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ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
CONVERSORES CC-CA
10. Exemplos
11. AVISO
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Introdução
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Introdução
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O inversor básico
O circuito básico, para gerar uma tensão alternada
monofásica a partir de uma alimentação de potência CC, é
mostrado na Figura 9.1. Esse circuito é também conhecido como
inversor em ponte-H, porque usa dois interruptores
semicondutores. Os interruptores S1 e S2 ligam (e desligam) a
fonte CC à carga de modo alternado, o que produz uma forma
de onda retangular de tensão CA.
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O inversor básico
Uma vez que cada interruptor tem terminais positivo e
negativo, a combinação dos dois interruptores fornecem os 4
estados mostrados na Tabela 9.1.
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O inversor básico
Quando os estados 1 e 3 são repetidos de maneira
alternada, uma tensão de onda quadrada é gerada na carga, como
mostra a Figura 9.2a.
Se os estados 2 e 4, que fazem a tensão na carga ficar em
zero, são usados, obtém-se uma onda em degrau ou uma forma de
onda quase quadrada, como pode ser observado na Figura 9.2b.
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Inversores de fonte de tensão (VSIs)
- VSI em meia-ponte
O inversor em meia-ponte, usado para aplicações de
baixa potência, é o alicerce básico dos circuitos inversores. A
Figura 9.3a mostra uma configuração de VSI monofásico em
meia-ponte, que utiliza dois interruptores (S1 e S2) e duas fontes
de alimentação CC. Os diodos D1 e D2 são de retorno.
Fig. 9.3 – Inversor de fonte de tensão em meia-ponte: b) formas de onda de saída com carga R.
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Inversores de fonte de tensão (VSIs)
Se a carga for indutiva, a corrente na saída não poderá sofrer
inversão no mesmo instante em que a tensão de saída mudar de
polaridade. Portanto, o diodo de retorno fornecerá um caminho para
que a corrente de carga flua na mesma direção. As formas de onda de
tensão e de corrente com uma carga RL são mostradas na Figura 9.3c.
Fig. 9.3 – Inversor de fonte de tensão em meia-ponte: c) forma de onda com carga RL. 12
Inversores de fonte de tensão (VSIs)
S1 fechada
Fig. 9.3 – Inversor de fonte de tensão em meia-ponte com carga RL: d) análise de S1 e S2. 13
Inversores de fonte de tensão (VSIs)
S2 fechada
Fig. 9.3 – Inversor de fonte de tensão em meia-ponte com carga RL: d) análise de S1 e S2. 14
Inversores de fonte de tensão (VSIs)
Nesse circuito, a corrente na saída io fica atrasada em
relação à tensão de saída. Durante o intervalo de 0 a T/2, a
tensão de saída vo fica positiva. Portanto, S1 ou D1 estará
conduzindo nesse intervalo. Entretanto, durante 0 a t1, a
corrente na saída io será negativa, indicando que D1 deve estar
conduzindo. No período t1 a T/2, io ficará positiva e, portanto, S1
deverá estar conduzindo. Em T/2, S1 passará para o estado
desligado e a corrente será transferida para D2. Em t2, D2
passará para o estado desligado e S2, para o ligado, a fim de
assumir o controle da condução de t2 a T. O ciclo então se repete.
p/ um semiciclo
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Exemplo
Ex. 10.1) O inversor monofásico em meia-ponte, mostrado abaixo, produz
uma onda de saída quadrada em uma carga resistiva. Sabendo que E = 100 V,
d = 50% e a resistência de carga R = 1 Ω, obtenha:
a) Plote as formas de onda para a tensão de saída (vo), as tensões nos SCRs
(vSCR1 e vSCR2) e as fontes de correntes (iS1 e iS2).
b) Determine a tensão direta máxima que o interruptor deve suportar.
c) Determine a corrente média na carga.
d) Determine a corrente média no interruptor.
e) Determine a potência entregue à carga.
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Exemplo
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VSI em ponte completa
- Com carga resistiva
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VSI em ponte completa
Quando o estado de comutação muda, enquanto se estiver
passando de um estado para outro, ambos os pares de interruptores devem
estar desligados por um curto período. Isso impedirá que ocorra algum
curto-circuito na fonte CC no estado transitório, em que os dois interruptores
podem estar acionados ao mesmo tempo.
Podemos também controlar a tensão CA ao usar um terceiro estado
do interruptor, durante o qual a tensão de saída é zero. A forma de onda da
saída é a onda em degrau mostrada na Figura 9.6.
Tabela 9.3 – Estado dos interruptores e valor da tensão na saída do tipo degrau.
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VSI em ponte completa
O valor médio da tensão de saída é dado por:
p/ um semiciclo
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VSI em ponte completa
A Figura 9.7a mostra um inversor de fonte de tensão em ponte que
usa SCRs como interruptores e alimenta uma carga RL. A tensão de saída é
uma forma de onda retangular, com um ciclo de trabalho de 50%. A forma de
onda da corrente na saída tem forma exponencial. Quando a tensão de saída
for positiva, a corrente crescerá exponencialmente. Durante o ciclo seguinte,
quando a tensão de saída for negativa, a corrente cairá exponencialmente.
