ELETROSTÁTICA
Maceió
2017
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ELETROSTÁTICA
Relatório referente ao
primeiro experimento
realizado na disciplina de
Laboratório de Física 2, sob
orientação da Profª Maria
Tereza de Araújo, como
critério avaliativo da mesma
disciplina.
Maceió
2017
3
Sumário
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA.......................................................................................5
2. ELETRIZAÇÃO POR CONTATO........................................................................7
2.1. ETAPA 1 – Demonstração dos tipos de cargas em corpos atritados......................7
2.1.1. OBJETIVO.......................................................................................................7
2.1.2. MATERIAL UTILIZADO...............................................................................7
2.1.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.......................................................7
2.1.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES...................................................................8
2.2. ETAPA 2 - Demonstração dos tipos de cargas em filmes e placas....................8
2.2.1. OBJETIVO..................................................................................................8
2.2.2. MATERIAL UTILIZADO..........................................................................8
2.2.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS...................................................8
2.2.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES...............................................................9
3. EFEITOS DA FORÇA ELÉTRICA.......................................................................9
3.1. Primeira etapa - Força entre corpos carregados.....................................................9
3.1.1. OBJETIVO.......................................................................................................9
3.1.2. MATERIAL UTILIZADO..............................................................................9
3.1.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS....................................................10
3.1.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................................10
3.2. Segunda etapa - Força entre corpos carregados................................................11
3.2.1. OBJETIVO................................................................................................11
3.2.2. MATERIAL UTILIZADO........................................................................11
3.2.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.................................................12
3.2.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.............................................................12
3.3. Terceira etapa - Modelo de um eletroscópio....................................................13
3.3.1. OBJETIVO................................................................................................13
3.3.2. MATERIAL UTILIZADO........................................................................13
3.3.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.................................................14
3.3.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.............................................................14
3.4. Quarta etapa - O funcionamento de um eletroscópio.......................................13
3.4.1. OBJETIVO................................................................................................13
3.4.2. MATERIAL UTILIZADO........................................................................13
3.4.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.................................................14
3.4.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.............................................................15
4
4. INDUÇÃO ELÉTRICA.........................................................................................16
4.1. Primeira etapa - Indução eletrostática com condutores e não-condutores............16
4.1.1. OBJETIVO.....................................................................................................16
4.1.2. MATERIAL UTILIZADO.............................................................................16
4.1.3 PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS......................................................16
4.1.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.................................................................17
4.2. Segunda etapa - Efeito de uma força sobre um corpo com indução eletrostática
16
4.2.1. OBJETIVO................................................................................................17
4.2.2. MATERIAL UTILIZADO........................................................................18
4.2.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.................................................17
4.2.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.............................................................17
4.3. Terceira etapa - Indução eletrostática em um eletroscópio...............................18
4.3.1. OBJETIVO................................................................................................19
4.3.2. MATERIAL UTILIZADO........................................................................19
4.3.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS.................................................19
4.3.4. RESULTADOS E DISCUSSÕES.............................................................20
5. DESCARGAS ELÉTRICAS.................................................................................21
5.1. OBJETIVO...........................................................................................................21
5.2 MATERIAL UTILIZADO....................................................................................21
5.3. PROCEDIMENTOS EXPERIMENTAIS............................................................21
5.4 RESULTADOS E DISCUSSÕES.........................................................................22
6. CONCLUSÃO.........................................................................................................25
7. REFERÊNCIAS.......................................................................................................26
1. INTRODUÇÃO TEÓRICA
5
Cargas Elétricas
A carga elétrica é uma propriedade intimamente associada às partículas que formam os
átomos: prótons e elétrons. Por convenção, estabeleceu-se que prótons possuem carga
positiva enquanto elétrons possuem carga negativa. Sabe-se também que cargas de
mesmo sinal se repelem e cargas de sinais diferentes se atraem. A carga elétrica
elementar vale e=1,6 . 10−19 C e a unidade de medida adotada é o Coulumb (C).
Eletrização
Denomina-se eletrização o processo de remoção ou acréscimo de cargas (elétrons) a um
corpo neutro. Dessa forma, o número de prótons e elétrons nesse corpo será diferente e
o mesmo se encontrará eletrizado, podendo se tornar eletricamente positivo (remoção de
cargas) ou negativo (acréscimo de cargas).
