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Biomecânica na Ginástica Artística
Conference Paper · November 2014
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Franklin de Camargo Junior
University of São Paulo
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LIGA DE FISIOTERAPIA ESPORTIVA

Biomecânica na
Ginástica Artística
Franklin de Camargo-Junior
Mestre em Ciências

São Caetano do Sul


2014
Prof. Me. Franklin de Camargo Junior
CONTEXTUALIZAÇÃO

Premissas:

A fisioterapia Causas e consequências


permite... [prevenir do movimento corporal.
lesões e recuperar
funcionalmente um
atleta].
A biomecânica Física aplicada à sistemas
permite monitorar, biológicos.
analisar e avaliar o
desempenho do
atleta.
Prof. Me. Franklin de Camargo Junior
OBJETIVO

Discutir alguns aspectos mecânicos


associados às demandas musculoesqueléticas
na ginástica artística.

Prof. Me. Franklin de Camargo Junior


INTTRODUÇÃO

Movimento é inerente à vida.

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INTTRODUÇÃO

 Distância e
deslocamento

4m

Jordyn Wieber / USA (2012)


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INTTRODUÇÃO

 Distância e
deslocamento 900º

Jordyn Wieber / USA (2012)


540º

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INTTRODUÇÃO

 Velocidade

Elisabeth Seiz / ALE (2011)


600º/s

Prof. Me. Franklin de Camargo Junior


INTTRODUÇÃO

 Velocidade

[CHI] (2008)
340º/s
0,006s

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INTTRODUÇÃO

 Energia
mecânica

Evgenia Shelgunova / RUS (2013)


EM = 15%
dependendo
das
combinações
angulares
(Arampatzis;
Bruggemann,
1998)

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INTTRODUÇÃO

 Força

(Brewin et
9PC al., 2000)

Prof. Me. Franklin de Camargo Junior


INTTRODUÇÃO

 Força

8-14PC
(Panzer et
al., 1988)

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TIPOS DE ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

CINEMÁTICA

Hamill et al. (2012)


Prof. Me. Franklin de Camargo Junior
TIPOS DE ANÁLISE DO MOVIMENTO HUMANO

CINÉTICA

Hamill et al. (2012)


Prof. Me. Franklin de Camargo Junior
ANÁLISE DESCRITIVA

 Variáveis cinemáticas: tempo, posição,


deslocamento, velocidade e aceleração.

Prof. Me. Franklin de Camargo Junior


POSTURAS BÁSICAS: CORPO

• estendida
• grupada
• carpada
• afastada
• afastada-carpada

Uchimura / JAP (2012)


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POSTURAS BÁSICAS: AMBIENTE

• ventral
• dorsal
• lateral
• apoio
• suspensão

Yan / CHI (2006)

Uchimura / JAP (2012)


Zanetti / BRA (2012)

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EIXOS DE ROTAÇÃO

EF (A-P) ET (M-L) EL

Corporal (CM): rodante, Articular (ex: ombro):


câmbio ou mortal. volteios e tesouras no
cavalo com alças,
transição entre maltesa
e prancha.

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EIXOS DE ROTAÇÃO

EF (A-P) ET (M-L) EL

Fixo no ambiente: Móvel no ambiente:


barra fixa, barras argolas.
simétricas (ou
paralelas) e
assimétricas,
trampolim/mesa e
solo.

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MOVIMENTO AÉREO

 Orientação
espacial

referência
vertical
comprometida

acelerações
(linear e
angular)
prevalecem

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MOVIMENTO AÉREO

 Deslocamento
e Velocidade
do CM

trajetória
determinada
pela velocidade 2,2m
de saída 4,5m/s

4,7m/s
(Yeadon,
2004)
1,3m 2,3m
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MOVIMENTO AÉREO

 Quantidade de
movimento

q=mv
L=Iω

controle de
rotações
(quantidade e
tipo)

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MOVIMENTO PENDULAR

 Quantidade de
movimento
Conservação

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MOVIMENTO PENDULAR

 Quantidade de
movimento
Conservação

(Arampatzis;
Posição Bruggemann,
corporal pode 1998)
35%
o momento
angular na
transição de
ciclos

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ANÁLISE EXPLICATIVA

 Variáveis cinéticas: forças internas e externas,


torques articulares, impulso, trabalho, energia...

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FORÇA E ESTRESSE MECÂNICO

 Fatores cinéticos relacionados a natureza e


gravidade da lesão (Whitting, Zernicke, 1998):

1. Magnitude
2. Local
3. Direção
4. Duração
5. Frequência
6. Variabilidade
7. Taxa

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CARGAS DURANTE ATERRISSAGEM

 A habilidade de preparação para aterrissagem pode


ser comprometida pelo(a)(s) (McNitt-Gray, 2004):

Tempo de Cinemática dos Condições


antecipação segmentos visuais

Sucesso de
aterrissagem

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CARGAS DURANTE ATERRISSAGEM

 Tipos de

Jovtchev / BUL (2012)


aterrissagem:
parar (absorção)
avançar (propulsão)

Hypolito / BRA (2011)

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CARGAS DURANTE ATERRISSAGEM

 Os objetivos da aterrissagem são alcançados por meio


do impulso aplicado ao corpo (McNitt-Gray, 2004):

impulso linear = ΣF∆t = ∆q

Ativação muscular MAGNITUDE


Aceleração do
segmentos
Torque DIREÇÃO Carga durante a
tarefa
Posição corporal
Superfície de contato
DURAÇÃO
Controle
multiarticular

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CARGAS DURANTE ATERRISSAGEM

 Tarefa e

(McNitt-Gray, 1994)
superfície

5-8PC

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CARGAS DURANTE ATERRISSAGEM

(McNitt-Gray et al., 1998)


 Tarefa e
superfície

10PC 6PC

-6PC

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CARGAS DURANTE ATERRISSAGEM

(McNitt-Gray et al., 1998)


 Homem

padrão de
coordenação:

quadril
joelho
tornozelo

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CARGAS DURANTE ATERRISSAGEM

(McNitt-Gray et al., 1995)


 Homem

redundância
motora

variabilidade

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

 A abordagem biomecânica permite a investigação das


causas e efeitos físicos potencialmente associados
as intervenções fisioterapêuticas no esporte.

 Particularmente na GA, um detalhe de execução,


circunstância ou condição técnica pode alterar
significativamente a carga no sistema
musculoesquelético.

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CONSIDERAÇÕES FINAIS

 Durante o voo a orientação espacial depende


prioritariamente das sensações de aceleração da
cabeça e os movimentos dos braços controlam os
giros nos eixos corporais.

 Durante a aterrissagem o ser humano depende


primeiramente do trabalho muscular excêntrico e da
deformação dos tecidos passivos para atenuar e
transmitir as forças experimentadas no contato com
o solo.

Prof. Me. Franklin de Camargo Junior


CONSIDERAÇÕES FINAIS

 A redundância motora permite a escolha do grupo de


estratégias de controle multiarticular para atender de
forma eficaz as necessidades da tarefa.

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fcamargo-junior@usp.br
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EEFE-USP / Lab. de Biomecânica


Unian-ABC / Cinesiologia e Biomecânica
Agith / Biomecânica

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