto NR-15 Anexo 7 avental de raspa de couro e luvas de
qualitativa
ionizante raspa de couro
Químico
Fumos metálicos Respirador purificador de ar contra
19/01/2011 Ferro 0,12mg/m³ 4,4mg/m³ NIOSH 7300
fumos
Manganês 0,02mg/m³ 1,0mg/m³
Chumbo Não detectado 0,1mg/m³

19/01/2011 Biológico Inexistente Inexistente Inexistente Sem necessidade

Equipamento utilizado: medidor de pressão sonora/dosímetro – marca TES 1355; bomba gravimétrica marca GILIAN equipada
com filtro de membrana de ester de celulose e vazão de ar de 1,5 litros por minuto

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Engenheiro de Segurança do Trabalho Técnico em Segurança do Trabalho

Nome: NIT: CREA: Nome: NIT: RG:

Assinatura: Assinatura:

CONCLUSÃO

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
O empregado de desempenho de sua atividade de Soldador está exposto durante toda jornada de trabalho de modo habitual e
permanente aos agentes físicos (radiação não ionizante e ruído) descritos na legislação pertinente (CLT/Lei 6514/77 – Portaria
3214/78 do MTE – Norma Regulamentadora NR-15 e seus anexos).
Para o agente físico (radiação não ionizante), pela presunção legal não é prejudicial a saúde desde que cumpridas as
determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau
médio. Não faz jus ao adicional de insalubridade.
Para o agente físico (ruído), pela presunção legal não é prejudicial a saúde desde que cumpridas as determinações de
neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará o adicional de insalubridade de grau médio. Não faz jus
ao adicional de insalubridade.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE:
O empregado no desempenho de suas atividades de Soldador não executa atividades e operações perigosas descritas na
legislação pertinente, (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTe – Norma Regulamentadora NR-16 e seus anexos; Portaria
3393/87 e Decreto 93412/86). Não faz jus ao adicional de periculosidade.

APOSENTADORIA ESPECIAL:
O empregado no desempenho de suas atividades de Soldador está exposto de modo não ocasional, nem intermitente aos
seguintes agentes descritos no anexo IV do RPS – Decreto 3048/99: ao agente físico (ruído) item 2.0.1.
Para o agente físico (ruído), não faz jus a aposentadoria especial – 25 anos – conforme item 2.0.1 do anexo IV do RPS – Decreto
3.048/99, desde que cumpridas as determinações de neutralização*, caso contrário, a atividade ensejará a aposentadoria especial
– 25 anos – conforme art. 57 da Lei 8213/91.

AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Função: Encarregado de Montagem

Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Limite de
Data Agente Níveis Norma utilizada Medidas controle*
tolerância
Físico Fundacentro
19/01/2011 85,14dB(A) 85dB(A) Uso de protetor auditivo
Ruído NHO 01

19/01/2011 Químico Inexistente Inexistente Inexistente Sem necessidade

19/01/2011 Biológico Inexistente Inexistente Inexistente Sem necessidade

Equipamento utilizado: medidor de pressão sonora/dosímetro – marca TES 1355

Engenheiro de Segurança do Trabalho Técnico em Segurança do Trabalho

34
Nome: NIT: CREA: Nome: NIT: RG:

Assinatura: Assinatura:

CONCLUSÃO

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
O empregado no desempenho de sua atividade de Encarregado de Montagem está exposto de modo habitual e permanente,
durante toda a jornada de trabalho ao agente físico (ruído) descrito na legislação pertinente (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do
MTE – Norma Regulamentadora NR-15), cuja pela presunção legal, não é prejudicial à saúde desde que cumpridas as
determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará ao adicional de insalubridade de grau
médio. Não faz jus ao adicional de insalubridade.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE:
O empregado no desempenho de suas atividades de Encarregado de Montagem não executa atividades e operações perigosas
descritas na legislação pertinente, (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTe – Norma Regulamentadora NR-16 e seus anexos;
Portaria 3393/87 e Decreto 93412/86). Não faz jus ao adicional de periculosidade.

APOSENTADORIA ESPECIAL:
O empregado no desempenho de sua atividade de Encarregado de Montagem está exposto de modo não ocasional, nem
intermitente ao agente nocivo descrito no item 2.0.1 (ruído) do anexo IV do RPS – Decreto 3048/99 – cuja pela presunção legal,
não é prejudicial à saúde ou integridade física desde que cumpridas as determinações de neutralização – medidas de controle*.
Caso contrário, o empregado ensejará ao direito a aposentadoria especial – 25 anos – conforme art. 57 da Lei 8213/91.

AVALIAÇÃO DOS RISCOS AMBIENTAIS

Função: Encarregado de Elétrica

Local: Cabine de PVC, linhas 41 e 42 e central de tintas

Limite de
Data Agente Níveis Norma utilizada Medidas controle*
tolerância
Físico Fundacentro
19/01/2011 86,73dB(A) 85dB(A) Uso de protetor auditivo
Ruído NHO 01

19/01/2011 Químico Inexistente Inexistente Inexistente Sem necessidade

19/01/2011 Biológico Inexistente Inexistente Inexistente Sem necessidade

Equipamento utilizado: medidor de pressão sonora/dosímetro – marca TES 1355

Engenheiro de Segurança do Trabalho Técnico em Segurança do Trabalho

Nome: NIT: CREA: Nome: NIT: RG:

Assinatura: Assinatura:

35
CONCLUSÃO

ADICIONAL DE INSALUBRIDADE:
O empregado no desempenho de sua atividade de Encarregado de Elétrica está exposto de modo habitual e permanente, durante
toda a jornada de trabalho ao agente físico (ruído) descrito na legislação pertinente (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTE –
Norma Regulamentadora NR-15), cuja pela presunção legal, não é prejudicial à saúde desde que cumpridas as determinações de
neutralização – medidas de controle*. Caso contrário, a atividade ensejará ao adicional de insalubridade de grau médio. Não faz jus
ao adicional de insalubridade.

