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UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS


INSTITUTO DE FÍSICA

ELETROSTÁTICA

Maceió
2017
2

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS


INSTITUTO DE FÍSICA

Jennifer Mikaella Ferreira Melo


Joyce Kelly França Tenório
Talita Alves Dias Brasil

ELETROSTÁTICA

Relatório referente ao
primeiro experimento
realizado na disciplina de
Laboratório de Física 2, sob
orientação da Profª Maria
Tereza de Araújo, como
critério avaliativo da mesma
disciplina.

Maceió
2017
3

Sumário

1. INTRODUÇÃO TEÓRICA.......................................................................................5
2. ELETRIZAÇÃO POR CONTATO........................................................................7
2.1. ETAPA 1 – Demonstração dos tipos de cargas em corpos atritados......................7
2.1.1. OBJETIVO.......................................................................................................7
2.1.2. MATERIAL UTILIZADO...............................................................................7
2.1.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.......................................................7
2.1.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES...................................................................8
2.2. ETAPA 2 - Demonstração dos tipos de cargas em filmes e placas....................8
2.2.1. OBJETIVO..................................................................................................8
2.2.2. MATERIAL UTILIZADO..........................................................................8
2.2.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS...................................................8
2.2.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES...............................................................9
3. EFEITOS DA FORÇA ELÉTRICA.......................................................................9
3.1. Primeira etapa - Força entre corpos carregados.....................................................9
3.1.1. OBJETIVO.......................................................................................................9
3.1.2. MATERIAL UTILIZADO..............................................................................9
3.1.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS....................................................10
3.1.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................................10
3.2. Segunda etapa - Força entre corpos carregados................................................11
3.2.1. OBJETIVO................................................................................................11
3.2.2. MATERIAL UTILIZADO........................................................................11
3.2.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.................................................12
3.2.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.............................................................12
3.3. Terceira etapa - Modelo de um eletroscópio....................................................13
3.3.1. OBJETIVO................................................................................................13
3.3.2. MATERIAL UTILIZADO........................................................................13
3.3.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.................................................14
3.3.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.............................................................14
3.4. Quarta etapa - O funcionamento de um eletroscópio.......................................13
3.4.1. OBJETIVO................................................................................................13
3.4.2. MATERIAL UTILIZADO........................................................................13
3.4.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.................................................14
3.4.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.............................................................15
4

4. INDUÇÃO ELÉTRICA.........................................................................................16
4.1. Primeira etapa - Indução eletrostática com condutores e não-condutores............16
4.1.1. OBJETIVO.....................................................................................................16
4.1.2. MATERIAL UTILIZADO.............................................................................16
4.1.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS......................................................16
4.1.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................................17
4.2. Segunda etapa - Efeito de uma força sobre um corpo com indução eletrostática
16
4.2.1. OBJETIVO................................................................................................17
4.2.2. MATERIAL UTILIZADO........................................................................18
4.2.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.................................................17
4.2.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.............................................................17
4.3. Terceira etapa - Indução eletrostática em um eletroscópio...............................18
4.3.1. OBJETIVO................................................................................................19
4.3.2. MATERIAL UTILIZADO........................................................................19
4.3.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.................................................19
4.3.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.............................................................20
5. DESCARGAS ELÉTRICAS.................................................................................21
5.1. OBJETIVO...........................................................................................................21
5.2 MATERIAL UTILIZADO....................................................................................21
5.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS............................................................21
5.4 RESULTADOS E DISCUSSÕES.........................................................................22
6. CONCLUSÃO.........................................................................................................25
7. REFERÊNCIAS.......................................................................................................26

1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
5

 Cargas Elétricas
A carga elétrica é uma propriedade intimamente associada às partículas que formam os
átomos: prótons e elétrons. Por convenção, estabeleceu-se que prótons possuem carga
positiva enquanto elétrons possuem carga negativa. Sabe-se também que cargas de
mesmo sinal se repelem e cargas de sinais diferentes se atraem. A carga elétrica
elementar vale e=1,6 . 10−19 C e a unidade de medida adotada é o Coulumb (C).

 Eletrização
Denomina-se eletrização o processo de remoção ou acréscimo de cargas (elétrons) a um
corpo neutro. Dessa forma, o número de prótons e elétrons nesse corpo será diferente e
o mesmo se encontrará eletrizado, podendo se tornar eletricamente positivo (remoção de
cargas) ou negativo (acréscimo de cargas).

