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TEOLOGIA DE MISSÕES
TEOLOGIA DE MISSÕES
Sumário
INTRODUÇÃO:................................................................................................. ........4
Desenvolvimento:................................................................................................. ..5
Conclusão:................................................................................................. ...........11
BIBLIOGRAFIA: .............................................................................. .......................12
MINHA TEOLOGIA DE MISSÕES João Bosco Rolim Esmeraldo 4/12
INTRODUÇÃO:
DESENVOLVIMENTO:
Quando não se evangeliza abrem-se portas de entrada para todo o tipo de idéias ou
doutrinas que não são genuinamente Bíblicas. Isso torna-se heresia, desfigurando o
verdadeiro chamado para ser luz e sal para as famílias da terra. A Igreja precisa
rever a sua visão e missão e voltar aos padrões primitivos, com genuíno amor pelos
perdidos e não alcançados. Precisamos nos converter em generosos contribuintes
como suportes financeiros, morais, emocionais e espirituais para os nossos
missionários enviados, para que não se desanimem, mas tenham suas forças e
motivação sempre renovadas. Enquanto não somos enviados aos confins da terra,
façamos a nossa tarefa diária, buscando o enchimento do Alto para recebermos
poder e testemunhar qualitativamente daquilo que Deus fez, faz e fará através de
nós, o “Seu povo de propriedade peculiar”, enquanto estamos em “Jerusalém,
Judéia e Samária” .
Isto se refere à unção do Espírito Santo, pessoa indispensável para a realização do
chamado divino que resulta na grande comissão (Mc 16:15; Mt 28:19-20).
É interessante notar que o “ide” não é de fato a “missão”, mas sim o “fazer
discípulo”. A melhor tradução do texto seria “Portanto, indo, (ação contínua) fazei
discípulos de todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do
Espírito Santo, ensinando a guardar todas as coisas que vos tenho ordenado...”.
Não é “quando fordes”, mas enquanto ides, durante o percurso, desde a saída até a
chegada e o retorno, se houver. É uma ação continuada. Não há tempo a perder.
E, enquanto cumprimos o nosso “indo”, fazemos a vontade do Pai e do Mestre, e
temos a certeza de estarmos com Ele enquanto fazemos a Sua obra e aguardamos
a Sua vinda (Mt 28:19-20).
Assim como Deus criou Adão à Sua imagem e semelhança e o comissionou para se
multiplicar, povoar, reger, administrar, dominar a terra, Deus tem chamando Sua
Igreja, para com e através dele gerar um novo povo espiritual, segundo o padrão e a
imagem e semelhança de Seu Filho Jesus .
Encontramos na criação um paralelo com a Igreja de Cristo. Detectamos áreas de
responsabilidade e administração sócio-familiar (“multiplicar”, “encher” e “dar
nome” ); econômico – ecológico (“sujeitar, “cultivar, “guardar”) e de governo
(“dominar e “dar nome”) (Gn 1-2).
MINHA TEOLOGIA DE MISSÕES João Bosco Rolim Esmeraldo 9/12
Nas
Nas áreas
áreas de responsabilidade e administração destacamos dois mandatos: cultural
e redentor. Enquanto que no cultural à humanidade é confiada a tarefa de
administrar a criação, na civilização e sua cultura, o mandato redentor consiste a
promessa, espera e preparação para a vinda do Messias, o Unigênito de Deus. Isso
se torna bem claro com o advento de Jesus que vem chamar o “povo redimido de
Deus” a ser participante de Sua missão co-redentora. É assim o chamado de Deus
para que nos tornemos co-regentes, aliás, “vice-regentes sobre o mundo”. Sendo
assim, todos devemos participar com responsabilidade nesta tarefa”.
Para cumprirmos com o chamado de Deus é necessário que nós, segundo a Bíblia
tenhamos uma total dependência de Deus, na pessoa de Cristo (“sem Mim nada
podeis fazer” Jo 15:5) para o cumprimento da comissão de alcançar os perdidos.
Precisamos de uma obediência incondicional ao Senhor e a tudo que se diz respeito
à Sua Palavra. O contrário de obediência é rebeldia e foi justamente essa a causa
da queda do homem e o continuar caindo da presença do Senhor. Precisamos ser
submissos aos nossos pastores e líderes, em acordo e perfeita sintonia com a
Palavra de Deus. Sem submissão não pode haver missão.
Missões são regidas por princípios Bíblicos e não há como fugir deles. A Bíblia é a
nossa bússola, nosso padrão. É a nossa regra e base de fé.
Mas há algo a considerar além da Bíblia.
É a cultura do povo com o qual iremos trabalhar ou já estamos atuando.
É necessário aproveitar a fé genuína que já tem, mas que está direcionada para o
alvo errado. Só Deus é digno de receber a nossa fé e adoração.
Há traços e temas em todos os povos que são manifestações culturais sadias e,
desde que não firam a verdade e os princípios Bíblicos, podem e devem ser usados
com moderação e responsabilidade. Podem ser utilizados na evangelização, como a
música utilizando os ritmos regionais, danças, coreografias, teatro, pantomima etc.
Ainda devemos conhecer o “Fator Melquizedeque” que, segundo Don Richardson, é
“O Testemunho de Deus nas Culturas Através do Mundo”. Leiamos o texto a seguir:
“Uma vez por ano, os artesãos de uma tribo da Indonésia constroem um
barco de madeira em miniatura e o levam à beira do rio. O chefe religioso da
tribo amarra uma galinha num lado do barquinho e coloca uma lanterna
acesa no outro lado. Logo em seguida, cada membro da tribo passa perto
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do barquinho e coloca um objeto invisível entre a galinha e a lanterna.
Quando se pergunta às pessoas o que deixaram no barquinho, elas
respondem: “Meu pecado”. Depois, o chefe deixa o barquinho ser levado
pela correnteza do rio, enquanto os expectadores gritam: “Estamos salvos!”
Embora esta cerimônia religiosa não salve ninguém do seu pecado, Don
Richardson a vê como exemplo de uma ponte para o conhecimento do
Evangelho. Neste livro, Richadson conta mais 25 histórias fascinantes, que
mostram a semente do Evangelho deixada por Deus em cada cultura do
mundo. Ele chama este tipo de revelação feral de Deus “O Fator
Melquisedeque”, usando o nome do sacerdote a quem Abraão prestou
homenagem no Livro de Gênesis” (Resenha da Editora Vida Nova).
Enquanto há outras culturas que envolvem, manifestação de religião prática
antibíblica, invocação e/ou consulta aos mortos, sortilégios e outras práticas
ocultistas etc. Isto certamente deve ser descartado.
Precisamos ter o cuidado de não aculturar o povo ao qual estaremos levando as
boas novas, não impondo-lhes culturas estranhas a eles.
Temos que respeitar e valorizar a sua cultura. Também o inverso é indesejável, ou
seja, a descaracterização da igreja através da absorvência de elementos
impertinentes ao evangelho pleno e genuíno.
É preciso ter a consciência de que somos quais embaixadores do Reino de Cristo na
terra na cultura aonde formos enviados e recebidos.
Jamais poderemos nos embaraçar com trabalhos ou práticas alheias aos interesses
do Reino o qual representamos.
Estaremos ali trabalhando para cumprir os interesses do Rei a quem servimos –
Jesus Cristo.
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CONCLUSÃO:
BIBLIOGRAFIA: