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Para o Ayurveda, a saúde é o resultado da harmonia e equilíbrio dos diferentes

aspectos do ser humano: físico, mental, emocional e espiritual. É alcançada através:


 do equilíbrio dos seus princípios vitais (doshas)
 da desobstrução dos canais internos – ausência de ama
 da presença de um fogo digestivo forte
 da formação de dathus saudáveis com funcionamento adequado.
Como? Através de diversas orientações e técnicas que visam:
 Desintoxicação ou purificação
 Nutrição adequada

NUTRIÇÃO NO AYURVEDA
Num sentido mais amplo, a nutrição acontece por todos os sentidos:
 Visão
 Audição
 Olfato
 Tato
 Paladar
E ainda pelas emoções e pensamentos.

Em termos fisiológicos, a nutrição pode ser:


 Interna – pelo aparelho digestório
 Externa – pela pele

Através das técnicas corporais, com a utilização de óleos e pós (choornas) adequados,
podemos nutrir e também purificar todo o corpo, ajudando o corpo/mente a manter o
equilíbrio.
As terapias corporais ayurvédicas podem ser de duas formas: Langhana e Brinhana.
Langhana - terapias de pacificação ou redução;
Brinhana - terapias de nutrição.

As técnicas de langhana ainda podem ser: Shodana e Shamana.


Shodana - técnicas de purificação mais profundas, conhecidas como Pancha Karma.

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Shamana - técnicas terapêuticas de purificação, aplicadas sobre o corpo da pessoa
com o objetivo de reduzir ou amenizar os sintomas de desarmonia do sistema tridosha.
São conhecidas como Purva Karma.
Shamana, em sânscrito, quer dizer pacificador ou calmante. A raiz “sham” (a mesma
do mantra shanti) significa paz.

As técnicas manuais ayurvédicas de shamana fazem parte do tratamento


ayurvédico mais amplo, mas podem também ser utilizadas separadamente por quem as
domina e sabe aplicá-las de forma responsável para trazer bem-estar e maior qualidade
de vida às pessoas, de acordo com suas necessidades.

OS ÓLEOS
O Ayurveda ensina que só podemos passar na pele o que também podemos ingerir,
pois o que passamos na pele é absorvido por ela e vai direto para a corrente sanguínea.
Os óleos devem ser vegetais, orgânicos e prensados a frio. Devem ser adquiridos
em locais e marcas confiáveis. Devemos escolher os óleos de acordo com o dosha da
pessoa, levando em consideração o clima.

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Permeabilidade do Óleo nos Diferentes Tecidos
“De acordo com o Ayurveda, o óleo, etc., empregado na massagem não tem ação
confinada apenas à pele. Estes produtos e as drogas que foram fervidas neles penetram na
pele e alcançam diferentes elementos teciduais do corpo. O óleo medicinal utilizado na
massagem permanece na pele por 300 segundos (matras) e então, gradual e
consecutivamente, penetra nos elementos teciduais como rakta (sangue), mamsa (tecido
muscular), medas (tecido gorduroso), asthi (tecido ósseo) e majja (medula óssea). O óleo
medicinal demora cerca de 100 segundos (matras) para penetrar cada um destes diferentes
tipos de elementos teciduais.”
MASSAGEM TERAPÊUTICA NA MEDICINA AYURVÉDICA
A Terapia Panchakarma do Ayurveda - Dr. Bhagwan Dash

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OS ÓLEOS E OS DOSHAS
Os óleos devem ser escolhidos por suas características opostas às características
dos doshas. Para o Ayurveda, semelhante aumenta semelhante e as qualidades opostas
ajudam a equilibrar o dosha em excesso.
 Óleos para Vata
Devem ser pesados e quentes: gergelim, rícino, ghee.
 Óleos para Pitta
Devem ser leves e frios: coco, girassol, macadâmia.
 Óleos para Kapha
Devem ser leves, quentes e adstringentes: mostarda, linhaça, algodão, copaíba.

UM POUCO SOBRE OS ÓLEOS


 Gergelim
É um óleo muito popular no Oriente. Serve como base para outras formulações de
óleos medicinais. Possui sabor doce, amargo e adstringente. É indicado para doenças de
Vata e Kapha agravados e aumenta Pita. É rico em substâncias antioxidantes,
aminoácidos e minerais. Este óleo é indicado em alterações do sistema nervoso, inchaços,
reumatismo, envelhecimento precoce, pele seca. Fortalece a pele e os ossos e atua como
um rejuvenescedor geral. Uma massagem nos pés com este óleo antes de deitar é
extremamente relaxante e favorece o sono.

 Amêndoa
É um excelente óleo para massagem, sendo muito usado na Índia nas crianças e
nos idosos. Possui propriedades amornantes. É indicado para pessoas com Vata
aumentado. É ótimo para os músculos. Aumenta a vitalidade e é indicado para inchaços
e secura na pele. De potência quente, o sabor é doce, levemente amargo.