 Condutores e Isolantes
Um material é considerado bom condutor elétrico quando permite que as cargas se
movimentem com facilidade através dele. Os metais são os maiores exemplos de bons
condutores por possuírem a nuvem eletrônica que os une em uma ligação metálica.
As cargas em um material condutor sempre se distribuem na sua periferia; no caso de
uma casca esférica, as cargas se distribuem igualmente por sua superfície. Pela
facilidade de movimentação de carga, os condutores podem ser eletrizados por contato,
possibilitando a transferência de elétrons de um corpo para o outro.
O material será considerado isolante ou dielétrico, quando oferecer resistência a
passagem de cargas. A borracha, o plástico e o vidro são bons exemplos de materiais
isolantes.

 Processos de Eletrização
Os processos mais comuns para a eletrização de um corpo são: eletrização por atrito,
por contato ou por indução.
Eletrização por atrito
Primeiro processo de eletrização descoberto, por Tales de Mileto que percebeu que o
atrito entre certos materiais era capaz de atrair pequenos objetos, como pedaços de palha
e penas. Com a expansão dos seus estudos, ele pode comprovar que quando dois corpos
de materiais diferentes são atritados, um fica eletrizado negativamente e o outro
positivamente, sendo a natureza das cargas dependente do tipo de material. Nesse tipo
de eletrização, os corpos adquirem cargas de mesmo módulo e sinais opostos.
Eletrização por contato
Quando um corpo condutor eletrizado é posto em contato com um corpo neutro
eletrizado, a carga elétrica tende a se redistribuir entre os dois. Se o corpo inicialmente
eletrizado possuir carga negativa, metade desses elétrons passarão para o corpo neutro;
se a carga em questão for positiva, elétrons do corpo neutro passarão para o corpo
inicialmente eletrizado. Nesse tipo de eletrização, os corpos ficam com cargas de
mesmo sinal e equivalentes à metade da carga do corpo inicialmente eletrizado.
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Eletrização por indução


Ocorre ao aproximar um corpo eletrizado (indutor) de um corpo neutro (induzido), sem
colocá-los em contato. Com a aproximação, o corpo carregado atrai (no caso da carga
ser positiva) os elétrons do corpo neutro para a extremidade mais próxima.
Analogamente, quando a carga é negativa, os elétrons do corpo neutro são repelidos
para a extremidade mais distante. Esse processo gera uma diferença de cargas entre as
extremidades no corpo inicialmente neutro.
Ao ligar o corpo induzido à Terra, ainda na presença do corpo indutor, as cargas da
extremidade mais distantes ao mesmo são neutralizadas. Dessa forma, a indução gera
uma carga de sinal oposto ao do corpo inicialmente eletrizado.

 Campo Elétrico
É denominado campo elétrico, o campo estabelecido em todos os pontos do espaço sob
a influência de uma carga geradora, de forma que qualquer carga de prova ficará sujeita
a uma força de interação (atração ou repulsão) exercida por essa carga. A referida carga
de prova é um corpo pontual utilizado para detectar a existência de um campo e calcular
sua intensidade.
A intensidade de um campo elétrico pode ser calculada por
F
E=
¿ q∨¿ ¿
Onde F repesenta a força elétrica e q a carga geradora. A unidade adotada é o Newton
por Coulumb.

 Linhas de Força
Representações geométricas que indicam a presença de campo elétrico e tangenciam o
mesmo em cada ponto. As linhas de força possuem a mesma orientação do campo,
sendo então divergentes quando geradas por cargas positivas e convergentes quando
geradas por cargas negativas.
Em cargas pontuais ou esféricas, as linhas são representadas radialmente.

Figura 1: Linhas de força

Linhas de campo em cargas


Linhaspontuais
de campos em um dipolo elétrico
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 Capacitores
O conceito de capacitores advém da necessidade de armazenar cargas elétricas, a fim de
utilizá-las no futuro de forma mais flexível quando houver resistência em seus
terminais. Um capacitor se trata de um objeto eletrônico que possui essa função de
armazenamento de carga; quando é ligado a uma fonte de tensão, passa a possuir dois
terminais de polarização – maior é positivo e o menor é negativo. Dentro do capacitor,
os terminais são conectados por placas metálicas, que em geral, são de alumínio e
separados por um material dielétrico. Essas placas ficam próximas umas das outra, de
modo que, como são de cargas opostas, se atraem, ficando armazenada, então, na
superfície da placa mais próxima do material isolante. Por conta da atração, cria-se um
campo elétrico entre essas placas, as quais são responsáveis pela energia que o capacitor
armazena, formando, portanto, uma energia de campo eletrostático.

