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REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
Samanta Pinheiro da Silva
samanta@consultoriainovar.com.br
Rio de Janeiro - RJ
Junho - 2021
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PIS /COFINS – REGIMES DE TRIBUTAÇÃO
Este seminário objetiva demonstrar os principais procedimentos fiscais previstos nas legislações do
PIS/PASEP e COFINS, com base nas Leis 9.718/98, 10.637/02, 10.833/03, 10.865/04, 12.973/14, IN
RFB 1.911/2019 e demais dispositivos legais relacionados a este matéria.
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CONCEITOS GERAIS DO PIS/PASEP E COFINS
Tal contribuição é devida com base na folha de pagamento; com base no faturamento e com base
nas importações.
Tal contribuição é devida com base no faturamento e com base nas importações.
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As disposições deste Regulamento não se aplicam:
I- ao Regime Especial Tributário do Patrimônio de Afetação (RET) de que trata a Lei nº 10.931, de 2
de agosto de 2004 ;
Eventuais alterações da Tipi que acarretem modificação da classificação fiscal dos produtos
mencionados neste Regulamento, ou em seus Anexos, não afetarão as disposições a eles aplicadas
com base na classificação anterior.
- Cumulativo;
- Não Cumulativo;
- Regimes Diferenciados;
- Importação.
No regime não cumulativo, as contribuições incidem sobre o valor agregado à mercadoria e/ou
produto, porém é permitido o desconto de créditos apurados com base em custos, despesas e encargos
da Pessoa Jurídica.
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Já os regimes diferenciados podem ser subdivididos em:
e) Alíquotas Reduzidas: nafta petroquímica, papel imune, destinado á impressão de periódicos, papel
destinado à impressão de jornais, determinados produtos hortícolas e frutas, aeronaves, suas partes,
peças etc., semens e embriões, Zona Franca de Manaus (ZFM), concessionários de veículos,
fertilizantes, defensivos agrícolas e outros, gás natural canalizado, carvão mineral, produtos químicos
e farmacêuticos, livros, combustíveis, bebidas e embalagens, receitas financeiras, Programa de
Inclusão Digital e outros Regimes Especiais.
a) as associações;
b) as sociedades; e
c) as fundações.
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2.1 REGIME CUMULATIVO
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– entidades de previdência complementar privada, abertas e fechadas, sendo irrelevante a forma de
sua constituição; e
– associações de poupança e empréstimo;
– securitização de créditos imobiliários, financeiros e agrícolas;
– operadoras de planos de assistência à saúde;
– empresas particulares que exploram serviços de vigilância e de transporte de valores.
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– da execução por administração, empreitada ou subempreitada, de obras de construção civil;
auferidas por parques temáticos, e as decorrentes de serviços de hotelaria e de organização de feiras
e eventos, conforme definido em ato conjunto dos Ministérios da Fazenda e do Turismo;
– de serviços postais e telegráficos prestados pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos;
– de serviços públicos de concessionárias operadoras de rodovias;
– de serviços das agências de viagem e de viagens e turismo;
– auferidas por empresas de serviços de informática, decorrentes das atividades de desenvolvimento
de software e o seu licenciamento ou cessão de direito de uso, bem como de análise, programação,
instalação, configuração, assessoria, consultoria, suporte técnico e manutenção ou atualização de
software, compreendidas ainda como softwares as páginas eletrônicas. O disposto não abange a
receita de comercialização, licenciamento ou cessão de direito de uso de software importado;
– relativas às atividades de revenda de imóveis, desmembramento ou loteamento de terrenos,
incorporação imobiliária e construção de prédio destinado à venda, quando decorrentes de contratos
de longo prazo firmados antes de 31-10-2003;
– de comercialização de pedra britada, de areia para construção civil e de areia de brita, em relação
ao PIS/Pasep a partir de julho/2012 e, no que refere à Cofins, a partir janeiro/2013.
– decorrentes da alienação de participações societárias; e
– auferidas pelas pessoas jurídicas de que tratam os arts. 118 a 121.
No Regime do PIS – COFINS Cumulativo, com a publicação da Lei nº 11.941 de 2009, o art. 79,
inciso XII da Lei nº 11.941 de 2009 revogou expressamente o parágrafo 1 do artigo 3 da Lei 9.718/98,
não sendo mais devidas, pelas empresas tributadas pelo regime cumulativo, a tributação da
Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS sobre receitas não decorrentes da atividade da empresa,
como por exemplo, as receitas financeiras, as decorrentes de aluguel de imóveis, quando essas
atividades não fazem parte do objeto social da pessoa jurídica, dentre outras, a partir de 28 de maio
de 2009.
