Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não
valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha.
Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma.
Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS.
não é possível o filho deserdar seu pai da herança, considerando que ele é um herdeiro
necessário.
Explicação:
2. Márcia era viúva e tinha três filhos: Hugo, Aurora e Fiona. Aurora,
divorciada, vivia sozinha e tinha dois filhos, Rui e Júlia. Márcia
faleceu e Aurora renunciou à herança da mãe. Sobre a divisão da
herança de Márcia, assinale a afirmativa correta
Aurora não pode renunciar à herança de sua mãe, uma vez que tal faculdade não é admitida
quando se tem descendentes de primeiro grau
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo e Fiona,
cabendo a cada um metade da herança.
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e
Júlia, cabendo a Hugo e Fiona 1/3 da herança, e a Rui e Júlia 1/6 da herança para cada um.
Diante da renúncia de Aurora, a herança de Márcia deve ser dividida entre Hugo, Fiona, Rui e
Júlia, em partes iguais, cabendo a cada um 1/4 da herança.
Explicação:
Na renúncia não existe o exercício do direito de representação uma vez que considera-se que o
renunciante nunca tenha existido. Assim, pelo o que dispõe o art. 1811 do CC, não há direito de
representação para os herdeiros do renunciante.Art. 1.811. Ninguém pode suceder, representando
herdeiro renunciante. Se, porém, ele for o único legítimo da sua classe, ou se todos os outros da mesma
classe renunciarem a herança, poderão os filhos vir à sucessão, por direito próprio, e por cabeça.
Assim, não havendo mais herdeiros, acresce para os outros da classe subsequente, e tal ato não se dá
por representação, mas por direito próprio, porém no caso concreto existem herdeiros da mesma classe
do renunciante.
Morrendo a pessoa sem testamento, transmite a herança aos herdeiros legítimos; o mesmo
ocorrerá quanto aos bens que não forem compreendidos no testamento; e subsiste a sucessão
legítima se o testamento caducar, ou for julgado nulo.
Não se admite renúncia parcial, no entanto um herdeiro, a quem se testarem legados, pode
aceitá-los, repudiando a herança, ou aceitar a herança e renunciar os legados.
Aberta a sucessão pelo ajuizamento da ação de inventário, a herança transmite-se por sentença
que homologa a partilha de bens aos herdeiros legítimos e testamentários.
A aceitação da herança, uma vez manifestada, não pode ser retratada, embora seja possível a
anulação, provando-se vício de consentimento.
Até a partilha, o direito dos coerdeiros, quanto á propriedade e à posse da herança, será
indivisível, e regular-se-á pelas normas relativas ao condomínio.
Explicação:
Explicação:
O princípio de Saisine (previsto no art. 1784 do Código Civil) é uma ficção, importada do Direito francês,
pela qual, no exato momento da morte do autor da herança ocorre a abertura da sucessão, ou seja,
ocorre a transmissão do seu patrimônio aos seus herdeiros e legatários. Ainda que a transmissão do
domínio só se concretize tempos depois, a sua eficácia será retroativa ao momento da morte, que se
chama momento da abertura da sucessão.
Existindo interesse público, o MP tem legitimidade para promover ação, com vistas à declaração
da indignidade de legatário.
O cônjuge que, nos autos do inventário, renunciar ao direito real de habitação, perde o direito
de participação na herança.
Na concorrência entre o cônjuge e os herdeiros do de cujus, deve ser reservada a quarta parte
da herança para o sobrevivente no caso de filiação híbrida.
Explicação:
Existindo interesse público, o MP tem legitimidade para promover ação, com vistas à
declaração da indignidade de legatário.
A escritura pública faz parte dos requisitos para a cessão de direitos hereditários
Explicação:
Art. 1.793. O direito à sucessão aberta, bem como o quinhão de que disponha o co-herdeiro, pode ser
objeto de cessão por escritura pública.
§ 2o É ineficaz a cessão, pelo co-herdeiro, de seu direito hereditário sobre qualquer bem da herança
considerado singularmente.
§ 3o Ineficaz é a disposição, sem prévia autorização do juiz da sucessão, por qualquer herdeiro, de bem
componente do acervo hereditário, pendente a indivisibilidade.
Art. 1.794. O co-herdeiro não poderá ceder a sua quota hereditária a pessoa estranha à sucessão, se
outro co-herdeiro a quiser, tanto por tanto.
É eficaz a cessão, pelo coerdeiro, de seu direito hereditário sobre um bem considerado
singularmente.
Considera-se aberta a sucessão no lugar do falecimento do autor da herança ou, quando este é
desconhecido, no lugar onde se encontrar a maior parte dos bens a serem inventariados.
O pacto sucessório é expressamente vedado pelo ordenamento jurídico brasileiro, pois é nulo de
pleno direito o contrato que tenha por objeto os bens do espólio. Ademais, a herança é direito
indivisível, e os bens que a constituem são uma universalidade, por isso, os herdeiros não
poderão validamente fazer qualquer convenção quanto aos bens da herança enquanto não for
ultimado o inventário.
O credor que se sentir prejudicado pela renúncia do herdeiro poderá, mediante autorização do
juiz, aceitar a herança em nome do renunciante. Quitadas as dívidas do renunciante e se
houver saldo, prevalece à renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido aos demais
herdeiros.
Havendo herdeiros legítimos, o autor da herança poderá dispor por testamento da metade de
seu patrimônio, a chamada parte disponível, pois a outra parte, a legítima, será
necessariamente entregue a esses herdeiros, desde que não haja cláusula testamentária de
deserdação.
Explicação:
Art. 1.813. Quando o herdeiro prejudicar os seus credores, renunciando à herança, poderão eles, com
autorização do juiz, aceitá-la em nome do renunciante.
§ 1o A habilitação dos credores se fará no prazo de trinta dias seguintes ao conhecimento do fato.
§ 2o Pagas as dívidas do renunciante, prevalece a renúncia quanto ao remanescente, que será devolvido
aos demais herdeiros.
8.
são pessoais os efeitos da exclusão por indignidade, de forma que os descendentes do herdeiro
excluído sucedem, como se ele morto fosse antes da abertura da sucessão.
Explicação:
GABARITO: b