2. ELETRIZAÇÃO POR CONTATO

2.1. Primeira etapa– Demonstração dos tipos de cargas em corpos atritados

2.1.1. OBJETIVO
Identificar os tipos de cargas presentes em hastes de plástico, através de uma
lâmpada neon, ao serem friccionadas com papel áspero.

2.1.2. MATERIAL UTILIZADO

 Duas Hastes de polipropileno (cinza);


 Uma Haste acrílica (transparente);
 Uma Lâmpada;
 Folhas de papel áspero.

2.1.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

 Segurou-se firmemente a haste de polipropileno por uma extremidade e atritou o


outro extremo com o papel áspero e seco durante certo tempo.
 Segurou-se a lâmpada por uma das extremidades metálicas e encostou a outra
extremidade na parte da haste que foi atritada, observando os eletrodos da
lâmpada.
 Realizou-se o mesmo experimento com a haste acrílica.
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2.1.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Nessa primeira etapa, ao colocar em contato os dois materiais distintos, foram


observadas transferências de cargas. Ao aproximar a haste de polipropileno, que ficou
negativamente eletrizada após ser atritada, observou-se que a lâmpada de neon acendeu
por alguns segundos e a carga foi da haste para a lâmpada.
Já a haste de acrílico, ficou eletrizada positivamente, quando colocada em
contato com a lâmpada, a mesma acendeu e foi observado que a carga foi da mão para a
haste. Isto ocorreu, pois como a haste estava carregada positivamente, durante o contato
ganhou cargas negativas, enquanto a de polipropileno perdeu.

2.2. Segunda etapa – Demonstração dos tipos de cargas em filmes e placas

2.2.1 OBJETIVO

Verificar com uma lâmpada, como se carregam uma placa de policarbonato e


uma folha de acetato ao atritá-las com um papel seco.

2.2.2 MATERIAL UTILIZADO

 Uma placa de policarbonato;


 Uma folha de acetato (transparente);
 Uma lâmpada;
 Folhas de papel áspero.

2.2.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

 Colocou-se a folha de acetato sobre a placa de policarbonato e a esfregou com


um papel durante um tempo.
 Separou-se a folha da placa e segurando a lâmpada por uma das extremidades
metálicas, encostou-se a outra extremidade na folha de acetato.
 Foi observado os eletrodos da lâmpada.
 O mesmo procedimento foi realizado, dessa vez encostando a lâmpada na placa
de policarbonato.
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 Foi observado os eletrodos da lâmpada mais uma vez.


 Descarregou-se a folha de acetato e a placa de policarbonato, aterrando-as.
 Dessa vez, foi atritada somente a folha de acetato e em seguida colocada em
contato com a lâmpada. Observou-se os eletrodos da lâmpada.
 O passo anterior foi realizado novamente, dessa vez com a placa de
policarbonato.

2.2.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Nesta etapa foi realizado o atrito entre a folha de acetato (sobre a placa de
policarbonato) e a folha de papel áspero, assim como com as hastes. Novamente
observou-se a transferência de cargas a partir do sentido da luz da lâmpada. Tal atrito
entre a folha de acetato e o papel resultou em uma eletrização negativa da folha, pois a
carga foi da folha para a lâmpada, semelhante a haste de polipropileno na eletrização.
Quando realizado o contato entre a lâmpada e a placa de polipropileno não foi
possível visualizar algum tipo de luminosidade na lâmpada, mas o esperado seria que,
assim como a haste de acrílico, a placa estivesse carregada positivamente e cargas
negativas se movimentassem da lâmpada para a placa. De forma resumida, a haste de
polipropileno e a folha de acetato focaram eletrizadas negativamente, enquanto a haste
de acrílico e a placa de policarbonato ficaram positivamente eletrizadas.

3. EFEITOS DA FORÇA ELÉTRICA

3.1. Primeira etapa - Força entre corpos carregados

3.1.1. OBJETIVO

Verificar as forças que atuam entre hastes de polipropileno, hastes acrílicas e


folhas de plástico quando atritadas com papel.

3.1.2. MATERIAL UTILIZADO

 Uma base do eletroscópio;


 Uma placa de policarbonato;
 Uma folha de acetato (folha transparente);
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 Duas hastes de polipropileno (cinza);


 Uma haste acrílica (transparente);
 Um grampo para hastes redondas;
 Folhas de papel áspero.

3.1.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

 O grampo na haste de polipropileno foi fixado pelo ponto médio e foi colocado
o grampo na base do eletroscópio.
 Segurou-se firmemente uma das extremidades da haste de polipropileno
pendurada na base, em seguida a outra metade foi atritada com o papel de modo
a eletrizá-la, criando, portanto, uma balança elétrica.
 Segurou-se firmemente a outra haste de polipropileno por uma extremidade e foi
atritado o outro extremo com o papel durante um tempo, a fim de eletrizá-la.
 Em seguida, aproximou-se a haste eletrizada de cada uma das extremidades da
haste da balança elétrica e foi observado o que aconteceu.
 O processo foi repetido com a haste acrílica.

3.1.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Com a haste de polipropileno inicialmente neutra pendurada no eletroscópio e


aproximando a parte eletrizada da outra haste de polipropileno, observou-se uma atração
causada por indução do polo positivo na haste neutra.
A haste neutra que estava no eletroscópio foi atritada parcialmente, apenas um lado
e pendurada novamente. Ao aproximar a haste eletrizada por atrito da parte também
eletrizada da haste pendurada, observou-se uma repulsão das partes, que estavam ambas
carregadas negativamente. Já a aproximação entre a parte não carregada da haste do
eletroscópio (neutra) e a haste eletrizada por atrito, resultou na presença de uma força
atrativa, por indução.
Na etapa posterior do procedimento, a haste de acrílico, metade neutra e metade
eletrizado por atrito, foi pendurada no eletroscópio, e a haste de polipropileno eletrizada
foi aproximada dos dois lados. Para a aproximação do lado neutro da haste de acrílico,
observou-se a presença de uma força elétrica atrativa, o lado neutro é atraído por
indução pela parte eletrizada negativamente da haste de polipropileno. Já na
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aproximação entre a parte eletrizada (negativamente) da haste de polipropileno e a parte


também eletrizada da de acrílico (positivamente), foi obtido o mesmo resultado, uma
força de atração.

Figura 2: Hastes de polipropileno submetidas a força de repulsão.

Fonte: FERREIRA, Jennifer, 2017.

3.2. Segunda etapa – Força entre corpos carregados

3.2.1. OBJETIVO

Verificar as forças que atuam entre hastes de polipropileno, hastes acrílicas e


folhas de plástico quando atritadas com papel.

3.2.2. MATERIAL UTILIZADO

 Uma base do eletroscópio;


 Uma placa de policarbonato;
 Uma folha de acetato (folha transparente);
 Duas hastes de polipropileno (cinza);
 Uma haste acrílica (transparente);
12

 Um grampo para hastes redondas;


 Folhas de papel áspero.

3.2.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

 A folha de acetato foi colocada sobre a placa de policarbonato e foi atritada com
um papel durante certo tempo e em seguida a folha de acetato e placa de
policarbonato foram separadas, observando o que aconteceu.
 Sem encostar, aproximou-se primeiro a folha de acetato das duas extremidades
da balança elétrica e em seguida, a placa de policarbonato.
 A folha de acetato e a placa de policarbonato foram descarregadas, aterrando-as
entre as mãos. Esfregou-se somente a folha de acetato e em seguida, sem
encostar, aproximou-se a folha de acetato das duas extremidades da balança
elétrica e observando o que ocorreu.
 O procedimento anterior foi feito novamente, dessa vez com a placa de
policarbonato.

3.2.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Ao atritar a folha de acetato e a placa de policarbonato e separá-las, observou-se


que havia uma força de atração presente, pois uma mínima resistência a separação foi
observada. Após a separação aproximou-se cada uma delas ao lado carregado
negativamente da balança eletrostática.
Durante a aproximação da folha foi observado que o lado neutro foi atraído e o
lado carregado foi repelido, pois a folha se eletriza negativamente, assim como a haste
de polipropileno. Já com a placa de polipropileno, o lado neutro da balança foi atraído
(indução) e o lado carregado negativamente foi atraído pela placa, carregada
positivamente por atrito.
Ao aproximar o dedo de um componente do grupo da parte carregada da haste,
percebeu-se a presença de uma força atrativa por indução, já ao aproximar o dedo do
lado neutro nada aconteceu, pois tanto o dedo como a haste estavam eletricamente
neutros. Diante do que foi percebido no experimento, é relevante concluir que
independente do sinal da carga, se aproximada de um corpo neutro, haverá atração.
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3.2.5. Terceira etapa - Modelo de um eletroscópio

3.3.1. OBJETIVO

Montar um modelo de eletroscópio e comprovar seu funcionamento com hastes


de plástico carregadas eletricamente.

3.3.2. MATERIAL UTILIZADO

 Duas hastes de polipropileno (cinza);


 Uma haste acrílica (transparente);
 Uma haste metálica;
 Uma tira condutora;
 Um suporte de borracha com orifício para as hastes;
 Uma fita adesiva;
 Folhas de papel áspero.