Diante do exposto, na sistemática cumulativa, a partir da referida data (28/05/2009), não há mais a
incidência das contribuições sobre receitas não decorrentes das atividades habituais da empresa, em
regra, não compreendidas em seu objeto social.
A Lei nº 12.973/14 veio modificar a base de cálculo dessas contribuições, dando nova redação a Lei
9.718/98 ao incluir situações no conceito de “ receita bruta da pessoa jurídica” de que trata o art. 12
do Decreto-Lei no 1.598, de 26 de dezembro de 1977:
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Art. 12. A receita bruta compreende:
Para efeito de apuração da base de cálculo do PIS/Pasep e da COFINS, podem ser excluídos ou
deduzidos da receita bruta, quando a tenham integrado, os valores:
(-) às receitas isentas da contribuição ou não alcançadas pela incidência ou sujeitas à alíquota zero;
(-) receitas decorrentes da venda de ativo não circulante, classificado como investimento, imobilizado ou
intangível;
(-) receitas reconhecidas pela construção, recuperação, ampliação ou melhoramento de infraestrutura, cuja
contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de exploração, no caso de contrato de
concessão de serviços públicos;
(-) às receitas auferidas pela Pessoa Jurídica revendedora, na revenda de mercadorias em relação às
quais a contribuição seja exigida pela empresa vendedora, na condição de substituta tributária;
(-) as reversões de provisões e recuperações de créditos baixados como perda, que não representem
ingresso de novas receitas, o resultado positivo da avaliação de investimento pelo valor do patrimônio
líquido e os lucros e dividendos derivados de participações societárias, que tenham sido computados
como receita bruta;
OBSERVAÇÕES
Quando a empresa cobrar ICMS como substituta tributária, esse valor não integra a receita bruta, bem
como o IPI.
Os valores decorrentes de ajuste a valor presente (AVP) integram a receita bruta para fins de incidência
das contribuições.
A tese de que o ICMS não compõe o FATURAMENTO nem a RECEITA da empresa, fora amplamente
discutida, vindo a repercussão geral a partir da RE 574706, que fora julgada no plenário do STF do dia
15 de março de 2017 e publicada no DJE do dia 20 de março de 2017, produzindo efeitos desde então,
para aqueles que ingressarem com medida judicial.
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No precedente atual (RE nº 574.706), julgado em (15/03/2017), a Ministra Cármen Lúcia, relatora do
processo, entendeu de maneira favorável aos contribuintes, pela inconstitucionalidade da inclusão do
ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS, afirmando que a parcela do tributo estadual representa
apenas ingresso de caixa ou trânsito contábil a ser totalmente repassado ao fisco estadual, e, neste sentido,
não pode ser considerado "receita" ou "faturamento" da empresa. Votaram a favor do contribuinte os
seguintes Ministros: Rosa Weber, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello.
Votaram pela divergência: Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
Apesar da decisão não haver obscuridade, a RFB ainda em 2017 interpôs embargos de declaração quanto
a decisão de 15/03/2017 basicamente, em dois pedidos:
PARA AÇÕES AJUIZADAS ATÉ 15/03/2017, ficou garantida a recuperação dos últimos 5 anos.
PARA AÇÕES AJUIZADAS APÓS 15/03/2017, ficou garantida a recuperação até a data do precedente
– no caso – 15/03/2017, não podendo o contribuinte retroagir aos últimos 5 anos.
Salienta-se que apesar da publicação do PARECER PGFN 7.698/2021, a atuação da advocacia será
necessária enquanto NÃO FOR PUBLICADO O ACÓRDAO, situação que fica muito clara no despacho
246 de 24/05/2021 – PUBLICADO NO DOU DE 26/05/2021 e posterior alteração da legislação tributária.
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O artigo 5º, inciso II da Instrução Normativa nº 1.911/2019, ratifica que o fato gerador da
contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins no regime de apuração Cumulativo é o
“FATURAMENTO”.
2.4. Alíquotas
Base de cálculo x 0,65% = PIS Apurado
As instituições financeiras e equiparadas, empresas de seguros e capitalização são tributadas pela COFINS
pela alíquota de 4%. Aplica- se esta alíquota também nas alienações de participações societárias.
Posteriormente à apuração das referidas contribuições, devem deduzidos os valores das contribuições
retidas na fonte.A partir daí, são apurados os valores devidos de PIS/PASEP e COFINS.
Para demais alíquotas diferenciadas observar os artigos 125 a 132 da IN RFB 1.911/19.