 Coco
Apresenta sabor doce e propriedades refrescantes. É bom para pessoas com Pitta
aumentado no corpo. É indicado para alterações cutâneas, como fissuras, queimaduras,
inflamações, eczemas, psoríase, infecções por fungos e queimaduras. Possui propriedades
antissépticas. É afrodisíaco. Auxilia o corpo a absorver mais prana do ar. É um bom óleo
para usar na cabeça e cabelos.

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 Girassol
Quando obtido por prensagem a frio, é fonte de ácidos graxos essenciais (mega-6
e ômega-9) e vitamina E. Tem ação antioxidante. Contém a preciosa vitamina F,
pseudovitamina, que na realidade são ácidos gordos, e vitamina E, que é reconhecida
pelas suas propriedades curativas da pele. É muito aplicado em dores de estômago e tem
propriedades febrífugas, hipocolesterolemiantes.

 Rícino (Mamona)
Possui sabor doce, amargo, adstringente e propriedade quente. É indicado para
pessoas com Vata aumentado. Alivia secura da pele. O óleo de rícino possui propriedades
curativas e nutridoras e um efeito alcalino no corpo. Para uso oral é indicado para
constipação, gases, cólicas e úlceras. Auxilia na eliminação de toxinas acumuladas.

 Ghee
É a manteiga clarificada. Alimenta agni (fogo digestivo) sem irritar Pitta. Acalma
Pitta. Estimula a produção de ojas, base da imunidade e a essência de todos os tecidos do
corpo, promovendo renovação física e mental. Aumenta a inteligência, melhora a
memória. Nutre e lubrifica as articulações.

ALGUNS ÓLEOS DO AYURVEDA

* Óleo de Bhringaraj (Eclipta Alba)


Bhringaraj e óleo de gergelim: óleo indiano que ajuda no tratamento de problemas
capilares, queda de cabelo, calvície, embranquecimento precoce dos cabelos.
* Óleo de Brahmi (Gotu Kola)
Brahmi e óleo de coco: combate a queda dos cabelos, previne a formação de
pontas duplas e combate a caspa.
*Óleo de Cálamo
Cálamo e óleo de gergelim: bom para Vata, para as tensões nervosas, para a
ansiedade e para os problemas mentais.
*Óleo de Mahanarayan
Shatavary, Bilva, Ashwaganda, Bala, rícino, Brihati e óleo de gergelim: bom para
dores musculares, artrite, reumatismo e paralisia.

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ABHYANGA

Abhyanga não é uma massagem como conhecermos no ocidente. É uma arte. A


arte de aplicar óleo no corpo. Existem inúmeras variações na forma de aplicar a abhyanga.
Podemos perceber esse fato viajando pela Índia e vendo como ela é aplicada de forma
diferente em cada região.
Existem regras básicas no Ayurveda para se realizar um bom trabalho. Temos que
respeitar essas regras e observar os princípios do Ayurveda. Temos diante de nós um ser.
Em sânscrito, Abhyanga significa untar ou friccionar com óleo.
A Abhyanga pode ser realizada por um ou dois terapeutas simultaneamente. O
óleo, ao penetrar na pele, nutre os tecidos corporais, induzindo o deslocamento de ama
(toxinas) para as casas principais dos doshas. Assim, ama poderá ser eliminada
naturalmente pelo organismo.
As propriedades curativas do óleo são absorvidas pela pele em alguns minutos. A
circulação linfática e as trocas em nível celular são aumentadas. Resíduos e toxinas são
removidos. A abhyanga equilibra os três doshas, aumenta a imunidade, melhora a
digestão, leva a um sono mais profundo e tranquilo. Remove o estresse e a tensão,
trazendo mais vitalidade. Ajuda no processo de rejuvenescimento. Promove o equilibra
o físico–mental–espiritual.
A abhyanga é realizada sempre no sentido anuloma (a favor do pelo).

Indicações: melhora a circulação venosa e linfática, remove edemas, tonifica os


músculos, rejuvenesce, pacifica dosha desequilibrado, terapia anti-Vata (reduz o dosha
Vata), melhora os sintomas de fadiga crônica, sono interrompido/insônia, alterações
emocionais, estresse.

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Contraindicações: lesões ou irritação na pele, resfriado com muito muco, febre
(para o Ayurveda, a febre consiste em ama não digerida, e a abhyanga pode piorar os
sintomas), excesso de ama, doenças Inflamatórias ou bacterianas, câncer.

Recomendações: cuidar o horário do dia, pois nenhum procedimento ayurvédico


é feito depois das 18 horas; esperar uns 40 minutos, antes e depois, para comer; receber
somente no terceiro ou quarto dia de menstruação.