3.3.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

 A haste metálica foi colocada no orifício do suporte, de forma que ficou na


direção vertical e em seguida, fixou-se a tira condutora por uma extremidade
com um pedaço de fita adesiva na parte superior.
 Carregou-se a haste de polipropileno, atritando-a com o papel, em seguida, a
haste de polipropileno foi passada sobre a haste metálica, buscando encostar a
maior longitude de ambas e observe a tira.
 Tocou-se a haste condutora com a mão e observando o que acontecia.
 O experimento foi repetido, utilizando a haste acrílica.
 Carregou-se novamente a haste de polipropileno, encostando novamente a haste
metálica. Imediatamente depois, foi feito o mesmo, dessa vez com a haste
acrílica carregada. Observou-se o que aconteceu com a tira condutora.
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3.3.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

As hastes foram eletrizadas mais uma vez e dessa vez aproximadas de um


eletroscópio, montado a partir dos materiais citados acima. Ao colocar a haste de
polipropileno em contato com a haste de metal, o papel alumínio se afastou da haste de
metal, ou seja, repeliu.
Após isso, foi aterrado com a mão, ficando descarregado novamente. O mesmo
ocorreu com a haste de acrílico, mas a força de repulsão foi percebida com mais
intensidade, porém não podemos afirmar se isso ocorreu pelo tipo de material ou pela
intensidade na forma de atritar no momento de eletrização das hastes. Para que ficasse
novamente descarregado, o eletroscópio foi aterrado.
Esse processo foi repetido, mas após o contato com a haste de polipropileno não
foi realizado o aterramento e o papel não retornou à sua configuração inicial. Foi feito
ainda o contato entre a haste de acrílico e a de metal do eletroscópio e o papel alumínio
se afastou um pouco mais da haste de metal.

3.4.1. Quarta etapa - O funcionamento de um eletroscópio

3.4.2. OBJETIVO

Verificar o que acontece com o eletroscópio ao tocá-lo com um objeto carregado


e depois com a mão.

3.4.3. MATERIAL UTILIZADO

 Duas hastes de polipropileno (cinza);


 Uma haste acrílica (transparente);
 Um eletroscópio com agulha metálica;
 Uma placa de policarbonato;
 Uma folha de acetato;
 Folhas de papel áspero.
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3.4.4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

 A agulha foi colocada no eletroscópio, passando pelo orifício central de forma


que o extremo mais largo (mais pesado) ficou para baixo, para que a agulha
ficasse parada na vertical.
 Atritou-se a haste de polipropileno com o papel áspero, passando o extremo
carregado por cima do eletroscópio, girando a haste longitudinalmente.
 O procedimento foi feito algumas vezes, sempre observando a agulha do
eletroscópio.
 Colocou-se a mão no eletroscópio, observando a agulha.
 Repetiu-se o procedimento anterior com a haste de acrílico, observando o que
acontecia.
 Esfregou-se novamente a haste de polipropileno com o papel seco, passando o
extremo carregado por cima do eletroscópio algumas vezes.
 Em seguida, esfregou-se a haste de acrílico, encostando no eletroscópio e
observando o que acontecia.
 Descarregou-se o eletroscópio totalmente, tocando-o com a mão.
 Colocou-se a folha de acetato sobre a placa de policarbonato, esfregando com
um papel durante certo tempo. Sem separar a folha da placa, pressionou-se nas
palmas das mãos para eliminar o excesso de carga e em seguida foi colocada a
placa e a folha sobre o eletroscópio.
 Em seguida, separou-se lentamente a folha de acetato da placa de policarbonato,
observando o que acontecia.
 Repetiu-se o procedimento anterior, colocando a placa de policarbonato sobre a
folha de acetato no eletroscópio.

3.4.5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Ao aproximar as hastes de polipropileno e acrílico à agulha sofreu uma pequena


atração, um movimento. Atritou-se novamente, fez-se o contato com o eletroscópio, o
movimento da agulha foi semelhante.
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Em seguida colocou-se a folha de acetato juntamente com a placa de


polipropileno sobre o eletroscópio e retirada a folha de acetato. O resultado desse
contato foi semelhante ao ocorrido com as hastes.

4. INDUÇÃO ELÉTRICA

4.1. Primeira etapa - Indução eletrostática com condutores e não-condutores

4.1.1. OBJETIVO

Verificar o efeito causado por hastes e folhas carregadas sobre pedaços de papel,
folhas de alumínio e hastes de alumínio em suspensão.