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2.6. Isenções
São isentas da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins as receitas (Medida Provisória nº 2.158-
35, de 2001, art. 14, incisos I, IV a VII e § 1º) conforme artigo 22 da IN RFB 1.911/2019:
1. dos recursos recebidos pelas empresas públicas e sociedades de economia mista, a título de repasse,
oriundos do Orçamento Geral da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios (Medida
Provisória nº 2.158-35, de 2001, art. 14, inciso I e § 1º);
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8. decorrente de doações em espécie recebidas por instituições financeiras públicas controladas pela
União e destinadas a ações de prevenção, monitoramento e combate ao desmatamento, inclusive
programas de remuneração por serviços ambientais, e de promoção da conservação e do uso
sustentável dos biomas brasileiros, nos termos do art. 678 (Lei nº 11.828, de 20 de novembro de 2008,
art. 1º, com redação dada pela Lei nº 12.810, de 2013, art. 14);
9. decorrentes da venda de energia elétrica pela Itaipu Binacional (Lei nº 10.925, de 23 de julho de
2004, art. 14); e
Parágrafo único. As isenções previstas nos incisos VI e VII não alcançam as receitas decorrentes de
transporte para pontos localizados na Amazônia Ocidental ou em ALC (Medida Provisória nº 2.158-
35, de 2001, art. 14, § 2º, inciso I; e Lei nº 10.833, de 2003, art. 24).
2.7. Recolhimento
O PIS/Pasep e COFINS devem ser pagos de acordo com a Lei 11.933/2009:
I - até o 20o (vigésimo) dia do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores, pelas
pessoas jurídicas referidas no § 1o do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; e
II - até o 25o (vigésimo quinto) dia do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores,
pelas demais pessoas jurídicas.
Parágrafo único. Se o dia do vencimento de que trata este artigo não for dia útil, considerar-se-á
antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder.”
Nas empresas que tenham filiais, a apuração e o pagamento das contribuições serão efetuados, de
forma centralizada, pelo estabelecimento matriz.
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3. REGIME NÃO CUMULATIVO
Com a publicação da IN RFB 1.911/2019, temos esse conceito ratificado no artigo 26 transcrito a
seguir:
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II - ao Imposto sobre Operações relativas à Circulação de Mercadorias e sobre
Prestações de Serviços de Transporte Interestadual e Intermunicipal e de
Comunicação (ICMS), quando cobrado pelo vendedor dos bens ou prestador dos
serviços na condição de substituto tributário; e
III - a receitas imunes, isentas e não alcançadas pela incidência das contribuições.
§ 5º O valor da contrapartida do benefício fiscal de que trata o art. 11 da Lei nº 13.755,
de 10 de dezembro de 2018, reconhecido no resultado operacional, não será
computado na base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins (Lei nº
13.755, de 10 de dezembro de 2018, art. 11, § 8º).
I - vendas canceladas;
II - devoluções de vendas, na hipótese do regime de apuração cumulativa de que trata
o Livro II da Parte I;
III - descontos incondicionais concedidos;
IV - reversões de provisões, que não representem ingresso de novas receitas;
V - recuperações de créditos baixados como perda, que não representem ingresso de
novas receitas;
VI - as receitas de que trata o inciso IV do caput do art. 187 da Lei nº 6.404, de 15 de
dezembro de 1976, decorrentes da venda de bens do ativo não circulante, classificado
como investimento, imobilizado ou intangível;
VII - venda de bens classificados no ativo não circulante que tenha sido computada
como receita;
VIII - receitas auferidas pela pessoa jurídica revendedora, na revenda de mercadorias
em relação às quais a contribuição seja exigida da empresa vendedora, na condição de
substituta tributária;
IX - receita decorrente da transferência onerosa a outros contribuintes do ICMS de
créditos de ICMS originados de operações de exportação, conforme o disposto no
inciso II do § 1º do art. 25 da Lei Complementar nº 87, de 13 de setembro de 1996;
X - receita reconhecida pela construção, recuperação, ampliação ou melhoramento da
infraestrutura, cuja contrapartida seja ativo intangível representativo de direito de
exploração, no caso de contratos de concessão de serviços públicos;
XI - resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor do patrimônio líquido
e os lucros e dividendos derivados de participações societárias, que tenham sido
computados como receita; e
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XII - financeiras decorrentes do ajuste a valor presente de que trata o inciso VIII do
caput do art. 183 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, referentes a receitas
excluídas da base de cálculo da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins.
III - para fins de exclusão do valor proporcional do ICMS em cada uma das bases de
cálculo das contribuições, a segregação do ICMS mensal a recolher referida no inciso
II será determinada com base na relação percentual existente entre a receita bruta
referente a cada um dos tratamentos tributários (CST) das contribuições e a receita
bruta total, auferidas em cada mês;
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OBSERVAÇÕES
Quando a empresa cobrar ICMS como substituta tributária, esse valor não integra a receita bruta, bem
como o IPI.