Rotina do Abhyanga
“Usando o óleo de massagem diariamente, a pessoa se envolve com
um bem-estar devido ao toque, e também fortalece os órgãos que
ficam vigorosos, dando boa aparência e uma sensação de
rejuvenescimento”.
(Charaka Samhita Vol. 1, V: 88-89)

PRÁTICA DA ABHYANGA
Duração: 45 minutos
Anuloma - 7 posições
1 - Preparação do ambiente; esquentar o óleo.

2 - Iniciando a abhyanga
A pessoa senta na maca com as pernas para fora. O terapeuta posiciona-se ao lado
da maca, de frente para a pessoa.

3 - Conexão
Conectar-se com a energia sagrada no centro de seu próprio peito (Anahata
Chacka) e deixar que essa energia irradie por si mesmo e chegue até suas mãos.

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Conectar-se com a energia sagrada da pessoa que está na sua frente e com o ser
que se desenvolve no ventre dessa mulher. Pedir permissão para tocar no corpo e conectar
com o campo energético desses seres.
Deixar fluir sentimento de gratidão e reverência. Pode cantar mentalmente um
mantra de sua preferência, se desejar, ou fazer uma oração.

4 - Oleação inicial
Aplicado sempre antes da técnica para ativar os sete pontos energéticos principais
do corpo humano, na seguinte sequência:
 Cabeça
 Ouvidos
 Mãos
 Peitoral
 Abdômen
 Coluna
 Pés

5 - Sequência da Abhyanga
1ª posição – sentado
Paciente sentado na maca, com as pernas esticadas e as mãos apoiadas no corpo.
- Fazer a oleação no corpo todo, frente e costas.
- Com o braço direito estendido num ângulo de aproximadamente 80 graus em
relação ao tronco, fazer manobras de deslizamento na parte anterior do braço.
- Repetir o movimento na parte posterior do braço.
- Juntar o movimento da parte posterior do braço e costas.
- Segurar no ombro do paciente e trabalhar as costas.
- Repetir os movimentos no braço esquerdo.

2ª posição – decúbito dorsal


Paciente deitado em decúbito dorsal
- Repetir a oleação no tórax e abdômen.
- Abrir o peitoral.
- Trabalhar o trapézio e o pescoço.

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- Fazer movimento de losango no abdômen.
- Massagear os órgãos, trabalhando em círculos.
- Fazer movimento de meia-lua no baixo ventre.
- Pedir para o paciente inspirar profundamente e, na expiração, movimentar as
costelas (3 vezes).
- Fazer a oleação das pernas e pé.
- Trabalhar o pé.
- Trabalhar a perna direita com movimentos alternados ascendentes com as mãos
de dentro para fora do corpo.
- Trabalhar a perna com movimentos alternados ascendentes com as mãos de fora
para dentro.
- Posicionar-se ao lado da maca.
- Fazer deslizamento das mãos no sentido ascendente na parte interna da perna.
- Repetir o movimento na parte externa da perna.
- Trabalhar a perna esquerda, repetindo os mesmos movimentos.

3ª posição – decúbito lateral esquerdo


- Deitado do lado esquerdo, com a perna direita (de cima) dobrada esquerda (de
baixo) esticada.
- Olear o braço, a lateral do corpo, as costas e as pernas.
- Segurar no punho e trabalhar o braço com movimentos de deslizamento até o
ombro.
- Repetir o movimento na parte interna do braço.
- Trabalhar desde o punho até a cintura com movimentos de deslizamento.
- Com o braço colado no corpo, segurar a mão do paciente e trabalhar as costas e
o braço.
- Trabalhar a perna esticada com movimentos de deslizamento ascendente de
dentro para fora.
- Fazer movimentos de deslizamento ascendente - mãos de fora para dentro.
- Posicionar-se ao lado da maca.
- Fazer deslizamento das mãos no sentido ascendente na parte interna da perna.
- Repetir o movimento na parte externa da perna.

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- Repetir os movimentos na perna dobrada.

4ª posição – decúbito dorsal


Paciente deitado em decúbito dorsal.
- Repetir a oleação no tórax e abdômen.
- Abrir o peitoral.
- Trabalhar o trapézio e o pescoço.
- Fazer movimento de losango no abdômen.
- Massagear os órgãos, trabalhando em círculos.
- Fazer movimento de meia-lua no baixo ventre.
- Pedir para o paciente inspirar profundamente e, na expiração, movimentar as
costelas (3 vezes).
- Fazer oleação nas pernas e pé.
- Trabalhar o pé.
- Trabalhar a perna direita com movimentos alternados ascendentes com as mãos
de dentro para fora do corpo.
- Trabalhar a perna com movimentos alternados ascendente com as mãos de fora
para dentro.
- Posicionar-se ao lado da maca.
- Fazer deslizamento das mãos no sentido ascendente na parte interna da perna.
- Repetir o movimento na parte externa da perna.
- Trabalhar a perna esquerda, repetindo os mesmos movimentos.
5ª posição – decúbito lateral direito
- Deitado do lado direito, com a perna esquerda (de cima) dobrada e a direita (de
baixo) esticada.
- Olear o braço, a lateral do corpo, as costas e as pernas.
- Segurar no punho e trabalhar o braço com movimento de deslizamento até o
ombro.
- Repetir o movimento na parte interna do braço.
- Trabalhar desde o punho até a cintura, com movimento de deslizamento.
- Com o braço colado no corpo, segurar a mão do paciente e trabalhar as costas e
o braço.
- Trabalhar a perna esticada com movimentos de deslizamento ascendente de
dentro para fora.