4.1.2. MATERIAL UTILIZADO

 Duas hastes de polipropileno (cinza);


 Uma haste acrílica (transparente);
 Uma base do eletroscópio;
 Um par de pêndulos;
 Uma folha de acetato;
 Pedaços de folha de alumínio fina;
 Pedaços de papel áspero
 Folhas de papel áspero.

4.1.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

 Carregou-se eletricamente a haste de polipropileno, atritando com o papel.


 Em seguida, aproximou-se a haste dos pedaços de papel que estavam sobre a
mesa, e observou-se o ocorrido.
 O experimento foi feito novamente, dessa vez com os pedaços de papel-
alumínio.
 Em seguida, o procedimento foi repetido com a haste acrílica.
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 Carregou-se a folha de acetato, atritando com o papel e passando


horizontalmente por cima dos pedaços de papel e de papel-alumínio.
 Colocou-se o par de pêndulos na ranhura da base do eletroscópio.
 Carregou-se a haste de polipropileno, atritando-a com o papel. Em seguida,
aproximou-se o extremo carregado de um dos tubos de alumínio dos pêndulos
colocados no eletroscópio.
 Observou-se o que aconteceu.
 Em seguida, a haste foi encostada no tubo e o que aconteceu foi observado.
 Os tubos de alumínio foram descarregados, aterrando-os.
 Colocou-se o par de pêndulos na ranhura do eletroscópio.
 A haste de polipropileno foi carregada, atritando-a com o papel e em seguida
aproximou-se o extremo carregado da parte inferior dos pêndulos colocados no
eletroscópio. Observou-se o que aconteceu.
 Logo depois, a haste foi encostada nos tubos e o que aconteceu foi observado.
 Os tubos de alumínio foram descarregados, aterrando-os.

4.1.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Ao aproximar a haste de polipropileno atritada dos pedaços de folha de alumínio


e dos pedaços de papel observou-se que estas atraíram melhor os pedaços do que a folha
de acetato. O papel é um mal condutor, enquanto o alumínio é um bom condutor e isso
teve como consequência o fato de que o alumínio teve uma melhor indução
eletromagnética que o papel.

Observou-se ainda que os pedaços de papel foram atraídos de forma que o


primeiro pedaço a “grudar” na haste atraia os outros, pois sofreram atração por indução
de maneira orientada.

4.2.1. Segunda etapa - Efeito de uma força sobre um corpo com indução
eletrostática

4.2.2.OBJETIVO
18

Verificar o efeito da força entre uma haste de polipropileno carregada


eletricamente e uma placa metálica descarregada segura por um isolante.

4.2.2. MATERIAL UTILIZADO

 Duas hastes de polipropileno (cinza);


 Uma base do eletroscópio;
 Um grampo para as hastes redondas;
 Uma placa condutora com grampo para haste redonda; e
 Folhas de papel áspero.

4.2.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

 Fixou-se o grampo na haste de polipropileno pelo ponto médio, colocando o


grampo na base do eletroscópio.
 Segurou-se firmemente uma das extremidades da haste de polipropileno
pendurada na base, esfregando a outra metade com o papel, de modo a eletrizá-
la, criando, portanto, uma balança elétrica.
 Fixou-se a placa condutora através dos grampos, na outra haste de polipropileno.
 Aproximou-se a placa condutora do extremo descarregado da balança elétrica.
 Aproximou-se, em seguida, a placa do extremo carregado da balança elétrica.
 Aproximou-se, então, o dedo, de cada um dos extremos da balança elétrica.
 O que aconteceu foi observado.

4.2.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES

Após montada a estrutura do experimento, e realizada a sequência de procedimentos


listadas, foi possível perceber que quando foi aproximada a haste metálica neutra da
parte neutra da haste de polipropileno suspensa, não foi possível notar nenhuma reação
a olho nu. Isso ocorre devido ao fato de a carga de os dois materiais serem estáveis, e
por isso não foi visualizada nenhuma interação entre elas.

Quando o procedimento foi feito novamente, e a placa de metal neutra foi


aproximada, dessa vez, da parte carregada da haste de polipropileno, foi possível notar
19

uma interação entre as cargas, o que já era esperado, devido a indução sofrida pelo
corpo neutro. De forma semelhante acontece quando se aproxima o dedo de uma
pessoa.

Figura 3: Indução pela haste de acrílico (eletrizada por atrito)

Fonte: FERREIRA, Jennifer, 2017.

4.3.1. Terceira etapa - Indução eletrostática em um eletroscópio

4.3.2. OBJETIVO

Verificar a reação da agulha de um eletroscópio quando aproximamos corpos


carregados eletricamente.

