Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
ROCHA, Simone Maria da; FAGUNDES, Isabelle Pinheiro. “Minha língua, minha história, meu
processo de escolarização”: narrativas de si de docentes surdos. The Especialist, [s.l.], v. 40, n.
3, p. 1-19, 12 dez. 2019. Portal de Revistas PUC SP.
http://dx.doi.org/10.23925/2318-7115.2019v40i3a15. Disponível em:
https://revistas.pucsp.br/esp/article/view/42926. Acesso em: 08 jul. 2020.
Relativo ao texto, é possível afirmar que Neves, Felipe e Nunes (2016) aborda a
acessibilidade dos serviços de saúde para pessoas surdas, revelando dessa forma, os obstáculos
que eles enfrentam para fazer uso desses espaços. Esse artigo apresenta a importância de cinco
categorias que diagnostica a forma pela qual se desenvolve: a comunicação, a acessibilidade aos
serviços, a falta de autonomia e os sentimentos a respeito da percepção do surdo sobre o
atendimento em saúde. Todavia, os autores centralizam o desenvolvimento da pesquisa na
primeira categoria, uma vez que ela se faz presente também nas demais. Para os autores,
“Quando o relacionamento entre o paciente e o profissional é marcado por um bloqueio de
comunicação, produz-se um grande obstáculo para a promoção da saúde”. (p.4). Esse ponto de
vista reflete a ideia de que o atendimento aos pacientes surdos, sem uma comunicação direta e
adequada, limita drasticamente a possibilidade de uma consulta com eficiência, além de
problematizar ainda mais a sua inclusão nesse ambiente.
Decreto 5.626 de 22 de dezembro de 2005. Regulamenta a Lei n o 10.436, de 24 de abril de
2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19
de dezembro de 2000.
O presente Decreto n° 5.626/05 foi relevante nesta pesquisa para obter uma melhor
compreensão a respeito dos direitos dos surdos em relação à sua língua natural (Língua Brasileira
de Sinais-Libras). O conhecimento da língua portuguesa como segunda língua e a sua
necessidade de acessibilidade nos mais diversos espaços sociais, entre eles, os hospitalares.
Embora tardiamente, o decreto redime a ausência de atenção que a sociedade brasileira tinha
com a causa dos surdos no país. Entretanto, é preciso destacar que, para haver inclusão, é
necessário explorar alternativas que se adaptem em cada setor social, uma vez que, o texto oficial
infelizmente contradiz com a prática da realidade. A linguagem utilizada nele é formal, portanto,
assume a responsabilidade de ser especificamente claro e objetivo.