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- Fazer movimentos de deslizamento ascendente, mãos de fora para dentro.
- Posicionar-se ao lado da maca.
- Fazer deslizamentos das mãos no sentido ascendente na parte interna da perna.
- Repetir os movimentos na parte externa da perna.
- Repetir os movimentos na perna dobrada.

6ª posição – decúbito dorsal


Paciente deitado em decúbito dorsal.
- Repetir a oleação no tórax e abdômen.
- Abrir o peitoral.
- Trabalhar o trapézio e o pescoço.
- Fazer movimento de losango no abdômen.
- Massagear os órgãos, trabalhando em círculos.
- Fazer movimentos de meia-lua no baixo ventre.
- Pedir para o paciente inspirar profundamente e, na expiração, movimentar as
costelas (3 vezes).
- Fazer oleação pernas e pé.
- Trabalhar o pé.
- Trabalhar a perna direita com movimentos alternados ascendentes com as mãos
de dentro para fora do corpo.
- Trabalhar a perna com movimentos alternados ascendente com as mãos de fora
para dentro.
- Posicionar-se ao lado da maca.
- Fazer deslizamento das mãos no sentido ascendente na parte interna da perna.
- Repetir o movimento na parte externa da perna.
- Trabalhar a perna esquerda, repetindo os mesmos movimentos.
- Massagear o rosto (Mukha Abhyanga), o pescoço e o couro cabeludo.

7ª posição – sentado
Paciente fica sentado na maca, as pernas esticadas e as mãos apoiadas no corpo.
- Fazer oleação no corpo todo, frente e costas.
- Com o braço direito estendido num ângulo de aproximadamente 80 graus em
relação ao tronco, fazer manobras de deslizamento na parte anterior do braço.
- Repetir o movimento na parte posterior do braço.

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- Juntar o movimento da parte posterior do braço e costas.
- Segurar no ombro do paciente e trabalhar as costas.
- Repetir os movimentos no braço esquerdo.

MUKHA ABHYANGA

- Aplicar óleo nas mãos.


- Massagear, deslizando do centro para fora, aquecendo e abrindo os srotas.
- Deslizar os polegares do centro do queixo em direção às orelhas.
- Deslizar as palmas das mãos nas bochechas, abrindo para fora.
- Deslizar as mãos do centro da testa para fora.
- Deslizar os polegares saindo do queixo, subindo pela linha do sorriso até a região
entre a boca e o nariz, fazendo um biquinho com o lábio superior. Voltar contornando a
boca e descendo até o contorno inferior do rosto.
- Deslizar os polegares saindo do queixo, subindo pela linha do sorriso até a região
entre a boca e o nariz, fazendo um biquinho com o lábio superior. Subir contornando o
nariz e voltar descendo até o contorno inferior do rosto.
- Deslizar os polegares saindo do queixo, subindo pela linha do sorriso até a região
entre a boca e o nariz, fazendo um biquinho com o lábio superior. Depois subir
contornando o nariz. Contornar os olhos por fora, encontrar os dedos no centro da testa e
descer até a ponta do nariz. Subir novamente, voltar ao centro da testa, abrir e descer até
o contorno inferior do rosto.
- Subir até o alto da testa. Pressionar com acupressão a linha da raiz dos cabelos
do centro para fora.
- Massagear a testa de cima para baixo em movimento de vai-e-vem com os
polegares.

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- Abrir a testa com os polegares.
- Pinçar o músculo das sobrancelhas do centro para fora.
- Dar batidinhas sobre as sobrancelhas, um lado de cada vez, com os indicadores.
- Pressionar o canto interno dos olhos, perto do nariz.
- Deslizar sobre as sobrancelhas.
- Fazer círculos sobre as têmporas.
- Descer dos dois lados do rosto, fazendo círculos até o maxilar.
- Massagear atrás das orelhas, fazendo pequenos círculos.
- Virar a cabeça de lado e massagear o pescoço.
- Virar para o outro lado e massagear o pescoço.
- Massagear a junta da cabeça com o pescoço.
- Massagear a parte posterior do pescoço.
- Cobrir os olhos e deixar a pessoa repousar por alguns instantes.

SHIROABHYANGA

Abhyanga realizada na cabeça, ombros e pescoço. Para o Ayurveda, a cabeça é a


parte do corpo com maior densidade de pontos marma (canais de energia) do corpo.
Usamos os pontos marma para desbloquear os canais energéticos e incentivar o fluxo de
energia (prana) em todo corpo.

