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Disciplina: Redação

Prof. Diogo Arrais


Oficial

LÍNGUA PORTUGUESA
DIOGO ARRAIS

1. ( ) Quanto à linguagem em memorandos, há certa pessoalidade devido à similaridade


dos cargos exercidos em um mesmo órgão.

2. ( ) Observe o seguinte início de texto para um ofício: “O seguinte ofício deve tratar a
respeito deste determinado assunto...”. Pode-se afirmar que não houve inadequação quanto
ao uso da linguagem empregada.

3. ( ) Em uma ata, não se deve fazer a divisão por parágrafos, pois isso é uma característica
desse tipo de texto oficial.

4. ( ) As comunicações oficiais internas, representadas em muitos casos pelo aviso, podem


ser extremamente impessoal e informal, já que correspondem a uma situação cotidiana.

5. ( ) Em uma frase, pode-se dizer que redação oficial é a maneira pela qual o Poder
Público redige atos normativos, não-normativos e comunicações. Interessa-nos tratá-la do
ponto de vista do Poder Executivo.

6. ( ) Não se concebe que um ato normativo de qualquer natureza seja redigido de maneira
obscura, que dificulte ou impossibilite sua compreensão. Essa é a premissa para a Redação
Oficial.

7. ( ) As normas que remontam a Redação Oficial advêm de decretos imperiais desde 10 de


dezembro de 1822. Daí, justamente, a explicação histórica para usos de pronomes de
tratamento, como no caso de Vossa Excelência.

8. ( ) Por tratarmos de pronome de tratamento, há um fato importante: o pronome de


tratamento deve sempre concordar com o gênero (sexo) da autoridade em questão. Exemplo
disso: “Vossa Excelência está equivocado...” .

9. ( ) Os princípios da redação oficial são: impessoalidade, clareza, uniformidade, concisão


e uso da linguagem formal. As comunicações oficiais devem permitir uma única
interpretação.

10. ( ) A língua escrita, como a falada, compreende diferentes níveis, de acordo com o uso
que dela se faça. Por exemplo, em uma carta a um amigo, podemos nos valer de
determinado padrão de linguagem que incorpore expressões extremamente coloquiais; em
um parecer jurídico, não se há de estranhar a presença do vocabulário técnico
correspondente. Nos dois casos, há um padrão de linguagem que atende ao uso que se faz
da língua, a finalidade com que a empregamos.
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11. ( ) Pode-se concluir ,então, que não existe propriamente um “padrão oficial da
linguagem”; o que há é o uso do padrão culto nos atos e comunicações oficiais.

12. ( ) Deve-se proceder à redação de um texto ofício com o uso de fonte Times New
Roman, tamanho 12 e citações em tamanho 10.

13. ( ) Em relação à concordância com os pronomes de tratamento, a seguinte frase ficaria:


“Vossa Senhoria nomeareis vosso substituto.” ( e não ... nomeará.. seu..)

14. ( ) Ainda em relação ao uso dos pronomes de tratamento, o VOSSA EXCELÊNCIA


fica adequado para as seguintes autoridades: Presidente da República, Embaixadores,
Ministro do Tribunal de Contas da União, Auditores da Justiça Militar.

15. ( ) No envelope, o endereçamento das comunicações dirigidas às autoridades tratadas


por Vossa Excelência, terá a seguinte forma:

A Sua Excelência o Senhor


Fulano de Tal
Ministério de Estado da Justiça
70.064-900 – Brasília. DF

16. ( ) A forma Vossa Magnificência, empregada por força de tradição, deve ser aplicada a
autoridades, assim como reitores de universidades e corresponde-lhe o vocativo:

Magnífico Reitor,

17. ( ) O fechamento das comunicações, recurso essencial para qualquer documento oficial,
deve ser composto, quando autoridades de mesma hierarquia ou inferior, por
respeitosamente.

18. ( ) A assinatura de um documento pode ser deixada em outra página do documento,


contanto que haja o número de tal (página).

19. ( ) Em regra geral, todo documento deve conter o número de páginas, não importando a
quantidade destas.

20. ( ) Nos textos Ofício, Memorando e Aviso, não há necessidade de exposição de assunto
do texto.

21. ( ) Quanto à forma de diagramação dos textos Padrão Ofício, deve-se obedecer o uso
de fontes Symbol ou Wingdings para o texto em si.