Os valores decorrentes de ajuste a valor presente (AVP) integram a receita bruta para fins de incidência
das contribuições.
A tese de que o ICMS não compõe o FATURAMENTO nem a RECEITA da empresa, fora amplamente
discutida, vindo a repercussão geral a partir da RE 574706, que fora julgada no plenário do STF do dia
15 de maço de 2017 e publicada no DJE do dia 20 de março de 2017, produzindo efeitos desde então ,
para os contribuintes que possuem decisão judicial.
No precedente atual (RE nº 574.706), julgado em (15/03/2017), a Ministra Cármen Lúcia, relatora do
processo, entendeu de maneira favorável aos contribuintes, pela inconstitucionalidade da inclusão do
ICMS na base de cálculo do PIS e da COFINS, afirmando que a parcela do tributo estadual representa
apenas ingresso de caixa ou trânsito contábil a ser totalmente repassado ao fisco estadual, e, neste sentido,
não pode ser considerado "receita" ou "faturamento" da empresa. Votaram a favor do contribuinte os
seguintes Ministros: Rosa Weber, Luiz Fux, Ricardo Lewandowski, Marco Aurélio e Celso de Mello.
Votaram pela divergência: Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e Gilmar Mendes.
Apesar da decisão não haver obscuridade, a RFB ainda em 2017 interpôs embargos de declaração quanto
a decisão de 15/03/2017 basicamente, em dois pedidos:
PARA AÇÕES AJUIZADAS ATÉ 15/03/2017, ficou garantida a recuperação dos últimos 5 anos.
PARA AÇÕES AJUIZADAS APÓS 15/03/2017, ficou garantida a recuperação até a data do precedente
– no caso – 15/03/2017, não podendo o contribuinte retroagir aos últimos 5 anos.
Salienta-se que apesar da publicação do PARECER PGFN 7.698/2021, a atuação da advocacia será
necessária enquanto NÃO FOR PUBLICADO O ACÓRDAO, situação que fica muito clara no despacho
246 de 24/05/2021 – PUBLICADO NO DOU DE 26/05/2021 e posterior alteração da legislação tributária.
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3.3. Contribuintes enquadrados no regime não cumulativo
Com base nos artigos 10 e 15 da Lei 10.833/03, estão sujeitas à contribuição ao PIS/Pasep e a COFINS
no regime não-cumulativo, as pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real observando-se as
exceções previstas no artigos 118, 119 e 121 da IN RFB 1.911/2019.
Portanto, não se incluem na sistemática não cumulativa: (artigo 150 da IN RFB 1.911/2019):
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3.5. Receitas excluídas do regime não cumulativo
Os artigos 10 e 15 da Lei 10.833/2003 bem como o artigo 122 da IN RFB 1.911/2019 disciplinam
também receitas excluídas da modalidade não cumulativa. Significa dizer que um contribuinte do
Lucro Real poderá possuir determinadas receitas tributadas na modalidade cumulativa e outras,
quando for o caso, enquadradas na não cumulatividade.
II - decorrentes da venda de veículos usados, adquiridos para revenda, quando auferidas por
pessoas jurídicas que tenham como objeto social, declarado em seus atos constitutivos, a
compra e venda de veículos automotores;
V - submetidas ao regime especial de tributação de que trata o art. 658 quando auferidas por
pessoas jurídicas integrantes da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE,
instituída pela Lei nº 10.848, de 2004, sucessora do Mercado Atacadista de Energia Elétrica -
MAE, instituído pela Lei nº 10.433, de 24 de abril de 2002;
IX - decorrentes de serviços:
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a) prestados por hospital, pronto-socorro, clínica médica, odontológica, de fisioterapia e de
fonoaudiologia, e laboratório de anatomia patológica, citológica ou de análises clínicas;
b) de diálise, raios X, radiodiagnóstico e radioterapia, quimioterapia e de banco de sangue;
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XXII - decorrentes de operações de comercialização de pedra britada, de areia para construção
civil e de areia de brita;
XXIV - auferidas pelas pessoas jurídicas de que tratam os arts. 118 a 121.
De acordo com o Artigo 5° da Lei n° 10.637/02 , Artigo 6° da Lei n° 10.833/03 e o artigo 9° e 21° da
IN RFB 1.911/2019, o PIS e a COFINS não incidirão sobre as receitas decorrentes das operações de:
Nessa hipótese, a pessoa jurídica vendedora poderá utilizar crédito apurado na forma
do art. 3° das Leis n° 10.637/02 e 10.833/03, para fins de:
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3.7. Jornais e Papéis destinados à impressão de periódicos
A incidência do PIS/COFINS ficará suspensa incidentes na venda ou na importação de máquinas e
equipamentos utilizados na fabricação de papéis destinados à impressão de jornais ou de papéis
destinados à impressão de periódicos, desde que sejam obedecidos os critérios estabelecidos no
Decreto 5.881 de 2006.