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Benefícios da massagem: alivia dores de cabeça; diminui a insônia; relaxa o
sistema nervoso; elimina a fadiga causada por tensão mental e estresse; melhora a
circulação do fluido cérebro-espinhal; aumenta o nível de energia prânica dentro do
cérebro; cura o ressecamento externo e interno; ajuda a eliminar a queda de cabelos e a
calvície prematura; retarda o aparecimento de cabelos grisalhos; equilibra o corpo, a
mente e a alma.

Prática: aplicar óleo nos seguintes pontos marma:


1° ponto: Marma Adhipati, localizado na fontanela anterior (moleira).
2° ponto: Marma Simantakas, localizado na fontanela posterior (onde os cabelos
formam um redemoinho).
3° ponto: Marma Krikaticas, localizado atrás da cabeça, em cada um dos lados da
última vértebra palpável (perto do local em que o pescoço encontra o crânio).

Sequência:
- Aplicar o óleo no 1° ponto. Espalhar com os dedos em cada lado da cabeça,
distribuindo-o uniformemente.
- Aplicar o óleo no 2° ponto. Espalhar uniformemente com os dedos em direção
às têmporas.
- Aplicar o óleo no 3° ponto. Espalhar com os dedos em cada lado da cabeça.
- Friccionar com movimento circular os dois pontos do marma krikaticas.
- Apertar e trabalhar os pontos marma do pescoço (Siramatrika).
- Subir com os dedos até os marmas vidhuram, localizados na depressão atrás da
orelha.
- Massagear a cabeça com uma leve fricção (para estimular os finos vasos
capilares dos sistemas nervoso e circulatório), da seguinte maneira:
» Juntar levemente as palmas das mãos.
» Com movimento de cima para baixo, descer pela cabeça do topo até a
base do crânio.
» Continuar até ter friccionado toda a área do crânio.
» Então friccionar o crânio em direção à crista.
» Torcer os cabelos da crista (Simantakas) em direção horária, puxando-
os para cima com uma pressão suave.

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» Friccionar com os dedos a parte de cima do crânio.
» Friccionar a partir das orelhas e têmporas em direção da moleira, com
ambas as mãos simultaneamente.
» Torcer e puxar os cabelos da moleira (Adhipati).
» Segurar a cabeça entre as palmas das mãos e aplicar uma pressão
suportável ao redor dela.
» Pressionar a testa.
» Dar puxadinhas em todo o couro cabeludo e novamente nos três pontos:
moleira, crista, depressão oca abaixo do crânio.

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Udwartana

É uma prática terapêutica do Ayurveda aplicada em todo corpo (menos no rosto).


Propícia para remoção de toxinas de Kapha dosha no organismo e perda de peso.

É uma massagem profunda feita no sentido pratiloma (contra os pelos), com pó


de ervas específico para o biótipo da pessoa. Pode ser usada em casos de perfil Vata
associado a desequilíbrio de Kapha, mas deve ser aplicada com restrições em pessoas
com perfil Pitta.
Pode ser aplicada por um ou dois terapeutas.

Melhora a qualidade da pele, tonifica os músculos, diminui a flacidez, reduz


gordura subcutânea acumulada, reduz celulite, libera toxinas, reduz estresse, abre os
srotas (canais), cura embotamento. É um poderoso oxigenador do corpo.

Em Sânscrito, a palavra Udwartana significaria “elevar, promover”. Udwartana


atua principalmente nos Dhatus Mamsa e Meda.

É uma terapia do tipo Ushna, Rooksha.

As terapias do tipo Ushna (calor) conduzem ao aumento de temperatura corporal,


incrementam a sudorese. As terapias do tipo Rooksha (seco) conduzem à redução de
líquidos e à secura no corpo. Provocam emagrecimento e reduzem a umidade.

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Pós de ervas utilizados para Udwartana
São indicadas fórmulas à base de Vakhandi (Acorus Cálamus), Ginseng Brasileiro
(Pfaffia Paniculatta), Canela (Cinnamomum Zeylanicum breyn), Manjericão (Ocimum
basilicum) ou Alecrim (Rosmarinus officinalis).

 Para Kapha: ginseng, gengibre, canela, raiz de cálamo, guaraná, açafrão, alecrim,
coentro, mesocarpo do coco babaçu, manjericão.
 Para Vata com desequilíbrio de kapha: ginseng, valeriana, malva branca, cássia
fistula, raiz de cálamo, canela.
 Para Pitta com desequilíbrio de kapha: ginseng, vakhandi, coentro, açafrão, neem,
hortelã, manjericão.
Sugestão de quantidades de pó para Udwartana
Mais ou menos 250 g de pó (depende do tamanho do paciente). Duas medidas do pó-base
escolhido.

