Arthur Lima
Nome do curso Aula 00
Aula 10 – Demonstrações
Contábeis. Demonstração do
Resultado do Exercício (DRE).
Contabilidade Geral para Agente de
Fiscalização do TCM SP
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Sumário
AULA 10 ....................................................................................................................................................2
PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS.............................................................................................................44
LISTA DE QUESTÕES............................................................................................................................... 92
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Aula 10
E aí pessoal, como foram os estudos da semana passada?
Fique muito atento às questões a respeito a respeito do Patrimônio Líquido e suas Reservas. Além disso, o
cálculo e contabilização de dividendos são muito cobrados em provas de concursos!
Na aula de hoje vamos continuar a estudar as Demonstrações Contábeis obrigatórias da Lei n° 6.404/76, mais
especificamente a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), que é muito cobrada em provas de
Contabilidade Geral.
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DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS
As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da posição patrimonial e financeira e do
desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis é o de proporcionar informação acerca
da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos de caixa da entidade que seja útil a um
grande número de usuários em suas avaliações e tomada de decisões econômicas. As demonstrações
contábeis também objetivam apresentar os resultados da atuação da administração, em face de seus deveres
e responsabilidades na gestão diligente dos recursos que lhe foram confiados. Para satisfazer a esse objetivo,
as demonstrações contábeis proporcionam informação da entidade acerca do seguinte:
a) ativos;
b) passivos;
c) patrimônio líquido;
d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas;
e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles; e
f) fluxos de caixa.
Essas informações, juntamente com outras informações constantes das notas explicativas, ajudam os
usuários das demonstrações contábeis a prever os futuros fluxos de caixa da entidade e, em particular, a
época e o grau de certeza de sua geração.
(IBFC – Analista – EBSERH – 2017) As demonstrações contábeis são uma representação estruturada da
posição patrimonial e financeira e do desempenho da entidade. O objetivo das demonstrações contábeis
é o de proporcionar informação acerca da posição patrimonial e financeira, do desempenho e dos fluxos
de caixa da entidade que seja útil a um grande número de usuários em suas avaliações e tomada de
decisões econômicas. As demonstrações contábeis também objetivam apresentar os resultados da
atuação da administração, em face de seus deveres e responsabilidades na gestão diligente dos recursos
que lhe foram confiados (CPC 26 R1). Para satisfazer a esse objetivo, as demonstrações contábeis
proporcionam informação da entidade acerca do seguinte:
I. Ativos.
II. Passivos.
III. Patrimônio Líquido.
IV. Receitas e Despesas, incluindo Ganhos e Perdas.
V. Alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles.
VI. Fluxos de Caixa.
VII. Notas Explicativas.
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a) ativos;
b) passivos;
c) patrimônio líquido;
d) receitas e despesas, incluindo ganhos e perdas;
e) alterações no capital próprio mediante integralizações dos proprietários e distribuições a eles; e
f) fluxos de caixa.
O artigo 176 da Lei das Sociedades por Ações (Lei 6.404/76), que despenca em prova, dispõe que:
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do
patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
§ 1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das
demonstrações do exercício anterior.
§ 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser
agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo
de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes".
§ 3º As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da
administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral.
§ 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou
demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.
§ 5º As notas explicativas devem:
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas
contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas
em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas
necessárias para uma apresentação adequada; e
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IV – indicar:
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de
depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para
atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único);
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações;
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras
responsabilidades eventuais ou contingentes;
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;
f) o número, espécies e classes das ações do capital social;
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1°); e
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito
relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.
§ 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois
milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.
§ 7º A Comissão de Valores Mobiliários poderá, a seu critério, disciplinar de forma diversa o registro de que
trata o § 3° deste artigo.
Pessoal, este artigo é muito importante para sua prova! Eu quero discutir alguns aspectos que julgo
fundamentais para sua prova!
De acordo com o artigo 176 da Lei n° 6.404/76, combinado com seu § 6°, conclui-se que são demonstrações
contábeis obrigatórias:
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"diversas contas"
DESIGNAÇÕES
É VEDADA
GENÉRICAS
"contas-correntes"
(CESPE – Auditor – CAGE/RS – 2018) Assinale a opção correspondente a preceito legal aplicável às
demonstrações contábeis elaboradas por sociedade anônima.
a) As contas de natureza semelhante que apresentem pequenos saldos devem ser agrupadas em contas de
designações genéricas.
b) A demonstração de lucros ou prejuízos acumulados indicará o montante do lucro por ação do capital social.
c) A duração do exercício social não pode ser inferior a um ano.
d) Eventos subsequentes à data de encerramento do exercício social serão evidenciados em notas explicativas
sempre que tragam, ou venham a trazer, impactos relevantes na situação financeira e no resultado futuro da
empresa.
e) É vedado às companhias fechadas utilizar-se das normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários
(CVM) para fins de elaboração de suas demonstrações contábeis.
RESOLUÇÃO:
a) Incorreta. Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão
ser agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do
respectivo grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou
"contas-correntes".
b) Incorreta. É a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) quem evidencia o lucro ou prejuízo líquido do
exercício e o seu montante por ação do capital social.
c) Incorreta. O exercício social terá duração de 1 (um) ano e a data do término será fixada no estatuto. No
entanto, na constituição da companhia e nos casos de alteração estatutária o exercício social poderá ter
duração diversa.
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e) Incorreta. As companhias fechadas poderão optar por observar as normas sobre demonstrações
financeiras expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários para as companhias abertas.
GABARITO: D
(CESPE – Auditor – TCE/BA – 2018) Conforme alteração introduzida na Lei n.º 6.404/1976 pela Lei n.º
11.638/2007, determinada demonstração contábil passou a ser optativa para as companhias abertas. A
referida demonstração contábil é o(a)
a) balanço patrimonial.
b) demonstração de resultado do exercício.
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio
da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV - demonstração das origens e aplicações de recursos.
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007)
GABARITO: C
(IBFC – Contador – Divinópolis/MG – 2018) Conforme Lei nº 6.404/76 compilada com suas atualizações, as
companhias abertas devem elaborar ao final de cada exercício social, um conjunto de demonstrações
financeiras. Analise os itens a seguir e verifique quais demonstrações fazem parte deste conjunto.
I. Balanço Patrimonial.
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Notas Explicativas
Segundo os §§ 4º e 5° do art. 176 da Lei n° 6.404/76 as demonstrações serão complementadas por notas
explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da
situação patrimonial e dos resultados do exercício.
As notas explicativas devem:
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas
contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam
apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e
consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e
IV – indicar:
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos
cálculos de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou
riscos, e dos ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único);
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações;
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d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras
responsabilidades eventuais ou contingentes;
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;
f) o número, espécies e classes das ações do capital social;
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1°); e
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter,
efeito relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.
Perceba, portanto, que as Notas Explicativas detalham as informações que estão objetivamente
apresentadas nas Demonstrações Contábeis. Por exemplo, no Balanço Patrimonial pode existir uma
Provisão constituída no valor de R$ 150.000. Esta é uma informação objetiva! Quem vai explicar a que se
refere tal provisão, como foi calculado o valor constituído entre outras coisas? São as notas explicativas!
Quando há uma despesa de depreciação na Demonstração do Resultado do Exercício não sabemos como tal
valor foi calculado (qual foi o método de depreciação utilizado, qual foi a vida útil, o valor residual etc). Quem
explica tais detalhes? São as notas explicativas...
Enfim, vamos verificar como estes conceitos podem ser cobrados em sua prova!
(FUMARC – Técnico – CEMIG – 2018) Nos termos do § 5º, do art. 176, da Lei nº 6.404/76, as notas
explicativas devem, dentre outros, indicar, EXCETO:
a) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito
relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.
b) os investimentos em outras sociedades, mesmo que irrelevantes, bem como o aumento de valor de
elementos do ativo resultante de novas avaliações e aquisições.
c) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras
responsabilidades eventuais ou contingentes.
d) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de
depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para
atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo.
RESOLUÇÃO:
As notas explicativas devem indicar:
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos
de depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos
ajustes para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único);
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações;
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras
responsabilidades eventuais ou contingentes;
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;
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(FUMARC – Analista – CEMIG – 2018) De acordo com a Lei nº 6.404/76 e suas alterações, em relação ao
conteúdo das Notas Explicativas, observe as afirmativas a seguir.
I. As Notas Explicativas não poderão evidenciar as políticas contábeis da empresa, quando estas já
tiverem sido apresentadas no Relatório da Administração.
II. As Notas Explicativas devem apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações
financeiras e das práticas contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos
significativos.
III. As Notas Explicativas devem apresentar informações adicionais não indicadas nas próprias
demonstrações financeiras e consideradas necessárias para uma apresentação adequada.
b) I e III, apenas.
c) II e III, apenas.
d) I, II e III.
RESOLUÇÃO:
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas
contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam
apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas
necessárias para uma apresentação adequada.
GABARITO: C
(NUCEPE – Perito –PC/PI – 2018) Segundo o Art. 176 § 4º da Lei nº 6.404/76 as demonstrações serão
complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou demonstrações contábeis
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necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício. De acordo com o §
5º da Lei nº 6.404/76, as notas explicativas devem:
a) divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que estejam apresentadas em
outra parte das demonstrações financeiras.
c) indicar a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a curto prazo.
d) apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas
contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos.
(FUNDATEC – Analista – BRDE – 2017) De acordo com a Lei nº 6.404/1976, as notas explicativas devem
indicar, entre outros:
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I. Os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente dos estoques e dos
cálculos de depreciação.
II. O aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações.
III. Os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras
responsabilidades eventuais ou contingentes.
IV. Todos os investimentos em outras sociedades.
V. A taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo.
VI. Os critérios utilizados para elaboração e publicação das demonstrações de fluxos de caixa.
VII. As transferências para reservas, os dividendos e a parcela dos lucros incorporada ao capital.
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de
depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para
atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único);
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações;
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras
responsabilidades eventuais ou contingentes;
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;
f) o número, espécies e classes das ações do capital social;
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1°); e
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito
relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.
GABARITO: B
Pessoal, vocês perceberam como é importante saber as disposições do artigo 176 da Lei n° 6.404/76, não é?
As bancas adoram explorar seu inciso IV, que trata das Notas Explicativas!
Vamos, agora, analisar a Demonstração do Resultado do Exercício, que certamente estará em sua prova!
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III – as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e
administrativas, e outras despesas operacionais;
IV – o lucro ou prejuízo operacional, as outras receitas e as outras despesas;
V – o resultado do exercício antes do Imposto sobre a Renda e a provisão para o imposto;
VI – as participações de debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias, mesmo na
forma de instrumentos financeiros, e de instituições ou fundos de assistência ou previdência de
empregados, que não se caracterizem como despesa;
VII – o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
§ 1º Na determinação do resultado do exercício serão computados:
a) as receitas e os rendimentos ganhos no período, independentemente da sua realização em moeda;
e
b) os custos, despesas, encargos e perdas, pagos ou incorridos, correspondentes a essas receitas e
rendimentos.
Nem preciso te avisar que essa estrutura deve ser conhecida de cor! De qualquer forma, você irá praticar
tantos exercícios que irá decorá-la!
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Vamos analisar algumas questões antes de prosseguir para a análise da estrutura da DRE.
(COSEAC UFF – Auditor – Pref. Maricá/RJ – 2018) A Demonstração do Resultado do Exercício discriminará
as opções abaixo, EXCETO:
a) a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto.
b) as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e
administrativas, e outras despesas operacionais.
c) o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
d) o valor da riqueza gerada pela companhia, a sua distribuição entre os elementos que contribuíram para a
geração dessa riqueza.
