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CENTRO UNIVERSITÁRIO CESMAC

CURSO DE DIREITO
COORDENAÇÃO DE CURSO
DIREITO INTERNACIONAL PRIVADO

AMANDA VIEIRA LEITE


AUDECY VALENTIM TAVARES REIS
HENRIQUE DE ARAUJO MACARIO
SAMUEL LUCAS DA ROCHA MACHADO
SIDNEY CAVALCANTI DE SANTANA

RELATÓRIO SOBRE SEMANA SESMAC DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO 2016,


PAINEL 2

MACEIÓ/AL
2016
AMANDA VIEIRA LEITE
AUDECY VALENTIM TAVARES REIS
HENRIQUE DE ARAUJO MACARIO
SAMUEL LUCAS DA ROCHA MACHADO
SIDNEY CAVALCANTI DE SANTANA

ATIVIDADE: RELATÓRIO SOBRE SEMANA SESMAC DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E


INOVAÇÃO 2016, PAINEL 2

Atividade entregue ao Centro Universitário


– CESMAC, como requisito para obtenção
da 2ª AV, referente à disciplina Direito
Internacional Público, no 9º Período, turma
“A”, turno noturno conforme exigência da
prof. Helenice Oliveira de Moraes

MACEIÓ/AL
2016
I-RESUMO

Painel 2, 1º Painelista: Doutorando Bruno Cavalcante Leitão Santos

A Falácia da Privatização nas Penitenciárias como Elemento de Inovação na Execução Penal

Nesta palestra foi tratado da privatização no serviço penitenciário. A privatização é


fenômeno que há muito vem se solidificando em nossa sociedade. Inicialmente, tal realidade iniciou
e atividades como energia, comunicações, etc...

Na referida palestra foi tratado do referido fenômeno e sua incidência no serviço público
penitenciário. Por trás de tal ideia, há o interesse de grupos políticos onde, por exemplo, nos EUA,
esses grupos privados exercem um forte lobby na busca desse serviço. A consequência disto é que
estes podem influenciar na aplicação da pena, na restrição de direitos dos encarcerados, entre outras
coisas de modo a servir aos interesses de grupos.

Painel 2, 2º Painelista: Doutorando Carlos Fernando de Barros Autran Gonçalves

A Tutela Privada da Anti-tecnologia: O Problema da Inovação Tecnológica como Domínio do


Saber

Nesta palestra, foi analisada a questão da tutela no campo de conhecimentos técnicos e do


saber cultural dos indivíduos. Nos dias de hoje há um conflito entre a tecnologia, sendo esta os
indivíduos que dominam o campo das ciências, e a arte do saber, no caso de pessoas que dominam
certos conhecimentos que não são abarcados pelo direito. Fica a pergunta: Será que só cabe
proteção jurídica àqueles que detêm o conhecimento de alguma ciência que tenha a proteção das
leis?

É certo que os avanços tecnológicos, além de trazerem seus benefícios, também trouxeram
seus males. Nessa esteira, surge a questão do chamado saber dominado, onde cabe ao historiador do
direito resgatar o valor dos indivíduos que detém o saber anti tecnológico a fim de abarcá-los,
deixando-os sob o monte sagrado da proteção da lei. Logo, pode o estado pode tutelar uma prática
como o trabalho de parteira ou de guia espiritual?

Painel 2, 3º Painelista: Doutoranda Danielle Sales Echaiz Espinoza

A Proteção Constitucional dos Dados Genéticos Humanos na Era da Biotecnologia

Na palestra da doutoranda foi tratada da questão dos testes genéticos do indivíduo e seu
acesso por terceiros.
O problema surge quando terceiros não autorizados têm acesso a esse tipo de conteúdo. Nos
dias atuais, há casos de empregadores que se valem disso para dispensar um empregado por uma
possível doença que pode vir a ser inviável para o contratante, tendo um funcionário que pode ficar
na dependência futura destes. Outro exemplo é dos planos de saúde que se valem desses dados para
não atender aos usuários de seus planos, quando descobrem posteriormente que seus clientes têm
alguma predisposição genética para algum problema.

II - ANÁLISE CRÍTICA

1ª PALESTRA: a ideia de privatização do serviço penitenciário, não trará uma melhor gestão ao
Estado. A finalidade de grupos privados que querem se aventurar nessa área, é tão somente receber
o dinheiro público sem dar a devida contraprestação ao Estado.

Além do mais, a privatização do serviço de segurança pública pode acelerar o mercado de


segurança privada, aumentando a número de grupos que vão querer barganhar o referido serviço,
onde algo que deveria ser tratado com a devida cuidado e diligencia, passa a ser fonte de renda de
grupos privados.

2ª PALESTRA: diante desse conflito entre tecnologia e o saber dominado, fica muitas dúvidas
sobre a real proteção do direito a ser dispensada a este último. A verdade é que cabe aos operadores
do direito analisarem até onde tais práticas irão contribuir para bom andar da sociedade, na medida
em que, diante de práticas não regulamentadas por lei alguma, diante de certos eventos que por
ventura venham a causar dano, aí surgirá os conflitos entre aqueles adeptos da tecnologia, com todo
seu saber acadêmico, e aqueles adeptos do saber dominado, onde exercem certas atividades que não
encontram amparo na legislação.

3ª PALESTRA: faz-se necessária a devida proteção aos dados genéticos dos indivíduos. Além de
sua importância na descoberta de possíveis doenças futuras, esses dados merecem a total proteção
jurídica, devendo-se evitar que tais dados caiam nas mãos de terceiros para estes não abusem dos
direitos das pessoas. Logo, deve-se valer da aplicação dos princípios constitucionais, como
Princípio da identidade genética, privacidade genética, Princípio da confidencialidade, Princípio da
não discriminação, entre outros. Tudo isto visando a devida proteção aos dados genéticos das
pessoas, não esquecendo de lembrar que, ainda que se esteja diante de assuntos de esfera individual,
há a relativização desses princípios, haja vista que os princípios constitucionais não são absolutos,
tendo sua parcela de relativização.
III - JURISPRUDENCIA

1ª PALESTRA: Não foi encontrado nenhum julgado referente à matéria em análise.

2ª PALESTRA: Não foi encontrado nenhum julgado referente à matéria em análise.

3ª PALESTRA

“OBRIGAÇÃO DE FAZER. PLANO DE SAÚDE. NEGATIVA DE COBERTURA DE


TRATAMENTO. DOENÇA PREEXISTENTE. BOA FÉ DO CONSUMIDOR. PRESUNÇÃO
NÃO ELIDIDA. DEVER DA OPERADORA DE PLANO DE SAÚDE EFETUAR EXAMES
PRÉVIOS CAPAZES DE DIAGNOSTICAR EVENTUAIS DOENÇAS ANTES DA
ASSINATURA DO CONTRATO. SÚMULA 130, TJSP. SENTENÇA DE PROCEDÊNCIA
EM PRIMEIRO GRAU. DECISÃO MANTIDA”.

Diante do exposto, não pode o plano de saúde deixar de oferecer cobertura ao usuário que venha a
ter doença. Tal fato caracteriza má-fé de seguradora no momento da celebração de convênio com o
particular.

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