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Alguns pós (choornas) utilizados nas terapias

Choornas é um termo que pode ser aplicado a um pó único ou à mistura de vários


pós.
A choorna deve ser bem seca, com baixo nível de umidade, sendo indicado o
aquecimento do pó antes da aplicação. A mistura deve ser guardada em frascos de vidro
ou recipiente de metal, por até 2 meses, quando a potência terapêutica começa a ser
reduzida.

Vakhandi (Acorus calamus)


Indicado para todas as constituições. Tem função de fazer um leve peeling,
limpando e removendo células mortas e ativando a circulação da pele. É excelente para
reumatismo, varizes, celulite, esgotamento nervoso, etc. É um dissipador das energias
magnéticas e eletromagnéticas condensadas em nossos corpos.

Gengibre (Zingiber officinalis)


O gengibre possui qualidades termogênicas, ou seja, aumenta a temperatura do
corpo. Isso obriga o organismo a gastar mais energia. Acelera o metabolismo e a queima
de gordura.
Possui propriedades anti-inflamatórias, sendo considerada uma ótima opção para
dores.

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Ginseng brasileiro (Pfaffia Paniculatta)
Com propriedades semelhantes ao Vakhandi, trata-se de uma erva excepcional,
boa para todos os perfis físicos e psicológicos. Indicada para aumentar a força muscular,
estimular o apetite, diminuir tremores nas pessoas idosas. Inibe o crescimento das células
tumorais, auxilia no tratamento de irregularidades circulatórias, estresse e anemia.
Melhora as funções do cérebro, contribuindo para maior clareza do procedimento mental.

Canela (Cinnamomum zeylanicum brey)


Contém propriedade curativa que vem dos componentes ativos nos óleos
essenciais achados no seu córtex. A canela tem enormes propriedades e benefícios para a
nossa saúde e ajuda no tratamento das mais diversas doenças. É antioxidante, digestiva,
melhora a circulação sanguínea, é sedativa, estimulante, tônica, afrodisíaca.

Alecrim (Rosmarinus officinalis)


Indicado para todas as constituições. Tem função de fazer um leve peeling. Pelas
características de ser um irritante cutâneo, estimula a circulação sanguínea. É indicado
como antisséptico, antiespasmódico, diurético, problemas respiratórios, articulações
doloridas, sudorífico e tônico.

Manjericão (Ocimum basilicum L.)


Possui propriedades tônicas e digestivas. Estimula a circulação sanguínea. É
indicado como revigorante e sudorífico.

Hortelã (Mentha piperita)


Planta de natureza sátvica. Propriedades: antisséptica, antifúngica, antiviral,
analgésico muscular, tônica, estimulante, expectorante. Clareia o tom da pele.

Cânfora (Cinnamomum camphora)


Indicado para dores reumáticas, musculares, anestésico local, estimulante,
excitante.
 A cânfora tira o efeito de homeopatias. Então deve se perguntar se a pessoa
está em tratamento homeopático

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Raiz de cálamo (Acorus calamus)
Tem ação sedativa do sistema nervoso central, antiespasmódico, digestiva. É uma
planta afrodisíaca. No Ayurveda é classificada como estimulante do fogo digestivo e
purificadora dos malas (especialmente urina e fezes).

Garshana

É um tratamento especializado para a redução de peso. É aplicada em todo o


corpo, com exceção do rosto. Tem como objetivo o estímulo dos tecidos subcutâneos do
corpo, aumentando a circulação (irrigação de todos os tecidos). Propicia uma limpeza
tanto energética e física, gerando disposição e renovação. Melhora a qualidade da pele;
tonifica os músculos; diminui a flacidez; remove a celulite; reduz o peso; remove toxinas
do corpo.
É aplicada com luvas de seda ou cetim. Quando friccionada na pele, provoca
alterações elétricas que vão agir diretamente nos canais sutis de energia. O sal grosso
também altera eletricamente no campo energético. A cânfora (ou canela) estimulam a
circulação.
É especialmente indicada para pessoas do dosha Kapha, mas pode ser aplicada
para Vata e Pitta como tratamento estético localizado.

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Ervas e pós utilizados na Garshana
Receita 1:
Pó-base: Triturar, até formar um pó fino, ginseng/vakhandi; cânfora ou canela;
sal grosso ou sal negro. Acrescentar as ervas: alecrim, manjericão ou hortelã. Adicionar
a esta mistura óleo de gergelim ou de girassol, formando uma pasta levemente úmida.

Receita 2:
1 copo e meio de sal grosso
1 ou 2 pastilhas de cânfora
Alecrim, manjericão e hortelã frescos
2 colheres (sopa) de óleo de gergelim
Bater no liquidificador o sal grosso. Após, socar o sal e o restante dos ingredientes
com um pilão. Ao final acrescentar o óleo.

