ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
CONVERSORES CC-CC
2. Conversor Cúk
3. Conversor SEPIC
4. Conversor Zeta
5. Outros conversores
6. Exemplos
2
Conversor Buck-Boost
O circuito chopper Buck-Boost CC-CC combina os conceitos
dos choppers step-up e step-down. A tensão de saída pode ser mais
alta, igual ou menor do que a tensão de entrada. Porém, ocorre a
inversão da polaridade na tensão de saída. A configuração do circuito
é mostrada na Figura 8.15a. O interruptor pode ser qualquer
dispositivo de comutação controlado, como um transistor de potência,
um tiristor GTO ou um IGBT.
6
Conversor Buck-Boost
Através do equacionamento das correntes na carga e na
fonte, é possível obter a tensão na carga:
7
Conversor Buck-Boost
O gráfico que relaciona a tensão de saída em função da
razão cíclica d é mostrado na Figura 8.16b.
10
7,5
Vo'/Vi 5
2,5
0
0 0,25 0,5 0,75 1
D
Fig. 8.16b – Ganho estático do conversor Buck-Boost.
8
Conversor Buck-Boost
Já em relação à corrente, é possível relacionar as
correntes de entrada e saída através de:
𝐼𝑜 . 𝑑
𝐼𝑖 =
1−𝑑
𝑉𝑖 . 𝑑. 𝑇
𝐼𝑝−𝑝 = 𝐼𝑚𝑎𝑥 − 𝐼𝑚𝑖𝑛 =
𝐿
9
Conversor Buck-Boost
Já em relação à corrente, é possível relacionar as
correntes de entrada e saída através de:
𝐼𝑜 . 𝑑
𝐼𝑖 =
1−𝑑
𝑉𝑖 . 𝑑. 𝑇
𝐼𝑝−𝑝 = 𝐼𝑚𝑎𝑥 − 𝐼𝑚𝑖𝑛 =
𝐿
10
Conversor Buck-Boost
Com o intuito de determinar o valor mínimo para a
indutância, de forma a manter o conversor operando no modo
de condução contínua, estabelece-se o valor de Imin = 0 na
equação anterior, que resulta em:
1 𝑇
𝐼𝑚𝑖𝑛 = 0 = 𝑉𝑖 . 𝑑 2
−
𝑅 1−𝑑 2𝐿
1 𝑇
2
=
𝑅 1−𝑑 2𝐿
11
Conversor Buck-Boost
Quando o transistor do circuito do conversor Buck-Boost
está conduzindo, o capacitor de filtro fornece a corrente de carga
por t1=TON. A corrente média de descarga do capacitor é Ic=Io e o
ripple de tensão do capacitor é:
ou então:
𝐼𝑜 𝑑
∆𝑉𝑐 =
𝑓𝐶
12
Exemplo
Ex. 9.12) O chopper Buck-Boost mostrado abaixo fornece potência para uma
carga com resistência de 1,5 Ω e indutância de 0,8 mH. A fonte de tensão CC é
de 50 V e a tensão na carga, de -75 V. Se o tempo no estado ligado for de
1,5ms, determine:
1 𝑇
𝐼𝑚𝑎𝑥 = 𝑉𝑖 . 𝑑 +
𝑅 1−𝑑 2 2𝐿
1 𝑇
𝐼𝑚𝑖𝑛 = 𝑉𝑖 . 𝑑 2
−
𝑅 1−𝑑 2𝐿
𝑉𝑖 . 𝑑. 𝑇
a) a frequência de comutação do chopper; 𝐼𝑝−𝑝 = 𝐼𝑚𝑎𝑥 − 𝐼𝑚𝑖𝑛 =
b) Imax; 𝐿
c) Imin;
d) o valor médio da corrente de entrada;
e) o valor médio da corrente no diodo;
f) a ondulação pico-a-pico da corrente; 2
g) a indutância mínima requerida para 𝑇𝑅 1 − 𝑑
𝐿𝑚𝑖𝑛 =
operação com corrente contínua. 2
13
Exemplo
Ex. 9.6) O regulador Buck-Boost da figura a seguir, tem uma tensão de entrada
de Vi = 12 V. O ciclo de trabalho é d = 0,25 e a frequência de comutação é de
25 kHz. A indutância L = 150 μH e a capacitância C = 220 μF. A corrente média
na carga é Io = 1,25 A. Determine:
14
Conversor Cúk
O arranjo do circuito do regulador Cúk utilizando um TBJ
de potência é mostrado na Figura 8.17a. Similar ao regulador
Buck-Boost, o regulador Cúk fornece uma tensão de saída que é
menor ou maior que a tensão de entrada, com polaridade da
tensão de saída oposta à da tensão de entrada.