RESOLUÇÃO:
I – a receita bruta das vendas e serviços, as deduções das vendas, os abatimentos e os impostos;
II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
III – as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e
administrativas, e outras despesas operacionais;
GABARITO: D
Receita Bruta
É obtida pela multiplicação dos preços dos produtos pelas suas quantidades, ou pelo preço de todos os
serviços prestados. É considerada realizada quando ocorre a entrega dos produtos, quando se efetiva a
transferência de propriedade do bem, ou quando ocorra a efetiva prestação do serviço.
O IPI incide sobre o valor da Receita Bruta. Assim, o Faturamento Bruto corresponde à soma do IPI com a
Receita Bruta. Por exemplo, se houve a venda de 1.000 unidades ao preço de venda unitário de R$ 1.000,00,
temos uma Receita Bruta de R$ 1.000.000,00, ok?
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Devoluções de Vendas
Devem ser deduzidas das Vendas Brutas (ou Receita Bruta) as devoluções de vendas efetuadas dentro do
período.
No entanto, caso as devoluções sejam referentes a períodos anteriores, o que é muito comum nas compras de
fim de ano, em que o comprador volta à loja somente em janeiro do ano seguinte, tais devoluções não
afetarão o Resultado Operacional Bruto, pois deverão ser consideradas como Despesa com Vendas, que é
uma despesa operacional.
DEVOLUÇÃO DE MERCADORIAS
VENDIDAS EM OUTRO PERÍODO
DESPESA COM VENDAS
Para efeitos de provas sempre considere a devolução de vendas como uma dedução da Receita Bruta.
Apenas considere despesa com vendas se o enunciado mencionar expressamente que as devoluções se
referem a produtos comercializados em anos anteriores.
Os tributos incidentes sobre as vendas, tais como ICMS, PIS e Cofins, e os impostos incidentes sobre os
serviços, como o ISS, devem ser deduzidos da Receita Bruta.
A grande dificuldade que poderá aparecer na sua prova é quando a venda está sujeita à incidência de IPI e
ICMS. Neste caso teremos que saber a finalidade que o comprador dará às mercadorias adquiridas.
Se a mercadoria se destinar à comercialização ou à industrialização o IPI não fará parte da base de cálculo
do ICMS. Se a mercadoria se destinar ao ativo fixo ou uso e consumo do comprador, o IPI fará parte da base
de cálculo do ICMS. Assim:
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(CEV UECE – ISS Sobral/CE – 2018) Neste mês, a empresa ABC, que adota o sistema de inventário
permanente, adquiriu mercadorias para revenda no valor de R$ 1.000,00, já incluso ICMS de 12%. Além
disso, a empresa manteve 25% dessas mercadorias em estoque, vendendo o restante ao preço total de
R$ 1.000,00, já incluso o ICMS incidente no percentual de 18%. Por fim, a empresa pagou R$ 30,00 de
frete na entrega da mercadoria vendida.
a) R$ 160,00.
b) R$ 120,00.
c) R$ 130,00.
d) R$ 180,00.
RESOLUÇÃO:
Os tributos incidentes sobre vendas são considerados como deduções da Receita Bruta. Assim:
GABARITO: D
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a) R$ 790,00.
b) R$ 820,00.
c) R$ 970,00.
d) R$ 940,00.
RESOLUÇÃO:
Calculamos na questão anterior o valor da Receita Líquida, de R$ 820.
Perceba que o ICMS incidente sobre as compras de mercadorias não tem nenhum impacto na Demonstração
do Resultado do Exercício, mas apenas no Balanço Patrimonial, na conta ICMS a Recuperar.
GABARITO: B
Abatimentos Concedidos
Os abatimentos concedidos são deduções em consequência de eventos posteriores ao momento das vendas
de mercadorias. São motivados, por exemplo, por diferença de qualidade, de tipo, de quantidade, defeitos
originados durante o transporte ou no ato do descarregamento das mercadorias.
Eu gosto de usar um exemplo bastante didático para que você entenda este conceito.
Exemplo: Determinada entidade comercial, que realiza a comercialização de produtos esportivos,
encomenda junto ao seu fornecedor, em 01/01/2019, 100 unidades do boné da Sociedade Esportiva
Palmeiras ao valor total de R$ 5.000,00, de acordo com as seguintes especificações:
Pois bem, suponha que em 31/01/2019 a entidade receba as 100 unidades, mas ao abrir a caixa para
verificar as mercadorias se depara com isso:
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Comprador: Olá, meu amigo! Tudo bem? Acho que houve um equívoco na confecção dos bonés. Você
me mandou um modelo com uma estrela vermelha estranha!
Vendedor: Não foi equívoco! Trata-se da estrela do Mundial do Palmeiras de 1951!
Comprador: (pausa para risos)
Vendedor: Alô, tem alguém na linha?
Comprador: Rapaz, que mundial é esse? Tá de sacanagem comigo? Não vou ficar com essa mercadoria!
Vendedor: Não faça isso! Estamos vendendo este produto que nem água! Confia em mim! Tem gente
que acredita!
Comprador: Rapaz, eu não pedi este modelo. Gostaria de devolver...
Vendedor: Se você ficar com os bonés eu concedo um abatimento de 10% sobre o valor das
mercadorias!
Comprador: Pensando bem, neste caso eu fico com os bonés!
Ficou clara a ideia do abatimento? É uma redução no valor de compra decorrente de um problema com a
mercadoria!
Desconto Incondicional é aquele que não está condicionado a nenhum evento futuro, por exemplo, o
pagamento antecipado de duplicatas. Ou seja, é um desconto concedido no momento da venda do produto!
O Desconto Incondicional é dado por diversos motivos, por exemplo, a um cliente antigo, ou ao cliente que
adquire em grandes quantidades ou aquele comprador que sabe pechinchar...
Vale lembrar que estamos analisando os Descontos Incondicionais CONCEDIDOS pelo vendedor ao
comprador. Tal desconto, para o vendedor, é dedução da Receita Bruta. Para o comprador será uma dedução
das compras brutas (estudamos isso quando vimos Operações com Mercadorias, lembram?), ou seja, é um valor
que não será reconhecido no valor dos Estoques.
Tenha cuidado com a diferença entre o abatimento, que é dado em momento posterior a data da venda, e o
desconto incondicional, que é dado no momento da venda.
DESCONTO
COMERCIAL
CONCEDIDO NO ATO DA VENDA
(CESPE – ACE – TCE/MG – 2018) A tabela seguinte apresenta dados, em reais, retirados da demonstração
do resultado do exercício de uma companhia no período de 20XX.
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Considerando-se essa tabela, o valor da receita líquida relativo ao período em questão é igual a
a) R$ 560.000.
b) R$ 200.000.
c) R$ 550.000.
d) R$ 160.000.
e) R$ 510.000.
RESOLUÇÃO:
GABARITO: C
O Pronunciamento Técnico CPC 12 – Ajuste a Valor Presente determina que os elementos integrantes do ativo
e do passivo decorrentes de operações de longo prazo, ou de curto prazo quando houver efeito relevante,
devem ser ajustados a valor presente com base em taxas de desconto que reflitam as melhores avaliações
do mercado quanto ao valor do dinheiro no tempo e os riscos específicos do ativo e do passivo em suas datas
originais.
Assim, suponha que uma entidade efetue uma venda a prazo no valor de R$ 10.000,00 para receber o valor
em parcela única, com vencimento em cinco anos. Caso a venda fosse efetuada à vista o valor da venda teria
sido de R$ 6.210,00, o que equivale a um custo financeiro anual de 10%. Verifica-se que essa taxa é igual à
taxa de mercado, na data da transação. No primeiro momento, a transação deve ser contabilizada
considerando o seu valor presente, cujo montante de R$ 6.210,00 será registrado como contas a receber, em
contrapartida de receita de vendas pelo mesmo montante.
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Veja que o lançamento acima descrito como Receita de Vendas corresponde à Receita Líquida, que é igual a
Receita Bruta (R$ 10.000,0) deduzida do Ajuste a Valor Presente (de R$ 3.790,00). Ou seja, o lançamento
completo, na verdade, é o seguinte:
Então conclui-se que a diferença entre o valor presente e o valor a prazo trata-se, em sua essência, de
encargos financeiros embutidos nesta venda a prazo. Assim, não seria razoável que a companhia
registrasse uma venda de R$ 10.000,00, afinal, se vendesse a mesma mercadoria à vista, por exemplo,
cobraria apenas R$ 6.210,00.
Em outras palavras, expurga-se do conceito de receita de vendas os juros embutidos, visto que estes devem
ser apropriados como receitas financeiras.
Com o passar do tempo o Ajuste a Valor Presente, de R$ 3.790,00, é apropriado ao resultado do período como
receita financeira, utilizando o método da taxa efetiva de juros.
Zé Curioso: “Professor, até agora você falou da contabilização desta venda no vendedor. Como será realizado o
lançamento no comprador?”
Zé, o raciocínio é semelhante. No entanto, o Ajuste a Valor Presente é tratado no Passivo, retificando a conta
“Fornecedores”. Com o passar do tempo o ajuste apropriado ao resultado do período como despesa
financeira, utilizando o método da taxa efetiva de juros.
(FCC – Agente de Fiscalização – ARTESP – 2017) A Cia. de Concessões realizou, em 05/01/2017, uma
venda no valor de R$ 1.200.000,00, cujo valor será recebido integralmente em 31/01/2019. Sabe-se que o
prazo, normalmente, concedido pela empresa é de 50 dias e que, se a venda tivesse sido à vista, seu valor
total seria R$ 980.000,00 (valor presente). Com base nestas informações, no momento da venda, a Cia.
De Concessões reconheceu receita de venda, em reais, de
(A) 1.200.000,00.
(B) 1.200.000,00 e ajuste a valor presente referente à conta de Clientes no valor de R$ 220.000,00.
(C) 980.000,00 e receita financeira no valor de R$ 220.000,00.
RESOLUÇÃO:
No momento da venda a entidade deve reconhecer uma Receita Líquida que corresponde ao valor que seria
recebido caso a venda fosse realizada à vista, ou seja, R$ 980.000,00.
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A diferença entre o valor a prazo, de R$ 1.200.000 e o valor praticado à vista, de 980.000, será reconhecido
como Receita financeira entre a data da venda, 05/01/2017, e seu recebimento, em 31/01/2019, de acordo com
o regime de competência.
GABARITO: E
(FCC – Analista – TRE/SP – 2017) A empresa Tudo em Cima S. A., em 01/12/2016, realizou uma venda no
valor de R$ 240.000,00. A condição de recebimento da venda acordada foi R$ 120.000,00 à vista e o
restante (R$ 120.000,00) para ser recebido em 31/05/2018. Esta transação foi realizada nestas condições a
pedido do cliente, uma vez que o prazo, normalmente, concedido pela empresa é de 60 dias. Sabe-se que
se o cliente efetuasse a compra à vista, ele teria pagado o montante total de R$ 220.000,00. Em
31/12/2016, o valor equivalente à vista que seria recebido do cliente era R$ 101.000,00. Com base nestas
informações, no mês de dezembro de 2016, a empresa reconheceu, em reais, Receita de Venda de
(A) 220.000,00.
(B) 240.000,00.
(C) 221.000,00.
(D) 220.000,00 e receita financeira de 1.000,00.
RESOLUÇÃO:
A Receita Líquida de vendas a ser reconhecida pela entidade corresponde ao valor que seria recebido caso a
venda fosse realizada à vista, ou seja, R$ 220.000,00.
Percebe-se que há um elemento de financiamento, no valor de R$ 20 mil, na parcela de R$ 120 mil a ser
recebida em 31/05/2018 (longo prazo, portanto). Assim, na data da venda, em 01/12/2016, a entidade
reconhecerá:
Clientes R$ 120.000,00
( – ) Ajuste a Valor Presente de Clientes (R$ 20.000,00)
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O Ajuste a Valor Presente, de R$ 20 mil, representa o elemento de financiamento contido dentro da parcela
de R$ 120 mil. Esta conta é transitória, sendo baixada mensalmente pela entidade em contrapartida de uma
Receita Financeira, até que seu saldo zere.