Indicações: aumento de peso; obesidade; desequilíbrios de Kapha


(edemas/retenção de líquidos); ama (toxinas); rigidez no corpo; dores no corpo; psoríase;
alergias; oleosidade excessiva na pele; sudorese excessiva.

Contraindicações: secura na pele; tontura; vermelhidão na pele/feridas;


constituição muito magra; agravamento de Vata e Pitta.

Não fazer procedimentos com pó por mais de 21 dias.

Prática da Udwartana/Garshana
Duração: 45 minutos

Movimento Pratiloma - 7 posições

Oleação inicial - Aplicado sempre antes da técnica para ativar os sete pontos
energéticos principais do corpo humano.

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1 - Preparação do ambiente / Aquecer o pó.

2 - Iniciando a massagem:
A pessoa senta na maca com as pernas para fora. O terapeuta posiciona-se ao lado
da maca, de frente para a pessoa.

3 - Conexão
Conectar-se com a energia sagrada no centro de seu próprio peito (Anahata
Chacka) e deixar que essa energia irradie por si mesmo e chegue até suas mãos.
Conectar-se com a energia sagrada da pessoa que está na sua frente e com o ser
que se desenvolve no ventre dessa mulher. Pedir permissão para tocar no corpo e conectar
com o campo energético destes seres.
Deixar fluir sentimento de gratidão e reverência.
Pode cantar mentalmente um mantra de sua preferência, se desejar, ou fazer uma
oração.

4 - Oleação inicial
Aplicado sempre antes da técnica para ativar os sete pontos energéticos principais
do corpo humano, na seguinte sequência:
 Cabeça
 Orelhas
 Mãos
 Peitoral
 Abdômen
 Costas
 Pés

5 - Sequência da massagem – 7 posições (duração: 45 min)

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1ª posição – sentado
Paciente sentado na maca, as pernas esticadas e as mãos apoiadas no corpo.
- Friccionar o pó no braço direito estendido/parte anterior do braço.
- Repetir o movimento na parte posterior do braço.
- Segurar no ombro do paciente e trabalhar as costas.
- Repetir os movimentos no lado esquerdo.

2ª posição – decúbito dorsal


Paciente deitado em decúbito dorsal.
- Abrir o peitoral, friccionar o pó entre braço e axila
- Fazer movimentos de fricção no abdômen.
- Fazer movimento de meia-lua no baixo ventre.
- Fazer movimento de losango no abdômen.
- Manobra de redutora (cavar) na cintura. Terapeuta trabalha do lado contrário
- Friccionar o pó na sola dos pés.
- Fazer movimento ascendente de deslizamento na perna direita a partir dos pés até a
virilha.
- Friccionar o pó na região do joelho /lateral do calcanhar.(reduzir edemas)
- Massagear a parte interna da coxa.
- Repetir os movimentos na perna esquerda.

3ª posição – decúbito lateral esquerdo


Pessoa deitada em decúbito lateral com a perna direita (de cima) dobrada e a esquerda
esticada.
- Segurar no punho e trabalhar o braço com movimentos de deslizamentos até o ombro.
- Fazer movimentos de pressão em bracelete.
- Repetir os movimentos na parte interna do braço.
- Trabalhar desde o punho até a cintura com movimentos de deslizamentos.
- Segurar a mão do paciente e trabalhar as costas/braço (a pessoa fica com o braço colado
no corpo).
- Realizar movimentos ascendentes de deslizamentos na perna esticada.
- Repetir o movimento na perna dobrada, trabalhando em movimento circular na região
das nádegas.

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4ª posição – decúbito dorsal
Paciente deitado em decúbito dorsal.
- Abrir o peitoral, friccionar o pó entre braço e axila
- Fazer movimentos de fricção no abdômen.
- Fazer movimento de meia-lua no baixo ventre.
- Fazer movimento de losango no abdômen.
- Manobra de redutora (cavar) na cintura. Terapeuta trabalha do lado contrário
- Friccionar o pó na sola dos pés.
- Fazer movimento ascendente de deslizamento na perna direita a partir dos pés até a
virilha.
- Friccionar o pó na região do joelho /lateral do calcanhar.(reduzir edemas)
- Massagear a parte interna da coxa.- Repetir os movimentos na perna esquerda.

5ª posição – decúbito lateral direito


Pessoa deitada em decúbito lateral com a perna esquerda (de cima) dobrada direita
esticada.
- Segurar no punho e trabalhar o braço com movimentos de deslizamentos até o ombro.
- Fazer movimentos de pressão em bracelete.
- Repetir movimentos na parte interna do braço.
- Trabalhar desde o punho até a cintura em movimentos de deslizamentos.
- Segurar a mão do paciente e trabalhar as costas/braço (a pessoa fica com o braço colado
no corpo).
- Realizar movimentos ascendentes de deslizamentos na perna esticada.
- Repetir o movimento na perna dobrada, trabalhando em movimento circular na região
das nádegas.