22. ( ) O campo destinado à margem lateral direita terá 2,5 cm em textos Padrão Ofício.
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23. ( ) Deve ser utilizado, preferencialmente, o formato de arquivo Doc nos documentos
de texto oficial, justamente pela massificação do editor de texto Word.

24. ( ) Dentro do possível, todos os documentos oficiais elaborados devem ter o arquivo de
texto preservado para consulta posterior ou aproveitamento de trechos para casos análogos.

25. ( ) O campo destinado à margem lateral esquerda terá, no mínimo, 3,0 cm de largura.

26. ( ) Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial praticamente idênticas. A


única diferença entre eles é que o aviso é expedido exclusivamente por Ministros de
Estado, para autoridades de mesma hierarquia, ao passo que o ofício é expedido para e
pelas demais autoridades.

27. ( ) O vocativo, elemento responsável pelo chamamento, virá sempre seguido por
vírgula e jamais deve ser retirado dos textos em Padrão Ofício.

28. ( ) O fechamento de um texto para comunicação oficial deve sempre constar o cargo de
quem enviou.

29. ( ) O memorando é a modalidade de comunicação entre unidades administrativas de um


mesmo órgão, que podem estar hierarquicamente em mesmo nível ou em nível diferente.

30. ( ) No memorando, assim como outro documento oficial, há a exposição do assunto a


ser tratado. O cabeçalho, elemento indispensável, não precisa retratar a cidade. Exemplo
disso seria: “Em 12 de Abril de 2007.”

31. ( ) O uso de primeira pessoa em um memorando, ofício ou aviso nem sempre


caracterizará a emoção de quem emite o texto.

32. ( ) A exposição de motivos, de acordo com sua finalidade, apresenta duas formas
básicas de estrutura: uma para aquela que tenha caráter exclusivamente informativo e outra
para a que proponha alguma medida ou submeta projeto de ato normativo.

33. ( ) A exposição de motivos que submeta à consideração do Presidente da República a


sugestão de alguma medida a ser adotada ou a que lhe apresente projeto de ato normativo –
embora sigam também a estrutura do padrão ofício – deve apontar:
- introdução com o problema que está a reclamar;
- desenvolvimento com o porquê de ser aquela medida;
- conclusão com a medida a ser tomada.

34. ( ) Por se tratar de forma de comunicação dispendiosa aos cofres públicos e


tecnologicamente superada, deve restringir-se o uso do telegrama apenas àquelas situações
em que não seja possível o uso de e-mail ou fax.
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35. ( ) O fax (forma abreviada já consagrada de fac-símile) é uma forma de comunicação


que está sendo mais usada devido ao desenvolvimento da Internet; por isso, também, é
usado para transmissão de mensagens urgentes.
36. ( ) Assim como qualquer outro documento oficial, os documentos enviados por fax
mantêm a forma e a estrutura que lhes são inerentes.

37. ( ) O campo assunto do formulário de correio eletrônico mensagem não precisa ser
preenchido em todos os casos, pois o emissor pode fazê-lo no próprio e-mail.

38. ( ) Sempre que disponível, deve-se utilizar o recurso da confirmação de leitura de e-


mail. Caso não seja disponível, deve constar da mensagem pedido de confirmação de
recebimento.

39. ( ) Para que o e-mail tenha valor documental, para que possa ser aceito como
documento original, é necessário existir certificação digital que ateste a identidade do
remetente, na forma estabelecida em lei.

40. ( ) No e-mail, assim como nos textos de Padrão Ofício, deve ser utilizado,
preferencialmente, o formato de arquivo doc.

41. ( ) De acordo com a lei 12.701 de 23/12/1998, na falta de equivalente, usa-se o nome e
sua devida tradução.

42. ( ) Na elaboração de uma ata, o redator deve atentar para registrar os fatos relevantes de
uma reunião.

43. ( ) Uma ata deve ser redigida em parágrafos, atentando, também para o espaço
destinado às assinaturas dos presentes.

44. ( ) Em uma ata, as correções devem ser feitas com a expressão “digo”, não rasurando o
texto nem mesmo com liquid paper.

45. ( ) Escrever, na primeira linha, a data – sempre por extenso – e o local em que foi
realizada a reunião. Esses são critérios do memorando.

46. ( ) Em uma ata, não há necessidade de seguir fielmente a pauta da reunião, indicando,
nominalmente, todos os presentes, o presidente e o secretário.