Condutores e Isolantes
Um material é considerado bom condutor elétrico quando permite que as cargas se
movimentem com facilidade através dele. Os metais são os maiores exemplos de bons
condutores por possuírem a nuvem eletrônica que os une em uma ligação metálica.
As cargas em um material condutor sempre se distribuem na sua periferia; no caso de
uma casca esférica, as cargas se distribuem igualmente por sua superfície. Pela
facilidade de movimentação de carga, os condutores podem ser eletrizados por contato,
possibilitando a transferência de elétrons de um corpo para o outro.
O material será considerado isolante ou dielétrico, quando oferecer resistência a
passagem de cargas. A borracha, o plástico e o vidro são bons exemplos de materiais
isolantes.
Processos de Eletrização
Os processos mais comuns para a eletrização de um corpo são: eletrização por atrito,
por contato ou por indução.
Eletrização por atrito
Primeiro processo de eletrização descoberto, por Tales de Mileto que percebeu que o
atrito entre certos materiais era capaz de atrair pequenos objetos, como pedaços de palha
e penas. Com a expansão dos seus estudos, ele pode comprovar que quando dois corpos
de materiais diferentes são atritados, um fica eletrizado negativamente e o outro
positivamente, sendo a natureza das cargas dependente do tipo de material. Nesse tipo
de eletrização, os corpos adquirem cargas de mesmo módulo e sinais opostos.
Eletrização por contato
Quando um corpo condutor eletrizado é posto em contato com um corpo neutro
eletrizado, a carga elétrica tende a se redistribuir entre os dois. Se o corpo inicialmente
eletrizado possuir carga negativa, metade desses elétrons passarão para o corpo neutro;
se a carga em questão for positiva, elétrons do corpo neutro passarão para o corpo
inicialmente eletrizado. Nesse tipo de eletrização, os corpos ficam com cargas de
mesmo sinal e equivalentes à metade da carga do corpo inicialmente eletrizado.
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Campo Elétrico
É denominado campo elétrico, o campo estabelecido em todos os pontos do espaço sob
a influência de uma carga geradora, de forma que qualquer carga de prova ficará sujeita
a uma força de interação (atração ou repulsão) exercida por essa carga. A referida carga
de prova é um corpo pontual utilizado para detectar a existência de um campo e calcular
sua intensidade.
A intensidade de um campo elétrico pode ser calculada por
F
E=
¿ q∨¿ ¿
Onde F repesenta a força elétrica e q a carga geradora. A unidade adotada é o Newton
por Coulumb.
Linhas de Força
Representações geométricas que indicam a presença de campo elétrico e tangenciam o
mesmo em cada ponto. As linhas de força possuem a mesma orientação do campo,
sendo então divergentes quando geradas por cargas positivas e convergentes quando
geradas por cargas negativas.
Em cargas pontuais ou esféricas, as linhas são representadas radialmente.
Capacitores
O conceito de capacitores advém da necessidade de armazenar cargas elétricas, a fim de
utilizá-las no futuro de forma mais flexível quando houver resistência em seus
terminais. Um capacitor se trata de um objeto eletrônico que possui essa função de
armazenamento de carga; quando é ligado a uma fonte de tensão, passa a possuir dois
terminais de polarização – maior é positivo e o menor é negativo. Dentro do capacitor,
os terminais são conectados por placas metálicas, que em geral, são de alumínio e
separados por um material dielétrico. Essas placas ficam próximas umas das outra, de
modo que, como são de cargas opostas, se atraem, ficando armazenada, então, na
superfície da placa mais próxima do material isolante. Por conta da atração, cria-se um
campo elétrico entre essas placas, as quais são responsáveis pela energia que o capacitor
armazena, formando, portanto, uma energia de campo eletrostático.
2.1.1. OBJETIVO
Identificar os tipos de cargas presentes em hastes de plástico, através de uma
lâmpada neon, ao serem friccionadas com papel áspero.
2.2.1 OBJETIVO
Nesta etapa foi realizado o atrito entre a folha de acetato (sobre a placa de
policarbonato) e a folha de papel áspero, assim como com as hastes. Novamente
observou-se a transferência de cargas a partir do sentido da luz da lâmpada. Tal atrito
entre a folha de acetato e o papel resultou em uma eletrização negativa da folha, pois a
carga foi da folha para a lâmpada, semelhante a haste de polipropileno na eletrização.