Segundo o enunciado, em 31/12/2016 o valor equivalente à vista que seria recebido do cliente era R$
101.000,00. Percebe-se, portanto, que a entidade deve reconhecer uma Receita Financeira de R$ 1.000,00,
dando baixa parcial na conta Ajuste a Valor Presente de Clientes. Segue o lançamento:
Com isso, após este lançamento o valor líquido a receber de clientes é exatamente R$ 101 mil, conforme
demonstrado abaixo.
Clientes R$ 120.000,00
( – ) Ajuste a Valor Presente de Clientes (R$ 19.000,00)
GABARITO: D
Conforme vimos em aulas passadas, o Custo das Mercadorias Vendidas (CMV) é dado por:
Grande parte das questões de prova pedem o valor do Lucro Bruto! Sendo assim, vamos aproveitar para
analisar algumas questões.
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RESOLUÇÃO:
O Lucro Bruto é dado pela diferença entre a Receita Líquida e o Custo das Mercadorias Vendidas.
Receita Líquida
( – ) CMV
( = ) Lucro Bruto
GABARITO: A
(IDIB – Contador CRF/RJ – 2018) A empresa “Alfa” realizou vendas à prazo de R$ 100.000,00 ao custo de
R$ 60.000,00, com a incidência de ICMS à alíquota de 18%, recebendo, posteriormente, 30% em
devoluções das vendas realizadas. O resultado bruto da operação foi de:
a) R$ 15.400,00.
b) R$ 14.400,00.
c) R$ 15.000,00.
d) R$ 14.000,00.
RESOLUÇÃO:
A partir dos dados do enunciado vamos calcular o valor do Resultado Bruto.
Receita de Vendas R$ 100.000
(–) Devoluções (R$ 30.000) → 30% x R$ 100.000
(–) ICMS sobre Vendas (R$ 12.600) → 18% x R$ 70.000
(=) Receita Líquida R$ 57.400
(–) CMV (R$ 42.000) → 70% x R$ 60.000
(=) Lucro Bruto R$ 15.400
Com isso, correta a alternativa A.
GABARITO: A
(FCC – ICMS/SC – 2018) A Cia. Negociante reconheceu, durante o ano de 2017, vendas brutas no valor
total de R$ 2.000.000,00. As seguintes informações adicionais são conhecidas sobre fatos ocorridos no
mesmo ano:
− Devoluções de vendas R$ 240.000,00
− Abatimentos sobre vendas R$ 150.000,00
− Comissões sobre as vendas realizadas R$ 50.000,00
− Frete para entrega das vendas realizadas R$ 20.000,00
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(NC-UFPR – Contador – COREN/PR – 2018) Considere os seguintes valores para as contas de resultado de
uma empresa comercial, extraídas do Balancete de Verificação, elaborado antes da apuração do
resultado do ano X1:
Custo das mercadorias vendidas: $ 400.
Despesas com tributos incidentes sobre vendas: $ 200.
Despesas com vendas, administrativas e gerais: $ 250.
Despesas financeiras: $ 60.
Devoluções de vendas: $ 200.
Perdas por redução ao valor recuperável de ativos: $ 50.
Receita bruta de vendas: $ 1.200.
Receita de equivalência patrimonial: $ 80.
Receitas financeiras: $ 30.
Com base nos dados acima, qual é o valor do resultado bruto dessa empresa para o ano X1?
a) $ 150.
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b) $ 180.
c) $ 400.
d) $ 480.
e) $ 510.
RESOLUÇÃO:
GABARITO: C
(FCC – Analista Legislativo – ALESE – 2018) Durante o ano de 2017 a Cia. Carnavalesca realizou algumas
transações com mercadorias e o seu Balancete de verificação apresentava, em 31/12/2017, os saldos das
seguintes contas, entre outras, em reais:
O valor das compras de estoque realizadas no ano de 2017 foi R$ 220.000,00, o valor dos estoques de
produtos, em 31/12/2016, era R$ 50.000,00 e, em 31/12/2017, o saldo de estoque apresentava o valor de
R$ 40.000,00. Com base nestas informações, o Lucro Bruto apurado pela Cia. Carnavalesca no ano de
2017 foi, em reais,
(A) 107.000,00.
(B) 157.000,00.
(C) 190.000,00.
(D) 177.000,00.
(E) 122.000,00.
RESOLUÇÃO:
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Para calcular do Lucro Bruto precisamos da Receita Líquida deduzida do Custo das Mercadorias Vencidas, que
não foi fornecido diretamente pelo enunciado. Assim:
GABARITO: B
(FCC – Contador – DPE/AM – 2018) A Cia. Bana & Lara apresentava, em 31/12/2016, os seguintes saldos
em algumas contas contábeis, com valores em reais:
Compras de mercadorias 15.000,00
Estoque inicial de mercadorias 35.000,00
Receita de vendas 64.000,00
Devolução de vendas 4.500,00
Estoque final de mercadorias 20.500,00
Comissões de vendas 7.000,00
Devolução de compras 4.000,00
Despesas financeiras 2.000,00
Impostos sobre vendas 9.000,00
Frete sobre vendas 3.000,00
Com base nestas informações, o custo das mercadorias vendidas e o lucro bruto foram, respectivamente,
em reais,
RESOLUÇÃO:
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Para calcular do Lucro Bruto precisamos da Receita Líquida deduzida do Custo das Mercadorias Vencidas, que
não foi fornecido diretamente pelo enunciado. Assim:
𝐶𝑀𝑉 = 𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝐼𝑛𝑖𝑐𝑖𝑎𝑙 + 𝐶𝑜𝑚𝑝𝑟𝑎𝑠 − 𝐸𝑠𝑡𝑜𝑞𝑢𝑒 𝐹𝑖𝑛𝑎𝑙
𝑪𝑴𝑽 = 35.000 + (15.000 − 4.000) − 20.500 = 𝑹$ 𝟐𝟓. 𝟓𝟎𝟎
A partir disso vamos calcular o valor do Lucro Bruto.
Receita Bruta de Vendas 64.000
(–) Impostos sobre Vendas (9.000)
(–) Devolução de Vendas (4.500)
(=) Receita Líquida de Vendas 50.500
(–) CMV (25.500)
(=) Lucro Bruto 25.000
Com isso, correta a alternativa D.
GABARITO: D
(IBFC – Analista – CGE/RN – 2019) Durante o mês de agosto de X1 a empresa Fenix Comercial Ltda,
realizou diversas vendas de suas mercadorias no valor total de $ 172.800,00. Desse montante, recebeu
50% à vista e o restante à prazo. O ICMS incidente sobre as transações foi de 18%. Sabendo-se que o
lucro bruto da empresa é de 45% sobre a receita líquida, assinale a alternativa que apresenta as contas
contábeis e os valores registrados corretamente.
a) D - Caixa e equivalente de Caixa $ 86.400,00
D - Duplicatas a Receber $ 86.400,00
C - Receita de Vendas $ 172.800,00
D - ICMS sobre vendas $ 31.104,00
C - ICMS a recolher $ 31.104,00’
D - CMV $ 77.932,80
C - Estoque $ 77.932,80
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RESOLUÇÃO:
Segundo o enunciado que o lucro bruto da empresa é de 45% sobre a receita líquida. Sendo assim, vamos
inicialmente calcular o valor do lucro bruto.
GABARITO: A
(FUNRIO – Assistente – Pré-Sal – 2017) Com os dados abaixo, o valor do Lucro Bruto apurado equivale a:
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b) R$ 370.000,00.
c) R$ 298.000,00.
d) R$ 328.000,00.
e) R$ 258.000,00.
RESOLUÇÃO:
GABARITO: E
(CONSULPLAN – Analista – TRF – 2017) Uma empresa de serviços contábeis apresentou os seguintes
valores em 31 de dezembro de 2016:
b) R$ 1.358.500,00.
c) R$ 1.359.000,00.
d) R$ 1.415.000,00.
RESOLUÇÃO:
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GABARITO: C
Pessoal, vocês viram que não tem segredo, não é? As questões são muito tranquilas, pelo menos para quem
domina a estrutura da DRE. Agora que você já está craque em calcular o Resultado Operacional Bruto, vamos
partir para análise das Despesas Operacionais!
• Salários de vendedores;
• Marketing;
• Distribuição;
• Frete;
• Comissões sobre Vendas;
• Propaganda e publicidade;
• Telefone;
• Energia Elétrica;
• Perdas Estimadas com Créditos de Liquidação Duvidosa.
Temos que diferenciar o frete sobre operações de compra e venda com mercadorias de acordo com a
responsabilidade de seu pagamento.
Se a responsabilidade do pagamento do frete for do:
Despesas Administrativas
Referem-se aos gastos pagos ou incorridos na direção ou gestão da empresa, tais como:
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• Honorários da Administração;
• Salários e encargos do pessoal administrativo;
• FGTS;
• Depreciação;
• Material de Expediente;
• Telefone;
• Energia Elétrica;
• Aluguéis Passivos;
• Impostos e Taxas;
• Material de escritório.
Vendas esporádicas de sucatas ou sobras de estoque, líquidas de impostos, são registradas como Outras
Receitas operacionais. Caso a venda de sucatas ou sobras for inerente ao processo produtivo, a receita será
registrada como redução dos Custos de Produção. Isso interessa mais à Contabilidade de Custos, ok?
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c) Correta. As devoluções de mercadorias vendidas do próprio período são consideradas como deduções da
Receita Bruta. Por outro lado, se as mercadorias recebidas em devolução foram vendidas em períodos
anteriores deve-se considera-las como Despesas de Vendas.
GABARITO: C
Resultado Financeiro
Consideram-se Receitas e Despesas financeiras os juros, o desconto e atualização monetária prefixada.
Exemplos de Despesa Financeira:
• Juros Passivos;
• Descontos Condicionais Concedidos;
• Despesas Bancárias.
Exemplos de Receita Financeira:
• Juros Ativos;
• Descontos Condicionais Obtidos;
• Rendimento de Aplicações Financeiras de Renda Fixa.
Vamos analisar uma questão!
(FGV – Contador – MPE/AL – 2018) Na elaboração da Demonstração do Resultado do Exercício de uma
entidade, as comissões e despesas bancárias cobradas pelos bancos nas operações de desconto, de
concessão de crédito e de comissões em repasses, devem ser contabilizadas como
a) despesas operacionais.
b) outras despesas operacionais.
c) despesas financeiras.
d) retificadores da receita operacional.
e) retificadores da receita financeira.
RESOLUÇÃO:
As comissões e despesas bancárias cobradas pelos bancos nas operações de desconto , de concessão de
crédito e de comissões em repasses, devem ser classificadas como despesas financeiras na Demonstração do
Resultado do Exercício.
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Vamos fazer mais questões que exploram conceitos analisados até aqui!
Outras Despesas/Receitas
Antigas Despesas/Receitas Não Operacionais. São resultados obtidos pelas baixas ou alienações de
investimentos, de ativo imobilizado ou de ativo intangível. Estes resultados são reconhecidos como Ganhos
ou Perdas de capital pela legislação fiscal.
(FCC – Analista de Fomento – AFAP – 2019) A empresa Inovação S.A. comercializa fertilizantes e
registrou em sua contabilidade ganho com a venda de máquinas e equipamentos no valor de
R$1.000.000,00, à vista. Esse valor deve ser contabilizado como
c) receita de vendas.
d) receitas extraordinárias.
e) outras receitas operacionais.
RESOLUÇÃO:
O ganho com a venda de máquinas e equipamentos era considerado na redação original da Lei n° 6.404/76
como “Receitas Não Operacionais”. Na redação atual da citada lei tal ganho deve ser evidenciado como
“Outras Receitas”.
Veja que não há, entre as alternativas apresentadas, “Outras Receitas”.
A Fundação Carlos Chagas já adotou em provas passadas, em questões idênticas a essa, que tal ganho deve
ser evidenciado como “Outras Receitas Operacionais”.
Pessoal, com isso estamos aptos a calcular o Resultado do Exercício. Os próximos exercícios são sobre o
Lucro Líquido. Vamos praticar!
Aliás, quando a questão pedir o resultado do exercício (lucro ou prejuízo) você não precisa elaborar uma DRE
bonitinha e completa. Apure o resultado do exercício através de um razonete, agregando as despesas do lado
devedor e as receitas do lado credor. A diferença entre tais valores é o resultado do exercício!
(FGV – Auditor – MPE/AL – 2018) Uma entidade apresentou os seguintes saldos em seu balancete de
31/12/2017:
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Imposto sobre a renda e contribuição social: 34% sobre o lucro antes do imposto sobre a renda e
contribuição social.
Assinale a opção que indica o lucro líquido apresentado pela entidade, em 31/12/2017, dado que todas as
receitas são tributáveis e todas as despesas são dedutíveis.
a) R$ 29.600,00.
b) R$ 31.680,00.
c) R$ 33.000,00.
d) R$ 39.600,00.
e) R$ 59.400,00.
RESOLUÇÃO:
A partir dos dados do enunciado vamos elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício (DRE). Como não
há informação direta a respeito do Custo das Mercadorias Vendidas, vamos calcular seu valor.
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(FGV – Técnico – SFEFIN/RO – 2018) A Cia. X vende roupas. A sociedade empresária não é contribuinte do
IPI, mas é contribuinte dos impostos estaduais e municipais. Em 31/12/2017, ela apresentava os seguintes
saldos:
Com base nos dados acima, assinale a opção que indica o valor da Receita Líquida de Vendas da Cia. X,
em 31/12/2017.
a) R$ 18.000.
b) R$ 70.000.
c) R$ 118.000.
d) R$ 138.000.
e) R$ 150.000.
RESOLUÇÃO:
A partir dos dados fornecidos vamos calcular a Receita Líquida da entidade.
GABARITO: D
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c) o resultado antes do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro foi de R$ 180.000.
d) o lucro operacional bruto foi de R$ 200.000.
e) a receita operacional líquida foi igual a R$ 440.000.
RESOLUÇÃO
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(CFC – Exame de Suficiência – Bacharelado – 2017) Uma Sociedade Empresária comercial apresenta os
seguintes dados, referentes ao período de janeiro a dezembro de 2016, extraídos do seu Balancete de
Verificação:
a) R$122.000,00.
b) R$152.000,00.
c) R$240.000,00.
d) R$270.000,00.
RESOLUÇÃO:
Vamos calcular o Lucro Bruto a partir das informações do enunciado.
Faturamento Bruto de Vendas R$ 800.000,00
(–) ICMS sobre Vendas (R$ 93.000,00)
(–) Vendas Canceladas (R$ 25.000,00)
(=) Vendas Líquidas R$ 682.000,00
(–) Custo das Mercadorias Vendidas (R$ 560.000,00)
(=) Lucro Bruto R$ 122.000,00
(IBFC – Técnico – MGS – 2017) Uma determinada Sociedade Empresária apresentou os seguintes dados
ao final do exercício contábil:
Contas Saldos
Custo das Mercadorias Vendidas R$ 63.300,00
Despesas com Comissão de Vendas R$ 2.880,00
Despesas Financeiras R$ 1.440,00
Despesa com seguros R$ 1.080,00
Despesa Administrativas R$ 24.480,00
IR e CSLL R$ 7.500,00
Receita Líquida de Venda de Mercadorias R$ 132.000,00
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Com base nos dados acima, pode se afirmar que o lucro líquido do exercício é de:
a) R$38.820,00
b) R$41.700,00
c) R$31.320,00
d) R$34.200,00
RESOLUÇÃO:
GABARITO: C
Imposto de Renda
Geralmente em questões de prova aplicamos a alíquota do imposto de renda, fornecida pelo enunciado,
sobre o Lucro Antes do Imposto de Renda. No entanto, existe uma diferença entre o Lucro Antes do Imposto
de Renda para fins contábeis e aquele definido pela legislação fiscal.
A Demonstração do Resultado do Exercício considera receitas e despesas de acordo com o regime de
competência. No entanto, nem todas as despesas apropriadas à DRE, por exemplo, são consideradas
dedutíveis para fins fiscais. Com isso cria-se uma divergência entre o apurado pela contabilidade e pela
legislação fiscal.
Confesso que é um tanto quanto raro questões que cheguem neste nível de detalhes, mas não custa nada
analisar alguns aspectos básicos, pois a VUNESP costuma cobrar estes conceitos em suas provas!
Os arts. 260 e 261 do novo Regulamento do Imposto de Renda (Decreto 9.580/2018) dispõem a respeito
destes ajustes (entre o lucro antes do imposto de renda contábil e aquele que serve de base de cálculo pela
legislação fiscal). Não vamos reproduzir tais disposições pois sã extensas! Gostaria de trazer para dentro deste
material apenas os aspectos que julgo relevantes.
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Adições
Representam despesas que foram consideradas na Demonstração do Resultado do Exercício, mas que não
devem ser deduzidas para efeitos do cálculo do Imposto de Renda. Ou seja, para fazer o ajuste necessita-se
uma soma, uma adição.
Um exemplo bastante didático é pensar numa despesa relativa a multas que a entidade possa ter sofrido. Ora,
tal multa é uma despesa para a contabilidade. No entanto, não seria nem um pouco lógico permitir que tal
multa deduzisse a base de cálculo do imposto de renda, visto que seria um benefício ao infrator!
Exclusões
Representam as receitas que foram consideradas na Demonstração do Resultado do Exercício, de acordo com
o regime de competência, mas que ainda não são consideradas como tributáveis. Sendo assim, são excluídas
da base de cálculo do imposto de renda.
Compensações
Representam permissões de dedução de prejuízos fiscais apurados em exercícios anteriores. Tais prejuízos
podem ser compensados em períodos subsequentes, mas dentro do limite de 30% do lucro apurado antes de
efetuada a compensação.
Alíquotas
O imposto de renda possui uma alíquota normal de 15% sobre o lucro mensal. Além disso, há uma alíquota
adicional de 10% sobre o valor que exceder a R$ 20.000 mensais.
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Alíquota
15% sobre o lucro
Normal
(CS UFG – Analista – SANEAGO – 2018) Lucro real é o lucro líquido apurado na escrituração contábil,
observando as normas da legislação comercial e ajustado no Livro de Apuração do Lucro Real pelas
adições, exclusões e compensações prescritas ou autorizadas pela legislação tributária. É um exemplo de
exclusão:
a) reversão de provisões não dedutíveis.
b) multas por infrações fiscais.
c) alimentação de sócios e administradores.
d) resultados negativos de equivalência patrimonial.
RESOLUÇÃO:
Exclusões representam as receitas que foram consideradas na Demonstração do Resultado do Exercício, de
acordo com o regime de competência, mas que ainda não são consideradas como tributáveis. Sendo assim,
são excluídas da base de cálculo do imposto de renda.
Exemplos de exclusões ao lucro antes do imposto de renda (contábil):
– Receita de equivalência patrimonial;
– Receita de reversão com perdas estimadas com créditos de liquidação duvidosa;
– Receita de reversão com ajuste ao valor de mercado etc.
– Receita de reversões dos saldos das provisões não dedutíveis etc.
Com isso, correta a alternativa A.
GABARITO: A
(CS UFG – Analista – SANEAGO – 2018) As informações a seguir foram extraídas do Livro de Apuração do
Lucro Real (LALUR) da Companhia “XXX”, referentes ao ano-calendário de 2016.
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b) R$ 501.300,00
c) R$ 329.700,00
d) R$ 164.700,00
RESOLUÇÃO:
Esta questão é bastante didática, pois já informa os ajustes (adições, exclusões e compensações) que
devemos realizar no lucro antes do imposto de renda (calculado na demonstração do resultado do exercício0.
Vamos, portanto, calcular o Lucro Real!
O próximo passo é verificar se a entidade pode compensar 100% do prejuízo apurado em exercícios
anteriores, de R$ 145.220, pois há um limite, qual seja:
Conclui-se, portanto, que a base de cálculo do imposto de renda devido é de R$ 329.700, o que torna correta a
alternativa C.
GABARITO: C
(FEPESE – Contador – CELESC – 2018) Determinada empresa tributada com base no lucro real anual
apresentou os seguintes saldos contábeis ao final do ano calendário:
a) 900.000,00 e 540.000,00.
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b) 3.150.000,00 e 1.890.000,00.
c) 4.500.000,00 e 2.700.000,00.
d) 5.226.000,00 e 1.890.000,00.
e) 7.476.000 e 2.700.000,00.
RESOLUÇÃO:
Esta questão já é um pouco mais elaborada, pois pede o valor do Imposto de Renda e da CSLL. Sendo assim, o
aluno deve saber calcular a base de cálculo e lembrar das alíquotas dos tributos!
O próximo passo é verificar se a entidade pode compensar 100% do prejuízo apurado em exercícios
anteriores, de R$ 15 milhões, pois há um limite, qual seja:
GABARITO: D
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Pessoal, como eu disse, julgo que estas questões de Lucro Real são muito raras de serem cobradas em provas,
com exceção daquelas específicas para cargos para contabilistas. No entanto, essa noção básica é importante
ter.
Para fechar a DRE com “chave de ouro” vamos estudar as Participações Estatutárias. É um assunto bem fácil!
PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS
De acordo com o artigo 187, inciso VI, da Lei 6.404/76 a Demonstração do Resultado do Exercício
discriminará:
Veja que no fim da estrutura da DRE que as participações são contabilizadas logo após a Provisão para o
Imposto de Renda.
(=) Resultado Antes do Imposto de Renda e CSLL
(–) Provisão para Imposto de Renda e CSLL
(=) Lucro Antes das Participações
(–) Participações
(=) Resultado Líquido (Lucro ou Prejuízo)
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Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos
acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.
Parágrafo único. O prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados,
pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.
O cálculo das participações deve obedecer à ordem estabelecida no artigo 190 da Lei 6.404/76, qual seja:
1. Debêntures;
2. Empregados;
3. Administradores;
4. Partes Beneficiárias;
5. Instituições ou fundos de assistência de empregados.
Dica: decore a ordem de cálculo através das letras iniciais: DEAPI
A Lei n° 6.404/76 diz que a base de cálculo das participações deve ser calculada deduzindo o valor da
participação anterior ou das participações anteriores. Vamos fazer alguns exercícios para visualizar essa
regra?
(CESPE – Oficial de Inteligência – ABIN – 2018) Para fins de apuração da base de cálculo das participações
estatutárias, o prejuízo acumulado e a provisão para o imposto de renda são deduzidos do resultado do
exercício. Obrigatoriamente, a absorção do prejuízo deverá obedecer à seguinte ordem: lucros
acumulados, reserva legal e reserva de lucros.
( ) CERTO ( ) ERRADO
RESOLUÇÃO:
O art. 189 da Lei n° 6.404/76 diz que ao resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer
participação, os prejuízos acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda. Seu parágrafo único
menciona que o prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados, pelas
reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.
Ou seja, entre as reservas de lucros utilizadas para absorção de prejuízos, a Reserva Legal deve ser a última a
ser utilizada.
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(CESPE – Auditor – TCM/BA – 2018) Conforme o disposto na Lei n.º 6.404/1976, a participação de
empregados no resultado líquido da empresa será efetivada se houver
a) saldo positivo após a dedução de prejuízos e imposto sobre a renda.
b) constituição de reserva de lucros anterior à referida participação.
c) proposta de distribuição de resultado líquido do exercício.
d) constituição de reserva de legal anteriormente à referida participação.
e) constituição de reserva para contingências anteriormente à referida participação.
RESOLUÇÃO:
As participações são calculadas após a dedução do imposto de renda, bem como eventuais prejuízos.
