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Respostas das perguntas acima (Tiago e Bruno).

1. As pesquisas do Comfort são com atletas de rugby, futebol e universitários. Mostram


correlação com força máxima isométrica (“puxada no meio da coxa”) com sprints curtos e
mudança de direção. Porém mostram maior correlação com impulso (força explosiva). Quando
o deslocamento é curto, e, na mudança de direção, existe uma grande necessidade de força
máxima. Isso não acontece em maiores deslocamentos (40/60 metros). Nesse caso a
correlação vai diminuindo (aumenta a correlação com a velocidade).
Então, como o Verkhoshansky escreveu, essa relação depende com a modalidade esportiva e o
movimento em questão. Por isso que a estrutura biodinâmica é importante. O quanto o atleta
faz de força e, principalmente, em quanto tempo essa força é aplicada.
Agora, relacionar com o resultado final (medalha), não é totalmente correto. Uma das
principais mensagens que eu queria deixar nessa primeira aula é que o resultado esportivo
deve ser “construído” e que o treino de força ajuda e facilita essa construção. Mas o resultado
final depende de outros fatores.

2. Os exercícios com peso básicos do treinamento de força são incluídos nos esportes
powerlifting e weightlifting. Resolvem tarefas importantes como sinergias musculares, força
antigravitacional e a capacidade máxima de força (principalmente como preparação física
geral, e, na etapa geral do período preparatório). Mas a forma que estes exercícios são
treinados nestes dois esportes não podem ser aplicados de forma exatamente igual para
outros esportes. Modificações são necessárias.

3. Não. O padrão de puxada e remada é bastante trabalhado como exercício acessório tanto
para o supino como para o terra (porque o grande dorsal e bíceps são bastante solicitados
nestes dois exercícios).

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