47. ( ) Quanto ao emprego dos pronomes de tratamento que se refiram à segunda pessoa
gramatical, o padrão gramatical exige concordância na terceira pessoa. Desse modo, está
correta a frase Vossa Excelência deverá nomear seu substituto na próxima semana.
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48. ( ) Na comunicação oficial com governadores e vice-governadores de estado e do


Distrito Federal, embaixadores e prefeitos municipais, deve ser empregado o pronome de
tratamento Vossa Excelência.

49. ( ) Atualmente, o uso do tratamento digníssimo é dispensado na comunicação oficial,


até mesmo nas correspondências encaminhadas a autoridades tratadas por Vossa
Excelência.

50. ( ) Caso um ministro de Estado queira encaminhar convite de participação em


solenidade a outro ministro, o documento a ser elaborado deve ser o memorando.

51. ( ) Aviso e ofício são modalidades de comunicação oficial que se distinguem


radicalmente quanto à forma, à estrutura e à finalidade.

52. ( ) As comunicações oficiais, internas, por se caracterizarem pela informalidade e


pessoalidade, podem ser redigidas em padrão de linguagem que incorpore expressões
coloquiais.

53. ( ) Nos ofícios, a data deve constar no final do documento, no centro da página,
imediatamente antes da assinatura.

54. ( ) Na introdução dos documentos oficiais, são obrigatórias as formas de cortesia, tais
como Tenho a honra de; Tenho o prazer de; É com grande satisfação que.

55. ( ) Se o texto de um documento oficial contiver mais de uma idéia sobre o mesmo
assunto, elas devem ser tratadas em parágrafos distintos, a fim de se garantir maior clareza
à exposição.

56. ( ) Ofícios, memorandos e anexos destes podem ser impressos em ambas as faces do
papel.

57. ( ) A Redação Oficial deve caracterizar-se pela correção, clareza, concisão,


harmonia, originalidade e vigor.

58. ( ) Deve-se evitar o uso de circunlóquios (frases comumente empregadas e


equivalentes a uma só palavra) e tautologias (dizer o mesmo duas vezes, com palavras
diferentes).

59. ( ) Também se deve abusar de palavras como honra, satisfação, prazer e gentileza,
pois há satisfação, prazer ou gentileza em solicitar a alguém algo que vai custar-lhe horas
de trabalho.

60. ( ) Em um ofício, caso o nome civil do receptor não seja conhecido, escreve-se em seu
lugar, com todas as letras maiúsculas, o cargo que ocupa.
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61. ( ) Em um ofício, o número de linhas de separação entre as diversas partes do ofício


não pode ser alterado. O que importa é a regra do tipo de texto escrito.

62. ( ) Dobra-se o papel ofício horizontalmente, de modo que se obtenham três partes
iguais em forma de Z, ficando visível a parte que contém o timbre.

63. ( ) A carta é documento semi-oficial de que se servem os agentes da Administração


para corresponder à cortesia, fazer solicitação e convite, mas não externar agradecimentos.

64. ( ) Relatório – descrição e análise objetiva e lúcida de ocorrências, da execução de


serviços ou, ainda, dos fatos de uma administração pública, visando divulgar conclusões ou
decisões.

65. ( ) Os envelopes que contenham características de correspondência particular devem


ser encaminhados ao respectivo destinatário após a leitura do teor do documento.

66. ( ) Na correspondência endereçada que contenha característica de oficial, na qual o


envelope registra um dos graus de sigilo – confidencial ou reservado - , o encaminhamento
dar-se-á diretamente ao destinatário.

67. ( ) Memorandos e avisos têm finalidades diferentes; por conseguinte, seguem padrões
de formatação bastante diferenciados.

68. ( ) No parágrafo de abertura, deve-se usar uma introdução formulaica, como “Cumpre-
me informar que”.

69. ( ) Além do nome e do cargo da pessoa a quem se destina a comunicação, nos ofícios
deve constar também o endereço.

70. ( ) Se não se tratar de encaminhamento, os parágrafos do texto devem ser enumerados,


salvo nos casos em que eles sejam organizados em itens ou títulos a subtítulos.

71. ( ) A finalidade básica da redação oficial é transmitir uma forma específica de


linguagem administrativa.

72. ( ) A redação oficial deve manter procedimentos tradicionais confirmados pela


Constituição como finalidade básica.

