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LÍNGUA PORTUGUESA
DIOGO ARRAIS
2. ( ) Observe o seguinte início de texto para um ofício: “O seguinte ofício deve tratar a
respeito deste determinado assunto...”. Pode-se afirmar que não houve inadequação quanto
ao uso da linguagem empregada.
3. ( ) Em uma ata, não se deve fazer a divisão por parágrafos, pois isso é uma característica
desse tipo de texto oficial.
5. ( ) Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder
Público redige atos normativos, não-normativos e comunicações. Interessa-nos tratá-la do
ponto de vista do Poder Executivo.
6. ( ) Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de maneira
obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. Essa é a premissa para a Redação
Oficial.
10. ( ) A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o uso
que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos nos valer de
determinado padrão de linguagem que incorpore expressões extremamente coloquiais; em
um parecer jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico
correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz
da língua, a finalidade com que a empregamos.
Disciplina: Redação
Prof. Diogo Arrais
Oficial
11. ( ) Pode-se concluir ,então, que não existe propriamente um “padrão oficial da
linguagem”; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais.
12. ( ) Deve-se proceder à redação de um texto ofício com o uso de fonte Times New
Roman, tamanho 12 e citações em tamanho 10.
16. ( ) A forma Vossa Magnificência, empregada por força de tradição, deve ser aplicada a
autoridades, assim como reitores de universidades e corresponde-lhe o vocativo:
Magnífico Reitor,
17. ( ) O fechamento das comunicações, recurso essencial para qualquer documento oficial,
deve ser composto, quando autoridades de mesma hierarquia ou inferior, por
respeitosamente.
19. ( ) Em regra geral, todo documento deve conter o número de páginas, não importando a
quantidade destas.
20. ( ) Nos textos Ofício, Memorando e Aviso, não há necessidade de exposição de assunto
do texto.
21. ( ) Quanto à forma de diagramação dos textos Padrão Ofício, deve-se obedecer o uso
de fontes Symbol ou Wingdings para o texto em si.
22. ( ) O campo destinado à margem lateral direita terá 2,5 cm em textos Padrão Ofício.
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23. ( ) Deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de arquivo Doc nos documentos
de texto oficial, justamente pela massificação do editor de texto Word.
24. ( ) Dentro do possível, todos os documentos oficiais elaborados devem ter o arquivo de
texto preservado para consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos.
25. ( ) O campo destinado à margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm de largura.
27. ( ) O vocativo, elemento responsável pelo chamamento, virá sempre seguido por
vírgula e jamais deve ser retirado dos textos em Padrão Ofício.
28. ( ) O fechamento de um texto para comunicação oficial deve sempre constar o cargo de
quem enviou.
32. ( ) A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas
básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra
para a que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.
37. ( ) O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem não precisa ser
preenchido em todos os casos, pois o emissor pode fazê-lo no próprio e-mail.
39. ( ) Para que o e-mail tenha valor documental, para que possa ser aceito como
documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do
remetente, na forma estabelecida em lei.
40. ( ) No e-mail, assim como nos textos de Padrão Ofício, deve ser utilizado,
preferencialmente, o formato de arquivo doc.
41. ( ) De acordo com a lei 12.701 de 23/12/1998, na falta de equivalente, usa-se o nome e
sua devida tradução.
42. ( ) Na elaboração de uma ata, o redator deve atentar para registrar os fatos relevantes de
uma reunião.
43. ( ) Uma ata deve ser redigida em parágrafos, atentando, também para o espaço
destinado às assinaturas dos presentes.
44. ( ) Em uma ata, as correções devem ser feitas com a expressão “digo”, não rasurando o
texto nem mesmo com liquid paper.
45. ( ) Escrever, na primeira linha, a data – sempre por extenso – e o local em que foi
realizada a reunião. Esses são critérios do memorando.
46. ( ) Em uma ata, não há necessidade de seguir fielmente a pauta da reunião, indicando,
nominalmente, todos os presentes, o presidente e o secretário.
47. ( ) Quanto ao emprego dos pronomes de tratamento que se refiram à segunda pessoa
gramatical, o padrão gramatical exige concordância na terceira pessoa. Desse modo, está
correta a frase Vossa Excelência deverá nomear seu substituto na próxima semana.
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53. ( ) Nos ofícios, a data deve constar no final do documento, no centro da página,
imediatamente antes da assinatura.
54. ( ) Na introdução dos documentos oficiais, são obrigatórias as formas de cortesia, tais
como Tenho a honra de; Tenho o prazer de; É com grande satisfação que.
55. ( ) Se o texto de um documento oficial contiver mais de uma idéia sobre o mesmo
assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, a fim de se garantir maior clareza
à exposição.
56. ( ) Ofícios, memorandos e anexos destes podem ser impressos em ambas as faces do
papel.
59. ( ) Também se deve abusar de palavras como honra, satisfação, prazer e gentileza,
pois há satisfação, prazer ou gentileza em solicitar a alguém algo que vai custar-lhe horas
de trabalho.
60. ( ) Em um ofício, caso o nome civil do receptor não seja conhecido, escreve-se em seu
lugar, com todas as letras maiúsculas, o cargo que ocupa.
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62. ( ) Dobra-se o papel ofício horizontalmente, de modo que se obtenham três partes
iguais em forma de Z, ficando visível a parte que contém o timbre.
67. ( ) Memorandos e avisos têm finalidades diferentes; por conseguinte, seguem padrões
de formatação bastante diferenciados.
68. ( ) No parágrafo de abertura, deve-se usar uma introdução formulaica, como “Cumpre-
me informar que”.
69. ( ) Além do nome e do cargo da pessoa a quem se destina a comunicação, nos ofícios
deve constar também o endereço.
84. ( ) Nos textos de Padrão Ofício, há de aparecer Tipo e número de expediente, seguido
da sigla do órgão que o expede:
Aviso 123/2003-SG
Ofício 123/2003-MME
Memo 123/2003-MF
Não foi por falta de aviso. Desde 2004, a Aeronáutica vem advertindo dos riscos do
desinvestimento no controle do tráfego aéreo. Ao apresentar suas propostas orçamentárias
de 2004, 2005 e 2006, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informou,
por escrito, que a não liberação integral dos recursos pedidos levaria à situação vivida agora
no país. Mesmo assim, as verbas foram cortadas ano após ano pelo governo, em dois
momentos: primeiro no orçamento, depois na liberação efetiva do dinheiro.
As advertências do DECEA foram feitas à Secretaria de Orçamento Federal do
Ministério do Planejamento, na oportunidade em que foram solicitadas verbas para
“operação, manutenção, desenvolvimento e modernização do Sistema de Controle do
Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB)”. Elas são citadas em relatório do Tribunal de Contas
da União (TCU).
O Estado de São Paulo, 25/03/07.
90. ( ) A expressão “Não foi por falta de aviso” (l.1) é adequada para iniciar um ofício.
91. ( ) A expressão “Não foi por falta de aviso” (l.1) é inadequada justamente pelo alto teor
de subjetividade.
95. ( ) Supondo que o texto fosse redigido de acordo com os critérios de redação oficial, a
frase abaixo ficaria da seguinte maneira:
“Vossa Excelência deveis respeitar as advertências quanto à solicitação do envio
de verbas.”
98. ( ) Pelos requisitos do próprio Estado de Direito, é inaceitável que um texto legal não
seja entendido pelos cidadãos.
99. ( ) A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo
de evitar o seu uso indiscriminado.