6ª posição – decúbito dorsal


Paciente deitado em decúbito dorsal.
- Abrir o peitoral, friccionar o pó entre braço e axila
- Fazer movimentos de fricção no abdômen.
- Fazer movimento de meia-lua no baixo ventre.
- Fazer movimento de losango no abdômen.
- Manobra de redutora (cavar) na cintura. Terapeuta trabalha do lado contrário
- Friccionar o pó na sola dos pés.

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- Fazer movimento ascendente de deslizamento na perna direita a partir dos pés até a
virilha.
- Friccionar o pó na região do joelho /lateral do calcanhar.(reduzir edemas)
- Massagear a parte interna da coxa.
- Repetir os movimentos na perna esquerda.

7ª posição – sentado
Paciente sentado na maca, as pernas esticadas e as mãos apoiadas no corpo.
- Friccionar o pó no braço direito estendido/parte anterior do braço.
- Repetir o movimento na parte posterior do braço.
- Segurar no ombro do paciente e trabalhar as costas.
- Repetir os movimentos no lado esquerdo.

Tipo de toque mais adequado para ajudar a equilibrar os doshas

Vata: acolhedor, leve, quente, gentil, mais lento, simétrico e firme.


Pitta: gentil, tranquilizante, fresco, com ênfase nos músculos, simétrico e com o
mesmo número de manobras em cada parte.
Kapha: estimulante, forte, profundo, vigoroso, trabalhando o sistema linfático.

Esclarecendo conceitos:
Anuloma - massagem realizada no sentido distal - proximal
Pratiloma - massagem realizada no sentido proximal - distal

Pratiloma é a prática que, em sânscrito, significa oposto, com


o objetivo de circular as toxinas das extremidades do corpo para fora,
no sentido oposto à circulação sanguínea.

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Marmas

Existem varias definições nos clássicos sobre o que são os marmas. Todas relacionadas
a energias do corpo, mente, prana e doshas. São pontos chave que conectam todos os
aspectos de nossa energia desde a consciência dos corpos sutis até os órgãos mais
grosseiros do corpo físico.

Charaka define marmas como locais onde se conectam tecidos dos músculos, veias,
ligamentos, ossos e juntas.

Para Vagbhatta marmas são locais onde se unem nervos importantes a outros tecidos
relacionados como músculos e tendões, uma definição similar a de Charaka. Ele diz que
locais que são dolorosos, sensíveis, frágeis e que exibem uma pulsação diferenciada são
considerados marmas ou pontos vitais respectivos a suas estruturas anatômicas. São
assentos para o Prana e a vida. Isso significa que qualquer ponto sensível no corpo é um
marma em potencial, e uma área lesada passa a ser uma espécie de ponto marma até que
se cure totalmente.

De acordo com Sushruta, os marmas são locais onde os três doshas estão presentes junto
com suas formas de prana , tejas e ojas e os três gunas de sattwa, rajas e tamas. Assim
os marmas controlam a resistência física, a vitalidade dos tecidos, a fluidez dos canais
de energia, regulam o estresse mental e promovem a meditação.

Os marmas marcam a junção do corpo com a mente e é por isso que podemos sentir dor
quando eles são tocados. Eles são importantes locais capazes de estimular processos
corporais inconscientes, respostas mentais/ sensoriais ou reações emocionais. Tratá-los
pode expulsar emoções negativas e remover bloqueios mentais, incluindo aqueles de
natureza subconsciente (como vícios). Isso significa que existe um importante aspecto
psicológico em seu tratamento.

Existem muitas formas de tratar os marmas, como os yoga ásanas, pranayamas,


meditação, mantras, toque/massagens, ervas e óleos medicados, aromas, cores, agulhas,
calor, cauterização, gemas, cura prânica. A escolha do método deve ser uma estratégia
inteligente e acessível para a situação do paciente, criando caminhos para os quais a
energia consciente e curativa pode circular com maior liberdade e promover a auto -
cura.

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Marmas das mãos e braços: 11 regiões 22 pontos

@vanessasantetti 29
Marmas dos pés e pernas: 11 regiões 22 pontos

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Marmas do Abdômen e Peito: 8 regiões e 12 pontos

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Marmas Costas e quadril: 7 regiões e 14 pontos

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Marmas Cabeça e pescoço 14 regiões e 37 pontos

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BENEFÍCIOS DA MARMATERAPIA

Físico:

Remove a rigidez dos músculos, ajudando nos problemas de dor nas juntas, artrites,
lumbago, etc.
Também ajuda em problemas neuro-musculares, tais como: dor ciática, paralisia facial,
mal de Parkinson.
Ajuda a melhorar o padrão de respiração e circulação sanguínea e o sistema linfático.

Mentais:

Remove a dor de cabeça e enxaqueca - Libera o stress e a tensão e ajuda na insônia.

Ajuda nas desordens psicossomáticas e hipertensão.

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Marmas e os três Doshas
Pontos importantes no tratamento de cada dosha:

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