A norma visa uniformizar a interpretação acerca das principais categorias de itens analisadas
administrativamente.
A edição deste Parecer Normativo mostra-se necessária porque, como se verá adiante, a aplicação concreta
dos critérios definidos pela Primeira Seção do Superior Tribunal de Justiça demanda um processo de
análise que muitas vezes pode ser complexo e em alguns casos pode gerar conclusões divergentes. Neste
contexto, considerando que as diversas áreas da Secretaria da Receita Federal do Brasil analisam
regularmente a subsunção de milhares de itens ao conceito de insumos da legislação da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins (em procedimentos de fiscalização, de compensação e ressarcimento, de consulta,
etc.), torna-se necessária uma concretização desses critérios em relação às principais categorias de itens
analisadas administrativamente.
O conceito de insumo para fins de apuração de créditos da não cumulatividade da Contribuição para
o PIS/Pasep e da Cofins deve ser aferido à luz dos critérios da essencialidade ou da relevância do
bem ou serviço para a produção de bens destinados à venda ou para a prestação de serviços pela
pessoa jurídica.
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3.8.2 Novo Conceito de “ Insumos” na IN RFB 1.911/2019
Com o advento da IN RFB 1.911/2019, tornou-se necessário elucidar o novo conceito de “ insumo”
adotado atualmente pela RFB que está previsto no parágrafo 1 º do artigo 172 da IN RFB 1.911/19,
que abrange:
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IX - serviços de transporte de produtos em elaboração realizados em ou entre
estabelecimentos da pessoa jurídica; e
I - serviço qualquer atividade prestada por pessoa jurídica a outra pessoa jurídica
mediante retribuição; e
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3.8.2 Créditos Básicos na IN RFB 1.911/2019
Conforme os artigos 166, 171, 173 e 181 da IN RFB 1.911/2019, a pessoa jurídica poderá descontar
créditos calculados em relação a:
(...)
j) Armazenagem de mercadoria e frete na operação de venda, nos casos das letras “a”
e “b”, quando o ônus for suportado pelo vendedor; ( Artigo 181 da IN RFB
1.911/2019)
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l) vale-transporte, vale-refeição ou vale-alimentação, fardamento ou uniforme
fornecidos aos empregados por pessoa jurídica que explore as atividades de prestação
de serviços de limpeza, conservação e manutenção. (Artigo 181 da IN RFB
1.911/2019)
Os Artigos 3° das Leis n° 10.637/02 e 10.833/03 também disciplinam este procedimento fiscal.
Esse crédito será utilizado em 12 parcelas mensais, iguais e sucessivas, a partir de 01/12/2002
(PIS/PASEP) e 01/02/2004 (COFINS).
Dispõe também que os bens recebidos em devolução, tributados antes do início da aplicação das Leis
n°s 10.637/02 e 10.833/03, ou da mudança do regime de tributação (pessoa jurídica tributada com
base no lucro presumido ou optante pelo simples passar a ser tributada com base no lucro real) serão
considerados integrantes do estoque de abertura, devendo ser utilizado em 12 parcelas mensais, iguais
e sucessivas, a contar da data da devolução.
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O crédito será determinado, a critério da pessoa jurídica, pelo método de:
O Artigo 17 da Lei n° 11.033/04 e o artigo 162 da IN RFB 1.911/2019 ressalta que as vendas efetuadas
com suspensão, isenção, alíquota zero ou não-incidência do PIS/COFINS não impedem a
manutenção, pelo vendedor, dos créditos vinculados a essas operações.
Os Artigos 3 das Leis n° 10.637/02 e 10.833/03 , Artigo 31 da Lei n° 10.865/04 , Artigo 47 da Lei
n° 11.196/2005 e artigo 195 da IN RFB 1.911/2019 mencionam que não direito ao crédito o valor
pago referente à:
III - das aquisições de bens ou serviços sujeitos à não incidência, alíquota 0 (zero) ou
suspensão do pagamento da Contribuição para o PIS/Pasep e da Cofins; e
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Parágrafo único. A vedação de que trata o inciso IV do caput é aplicável somente na
hipótese de as aquisições se vincularem a receitas isentas, não alcançadas pelas
contribuições ou sujeitas à alíquota 0 (zero) (Lei nº 10.637, de 2002, art. 3º, § 2º, inciso
II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 37; e Lei nº 10.833, de 2003,
art. 3º, § 2º, inciso II, com redação dada pela Lei nº 10.865, de 2004, art. 21).