4.3.3. MATERIAL UTILIZADO

 Duas hastes de polipropileno (cinza);


20

 Uma haste de acrílico (transparente);


 Um eletroscópio com agulha metálica;
 Uma folha de acetato;
 Folhas de papel áspero.

4.3.4. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

 Colocou-se a agulha no eletroscópio, passando-a pelo orifício central de tal


forma que o extremo mais largo (mais pesado) ficou para baixo, para que a
agulha fique parada na vertical.
 A haste de polipropileno foi carregada, atritando-a com o papel seco e
aproximou-se o extremo carregado, sem tocar o eletroscópio.
 Em seguida,o procedimento foi repetido com a haste de acrílico.
 Aproximou-se o extremo carregado da haste de polipropileno da parte superior
do eletroscópio, sem tocá-lo
 A folha de acetato foi carregada, atritando-a com o papel, aproximando-a da
parte superior do eletroscópio (segurando-a horizontalmente) até que ela
inclinasse aproximadamente uns 20 graus.
 Em seguida, tocou-se a parte inferior do eletroscópio com a mão e observou-se o
que aconteceu.
 A mão foi retirada da parte inferior do eletroscópio, observando o que acontecia.

4.3.5. RESULTADOS E DISCUSSÕES

A haste de polipropileno foi eletrizada e aproximada do eletroscópio para induzir


a eletrização do mesmo e consequente inclinação da agulha. Em seguida, a haste de
acrílico foi eletrizada e aproximada do eletroscópio, sem haver contato e, mais uma vez,
uma outra haste de polipropileno eletrizada foi aproximada do eletroscópio.
Posteriormente, uma folha de acetato foi carregada por atrito e aproximada do
eletroscópio e foi notada uma pequena inclinação na agulha devido ao acúmulo de
cargas induzidas.
Ao posicionar a mão na base do eletroscópio, as cargas são neutralizadas e a agulha
volta à posição vertical.
21

5. DESCARGAS ELÉTRICAS

5.1. OBJETIVO

Observar as diferentes naturezas de interação entre cargas a as causas e efeitos


das descargas elétricas.

5.2 MATERIAL UTILIZADO

 Um gerador Eletrostático (fonte de alta-tensão);


Duas esferas condutoras com suporte isolante;
 Placas condutoras com suporte isolante;
 Dois fios para ligações;
 Um caneco condutor e tela metálica;
 Dois condutores pontiagudos (alfinete);
 Uma vela;
 Fiapos de algodão;

5.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS

 Eletrizou-se um canudo de plástico, colocando em contato com a parede.


 Foi ligado um polo da fonte a uma esfera condutora isolada e nossa Professora
efetuou o mapeamento do campo elétrico criado nas proximidades da esfera
(monopolo elétrico). Usou-se um fiapo de algodão bem leve para observar este
comportamento. Fez-se depois o mesmo para duas esferas isoladas próximas e
ligadas aos polos diferentes da fonte (dipolo elétrico).
 Aproximou-se uma da outra, as duas esferas ligadas a fonte, a ponto de produzir
descarga.
 Provocou-se a descarga depois com uma das esferas contendo uma ponta
metálica e ainda em seguida entre duas pontas
 Observou-se na chama de uma vela interposta entre duas esferas carregadas o
vento elétrico.
22

 Tomou-se agora um caneco metálico isolado, ligado apenas a um polo da fonte,


e observamos o comportamento do campo elétrico dentro e fora do mesmo.

5.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES


Nesta primeira etapa demonstrativa, ao ligar o gerador à casca esférica metálica, esta
criou um campo radial positivo que pode ser verificado através da aproximação de um
pequeno fio de algodão à esfera. O filamento de algodão, quanto mais próximo da
esfera, mais se orientava de acordo com a configuração esperada das linhas de campo
(configuração radial) para uma carga pontual ou para uma esfera uniforme.

Figura 4: Filamento de algodão representando uma linha de campo.

Fonte: FERREIRA, Jennifer, 2017.

Na segunda parte da demonstração, uma outra casca esférica foi ligada ao gerador,
gerando um campo negativo e criando um dipolo elétrico. A orientação das linhas de
campo em um dipolo elétrico puderam ser observadas através da aproximação do
filamento de algodão, que se orientou de acordo com as linhas por um processo de
indução.

A terceira etapa consistiu na aproximação das cascas esféricas com cargas opostas.
Como é sabido, a força elétrica aumenta com a diminuição da distância entre as cargas
23

e, ao deixarmos as esferas muito próximas, quase a ponto de se tocarem, foi observada


uma descarga elétrica de coloração violeta.

