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MARINGÁ
2021
1. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Analisando isso, um dos estados que mais foi percebido no idoso, é o estado
depressivo por conta de alguns fatores, como a solidão, não poder visitar quem
ama, o medo da morte, sentimento de incapacidade, pois em contexto anterior a
pandemia, a solidão já era uma questão extremamente difícil para alguns idosos
passarem, e durante a pandemia e o isolamento por conta da COVID-19, ficou mais
difícil se ajustar criativamente neste momento, a depressão é a queixa mais
presente sobre o idoso, sendo possível identificar essa questão através das
doenças psicossomáticas, da mudança de humor, pseudodemência, distúrbio de
comportamento, alcoolismo tardio, entre outras questões, então o idoso é
encontrado enlutado, fraco e sem esperança por tantas perdas que passou durante
a vida, de acordo com a OPAS (Organização Pan-Americana da saúde) em janeiro
de 2021, a porcentagem de idosos mortos apenas no Brasil aumentou para 74,2%,
sendo assim muitos idosos que conseguiram se proteger durante a pandemia,
receberam notícias de outros amigos idosos que não resistiram à doença,
causando certa angústia e tristeza nos idosos.
A depressão é avaliada pela OMS como uma das doenças mais representativas do
mundo contemporâneo. A depressão interfere nas relações pessoais, sociais e
produtivas do indivíduo, porém por conta de algumas crenças e
vergonha/preconceitos sobre a doença o processo de reconhecimento do
transtorno fica afetado.
Para ser diagnosticado com transtorno depressivo maior, os sintomas que a pessoa
possui devem causar um sofrimento clinicamente significativo, causando prejuízos
em sua vida social, profissional, entre outros. Devem ser manifestados cinto ou
mais sintomas durante duas semanas, apresentando diferença no funcionamento
anterior que o indivíduo apresentava e também os sintomas não podem ser
causados por substâncias ou outra condição médica para ser diagnosticado.