Lembramos que deverão ser estornados os créditos relativos aos bens adquiridos para revenda que
tenham sido furtados ou roubados, inutilizados ou deteriorados, destruídos em sinistro ou, ainda,
empregados em outros produtos que tenham tido a mesma destinação.
c) Aos bens e serviços adquiridos e aos custos e despesas incorridos a partir do mês em que se iniciar
a aplicação do disposto nas Leis n°s 10.637/02 e 10.833/03.
3.14. Alíquotas
De acordo com o artigo 166 da IN RFB 1.911/2019:
Posteriormente à apuração das referidas contribuições, devem ser descontados os créditos previstos
na legislação, bem como os valores das contribuições retidas na fonte. A partir daí, são apurados os
valores devidos de PIS/PASEP e COFINS.
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3.15. Recolhimento
O PIS/Pasep e COFINS devem ser pagos de acordo com a Lei 11.933/2009:
I - até o 20o (vigésimo) dia do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores, pelas
pessoas jurídicas referidas no § 1o do art. 22 da Lei no 8.212, de 24 de julho de 1991; e
II - até o 25o (vigésimo quinto) dia do mês subsequente ao mês de ocorrência dos fatos geradores,
pelas demais pessoas jurídicas.
Parágrafo único. Se o dia do vencimento de que trata este artigo não for dia útil, considerar-se-á
antecipado o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder." (NR)
Nas empresas que tenham filiais, a apuração e o pagamento das contribuições serão efetuados, de
forma centralizada, pelo estabelecimento matriz.
Devem ser observadas as exceções às quais se aplicam a Lei nº 10.637/2002, artigo 2 e Parágrafos 1
e 3 e Lei nº 10.833/03.
4. PIS/COFINS IMPORTAÇÃO
4.1. Introdução
Com o advento da EC nº 42/2003, foi estabelecida a competência privativa da União para instituir
contribuições sociais e de intervenção de domínio econômico incidentes sobre a importação de bens
e serviços.
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4.2. Contribuintes
O Artigo 5 da Lei n° 10.865/04 e artigo 236 da IN RFB 1.911/2019 determinam os contribuintes
do PIS/COFINS na modalidade Importação, relacionados a seguir:
(...)
(....)
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4.4. Base de Cálculo
A base de cálculo segundo o Artigo 7 da Lei n° 10.865/2004 e artigo 252 da IN RFB 1.911/2019
será:
Bens Importados:
I - o valor aduaneiro ( sobre a entrada de bens estrangeiros no território nacional); (Redação dada
pela Lei nº 12.865, de 2013) ou;
II - o valor pago, creditado, entregue, empregado ou remetido para o exterior, antes da retenção do
imposto de renda, acrescido do Imposto sobre Serviços de qualquer Natureza - ISS e do valor das
próprias contribuições, (sobre o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou a remessa de valores
a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado).
As alíquotas de acordo com o artigo 8° da Lei n° 10.865/2004 e artigo 254 da IN RFB 1.911/2019:
a) 2,1% (dois inteiros e um décimo por cento), para a Contribuição para o PIS/PASEP-Importação; e
b) 9,65% (nove inteiros e sessenta e cinco centésimos por cento), para a COFINS-Importação; e
a) 1,65% (um inteiro e sessenta e cinco centésimos por cento), para a Contribuição para o PIS/PASEP-
Importação; e
OBS: Veja que existem duas situações de crédito a depender do FATO GERADOR DA
CONTRIBUIÇÃO, vamos a elas:
31
4.5. Alíquotas diferenciadas
Existem alíquotas diferenciadas para tributação de determinados produtos na modalidade importação.
As alíquotas elencadas para estes produtos encontram-se disciplinadas na Lei nº 10.865/2004, nos
artigos 8, 23 e 51 .
(....)
O crédito será apurado mediante a aplicação das alíquotas sobre o valor que serviu de base de
cálculo das contribuições (art. 7 da Lei n° 10.865/04), acrescido do valor do IPI vinculado a
importação, quando integrante do custo de aquisição.
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5. POSICIONAMENTO ATUAL DA RFB NO TOCANTE AO
APROVEITAMENTO DE CRÉDITOS DO PIS E COFINS
Abaixo, são relacionadas importantes soluções de consulta que mostram o posicionamento da RFB
no tocante ao aproveitamento de créditos:
SOLUÇÃO DE CONSULTA
NÃO CUMULATIVIDADE. INSUMOS. EQUIPAMENTOS DE
COSIT Nº 2, DE 10 DE
PROTEÇÃO INDIVIDUAL. FORNECIMENTO DE MÃO DE OBRA.
