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CURSO DE DIREITO
COORDENAÇÃO DE CURSO
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO
MACEIÓ/AL
2016
AMANDA VIEIRA LEITE
AUDECY VALENTIM TAVARES REIS
HENRIQUE DE ARAUJO MACARIO
SAMUEL LUCAS DA ROCHA MACHADO
SIDNEY CAVALCANTI DE SANTANA
MACEIÓ/AL
2016
I-RESUMO
Na referida palestra foi tratado do referido fenômeno e sua incidência no serviço público
penitenciário. Por trás de tal ideia, há o interesse de grupos políticos onde, por exemplo, nos EUA,
esses grupos privados exercem um forte lobby na busca desse serviço. A consequência disto é que
estes podem influenciar na aplicação da pena, na restrição de direitos dos encarcerados, entre outras
coisas de modo a servir aos interesses de grupos.
É certo que os avanços tecnológicos, além de trazerem seus benefícios, também trouxeram
seus males. Nessa esteira, surge a questão do chamado saber dominado, onde cabe ao historiador do
direito resgatar o valor dos indivíduos que detém o saber anti tecnológico a fim de abarcá-los,
deixando-os sob o monte sagrado da proteção da lei. Logo, pode o estado pode tutelar uma prática
como o trabalho de parteira ou de guia espiritual?
Na palestra da doutoranda foi tratada da questão dos testes genéticos do indivíduo e seu
acesso por terceiros.
O problema surge quando terceiros não autorizados têm acesso a esse tipo de conteúdo. Nos
dias atuais, há casos de empregadores que se valem disso para dispensar um empregado por uma
possível doença que pode vir a ser inviável para o contratante, tendo um funcionário que pode ficar
na dependência futura destes. Outro exemplo é dos planos de saúde que se valem desses dados para
não atender aos usuários de seus planos, quando descobrem posteriormente que seus clientes têm
alguma predisposição genética para algum problema.
II - ANÁLISE CRÍTICA
1ª PALESTRA: a ideia de privatização do serviço penitenciário, não trará uma melhor gestão ao
Estado. A finalidade de grupos privados que querem se aventurar nessa área, é tão somente receber
o dinheiro público sem dar a devida contraprestação ao Estado.
2ª PALESTRA: diante desse conflito entre tecnologia e o saber dominado, fica muitas dúvidas
sobre a real proteção do direito a ser dispensada a este último. A verdade é que cabe aos operadores
do direito analisarem até onde tais práticas irão contribuir para bom andar da sociedade, na medida
em que, diante de práticas não regulamentadas por lei alguma, diante de certos eventos que por
ventura venham a causar dano, aí surgirá os conflitos entre aqueles adeptos da tecnologia, com todo
seu saber acadêmico, e aqueles adeptos do saber dominado, onde exercem certas atividades que não
encontram amparo na legislação.
3ª PALESTRA: faz-se necessária a devida proteção aos dados genéticos dos indivíduos. Além de
sua importância na descoberta de possíveis doenças futuras, esses dados merecem a total proteção
jurídica, devendo-se evitar que tais dados caiam nas mãos de terceiros para estes não abusem dos
direitos das pessoas. Logo, deve-se valer da aplicação dos princípios constitucionais, como
Princípio da identidade genética, privacidade genética, Princípio da confidencialidade, Princípio da
não discriminação, entre outros. Tudo isto visando a devida proteção aos dados genéticos das
pessoas, não esquecendo de lembrar que, ainda que se esteja diante de assuntos de esfera individual,
há a relativização desses princípios, haja vista que os princípios constitucionais não são absolutos,
tendo sua parcela de relativização.
III - JURISPRUDENCIA
3ª PALESTRA
Diante do exposto, não pode o plano de saúde deixar de oferecer cobertura ao usuário que venha a
ter doença. Tal fato caracteriza má-fé de seguradora no momento da celebração de convênio com o
particular.