ADICIONAL DE PERICULOSIDADE:
O empregado no desempenho de suas atividades de Encarregado de Elétrica não executa atividades e operações perigosas
descritas na legislação pertinente, (CLT/Lei 6514/77 – Portaria 3214/78 do MTe – Norma Regulamentadora NR-16 e seus anexos;
Portaria 3393/87 e Decreto 93412/86). Não faz jus ao adicional de periculosidade.

APOSENTADORIA ESPECIAL:
O empregado no desempenho de sua atividade de Encarregado de Elétrica está exposto de modo não ocasional, nem intermitente
ao agente nocivo descrito no item 2.0.1 (ruído) do anexo IV do RPS – Decreto 3048/99 – cuja pela presunção legal, não é
prejudicial à saúde ou integridade física desde que cumpridas as determinações de neutralização – medidas de controle*. Caso
contrário, o empregado ensejará ao direito a aposentadoria especial – 25 anos – conforme art. 57 da Lei 8213/91.

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ANEXO I – MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE EPI

ANEXO I – MODELO DE FICHA DE CONTROLE DE EPI

FICHA DE CONTROLE DE EQUIPAMENTO DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL

NOME: ___________________________________ DATA ADMISSÃO: ____/____/_____ REGISTRO: ________

FUNÇÃO: _________________________________ DATA DEMISSÃO: ____/____/_____

EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO RECOMENDADOS

A-1 Abafador de ruído (concha) M-2 Máscara simples para poeira


A-2 Avental de pvc M-3 Máscara com filtro de carvão
A-3 Avental de raspa de couro simples O-1 Óculos de segurança lente incolor
A-4 Avental de raspa de couro conjugado O-2 Óculos de segurança lente escura
B-1 Botina de segurança c/ biqueira de aço P-1 Perneira de raspa de couro
B-2 Bota de borracha P-2 Protetor auricular (plug)
C-1 Capacete P-3 Protetor solar
C-2 Cinto de segurança pára-quedista P-4 Protetor facial
C-3 Creme de proteção
L-1 Luva de látex
L-2 Luva de pvc com forro
L-3 Luva de raspa de couro cano longo
L-4 Luva de raspa de couro cano curto
M-1 Máscara de solda

TERMO DE RESPONSABILIDADE

Recebi da EMPRESA X os EPI’s abaixo relacionados, que são fornecidos gratuitamente nos termos do art. 166 da C.L.T. e tem
6.2.1.2 da NR-6 da portaria 3.214 de 08/06/78. Declaro ainda estar ciente que de acordo com o art. 158 único letra “B” da C.L.T. e
item 6.3 da NR-6 da mesma portaria, que devo usar, obrigatoriamente, estes equipamentos durante toda a jornada de trabalho;
responsabilizar-me pela guarda e conservação; comunicar qualquer alteração que os tornam parcial ou totalmente danificados;
responsabilizar-me pela sua danificação, pelo uso inadequado ou pelo extravio. Em caso de inutilização por uso inadequado ou
extravio por minha culpa, autorizo descontar dos meus salários o valor do custo referido material. Atesto que recebi, treinam ento
adequado para utilização correta e conservação dos EPI.

_________________________________________________________
ASSINATURA

Assinatura do
Código Data entrega Quant. C.A. Assinatura do empregado
responsável

37
ANEXO II – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL RECOMENDADOS

Tabela de EPI’S por Cargo/Função


Cargos/Funções

de Montagem
Encarregado

Encarregado
Meio Oficial

EPI

de Elétrica
Eletricista
Mecânico
Montador

Montador

Montador

Montador
Soldador
Ajudante

B B B B B B B Óculos de segurança

B B B B B B B Cinto de segurança modelo pára-quedista

B B B B B B B Protetor Auditivo

E Máscara de proteção respiratória PFF 2

E E E Creme de proteção para a pele

B B B B B B B Calçado de segurança com biqueira de aço

B B B B B Luva de segurança de raspa

E Avental de raspa de couro

E Máscara de solda

E Mangas de raspa de couro

E Perneiras de raspa de couro

B B B Luva de látex natural

E E E E Protetor facial
Respirador purificador de ar contra vapores
E E E
orgânicos sem manutenção

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ANEXO II – EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL RECOMENDADOS

Tabela de EPI’S por Cargo/Função

Durabilidade
EPI
Cargos/Funções CA CASO CONCRETO -
ESPECÍFICOS DA EMPRESA

Óculos de segurança

de Montagem
Encarregado

Encarregado
Meio Oficial

de Elétrica
Eletricista
Mecânico
Montador

Montador

Montador

Montador
Soldador
Ajudante

Cinto de segurança modelo


pára-quedista

Protetor Auditivo

Máscara de proteção
respiratória PFF 2
Creme de proteção para a pele

Calçado de segurança com


biqueira de aço

Luva de segurança de raspa

Avental de raspa de couro

Máscara de solda
Mangas de raspa de couro

Perneiras de raspa de couro

Luva de látex natural

Protetor facial

Respirador
Máscara de proteção respiratória
com filtro de carvão ativado

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