(CESPE – Auditor – TCM/BA – 2018) A empresa Catex S.A., quando da finalização de seu resultado ao
final do ano, apresentava lucro de R$ 288.500, antes do imposto sobre a renda, o qual seria de R$ 43.275.
Na empresa, há acordo de participação nos resultados para empregados e diretores nos percentuais de
10% e 5%, respectivamente.
Nessa situação hipotética, considerando-se o disposto na Lei n.º 6.404/1976, o valor total a ser
distribuído aos diretores é igual a
a) R$ 11.035,13.
b) R$ 14.425,00.
c) R$ 12.261,25.
d) R$ 24.522,50.
e) R$ 28.850,00.
RESOLUÇÃO:
Segundo o enunciado a entidade apresentou um lucro antes do imposto sobre a renda de R$ 288.500, que é
de R$ 43.275. Sendo assim vamos calcular o valor das participações lembrando que devemos obedecer a
ordem de cálculo (DEAPI) e que a cada cálculo há que se deduzir a participação anteriormente calculada.
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Com isso, perceba que a participação dos diretores foi de R$ 11.035,125, o que torna correta a alternativa A.
GABARITO: A
(CESPE – Analista – EMAP – 2018) O estatuto social da empresa W determina o direito a 10% do lucro
líquido do exercício para debêntures, empregados, administradores e partes beneficiárias. Em 2017, o
lucro antes do imposto de renda e a contribuição social foi de R$ 300.000; o imposto de renda e a
contribuição social a pagar somaram R$ 60.000. A empresa apresentava ainda um saldo de prejuízo
acumulado de R$ 50.000.
Com base nessas informações, julgue o item a seguir.
( ) CERTO ( ) ERRADO
RESOLUÇÃO:
Tenha muito cuidado em questões envolvendo cálculo de participações quando há prejuízos acumulados,
conta patrimonial retificadora do Patrimônio Líquido, pois como se sabe seu valor deduz a base de cálculo das
participações.
Sendo assim, vamos finalizar a DRE do exercício partindo do Lucro Antes do IR/CSLL.
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O CESPE, infelizmente, considerou a afirmativa como correta, cometendo um erro primário! O examinador,
ao elaborar a questão, provavelmente deduziu o valor dos prejuízos acumulados para se calcular o valor das
participações, mas esqueceu que tal valor não afeta o resultado do exercício. Isso é bastante claro, pois a DRE
demonstra apenas contas de resultado, ou seja, receitas e despesa. Em outras palavras, o que o examinador
não teve foi o cuidado de calcular as participações por um quadro auxiliar! Veja o equívoco que se cometeu:
Perceba que ao realizar a resolução acima o examinador incluiu a conta Prejuízos Acumulados dentro da DRE,
o que é uma aberração!
GABARITO: C
(FUNDATEC – Controlador – CIGA/SC – 2018) A empresa Sassá S.A. levantou um balancete de verificação
no último dia do seu exercício social, após efetuar todos os lançamentos de praxe, exceto os relativos às
participações sobre o lucro. O balancete está demonstrado na tabela a seguir, em que algumas contas
estão agrupadas visando a facilitar a exposição. Tratando-se de ilustração da hipótese dada, os valores
têm essa única finalidade, não servindo a outros fins, como enquadramentos tributários, por exemplo.
Na hipótese, a empresa adota a modalidade do Lucro Real e abre mão de deduzir o valor da participação
dos empregados para efeito de cálculo do IR e CSLL (o montante já foi informado). As participações
estatutárias foram calculadas e contabilizadas após o balancete descrito abaixo, na base de 12% do lucro
líquido para os empregados e 12% para os administradores, calculados nos termos da legislação
societária.
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a) R$ 9.680,00.
b) R$ 11.000,00.
c) R$ 12.500,00.
d) R$ 12.180,00.
e) R$ 14.710,00.
RESOLUÇÃO:
a) R$ 2.400,00.
b) R$ 2.820,00.
c) R$ 3.000,00.
d) R$ 3.318,00.
e) R$ 4.710,00.
RESOLUÇÃO:
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Vamos finalizar a Demonstração do Resultado do Exercício, interrompida na questão anterior no Lucro Antes
das Participações.
(=) Lucro Antes das Participações R$ 12.500
(–) Participações dos Empregados (R$ 1.500) → 12% x R$ 12.500
(–) Participações dos Administradores (R$ 1.320) → 12% x R$ 11.000
(=) Lucro Líquido do Exercício R$ 9.680
Perceba, portanto, que as participações somam o valor de R$ 2.820, o que torna correta a alternativa B.
GABARITO: B
Em 31/12/2011, foi apurado um lucro antes das participações de R$ 400.000 previa a participação dos
administradores e empregados, correspondentes a 10% e 20%, respectivamente, o valor destinado a
Reserva Legal neste exercício, conforme a legislação vigente foi igual a:
a) R$ 7.200
b) R$ 14.000
c) R$ 17.200
d) R$ 18.660
RESOLUÇÃO:
Segundo o enunciado o lucro antes das participações foi de R$ 400.000. Considerando que a participação dos
administradores e empregados corresponde a 10% e 20%, respectivamente, vamos finalizar a DRE. Lembre-
se de deduzir os prejuízos acumulados, de R$ 200.000, da base de cálculo das participações
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Pessoal, assim terminamos a alta de hoje! Tenha muita atenção às questões a respeito da Demonstração do
Resultado do Exercício, que são tendências de cobrança em sua prova!
Qualquer dúvida estou à disposição no fórum do site!
dúvida estou à disposição no fórum do site. Se preferir pode me procurar através de minhas redes sociais.
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RESOLUÇÃO:
I – balanço patrimonial;
II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III – demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
Além disso, sabe-se que a companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$
2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos
fluxos de caixa.
Lembre-se do esquema abaixo.
GABARITO: C
Fazem parte do conjunto das demonstrações contábeis previstas pela legislação atualizada para a
contabilização das empresas:
a) Demonstração do Valor Adicionado; Balanço Patrimonial; Balanço Orçamentário.
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RESOLUÇÃO:
I – balanço patrimonial;
II – demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III – demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
Assinale a alternativa que contém a demonstração financeira de que trata o artigo 176, da Lei n°
6.404/76, que foi substituída por força da Lei n° 11.638/07, como segue:
RESOLUÇÃO:
A redação original da Lei n° 6.404/76 previa a Demonstração das Origens e Aplicações de Recursos (DOAR).
Após a edição da Lei n° 11.638/07 tal demonstrativo passou a não ser mais obrigatório e em seu lugar entrou a
Demonstração dos Fluxos de caixa (DFC).
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio
da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV - demonstração das origens e aplicações de recursos.
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e (Redação dada pela Lei nº 11.638, de 2007)
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V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado. (Incluído pela Lei nº 11.638, de 2007)
De acordo com a Lei nº 6.404/76 e alterações posteriores, “ao fim de cada exercício social, a diretoria fará
elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras,
que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no
exercício:
I. balanço patrimonial;
No balanço patrimonial, as contas semelhantes poderão ser agrupadas e os pequenos saldos poderão ser
agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem:
a) 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo de contas.
b) 0,3 (três décimos) do valor do respectivo grupo de conta.
RESOLUÇÃO:
Segundo o art. 176, § 2°, da Lei n° 6.404/76:
Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser
agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo
grupo de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-
correntes".
Assim, correta a alternativa A.
GABARITO: A
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Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da
companhia, as demonstrações financeiras de que trata a Lei n.º 6.404/76, que deverão exprimir com
clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício. Das demonstrações
financeiras publicadas, qual é a dispensável para companhias de capital fechado?
RESOLUÇÃO:
Segundo o artigo 176 da Lei n° 6.404/76, ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na
escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com
clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
Com isso, perceba que a Demonstração do Valor Adicionado é obrigatória apenas para as companhias
abertas, o que torna correta a alternativa A.
Vale lembrar que algumas companhias fechadas poderão deixar de elaborar e publicar a Demonstração dos
Fluxos de caixa, conforme disposição do § 6° do mesmo artigo, que diz que a companhia fechada com
patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois milhões de reais) não será obrigada
à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.
GABARITO: A
De acordo com o artigo 176 da Lei n.º 6.404/76 e atualizações posteriores, ao fim de cada exercício social,
a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações
financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações
ocorridas no exercício:
(A) balanço patrimonial e demonstrações: dos lucros ou prejuízos acumulados, do resultado do exercício e dos
fluxos de caixa; e se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
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(B) balanço patrimonial e demonstrações das mutações patrimoniais e dos fluxos de caixa; e se companhia
aberta, demonstração das origens e aplicações de recursos.
(C) balanço patrimonial e demonstrações das mutações patrimoniais, do resultado do exercício e acumulado e
dos fluxos de caixa; e se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
(D) balanço patrimonial e demonstrações dos lucros ou prejuízos acumulados, do resultado do exercício e dos
fluxos de caixa; e se companhia aberta, demonstração do valor atribuído.
(E) balanço patrimonial e demonstrações dos lucros ou prejuízos acumulados, do resultado do exercício e das
origens e aplicações de recursos.
RESOLUÇÃO:
Vimos na questão de n° 1 que são demonstrações obrigatórias, segundo a Lei n° 6.40476:
a) Incorreta. É a Demonstração dos Fluxos de Caixa quem evidencia as modificações de caixa e equivalentes
no período.
b) Incorreta. É o Balanço Patrimonial quem evidencia a situação patrimonial e financeira das entidades.
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e) Incorreta. O Balanço Patrimonial não evidencia as contas de resultado (receitas e despesas), mas as contas
patrimoniais (ativo, passivo exigível e patrimônio líquido).
GABARITO: C
Considere o enunciado a seguir, classificando os itens que o completam como verdadeiros (V) ou falsos
(F).
( ) prover informação adicional que não tenha sido apresentada nas demonstrações contábeis, mas que
seja relevante para sua compreensão;
(C) F, V, F, V, V.
(D) F, F, F, F, F.
(E) V, V, V, V, V.
RESOLUÇÃO:
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas
contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam
apresentadas em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;
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III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e
consideradas necessárias para uma apresentação adequada; e
IV – indicar:
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de
depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes
para atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações (art. 182, § 3°);
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras
responsabilidades eventuais ou contingentes;
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito
relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.
Assim, correta a alternativa B.
GABARITO: B
(A) apresenta os grupos Ativo Circulante, Passivo Circulante e Patrimônio Líquido do Período, que
corresponde à diferença entre Ativo e Passivo.
(B) apresenta a movimentação de caixa de uma entidade, ou seja, os seus pagamentos e recebimentos no
período.
(C) apresenta o Patrimônio Líquido da empresa numa data definida. Por exemplo: Patrimônio da Cia XYZ S.A.
em 31.12.XXXY.
(D) pelo princípio da realização da receita e confrontação da despesa, apresenta o resultado do período
realizado na forma de pagamentos e recebimentos ocorridos.
(E) apresenta o lucro ou prejuízo do período, que, na ausência de outros fatores, como retirada ou aporte de
capital pelos donos, explicaria a variação do seu Patrimônio.
RESOLUÇÃO:
A Demonstração do Resultado do Exercício (DRE) é uma das Demonstrações obrigatórias a serem elaboradas
pela empresa no fim do exercício social, e apresenta as receitas e despesas de forma organizada. Sendo
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assim, a DRE evidencia o resultado (lucro ou prejuízo) que explica, em parte, as variações que ocorrem no
Patrimônio Líquido da entidade.
Lembre-se, no entanto, que nem toda variação que ocorre no Patrimônio Líquido da entidade tem relação
com a DRE. Distribuição de dividendos, integralização de capital social, por exemplo, são fatos contábeis que
afetam o Patrimônio Líquido, mas não são evidenciados na DRE.
