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Era Nacional
A Era Nacional da literatura brasileira começa em 1836 e dura até os dias atuais. Começa
Recebe esse nome pois ela aconteceu após a Independência do Brasil, em 1822. Nesse
moderna.
Romantismo
Essa é a primeira escola literária a registrar um movimento genuinamente brasileiro.
Perdura até 1881, quando Machado de Assis e Aluísio de Azevedo publicam obras de
orientação Realista e Naturalista.
O período romântico no Brasil está dividido em três fases. Na primeira temos uma forte
carga nacionalista, onde o índio é eleito herói nacional (indianismo). Os autores mais
terceira fase, a mudança é notória tendo a 'liberdade' como mote principal. Os principais
Realismo
O Realismo no Brasil começa em 1881 quando Machado de Assis publica Memórias
explorados por meio de uma linguagem descritiva e detalhada. Temas sociais, urbanos e
Oposto aos ideais românticos, a ideia era mostrar um retrato fidedigno da sociedade.
Naturalismo
O Naturalismo no Brasil tem início em 1881 com a publicação da obra O Mulato de Aluísio
de Azevedo.
realismo mais exagerado onde suas personagens são patológicas. Além disso, o
desenvolvida no período. Além dele, destaca-se Adolfo Ferreira Caminha e sua obra A
Normalista,publicada em 1893.
Parnasianismo
O Parnasianismo tem como marco inicial a publicação da obra Fanfarras, de Teófilo Dias,
em 1882. Essa também é outra escola literária que surge paralela ao realismo e o
naturalismo. Todavia, sua proposta era bem diferente e portanto, foi classificada de
maneira independente.
Ainda que os autores do período escolhessem temas relacionados com a realidade, a
A "arte pela arte" é o mote principal do movimento. Nesse período os valores estiveram
versificação.
Dessa maneira, houve uma forte preferência pelas formas fixas, por exemplo, o soneto.
Simbolismo
O Simbolismo começa em 1893 com a publicação de Missal e Broquéis, de Cruz e Souza.
Ele vai até o início do século XX, quando ocorre a Semana de Arte Moderna.
imaginação.
Quincas Borba mal podia encobrir a satisfação do triunfo. Tinha uma asa de frango no
prato, etrincava-a com filosófica serenidade. Eu fiz-lhe ainda algumas objeções, mas tão
frouxas, que elenão gastou muito tempo em destruí-las
– Para entender bem o meu sistema, concluiu ele, importa não esquecer nunca o princípio
universal, repartido e resumido em cada homem. Olha: a guerra, que parece uma
calamidade, é uma operação conveniente, como se disséssemos o estalar dos dedos de
Humanitas; a fome (e ele chupava filosoficamente a asa do frango), a fome é uma prova a
que Humanitas submete a própria víscera. Mas eu não quero outro documento da
sublimidade do meu sistema, senão este mesmo frango. Nutriu-se de milho, que foi
plantado por um africano, suponhamos, importado de Angola. Nasceu esse africano,
cresceu, foi vendido; um navio o trouxe, um navio construído de madeira cortada no mato
por dez ou doze homens, levado por velas, que oito ou dez homens teceram, sem contar
a cordoalha e outras partes do aparelho náutico. Assim, este frango, que eu almocei
agora mesmo, é o resultado de uma multidão de esforços e lutas, executadas com o único
fim de dar mate ao meu apetite.
A filosofia de Quincas Borba – a Humanitas – contém princípios que, conforme a
explanação do personagem, consideram a cooperação entre as pessoas uma forma de
a) lutar pelo bem da coletividade.