15
Conversor Cúk
Antes de avaliar o funcionamento do conversor, é visto o
detalhe de carregamento do capacitor C1. Imaginando o
momento inicial do circuito, no instante que o transistor Q1
estiver fechado, o indutor é carregado pela fonte, como mostra
a Figura 8.17b.
16
Conversor Cúk
Em seguida, com o indutor carregado, o transistor Q1
deixa de conduzir e a tensão armazenada no indutor se soma à
da fonte, carregando C1 com a polaridade vista na Figura 8.17c e
o diodo Dm fica polarizado diretamente. Nesse instante, ainda
não existe carga em L2 e C2 e, consequentemente, na carga.
17
Conversor Cúk
Após a carga do capacitor, o circuito entra no modo 1 de
operação. O modo 1 inicia-se quando o transistor Q1 conduz, em
t=0. a corrente através do indutor L1 cresce. Ao mesmo tempo, a
tensão do capacitor C1 (que em regime se encontra carregado)
polariza reversamente o diodo Dm e o desliga. O capacitor C1
descarrega sua energia sobre o circuito formado por C1, C2,
carga e L2. Esse modo é visto na Figura 8.17d.
20
Conversor Cúk
A ondulação de corrente no indutor 1 pode ser obtida
através de:
𝑉𝑖 . 𝑇𝑂𝑁
∆𝐼1 =
𝐿1
𝑉𝑖 𝑉𝑜
𝑉𝑐1 = =
1−𝑑 𝑑
𝑉𝑜 . 𝑇𝑂𝐹𝐹
∆𝐼2 =
𝐿2
21
Conversor Cúk
Finalmente, a tensão média de saída é expressa como:
𝑑
𝑉𝑜 = − 𝑉𝑖
1−𝑑
𝐼𝑜 . 𝑑
𝐼𝑖 =
1−𝑑
22
Conversor Cúk
A ondulação de tensão nos capacitores C1 e C2 será:
𝐼𝑖 1 − 𝑑
∆𝑉𝑐1 =
𝑓. 𝐶1
𝑉𝑜 1 − 𝑑 𝑉𝑖 . 𝑑
∆𝑉𝑐2 = 2
=
8. 𝐶2 . 𝐿2 . 𝑓 8. 𝐶2 . 𝐿2 . 𝑓 2
26
Conversor SEPIC
Na segunda etapa, o diodo passa a conduzir.
27
Conversor Zeta
O conversor Zeta também possui uma característica abaixadora-
elevadora de tensão. Na verdade, a diferença entre este conversor e as
topologias Cuk e SEPIC reside apenas na posição relativa dos componentes.
29
Conversor Zeta
Na segunda etapa, o diodo passa a conduzir. O indutor
L1 descarrega sua energia, carregando C1. Por sua vez, o indutor
L2 alimenta o estágio de saída.
30
Outros conversores
Existem ainda inúmeras topologias de conversores,
inclusive isolados, dentre as quais podemos citar: Flyback,
Forward, Half Bridge, Full Bridge, Push-Pull, etc.
3. http://aneste.org/instituto-de-eletrnica-de-potncia.html
32
UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SÃO JOÃO DEL-REI
ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
CONVERSORES CC-CC