GABARITO: E
As despesas na Demonstração do Resultado do Exercício, de acordo com a Lei nº 6.404/76, devem ser
discriminadas da seguinte forma:
II – a receita líquida das vendas e serviços, o custo das mercadorias e serviços vendidos e o lucro bruto;
III – as despesas com as vendas, as despesas financeiras, deduzidas das receitas, as despesas gerais e
administrativas, e outras despesas operacionais;
VII – o lucro ou prejuízo líquido do exercício e o seu montante por ação do capital social.
Com isso, correta a alternativa A.
GABARITO: A
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a) 67.700,00.
b) 76.950,00.
c) 85.000,00.
d) 89.200,00.
e) 97.500,00.
RESOLUÇÃO:
GABARITO: E
Com base nas informações fornecidas pela contabilidade a seguir, responda às questões seguintes.
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(A) 12.750,00.
(B) 13.150,00.
(C) 14.250,00.
(D) 14.750,00.
(E) 15.150,00.
RESOLUÇÃO:
A partir dos dados do enunciado vamos calcular o valor do Resultado Bruto.
Não há informações a respeito do valor do Custo das Mercadorias Vendidas. No entanto, podemos calculá-lo
através da seguinte equação:
GABARITO: C
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GABARITO: D
Considere o balancete apurado em uma determinada data e responda às questões seguintes, levando-se
em consideração o fechamento da demonstração do resultado.
Contas Valores em Reais
Estoque 11.750,00
Parcelamento de Impostos de LP (9.350,00)
Fornecedores (12.150,00)
Despesas com Imposto de Renda e Contribuição Social 2.542,00
Reserva de Lucros (1.750,00)
Despesas Diversas 650,00
Máquinas e Equipamentos 65.300,00
Ativos Intangíveis 9.200,00
Despesas Administrativas 10.825,00
Devoluções de Vendas 9.513,00
Depósitos Judiciais de LP 3.800,00
Reserva de Contingência (7.500,00)
Bancos 6.150,00
Salários a Pagar (8.750,00)
Caixa 750,00
Capital Social (35.000,00)
Despesas Antecipadas 900,00
Custo dos Produtos Vendidos 133.175,00
Lucros a Distribuir (3.800,00)
Impostos sobre Vendas 15.220,00
Receitas Financeiras (2.800,00)
Títulos a Receber de LP 6.250,00
Despesas de Vendas 13.750,00
Impostos a Recolher (11.750,00)
Contas a Receber de Clientes 11.750,00
Provisões Diversas (9.350,00)
Aplicações Financeiras de CP 3.800,00
Despesas Financeiras 2.350,00
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GABARITO: C
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GABARITO: A
Os seguintes dados foram extraídos da escrituração contábil da Cia. Comercial do Sul, relativos ao
exercício encerrado em 2015, em R$:
• Compras de Mercadorias 430.000,00
• Receita Líquida de Vendas 890.000,00
• Despesas gerais e administrativas 110.000,00
• Receita de Dividendos 20.000,00
• Estoque Inicial de Mercadorias 80.000,00
• Tributos sobre o Lucro 40.000,00
• Receitas Financeiras 65.000,00
• Despesas Financeiras 30.000,00
• Estoque Final de Mercadorias 65.000,00
Considerando-se apenas essas informações, o lucro líquido da companhia no exercício de 2015 foi, em
R$, igual a:
(A) 335.000,00
(B) 350.000,00
(C) 355.000,00
(D) 380.000,00
(E) 395.000,00
RESOLUÇÃO:
Quando a questão pedir o lucro líquido do exercício não é necessário elaborar a Demonstração do Resultado
do Exercício. Simplifique sua vida e elabore a Apuração do Resultado do Exercício, que é muito mais fácil!
Basta agregar todas as despesas de um lado do razonete e as receitas do outro. A diferença entre as receitas e
despesas será o resultado.
Mas antes disso vamos calcular o Custo das Mercadorias Vendidas, pois não foi fornecido diretamente pelo
enunciado.
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GABARITO: B
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GABARITO: B
A Cia. Comercial Uirapuru adquiriu um lote de 10.000 unidades de uma mercadoria para revenda, tendo
pago R$ 30,00 cada uma. Na operação, além do Imposto de Circulação de Mercadorias (ICMS), incidiu o
Imposto sobre Produtos Industrializados, cobrado sobre o valor total da aquisição, a uma alíquota de
10%, sendo que tal imposto não é recuperável para a companhia. Posteriormente, no mesmo mês, a
companhia revendeu 80% do lote por R$ 450.000,00. A alíquota do ICMS foi de 18% tanto para a compra
como para a venda, e a companhia está sujeita à tributação do PIS (0,65%) e COFINS (3%) na sistemática
cumulativa.
(A) 81.000,00
(B) 37.800,00
(C) 32.400,00
(D) 27.000,00
(E) 0,00, uma vez que a companhia nada tem a recolher do tributo.
RESOLUÇÃO:
Vamos aproveitar esta questão e calcular o valor do custo de aquisição dos estoques.
Assim, conclui-se que o valor de ICMS a ser recolhido para o governo é de R$ 27.000, correspondente a
diferença entre o ICMS sobre Vendas (81.000) e o ICMS a Recuperar (54.000), incidente sobre as compras.
GABARITO: D
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Como sabemos, impostos e contribuições são espécies do gênero tributo. Lambança da VUNESP!
GABARITO: A
GABARITO: C
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(A) 247.900.
(B) 293.900.
(C) 343.900.
(D) 347.900.
(E) 465.600.
RESOLUÇÃO:
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GABARITO: C
O total do Ativo é de R$
(A) 1.948.000.
(B) 2.108.000.
(C) 2.218.500.
(D) 2.231.500.
(E) 2.264.900.
RESOLUÇÃO:
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Imobilizado 558.500
Depreciação Acumulada (46.000)
Total do Ativo 2.218.500
GABARITO: C
Com base nos dados fornecidos, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a receita bruta
de serviços, os custos dos serviços prestados e o lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de
2014 da empresa Alfa Beta Ltda.
A partir dos dados fornecidos vamos calcular a Receita Bruta de Serviços, os Custos dos Serviços Prestados e
o Lucro Líquido do Exercício. O mais correto seria a VUNESP questionar a respeito do Custo das Mercadorias
Vendidas, e não dos Serviços Prestados, pois o enunciado fornece Estoques Iniciais, Compras e Estoques
Finais. Presume-se, portanto, que trata-se de empresa comercial (e não prestadora de serviços). Assim:
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𝑋 − 0,10𝑋 = 𝑅$ 125.550
𝑿 = 𝑹$ 𝟏𝟑𝟗. 𝟓𝟎𝟎
Com isso, conclui-se pela correção da alternativa B.
GABARITO: B
Uma empresa comercial vendeu a prazo mercadorias ao seu melhor cliente, em vinte prestações iguais e
sucessivas, sendo que a primeira prestação vencerá em 30 dias da data da negociação. O valor de cada
prestação será de R$ 2.000,00, totalizando uma venda de R$ 40.000,00, e os juros cobrados serão de 2%
ao mês, taxa que será utilizada para cálculo do ajuste a valor presente desse fluxo de caixa. Nesse caso, a
empresa utilizará o fator atual para a série de pagamentos relacionados ao fluxo de caixa. A empresa
contabilizou toda a operação de acordo com as Normas Brasileiras de Contabilidade e, especificamente
no caso do ajuste a valor presente dessa série de pagamentos, tal ajuste impactou as demonstrações
contábeis de modo que
RESOLUÇÃO:
Ativos monetários, como Duplicatas a Receber, com juros implícitos ou explícitos embutidos devem ser
mensurados pelo seu valor presente quando do seu reconhecimento inicial, por ser este o valor de custo
original dentro da filosofia de valor justo.
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Assim, quando o preço de venda a prazo é superior ao preço praticado à vista, esta diferença configura-se
como mero financiamento e, portanto, deve ser apropriado como receita financeira ao longo do prazo
compreendido entre a data da venda e a data de seu efetivo recebimento.
Suponha que determinada mercadoria tenha sido vendida por R$ 12.000, a prazo. Imagine que se esta mesma
mercadoria fosse vendida à vista o preço praticado seria de R$ 10.000. Perceba que a diferença, de R$ 2.000,
são meros juros embutidos pela operação ter sido realizada a prazo. O vendedor deve reconhecer uma receita
líquida igual ao valor que seria praticado caso a venda fosse realizada à vista. Assim, vamos analisar o
lançamento realizado pelo vendedor das mercadorias.
Perceba, portanto, que a conta Ajuste a Valor Presente, que retifica a conta Clientes (ou Duplicatas a
Receber), recebe no momento da venda o valor cobrado a título de juros. Posteriormente, esta conta será
baixada parcialmente, mensalmente, tendo como contrapartida o reconhecimento de Receita Financeira.
Com isso, conclui-se que tal ajuste impactou as demonstrações contábeis de modo que a retificar a conta
Clientes, que representa um direito a receber proveniente de uma venda a prazo.
GABARITO: C
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RESOLUÇÃO:
Sabemos que a receita líquida de venda é igual a receita bruta menos suas deduções. Assim:
Receita Bruta de Serviços X
( – ) Impostos sobre Serviços (0,1425% X) → PIS + COFINS + ISS
( = ) Receita Líquida R$ 250.000,00
𝑋 – 0,1425𝑋 = 𝑅$ 250.000,00
𝑿 = 𝑹$ 𝟐𝟗𝟏. 𝟓𝟒𝟓, 𝟏𝟗
Com isso já matamos a questão. Didaticamente vamos prosseguir com a análise! O enunciado diz que o custo
dos serviços prestados equivale a 80% do total da receita bruta diminuída apenas dos impostos.
A VUNESP considerou que PIS, COFINS e ISS são todos impostos. Com certeza o examinador faltou na aula
de tributário! Na verdade ele tentou dizer “receita bruta diminuída apenas dos tributos incidentes sobre as
vendas”.
No caso em tela a receita bruta diminuída dos tributos é igual a receita líquida. Assim:
GABARITO: B
A empresa LAUNY Indústria e Comércio Ltda. apurou em seus registros contábeis os seguintes saldos:
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(A) $ 148.000.
(B) $ 178.000.
(C) $ 122.000.
(D) $ 142.000.
(E) $ 120.000.
RESOLUÇÃO:
A Receita Líquida, conforme comentado em exercícios anteriores, é dada pela receita bruta menos suas
deduções. Assim:
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Perceba que o IPI faturado não tem influência no cálculo da receita líquida, pois já partimos da Receita Bruta.
Lembre-se que a Receita Bruta mais o IPI faturado é igual ao valor faturado (ou valor da Nota Fiscal). No caso
seria:
GABARITO: D
(A) $ 16.000.
(B) $ 70.000.
(C) $ 10.000.
(D) $ 20.000.
(E) $ 32.000.
RESOLUÇÃO:
GABARITO: C
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(B) R$ 60.814,00.
(C) R$ 56.460,00.
(D) R$ 57.364,00.
(E) R$ 53.010,00.
RESOLUÇÃO:
A.R.E.
DESPESAS RECEITAS
Devoluções e Impostos 12.500,00 225.354,00 Receita de Vendas
Resultado Financeiro 3.500,00
Despesas Fixas 21.890,00
CPV 123.600,00
Imposto de Renda Corrente 4.300,00
CSLL Corrente 2.200,00
167.990,00 225.354,00
57.364,00
Com isso, correta a alternativa D.
Observe que as Despesas pagas antecipadamente e a Receita diferida não entram no cálculo do resultado do
exercício, pois são contas patrimoniais.
GABARITO: D
Baseado no balancete de verificação da empresa Faz Tudo Ltda., em 30 de junho de 2013, como a seguir
demonstrado, responda às questões seguintes.
Note que os resultados deverão ser calculados considerando duas casas decimais após a vírgula e sem
cálculo de arredondamento de casas.