Figura 5: Observação da descarga elétrica.

Fonte: FEREIRA, Jennifer, 2017.

A descarga ocorreu porque o campo elétrico gerado teve intensidade suficiente


para realizar a ruptura dielétrica do ar, que é um processo no qual as moléculas do ar são
ionizadas pelo aumento da energia cinética das mesmas. A cada colisão, as moléculas
geram novos íons que, ao receber um elétron livre de outra molécula, emite a luz
observada na descarga. A coloração violeta apresentada indica a ionização no gás
nitrogênio, que compõe aproximadamente 78% de volume do ar atmosférico.

Com a adição de um alfinete a uma das esferas, foi possível observar que a
descarga ocorreu a uma distância maior entre as mesmas; com a adição de um outro
alfinete à segunda esfera, e um posicionamento que deixasse ambos os alfinetes na
mesma direção, a distância para a obtenção da descarga foi maior ainda. Isso pode ser
explicado pelo fato de que em objetos pontiagudos, a densidade de cargas é maior já que
elas se concentram na extremidade desse.

Com a adição do alfinete, ainda foi possível demonstrar o fenômeno


caracterizado como sopro elétrico. Com a aproximação da chama de uma vela,
observou-se que esta se desloca no sentido da carga negativa. A explicação para isso é
24

que a carga repele os elétrons gerando íons positivos e esses íons, quando atraídos pela
ponta negativa do alfinete, arrastam com eles outras moléculas, causando um
deslocamento de ar.

A quarta etapa consistiu na demonstração do chamado “efeito de borda”. O copo


de Faraday, ao ser ligado ao gerador, produziu um campo elétrico semelhante ao de um
capacitor de placas paralelas. Uma pequena linha de algodão foi posicionada no interior
no copo e foi possível notar a ausência de indução e neutralização do campo. Nas
bordas, as linhas de campo se deformam para fora, o que impediu a tentativa de
aproximação de uma outra linha de algodão.

Figura 6: Linha de algodão posicionada no interior no copo de Faraday.

Fonte: FEREIRA, Jennifer, 2017.

Duas placas planas paralelas foram ligadas ao gerador em uma simulação de um


capacitor e, com a aproximação das placas foi possível observar novamente uma
descarga elétrica.

Por último, foi apresentado o gerador de Van der Graff, uma máquina construída
em 1929 com a finalidade de armazenar cargas geradas por atrito. As cargas são geradas
através do movimento de uma correia ligada ao motor do gerador e armazenadas na
parte superior da máquina em uma rede metálica.
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Figura 7: Gerador de Van der Graff

Fonte: FEREIRA, Jennifer, 2017.

6. CONCLUSÃO

Após a realização de todos os experimentos, a facilidade em visualizar aquilo que


era sabido na teoria, tornou possível a percepção de propriedades essenciais da carga, as
quais são consequências da interação entre os íons que se fazem presente nas estruturas
dos átomos.

Os procedimentos ajudaram a compreender melhor acerca dos elementos


eletrostáticos, os quais foi possível notar as consequências quando colocamos duas
cargas em diferentes posições, sejam elas positiva com positiva, negativa com negativa,
negativa com positiva, além de analisar o que acontece quando se está lidando com um
corpo neutro. Observar, na prática, o velho ditado de que “Os opostos se atraem”, foi
uma experiência fantástica, na qual a compreensão acerca da interação entre as cargas
foi totalmente produtiva, de modo que o conhecimento foi totalmente enriquecido.

Além disso, foi muito importante a análise da condutividade dos materiais


estudados, dentre eles o polipropileno e o acrílico dentre alguns que foram a avaliados.
26

Tal conhecimento da condutividade do material, faz-se muito necessário no que diz


respeito a escolha do elemento que vai ser utilizado em alguma aplicação.

Por fim, o conhecimento adquirido durante esse experimento foi engrandecedor, e


de total importância para os experimentos que vão seguir, o que facilitará a
compreensão daqui para frente.

7. REFERÊNCIAS

[1] Disponível em: <http://aulasdefisica.com/download/artigos/artigo-sobre-


Capacitancia.pdf>. Acesso em: 09/Fevereiro/2017
[2] Disponível em: <http://efisica.if.usp.br/eletricidade/basico/carga/poder_pontas/>.
Acesso em: 09/Fevereiro/2017
[3] Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Gerador_de_Van_de_Graaff>.
Acesso em: 09/Fevereiro/2017
[4] Disponível em:
<http://www.sofisica.com.br/conteudos/Eletromagnetismo/Eletrostatica/cargas.php
>. Acesso em: 09/Fevereiro/2017

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