Quando realizado o contato entre a lâmpada e a placa de polipropileno não foi
possível visualizar algum tipo de luminosidade na lâmpada, mas o esperado seria que,
assim como a haste de acrílico, a placa estivesse carregada positivamente e cargas
negativas se movimentassem da lâmpada para a placa. De forma resumida, a haste de
polipropileno e a folha de acetato focaram eletrizadas negativamente, enquanto a haste
de acrílico e a placa de policarbonato ficaram positivamente eletrizadas.
3.1.1. OBJETIVO
O grampo na haste de polipropileno foi fixado pelo ponto médio e foi colocado
o grampo na base do eletroscópio.
Segurou-se firmemente uma das extremidades da haste de polipropileno
pendurada na base, em seguida a outra metade foi atritada com o papel de modo
a eletrizá-la, criando, portanto, uma balança elétrica.
Segurou-se firmemente a outra haste de polipropileno por uma extremidade e foi
atritado o outro extremo com o papel durante um tempo, a fim de eletrizá-la.
Em seguida, aproximou-se a haste eletrizada de cada uma das extremidades da
haste da balança elétrica e foi observado o que aconteceu.
O processo foi repetido com a haste acrílica.
3.2.1. OBJETIVO
A folha de acetato foi colocada sobre a placa de policarbonato e foi atritada com
um papel durante certo tempo e em seguida a folha de acetato e placa de
policarbonato foram separadas, observando o que aconteceu.
Sem encostar, aproximou-se primeiro a folha de acetato das duas extremidades
da balança elétrica e em seguida, a placa de policarbonato.
A folha de acetato e a placa de policarbonato foram descarregadas, aterrando-as
entre as mãos. Esfregou-se somente a folha de acetato e em seguida, sem
encostar, aproximou-se a folha de acetato das duas extremidades da balança
elétrica e observando o que ocorreu.
O procedimento anterior foi feito novamente, dessa vez com a placa de
policarbonato.
3.3.1. OBJETIVO
3.4.2. OBJETIVO
4. INDUÇÃO ELÉTRICA
4.1.1. OBJETIVO
Verificar o efeito causado por hastes e folhas carregadas sobre pedaços de papel,
folhas de alumínio e hastes de alumínio em suspensão.
4.2.1. Segunda etapa - Efeito de uma força sobre um corpo com indução
eletrostática
4.2.2.OBJETIVO
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uma interação entre as cargas, o que já era esperado, devido a indução sofrida pelo
corpo neutro. De forma semelhante acontece quando se aproxima o dedo de uma
pessoa.
4.3.2. OBJETIVO
5. DESCARGAS ELÉTRICAS
5.1. OBJETIVO
Na segunda parte da demonstração, uma outra casca esférica foi ligada ao gerador,
gerando um campo negativo e criando um dipolo elétrico. A orientação das linhas de
campo em um dipolo elétrico puderam ser observadas através da aproximação do
filamento de algodão, que se orientou de acordo com as linhas por um processo de
indução.
A terceira etapa consistiu na aproximação das cascas esféricas com cargas opostas.
Como é sabido, a força elétrica aumenta com a diminuição da distância entre as cargas
23
Com a adição de um alfinete a uma das esferas, foi possível observar que a
descarga ocorreu a uma distância maior entre as mesmas; com a adição de um outro
alfinete à segunda esfera, e um posicionamento que deixasse ambos os alfinetes na
mesma direção, a distância para a obtenção da descarga foi maior ainda. Isso pode ser
explicado pelo fato de que em objetos pontiagudos, a densidade de cargas é maior já que
elas se concentram na extremidade desse.
que a carga repele os elétrons gerando íons positivos e esses íons, quando atraídos pela
ponta negativa do alfinete, arrastam com eles outras moléculas, causando um
deslocamento de ar.
Por último, foi apresentado o gerador de Van der Graff, uma máquina construída
em 1929 com a finalidade de armazenar cargas geradas por atrito. As cargas são geradas
através do movimento de uma correia ligada ao motor do gerador e armazenadas na
parte superior da máquina em uma rede metálica.
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6. CONCLUSÃO
7. REFERÊNCIAS