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RESOLUÇÃO:
(A) 34.000
(B) 38.500
(C) 39.500
(D) 44.000
(E) 47.500
RESOLUÇÃO:
GABARITO: D
(A) 90.000
(B) 205.000
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(C) 280.000
(D) 314.000
(E) 329.000
RESOLUÇÃO:
Para calcular o valor do Patrimônio Líquido temos que terminar de apurar o resultado do exercício. Assim:
( = ) Lucro Antes do IR/CSLL R$ 44.000,00
( – ) IR/CSLL Correntes (R$ 10.000,00)
( = ) Lucro Líquido do Exercício R$ 34.000,00
Transportando o lucro para a conta Lucros a Destinar teremos um Patrimônio Líquido de:
RESOLUÇÃO:
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Perceba que no cálculo das participações devemos sempre deduzir o valor da participação anterior.
Apenas com o cálculo das participações já matamos a questão (alternativa E). Didaticamente vamos
prosseguir com a análise!
Sabe-se, segundo o enunciado, que o saldo remanescente deverá ser distribuído a título de dividendos.
Temos, portanto, que calcular o valor destinado à Reserva Legal. Sabe-se que:
A companhia não tinha prejuízo a compensar de períodos de apuração anteriores. Sabendo-se que o
imposto de renda das pessoas jurídicas é calculado com base numa alíquota de 15% e que incide um
adicional de 10% sobre a parcela da base de cálculo que ultrapassar R$ 240.000,00 anuais, o valor do
referido imposto em 2015 correspondeu, em R$, a:
(A) 185.000,00
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(B) 161.000,00
(C) 145.000,00
(D) 131.000,00
(E) 130.000,00
RESOLUÇÃO:
A base de cálculo do imposto de renda pelo lucro real é o lucro contábil (R$680.000) ajustado pelas adições,
exclusões e compensações prevista na legislação fiscal. No caso em tela o enunciado facilitou e disse
expressamente o valor das Adições e das Exclusões. Assim, o Lucro Real será de:
Além disso, devemos observar que há a incidência do imposto de renda adicional, de 10% sobre o lucro que
ultrapassar R$ 240.000,00 (R$ 20.000,00 multiplicado pelo número de meses). Assim:
Com isso o valor total de Imposto de Renda será de R$ 161.750, o que torna a alternativa B correta.
GABARITO: B
RESOLUÇÃO:
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GABARITO: B
Para responder às questões seguintes utilize as informações seguintes sobre o fechamento contábil da
empresa Industrial Lucra Tudo Ltda., que está enquadrada na sistemática do Lucro Real, na hipótese do
cálculo, numa base anual, em 31 de dezembro de 2015, do Imposto de Renda – IR e da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido – CSLL.
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GABARITO: C
GABARITO: B
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A partir do lucro líquido antes do imposto de renda, apurado contabilmente, de R$ 350.000, vamos chegar ao
valor do lucro real.
Além disso, devemos observar que há a incidência do imposto de renda adicional, de 10% sobre o lucro que
ultrapassar R$ 60.000,00 (R$ 20.000,00 multiplicado pelo número de meses do trimestre). Assim:
GABARITO: B
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(A) R$ 27.990,00.
(B) R$ 28.170,00.
(C) R$ 28.370,00.
(D) R$ 28.856,00.
(E) R$ 29.120,00.
RESOLUÇÃO:
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(A) R$ 101.500,00.
(B) R$ 111.150,00.
(C) R$ 188.250,00.
(D) R$ 289.750,00.
(E) R$ 400.500,00.
RESOLUÇÃO:
A base de cálculo do imposto de renda pelo lucro real é o lucro contábil (R$ 1.235.000,00) ajustado pelas
adições, exclusões e compensações prevista na legislação fiscal. No caso em tela o enunciado facilitou e disse
que na DRE há despesas não dedutíveis (para fins do lucro real) de R$ 20.000,00. Assim, a base de cálculo do
Imposto de Renda será de R$ 1.255.000,00 (lucro contábil + despesas que não são dedutíveis). A alíquota do
Imposto de Renda é de 15%. Então:
GABARITO: D
(A) R$ 111.150,00.
(B) R$ 112.950,00.
(C) R$ 188.250,00.
(D) R$ 289.750,00.
(E) R$ 400.500,00.
RESOLUÇÃO:
A alíquota da contribuição social sobre o lucro líquido é de 9% sobre o lucro ajustado. Assim:
GABARITO: B
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Uma empresa industrial – Fabrica Tudo Ltda. –, que está enquadrada no regime de apuração pelo Lucro
Real, necessita calcular o Imposto de Renda – IR e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido – CSLL em
uma base anual encerrada em 31 de dezembro de 2014 e, para tanto, dispõe das seguintes informações:
(A) 19.935,00.
(B) 29.225,00.
(C) 53.225,00.
(D) 53.507,00.
(E) 86.725,00.
RESOLUÇÃO:
Para chegar ao valor do IRPJ e da CSLL temos que calcular o lucro ajustado pelas adições e exclusões. O
enunciado facilitou nossa vida ao dar o valor das exclusões. Quanto às adições, teremos que somar os valores
destinados às provisões, com exceção da Provisão de Férias, que é dedutível. Assim:
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Com isso, conclui-se que o IRPJ será de R$ 46.504,50 (15% de R$ 310.030,5). Além disso, também haverá a
incidência do IRPJ adicional de R$ 7.003,00 (10% sobre o que ultrapassar R$ 240.000,00, ou seja, R$
70.030,00).
GABARITO: D
O valor da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido em 31 de dezembro de 2014 da empresa, em reais,
dispensando os centavos, é
(A) 39.861,00.
(B) 35.661,00.
(C) 32.661,00.
(D) 19.161,00.
(E) 11.961,00.
RESOLUÇÃO:
Quanto à CSLL, o lucro ajustado será o mesmo. A diferença será na compensação, que não será de R$
132.870,00, mas sim de R$ 80.000,00 que é o valor da base negativa da CSLL. Assim:
GABARITO: C
Uma empresa revendedora de veículos assinou um contrato com um cliente em 10.11.2018 no valor de
R$ 100.000,00. Em 10.12.2018, a entidade entregou dois veículos 0 km cujo preço e custo, individuais, era
de R$ 47.500,00 e R$ 25.000,00, respectivamente.
Sabe-se que a prestação de serviços de manutenção desses veículos será realizada somente no dia
10.06.2019, pelo preço e custo de R$ 5.000,00 e R$ 1.500,00, respectivamente.
Considerando a situação descrita, assinale a alternativa correta em relação à Demonstração de Resultado
do Exercício de 31.12.2018.
(A) A entidade não reconheceu receita no período.
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GABARITO: E
Os dados são referentes às contas de Patrimônio Líquido e de Resultado de uma entidade em 31.12.2018.
Contas Em R$
Ajuste de avaliação patrimonial (AAP) positivo 5.600,00
Capital a Integralizar 15.000,00
Capital Subscrito 345.000,00
CMV 78.000,00
Despesa com condomínio 670,00
Despesa com energia 890,00
Despesa com honorários da diretoria 15.400,00
Despesa com Imposto de Renda e CSLL 6.700,00
Despesa com provisão trabalhista 3.400,00
Despesa com salários 29.300,00
Despesa de depreciação 4.500,00
Despesa de Juros 123,00
Ganho na venda de imobilizado 2.345,00
Impostos sobre o faturamento (resultado) 9.000,00
Perda Estimada de Crédito de Liquidação Duvidosa (PECLD) (resultado) 450,00
Receita de vendas 150.000,00
Receita financeira 2.578,00
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(A) 6.290,00.
(B) 6.490,00.
(C) 6.940,00.
(D) 12.090,00.
(E) 15.490,00.
RESOLUÇÃO:
Vamos elaborar a Demonstração do Resultado do Exercício a partir dos dados fornecidos pelo enunciado.
GABARITO: B
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(B) 342.400,00.
(C) 364.500,00.
(D) 366.800.00.
(E) 372.400,00.
RESOLUÇÃO:
O saldo do Patrimônio Líquido, após a apuração do Lucro Líquido de R$ 6.490,00 será o seguinte:
Como não há esta alternativa vamos calcular o saldo do Patrimônio Líquido antes da apuração do resultado.
No entanto, neste tipo de questão geralmente entende-se que primeiramente o candidato deve apurar o
resultado para então destina-lo ao Patrimônio Líquido.
GABARITO: B
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Lista de questões
1. (VUNESP – Agente – TCE/SP – 2017)
De acordo com a Lei nº 6.404/76 e alterações posteriores, “ao fim de cada exercício social, a diretoria fará
elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações financeiras,
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que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no
exercício:
I. balanço patrimonial;
No balanço patrimonial, as contas semelhantes poderão ser agrupadas e os pequenos saldos poderão ser
agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem:
De acordo com o artigo 176 da Lei n.º 6.404/76 e atualizações posteriores, ao fim de cada exercício social,
a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da companhia, as seguintes demonstrações
financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do patrimônio da companhia e as mutações
ocorridas no exercício:
(A) balanço patrimonial e demonstrações: dos lucros ou prejuízos acumulados, do resultado do exercício e dos
fluxos de caixa; e se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
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(B) balanço patrimonial e demonstrações das mutações patrimoniais e dos fluxos de caixa; e se companhia
aberta, demonstração das origens e aplicações de recursos.
(C) balanço patrimonial e demonstrações das mutações patrimoniais, do resultado do exercício e acumulado e
dos fluxos de caixa; e se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
(D) balanço patrimonial e demonstrações dos lucros ou prejuízos acumulados, do resultado do exercício e dos
fluxos de caixa; e se companhia aberta, demonstração do valor atribuído.
(E) balanço patrimonial e demonstrações dos lucros ou prejuízos acumulados, do resultado do exercício e das
origens e aplicações de recursos.
(B) A Demonstração de Resultado do Exercício evidencia a situação patrimonial e financeira das entidades.
(C) A Demonstração do Resultado do Exercício contém os saldos das contas de resultado de um período.
(D) A Demonstração do Valor Adicionado evidencia as origens e as aplicações dos recursos em um
determinado período.
Considere o enunciado a seguir, classificando os itens que o completam como verdadeiros (V) ou falsos
(F).
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(B) V, V, F, V, F.
(C) F, V, F, V, V.
(D) F, F, F, F, F.
(E) V, V, V, V, V.
(A) apresenta os grupos Ativo Circulante, Passivo Circulante e Patrimônio Líquido do Período, que
corresponde à diferença entre Ativo e Passivo.
(B) apresenta a movimentação de caixa de uma entidade, ou seja, os seus pagamentos e recebimentos no
período.
(C) apresenta o Patrimônio Líquido da empresa numa data definida. Por exemplo: Patrimônio da Cia XYZ S.A.
em 31.12.XXXY.
(D) pelo princípio da realização da receita e confrontação da despesa, apresenta o resultado do período
realizado na forma de pagamentos e recebimentos ocorridos.
(E) apresenta o lucro ou prejuízo do período, que, na ausência de outros fatores, como retirada ou aporte de
capital pelos donos, explicaria a variação do seu Patrimônio.
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Com base nas informações fornecidas pela contabilidade a seguir, responda às questões seguintes.
Rubrica contábil Reais
Vendas Brutas de Mercadorias 130.000,00
Devolução de vendas de 2,5% 3.250,00
Comissão de vendas – 5% sobre vendas brutas 6.500,00
Estoque inicial de Mercadorias 80.000,00
Compras líquidas 65.000,00
Estoque final de mercadorias 65.000,00
Despesas Administrativas 15.000,00
Impostos sobre Vendas – 25% 32.500,00
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Considere o balancete apurado em uma determinada data e responda às questões seguintes, levando-se
em consideração o fechamento da demonstração do resultado.