73. ( ) Em texto de Padrão Ofício, é obrigatório constar, a partir da segunda página, o


número da página.
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83. ( ) O fax deve ser utilizado, exclusivamente, na transmissão e recebimento de assuntos


oficiais de extrema urgência e para o envio antecipado de documentos de cujo
conhecimento há premência, sendo obrigatório o encaminhamento posterior dos originais.

84. ( ) Nos textos de Padrão Ofício, há de aparecer Tipo e número de expediente, seguido
da sigla do órgão que o expede:

Aviso 123/2003-SG
Ofício 123/2003-MME
Memo 123/2003-MF

85. ( ) Vossa Excelência Reverendíssima é usado em comunicações dirigidas a


Arcebispos e Bispos; Vossa Reverendíssima ou Vossa Senhoria Reverendíssima para
Monsenhores, Cônegos e superiores religiosos. Vossa Reverência é empregado para
sacerdotes, clérigos e demais religiosos.

Para as próximas questões, leia o texto abaixo:

Não foi por falta de aviso. Desde 2004, a Aeronáutica vem advertindo dos riscos do
desinvestimento no controle do tráfego aéreo. Ao apresentar suas propostas orçamentárias
de 2004, 2005 e 2006, o Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA) informou,
por escrito, que a não liberação integral dos recursos pedidos levaria à situação vivida agora
no país. Mesmo assim, as verbas foram cortadas ano após ano pelo governo, em dois
momentos: primeiro no orçamento, depois na liberação efetiva do dinheiro.
As advertências do DECEA foram feitas à Secretaria de Orçamento Federal do
Ministério do Planejamento, na oportunidade em que foram solicitadas verbas para
“operação, manutenção, desenvolvimento e modernização do Sistema de Controle do
Espaço Aéreo Brasileiro (SISCEAB)”. Elas são citadas em relatório do Tribunal de Contas
da União (TCU).
O Estado de São Paulo, 25/03/07.

90. ( ) A expressão “Não foi por falta de aviso” (l.1) é adequada para iniciar um ofício.

91. ( ) A expressão “Não foi por falta de aviso” (l.1) é inadequada justamente pelo alto teor
de subjetividade.

92. ( ) As características do texto acima são de texto Aviso.

93.. ( ) O desenvolvimento do texto acima possui vocabulário adequado a uma exposição


de motivos.

94. ( ) Percebe-se ao final do texto acima a exposição de tautologia.


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95. ( ) Supondo que o texto fosse redigido de acordo com os critérios de redação oficial, a
frase abaixo ficaria da seguinte maneira:
“Vossa Excelência deveis respeitar as advertências quanto à solicitação do envio
de verbas.”

96. ( ) De acordo com o manual de Redação da Presidência da República, impessoalidade


significa justamente expor situações pessoais, mas com um vocabulário adequado.

97. ( ) Com a edição do Decreto nº 100.000, em 11 de janeiro de 1991, o Presidente da


República autorizou a criação de comissão para rever, atualizar, uniformizar e simplificar
as normas de redação de atos e comunicações oficiais.

98. ( ) Pelos requisitos do próprio Estado de Direito, é inaceitável que um texto legal não
seja entendido pelos cidadãos.

99. ( ) A linguagem técnica deve ser empregada apenas em situações que a exijam, sendo
de evitar o seu uso indiscriminado.

QUESTÕES DE AGENTE – PF - 2012

A exposição de motivos de caráter meramente informativo deve apresentar, na


introdução, no desenvolvimento e na conclusão, a sugestão de adoção de uma medida ou
de edição de um ato normativo, além do problema inicial que justifique a proposta
indicada.

A estrutura do telegrama e da mensagem por correio eletrônico de caráter oficial é


flexível.

As comunicações oficiais emitidas pelo presidente da República, por chefes de


poderes e por ministros de Estado devem apresentar ao final, além do nome da pessoa
que as expede, o cargo ocupado por ela.

O referido manual estabelece o emprego de dois fechos para comunicações oficiais:


Respeitosamente, para autoridades superiores; e Atenciosamente, para
autoridades de mesma hierarquia ou de hierarquia inferior. Tal regra, no entanto, não
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é aplicável a comunicações dirigidas a autoridades estrangeiras.

A menos que o expediente seja de mero encaminhamento de documentos, o texto de


comunicações como aviso, ofício e memorando, que seguem o padrão ofício, deve
conter três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.

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