JANEIRO DE 2020
ASSISTÊNCIA MÉDICA.
( DOU de 27/01/2020)
SC 7ª RF Nº 7039 DE
27/06/2019 EPI. Escolta e vigilância. Vestimenta. Saúde. Alimentação.
(DO-U DE 22-07-2019, seção 1, Transporte. Insumos. Enquadramento.
página 29 )
SC Nº 183, DE 31-05-2019
Não cumulatividade. Crédito. Insumo. Equipamento de proteção
( DO-U de 11-06-2019 nº 111,
individual. Uniforme.
Seção 1, pág. 30)
33
SD 3 COSIT, DE 20-1-2017 Frete internacional de mercadoria exportada pago a beneficiária no
(DO-U DE 24-1-2017) País não gera crédito de PIS/Cofins
SC 99.105 COSIT, DE 28-8- Gastos com descarte de resíduos não caracterizam insumos para
2017(DO-U DE 1-9-2017) créditos do PIS/Cofins
SC 99.100 COSIT, DE 18-8- Gastos com transporte pagos aos Correios podem geram créditos
2017(DO-U DE 29-8-2017) de PIS e Cofins
SC 99.099 COSIT, DE 17-8- Gastos para confecção de embalagem de transporte não geram
2017(DO-U DE 29-8-2017) créditos de PIS/Cofins
SC 176 COSIT, DE 14-3-2017 Fisco especifica resíduos e aparas que não geram créditos do PIS
(DO-U DE 22-3-2017) e da Cofins
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SC 368 COSIT, DE 14-8-2017 Comodante não pode apurar créditos de PIS/Cofins sobre o bem
(DO-U DE 18-8-2017) cedido em comodato a terceiro
SC 99.095 COSIT, DE 14-8- Dispêndio com propaganda não gera créditos de PIS e Cofins para
2017(DO-U DE 17-8-2017) empresa comercial
SC 349 COSIT, DE 27-6-2017 Cosit esclarece a dedução de créditos da Cofins com benfeitorias
(DO-U DE 30-6-2017) em imóveis
SC 331 COSIT, DE 21-6-2017 Dispêndio com aluguel de imóvel rural pode gerar créditos de PIS
(DO-U DE 30-6-2017) e Cofins
SC 99.085 COSIT, DE 27-7- Dispêndio com frete não dá direito a crédito de PIS/Cofins na
2017 (DO-U DE 2-8-2017) aquisição de motos por varejistas
SC 319 COSIT, DE 20-6-2017 Créditos de PIS/Cofins de períodos anteriores pode ser utilizado
(DO-U DE 28-6-2017) dentro do prazo prescricional
SC 327 COSIT, DE 21-6-2017 Frete na aquisição de bem para revenda, com tributação
(DO-U DE 27-6-2017) concentrada, não gera créditos de PIS/Cofins
SC 312 COSIT, DE 14-6-2017 Rateio de energia para créditos do PIS/Cofins deve ser
(DO-U DE 21-6-2017) demonstrado por documentação comprobatória suficiente
SC 324 COSIT, DE 20-6-2017 Créditos do regime não cumulativo do PIS/Cofins estão sujeitos ao
(DO-U DE 23-6-2017) prazo prescricional
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SC 241 COSIT, DE 19-5-2017 Serviço aduaneiro e frete interno não geram créditos de PIS e
(DO-U DE 24-5-2017) Cofins
SC 99.057 COSIT, DE 12-5- Aquisição de aparas de papel da posição 47.07 da Tipi não gera
2017 (DO-U DE 24-5-2017) créditos do PIS/Cofins
SC 205 COSIT, DE 24-4-2017 Bem de arrendado que já tenha integrado o patrimônio da empresa
(DO-U DE 18-5-2017) não gera crédito de PIS/Cofins
SC 1 COSIT, DE 14-1-2016 Energia de alojamento locado em região fora da sede ou filial não
(DO-U DE 2-2-2016) gera crédito de PIS/Cofins
SC 226 COSIT, DE 20-8-2014 Gasto com frete entre estabelecimentos da empresa não gera
(DO-U DE 8-9-2014) crédito de PIS/Cofins
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5. PIS/COFINS – CASOS ESPECIAIS
5.1. Receitas Financeiras
Ficam mantidas em zero as alíquotas das contribuições de que trata o caput incidentes sobre
receitas financeiras decorrentes de operações de cobertura (hedge) realizadas em bolsa de valores, de
mercadorias e de futuros ou no mercado de balcão organizado destinadas exclusivamente à proteção
contra riscos inerentes às oscilações de preço ou de taxas quando, cumulativamente, o objeto do contrato
negociado:
O referido tratamento fiscal também se encontra disciplinado no artigo 158 da IN RFB 1.911/2019.