Contas Valores em Reais
Estoque 11.750,00
Parcelamento de Impostos de LP (9.350,00)
Fornecedores (12.150,00)
Despesas com Imposto de Renda e Contribuição Social 2.542,00
Reserva de Lucros (1.750,00)
Despesas Diversas 650,00
Máquinas e Equipamentos 65.300,00
Ativos Intangíveis 9.200,00
Despesas Administrativas 10.825,00
Devoluções de Vendas 9.513,00
Depósitos Judiciais de LP 3.800,00
Reserva de Contingência (7.500,00)
Bancos 6.150,00
Salários a Pagar (8.750,00)
Caixa 750,00
Capital Social (35.000,00)
Despesas Antecipadas 900,00
Custo dos Produtos Vendidos 133.175,00
Lucros a Distribuir (3.800,00)
Impostos sobre Vendas 15.220,00
Receitas Financeiras (2.800,00)
Títulos a Receber de LP 6.250,00
Despesas de Vendas 13.750,00
Impostos a Recolher (11.750,00)
Contas a Receber de Clientes 11.750,00
Provisões Diversas (9.350,00)
Aplicações Financeiras de CP 3.800,00
Despesas Financeiras 2.350,00
Empréstimos e Financiamentos (6.400,00)
Provisão de Férias (4.900,00)
Outras Receitas (3.925,00)
Vendas de Produtos (190.250,00)
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(A) 11.458,00.
(B) 28.560,00.
(C) 32.342,00.
(D) 45.342,00.
(E) 57.075,00.
Os seguintes dados foram extraídos da escrituração contábil da Cia. Comercial do Sul, relativos ao
exercício encerrado em 2015, em R$:
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O valor apurado de ICMS naquele mês, a ser recolhido pela companhia ao governo estadual, no prazo de
vencimento do tributo, equivaleu, em R$, a:
(A) 81.000,00
(B) 37.800,00
(C) 32.400,00
(D) 27.000,00
(E) 0,00, uma vez que a companhia nada tem a recolher do tributo.
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(B) 94.500,00
(C) 89.500,00
(D) 87.425,00
(E) 81.000,00
(A) 155.575,00
(B) 140.975,00
(C) 131.775,00
(D) 125.775,00
(E) 112.575,00
Fornecedores 318.500
ICMS a Recolher 116.600
Receita de Vendas de Produtos 1.650.000
Impostos s/ Vendas 412.500
Receita Financeira 109.500
Reserva Legal 49.000
Reservas de Lucros 274.000
Total 3.730.100 3.730.100
(A) 247.900.
(B) 293.900.
(C) 343.900.
(D) 347.900.
(E) 465.600.
O total do Ativo é de R$
(A) 1.948.000.
(B) 2.108.000.
(C) 2.218.500.
(D) 2.231.500.
(E) 2.264.900.
• O imposto de renda (IR) e a contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL) equivalem a uma taxa
efetiva de 34% sobre o lucro antes dos impostos sobre a renda.
Com base nos dados fornecidos, assinale a alternativa que apresenta, respectivamente, a receita bruta
de serviços, os custos dos serviços prestados e o lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de
2014 da empresa Alfa Beta Ltda.
(A) $ 16.000.
(B) $ 70.000.
(C) $ 10.000.
(D) $ 20.000.
(E) $ 32.000.
Com base nas informações a seguir, retiradas do balancete de verificação da empresa Topa Tudo e Co.
Ltda. em 30 de junho de 2013, calcule o resultado líquido do período.
(C) R$ 56.460,00.
(D) R$ 57.364,00.
(E) R$ 53.010,00.
Baseado no balancete de verificação da empresa Faz Tudo Ltda., em 30 de junho de 2013, como a seguir
demonstrado, responda às questões seguintes.
Note que os resultados deverão ser calculados considerando duas casas decimais após a vírgula e sem
cálculo de arredondamento de casas.
(B) 256.000
(C) 198.000
(D) 167.000
(E) 130.000
Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro, em R$, apresentado na data.
(A) 34.000
(B) 38.500
(C) 39.500
(D) 44.000
(E) 47.500
(A) 90.000
(B) 205.000
(C) 280.000
(D) 314.000
(E) 329.000
A companhia não tinha prejuízo a compensar de períodos de apuração anteriores. Sabendo-se que o
imposto de renda das pessoas jurídicas é calculado com base numa alíquota de 15% e que incide um
adicional de 10% sobre a parcela da base de cálculo que ultrapassar R$ 240.000,00 anuais, o valor do
referido imposto em 2015 correspondeu, em R$, a:
(A) 185.000,00
(B) 161.000,00
(C) 145.000,00
(D) 131.000,00
(E) 130.000,00
A legislação do imposto de renda das pessoas jurídicas somente permite a compensação de prejuízos
fiscais de períodos de apuração anteriores com o lucro real do período de apuração corrente até um
determinado limite. Esse limite corresponde a
Para responder às questões seguintes utilize as informações seguintes sobre o fechamento contábil da
empresa Industrial Lucra Tudo Ltda., que está enquadrada na sistemática do Lucro Real, na hipótese do
cálculo, numa base anual, em 31 de dezembro de 2015, do Imposto de Renda – IR e da Contribuição
Social sobre o Lucro Líquido – CSLL.
(A) R$ 27.990,00.
(B) R$ 28.170,00.
(C) R$ 28.370,00.
(D) R$ 28.856,00.
(E) R$ 29.120,00.
A Cia de Alimentos Sabores & Sabores S/A, que é tributada pelo Lucro Real e apresenta a seguinte
demonstração do resultado do exercício:
Demonstração do Resultado do Exercício em 31/12/2013
Receitas de vendas 4.350.000,00
Imposto sobre vendas – 1.185.375,00
Receita Líquida de vendas 3.164.625,00
Custos dos produtos vendidos – 1.655.625,00
Lucro Bruto 1.509.000,00
Despesas operacionais
De Vendas e Comerciais – 150.000,00
Administrativas e gerais – 70.000,00
Financeiras – 25.000,00
Despesas não dedutíveis – 20.000,00
Outras despesas operacionais – 9.000,00
Lucro antes do Imposto de renda e da Contribuição social 1.235.000,00
(A) R$ 101.500,00.
(B) R$ 111.150,00.
(C) R$ 188.250,00.
(D) R$ 289.750,00.
(E) R$ 400.500,00.
(A) R$ 111.150,00.
(B) R$ 112.950,00.
(C) R$ 188.250,00.
(D) R$ 289.750,00.
(E) R$ 400.500,00.
(B) 29.225,00.
(C) 53.225,00.
(D) 53.507,00.
(E) 86.725,00.
O valor da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido em 31 de dezembro de 2014 da empresa, em reais,
dispensando os centavos, é
(A) 39.861,00.
(B) 35.661,00.
(C) 32.661,00.
(D) 19.161,00.
(E) 11.961,00.
Uma empresa revendedora de veículos assinou um contrato com um cliente em 10.11.2018 no valor de
R$ 100.000,00. Em 10.12.2018, a entidade entregou dois veículos 0 km cujo preço e custo, individuais, era
de R$ 47.500,00 e R$ 25.000,00, respectivamente.
Sabe-se que a prestação de serviços de manutenção desses veículos será realizada somente no dia
10.06.2019, pelo preço e custo de R$ 5.000,00 e R$ 1.500,00, respectivamente.
Considerando a situação descrita, assinale a alternativa correta em relação à Demonstração de Resultado
do Exercício de 31.12.2018.
(A) A entidade não reconheceu receita no período.
(B) A entidade reconheceu um custo da mercadoria vendida de R$ 95.000,00.
(C) A entidade reconheceu uma receita de serviços no valor de R$ 5.000,00.
(D) A entidade reconheceu uma receita de vendas no valor de R$ 100.000,00.
(E) A entidade reconheceu uma receita de vendas no valor de R$ 95.000,00.
Os dados são referentes às contas de Patrimônio Líquido e de Resultado de uma entidade em 31.12.2018.
Contas Em R$
Ajuste de avaliação patrimonial (AAP) positivo 5.600,00
Capital a Integralizar 15.000,00
(B) 6.490,00.
(C) 6.940,00.
(D) 12.090,00.
(E) 15.490,00.
(A) 336.800,00.
(B) 342.400,00.
(C) 364.500,00.
(D) 366.800.00.
(E) 372.400,00.
Gabarito
01 – C 06 – A 11 – E 16 – B 21 – C 26 – D 31 – E 36 – B 41 – D
02 – C 07 – C 12 – C 17 – B 22 – C 27 – C 32 – E 37 – B 42 – C
03 – B 08 – B 13 – D 18 – D 23 – B 28 – D 33 – B 38 – B 43 – E
04 – A 09 – E 14 – C 19 – A 24 – C 29 – D 34 – B 39 – D 44 – B
05 – A 10 – A 15 – A 20 – C 25 – B 30 – D 35 – C 40 – B 45 – B
Resumo direcionado
Demonstrações Contábeis
Art. 176. Ao fim de cada exercício social, a diretoria fará elaborar, com base na escrituração mercantil da
companhia, as seguintes demonstrações financeiras, que deverão exprimir com clareza a situação do
patrimônio da companhia e as mutações ocorridas no exercício:
I - balanço patrimonial;
II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados;
III - demonstração do resultado do exercício; e
IV – demonstração dos fluxos de caixa; e
V – se companhia aberta, demonstração do valor adicionado.
§ 1º As demonstrações de cada exercício serão publicadas com a indicação dos valores correspondentes das
demonstrações do exercício anterior.
§ 2º Nas demonstrações, as contas semelhantes poderão ser agrupadas; os pequenos saldos poderão ser
agregados, desde que indicada a sua natureza e não ultrapassem 0,1 (um décimo) do valor do respectivo grupo
de contas; mas é vedada a utilização de designações genéricas, como "diversas contas" ou "contas-correntes".
§ 3º As demonstrações financeiras registrarão a destinação dos lucros segundo a proposta dos órgãos da
administração, no pressuposto de sua aprovação pela assembleia-geral.
§ 4º As demonstrações serão complementadas por notas explicativas e outros quadros analíticos ou
demonstrações contábeis necessários para esclarecimento da situação patrimonial e dos resultados do exercício.
§ 5º As notas explicativas devem:
I – apresentar informações sobre a base de preparação das demonstrações financeiras e das práticas
contábeis específicas selecionadas e aplicadas para negócios e eventos significativos;
II – divulgar as informações exigidas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil que não estejam apresentadas
em nenhuma outra parte das demonstrações financeiras;
III – fornecer informações adicionais não indicadas nas próprias demonstrações financeiras e consideradas
necessárias para uma apresentação adequada; e
IV – indicar:
a) os principais critérios de avaliação dos elementos patrimoniais, especialmente estoques, dos cálculos de
depreciação, amortização e exaustão, de constituição de provisões para encargos ou riscos, e dos ajustes para
atender a perdas prováveis na realização de elementos do ativo;
b) os investimentos em outras sociedades, quando relevantes (art. 247, parágrafo único);
c) o aumento de valor de elementos do ativo resultante de novas avaliações;
d) os ônus reais constituídos sobre elementos do ativo, as garantias prestadas a terceiros e outras
responsabilidades eventuais ou contingentes;
e) a taxa de juros, as datas de vencimento e as garantias das obrigações a longo prazo;
f) o número, espécies e classes das ações do capital social;
g) as opções de compra de ações outorgadas e exercidas no exercício;
h) os ajustes de exercícios anteriores (art. 186, § 1°); e
i) os eventos subsequentes à data de encerramento do exercício que tenham, ou possam vir a ter, efeito
relevante sobre a situação financeira e os resultados futuros da companhia.
§ 6º A companhia fechada com patrimônio líquido, na data do balanço, inferior a R$ 2.000.000,00 (dois
milhões de reais) não será obrigada à elaboração e publicação da demonstração dos fluxos de caixa.
§ 7º A Comissão de Valores Mobiliários poderá, a seu critério, disciplinar de forma diversa o registro de que
trata o § 3° deste artigo.
PARTICIPAÇÕES ESTATUTÁRIAS
Art. 189. Do resultado do exercício serão deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuízos
acumulados e a provisão para o Imposto sobre a Renda.
Parágrafo único. O prejuízo do exercício será obrigatoriamente absorvido pelos lucros acumulados,
pelas reservas de lucros e pela reserva legal, nessa ordem.