Fig. 9.7 – Inversor em ponte completa com carga RL: a) diagrama do circuito.
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VSI em ponte completa
A função dos diodos de retorno é fornecer um caminho
de volta para a corrente de carga, quando os interruptores
estiverem desligados.
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VSI em ponte completa
A tensão de saída se inverte, mas a corrente na saída continua a
fluir na mesma direção. A corrente na saída somente pode fluir através
dos diodos D2 e D3, que ligam a fonte CC à carga, o que gera tensão
inversa. A energia armazenada no indutor retorna à fonte CC e a corrente
na saída agora cai de seu valor máximo e chega a zero. Logo que a
corrente de carga parar, SCR2 e SCR3 podem conduzir para fornecer
potência à carga. A corrente alcança seu valor máximo negativo em t = T
e o ciclo se repete.
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Exemplo
Ex. 10.2) Um inversor monofásico em ponte completa produz a onda de saída
em degrau mostrada abaixo, para uma carga resistiva. Considere E = 200 V,
d = 50%, δ = 0,05T e resistência de carga R = 2 Ω.
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Técnicas de controle para inversores de tensão
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Técnicas de controle para inversores de tensão
- Controle da tensão de entrada CC fornecida para o inversor
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Modulação por largura de pulso simples
Os três métodos mais utilizados para modulação por
largura de pulso enquadram-se nos seguintes grupos:
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Modulação por largura de pulso simples
Nesse método de controle de tensão, a forma de onda da tensão de
saída consiste em um único pulso a cada semiciclo da tensão de saída
requerida. Para uma dada frequência, a largura do pulso tw pode variar, a fim
de controlar a tensão de saída CA. A forma de onda da tensão de saída de um
inversor monofásico em ponte, sem modulação, é mostrada na Fig. 9.8a.
Aqui, os interruptores S1 e
S4 estão ligados em um
semiciclo e S2 e S3, no
outro semiciclo, de modo a
produzir a tensão máxima
de saída. Obtém-se o
controle da tensão com a
variação da fase de S3 e de
S4 em relação a S1 e a S2.
Fig. 9.8 – Formas de onda de saída moduladas por largura de pulso simples: a) sem modulação.
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Modulação por largura de pulso simples
A Figura 9.8b mostra a forma de onda da tensão de saída quando o
intervalo de condução de S3 e de S4 está adiantado por um ângulo δ = 90°.
Essa tensão é obtida com a adição das duas tensões de onda quadrada,
deslocadas em fase uma em relação à outra. A tensão de saída consiste em
pulsos alternados com uma largura de (180° – δ) = 90°.
Fig. 9.8 – Formas de onda de saída moduladas por largura de pulso simples: b) forma de onda modulada.
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Exemplo
Ex. 10.4) A forma de onda da tensão de saída de um inversor
PWM que alimenta uma carga resistiva é mostrada abaixo.
Determine o valor RMS da tensão de saída e também o novo
valor de TON necessário para reduzir a 75% a tensão de saída
RMS.
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Modulação por largura de pulso múltipla
Em vez de reduzir a largura do pulso para controlar a tensão, a saída
do inversor pode ser rapidamente comutada passando para os estados ligado
e desligado por diversas vezes, durante cada semiciclo, para fornecer um
trem de pulsos de amplitude constante. A Figura 9.9 mostra a ideia da
modulação por largura de pulso múltipla.
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Modulação por largura de pulso senoidal (SPWM)
Fig. 9.12 – Formas de onda moduladas por largura de pulso senoidal: a) M = 1; b) M = 0,5; M=Vm/Vc.
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Modulação por largura de pulso senoidal (SPWM)
vR(t) é uma onda senoidal de modulação de referência, com
amplitude Vm e frequência fm, igual à frequência desejada na saída do
inversor. Uma portadora de alta frequência com onda triangular vc(t),
com amplitude Vc e frequência fc, é comparada à onda senoidal de
referência. Os pontos de comutação são determinados pela interseção
das ondas de vc(t) e de vR(t). A largura do pulso tw é determinada pelo
tempo durante o qual vc(t) < vR(t) no semiciclo positivo de vR(t) e vc(t) >
vR(t) no semiciclo negativo de vR(t).
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Modulação por largura de pulso senoidal (SPWM)
A onda portadora e a onda senoidal de referência são mostradas na
Figura 9.13. Observe que o número de pulsos na saída, em um ciclo completo,
é seis. Há também seis ondas portadoras de tensão nesse período. Portanto,
a frequência de repetição do pulso do inversor é a mesma da portadora.
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Bibliografia
1. Ashfaq Ahmed, Eletrônica de Potência, Prentice Hall, 1ª
edição, 2000. – Capítulo 10
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UNIVERSIDADE FEDERAL DE
SÃO JOÃO DEL-REI
ELETRÔNICA DE POTÊNCIA
CONVERSORES CC-CA