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Veículos : Os fabricantes e os importadores de veículos autopropulsados descritos nos códigos
8432.30 e 87.11 da TIPI estão obrigados a cobrar e a recolher a Contribuição para o PIS/Pasep e a
Cofins, na condição de contribuintes substitutos, em relação às vendas feitas a comerciantes varejistas
dos mencionados produtos. A base de cálculo será calculada sobre o preço de venda da pessoa jurídica
fabricante.
[MP 2.158-35, de 2001, art. 43, parcialmente revogado pela Lei nº 10.485, 3 de julho de 2002; Artigos
439 a 444 da IN RFB 1.911/2019 , Pergunta nº 386 do Perguntas e Respostas sobre Contribuição para
o PIS/Pasep e Cofins]
Observação: As receitas decorrentes das operações sujeitas à substituição tributária não são
alcançadas pela incidência não-cumulativa.
Na hipótese da pessoa jurídica possuir faturamento misto, ou seja parte de sua Receita Bruta
vinculada a produtos sujeitos ao regime monofásico e parte sujeito ao regime cumulativo ou não
cumulativo, deverá seguir as regras de enquadramento previstas para cada regime, ou seja, deve se
apurar separadamente o crédito/débito fiscal relativo a cada um dos regimes de forma autônoma.
Caso esteja no regime da não cumulatividade das contribuições, a tributação dos produtos no
regime monofásico terá a natureza não cumulativa, ou seja, deles serão permitidos para o produtor,
fabricante ou importador a apropriação de créditos, exceto para o álcool para fins carburantes.
No caso de álcool para fins carburantes, o crédito fiscal não poderá ser feito, pois a tributação
desse produto está fora da não cumulatividade das contribuições, por expressa disposição legal. Desta
forma, mesmo se a pessoa jurídica distribuidora de álcool estiver sujeita ao regime de apuração não
cumulativa, não poderá aproveitar créditos para descontar da contribuição apurada na venda de álcool.
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PRODUTOS SUJEITOS AO REGIME MONOFÁSICO
Art. 121. São contribuintes da Cofins incidente sobre as receitas que não
sejam decorrentes de atividades próprias, no regime de apuração
cumulativa, sem prejuízo da isenção de Cofins de que tratam os arts. 23 e
24 (Constituição Federal, de 1988, art. 150, inciso VI e §§ 2º, 3º e 4º; e Lei
nº 10.833, de 2003, art. 10, inciso IV):
I - as seguintes pessoas jurídicas imunes a impostos:
40
b) partidos políticos;
c) entidades sindicais dos trabalhadores, bem como suas federações e
confederações; e
d) instituições de educação e de assistência social, sem fins lucrativos, a
que se refere o art. 12 da Lei nº 9.532, de 1997; e
Art. 151. São também contribuintes da Cofins incidente sobre as receitas que
não sejam decorrentes de atividades próprias, no regime de apuração não
cumulativa, sem prejuízo da isenção de Cofins de que trata os arts. 23 (Lei nº
10.833, de 2003, art. 1º, caput, c/c o art. 10, inciso IV; e Medida Provisória nº
2.158-35, de 2001, art. 14, inciso X):
I - instituições de caráter filantrópico, recreativo, cultural, científico e as
associações, a que se refere o art. 15 da Lei nº 9.532, de 1997;
II - sindicatos, federações e confederações, com exceção das entidades
sindicais dos trabalhadores;
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EXERCÍCIOS
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Exercícios de Fixação
3 – Efetue os cálculos do PIS e COFINS devidos para a Industria ABC, na modalidade cumulativa e
não cumulativa:
RECEITAS DA ATIVIDADE R$
Receitas com prestação de serviços de 100.000,00
manutenção/reparo
Receitas com a venda de mercadorias 400.000,00
DEDUÇÕES
Vendas canceladas 2.000,00
Descontos incondicionais na venda 1.000,00
IPI 30.000,00
ICMS-ST 50.000,00
DEMAIS RECEITAS
Receitas de juros sobre capital próprio 40.000,00
Receita na venda de ativo 500,00
CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS
Compra de insumos R$ 80.000,00
Devoluções de vendas tributadas no reg.não R$ 300,00
cumulativo
Despesas com energia elétrica R$ 5.000,00
Folha de Pagamento R$ 20.000,00
ANTECIPAÇÕES
PIS Retido R$ 650,00
COFINS Retida R$ 3.000,00
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4 – Uma empresa preponderantemente exportadora possui:
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