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1. (ENEM DIGITAL) Seixas era homem honesto; a) das relações sociais específicas da sociedade da
mas ao atrito da secretaria e ao calor das salas, sua época.
honestidade havia tomado essa têmpera flexível b) da relação entre o meio e o contexto social de
da cera que se molda às fantasias da vaidade e aos enunciação.
reclamos da ambição. c) do nascimento das línguas a partir de exigências
Era incapaz de apropriar-se do alheio, ou de praticar sociais específicas.
um abuso de confiança; mas professava a moral fácil e d) das demais línguas do mundo, por possuírem
cômoda, tão cultivada atualmente em nossa sociedade. características em comum.
Segundo essa doutrina, tudo é permitido em matéria e) da especificidade da linguagem radiofônica, em
de amor; e o interesse próprio tem plena liberdade, detrimento de outras linguagens.
desde que se transija com a lei e evite o escândalo.
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o perigo e estar sempre recriando dificuldades pelo era mais aquela voz mansa de outros tempos. Agora
menos maiores, é destruir a linguagem e explodir com Seu Lula era o dono de tudo. O feitor, o negro Deodato,
ela. Nada no bolso e nas mãos. Sabendo: perigoso, recebera as suas instruções aos gritos. Seu Lula não
divino, maravilhoso. queria vadiação naquele engenho. Agora, todas as
Poetar é simples, como dois e dois são quatro sei que a tardes, os negros teriam que rezar as ave-marias.
vida vale a pena etc. Difícil é não correr com os versos Negro não podia mais andar de reza para S. Cosme e S.
debaixo do braço. Difícil é não cortar o cabelo quando Damião. Aquilo era feitiçaria. [...]
a barra pesa. Difícil, pra quem não é poeta, é não trair E o feitor Deodato, com a proteção do senhor, começou
a sua poesia, que, pensando bem, não é nada, se você a tratar a escravatura como um carrasco. O chicote
está sempre pronto a temer tudo; menos o ridículo de cantava no lombo dos negros, sem piedade. Todos os
declamar versinhos sorridentes. E sair por aí, ainda por dias chegavam negros chorando aos pés de D. Amélia,
cima sorridente mestre de cerimônias, “herdeiro” da pedindo valia, proteção contra o chicote do Deodato.
poesia dos que levaram a coisa até o fim e continuam A fama da maldade do feitor espalhara-se pela várzea.
levando, graças a Deus. O senhor de engenho do Santa Fé tinha um escravo
E fique sabendo: quem não se arrisca não pode berrar. que matava negro na peia. [...] E o Santa Fé foi ficando
Citação: leve um homem e um boi ao matadouro. O assim o engenho sinistro da várzea.
que berrar mais na hora do perigo é o homem, nem
que seja o boi. Adeusão. RÊGO, J. L. Fogo morto. Rio de Janeiro: José Olympio, 1989.
TORQUATO NETO. Melhores poemas de Torquato Neto. São Paulo: A condição dos trabalhadores escravizados do Santa
Global, 2018.
Fé torna-se exponencialmente aflitiva após a morte da
senhora do engenho. Nessa passagem, o sofrimento a
Expoente da poesia produzida no Brasil na década que se submetem é intensificado pela reação à
de 1970 e autor de composições representativas da a) mania do novo senhor de se dirigir a eles aos gritos.
Tropicália, Torquato Neto mobiliza, nesse texto, b) saudade do afeto antes dispensado por D.
a) gírias e expressões coloquiais para criticar a Mariquinha.
linguagem adornada da tradição literária então c) privação sumária de suas crenças e práticas
vigente. ritualísticas.
b) intenções satíricas e humorísticas para delinear d) inércia moral de D. Amélia ante as imposições do
uma concepção de poesia voltada para a felicidade dos marido.
leitores.
e) reputação do Santa Fé de lugar funesto a seus
c) frases de efeito e interpelações ao leitor para moradores.
ironizar as tentativas de adequação do poema ao gosto
do público.
d) recursos da escrita em prosa e noções do senso
comum para enfatizar as dificuldades inerentes ao 6. (ENEM PPL) TEXTO I
trabalho do poeta.
e) referências intertextuais e anedóticas para defender A introdução de transgênicos na natureza expõe
a importância de uma atitude destemida ante os riscos nossa biodiversidade a sérios riscos, como a perda
da criação poética. ou alteração do patrimônio genético de nossas
plantas e sementes e o aumento dramático no uso de
agrotóxicos. Além disso, ela torna a agricultura e os
5. (ENEM DIGITAL) Dias depois da morte de D.
agricultores reféns de poucas empresas que detêm
Mariquinha, Seu Lula, todo de luto, reuniu os negros
a tecnologia e põe em risco a saúde de agricultores e
no pátio da casa-grande e falou para eles. A voz não
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consumidores. O Greenpeace defende um modelo de 7. (ENEM PPL) Um ponto interessante do marco civil
agricultura baseado na biodiversidade agrícola e que da internet, segundo Marília Maciel, pesquisadora
não se utilize de produtos tóxicos, por entender que só do Centro de Tecnologia e Sociedade da Fundação
assim teremos agricultura para sempre. Getúlio Vargas (CTS/FGV), é o que trata da garantia
do princípio da neutralidade de rede. “Isso quer dizer
que, se eu compro um pacote de um mega ou de cinco
Disponível em: www.greenpeace.org. Acesso em: 20
megas de internet, o uso que eu vou fazer desses meus
maio 2013.
megas de velocidade depende das minhas escolhas.
Não é o operador que vai dizer o que eu posso acessar.
Eu comprei tantos megas e posso acessar texto, vídeo
TEXTO II ou fazer um curso de ensino a distância on-line”. O
novo texto assegura que o usuário vai poder continuar
a contratar pacotes de velocidades diferentes, mas,
Os alimentos geneticamente modificados disponíveis
dentro daquela velocidade escolhida, ele poderá
no mercado internacional não representam um risco
acessar qualquer tipo de aplicativo na internet.
à saúde maior do que o apresentado por alimentos
obtidos através de técnicas tradicionais de cruzamento
agrícola. GANDRA, A. Disponível em: www.ebc.com.br. Acesso em: 20 nov. 2013
(adaptado).
Essa é a posição de entidades como a Organização
Mundial da Saúde (OMS), a Organização das Nações
Unidas para Alimentação e para Agricultura (FAO), Com o aprimoramento dos recursos tecnológicos,
o Comissariado Europeu para Pesquisa, Inovação e a circulação de informações e seus usos têm
Ciência e várias das principais academias de ciência reconfigurado os mais diversos setores da sociedade.
do mundo. O texto trata da legislação que regulamenta o uso da
A OMS diz que até hoje não foi encontrado nenhum internet, criando a seguinte expectativa para o usuário
caso de efeito sobre a saúde, resultante do consumo brasileiro:
de alimento geneticamente modificado (GM) “entre a a) Proibição do corte do acesso pelo uso excessivo.
população dos países em que eles foram aprovados”. b) Aumento da capacidade da rede.
c) Mudança no perfil do internauta.
Disponível em: www.bbc.co.uk. Acesso em: 20 maio 2013. d) Promoção do acesso irrestrito.
e) Garantia de conexão a baixo custo.
Os textos tratam de uma temática bastante discutida
na atualidade. No que se refere às posições defendidas,
os dois textos
8. (ENEM PPL) O CRAQUE CRESPO
a) revelam preocupações quanto ao cultivo de
alimentos geneticamente modificados.
b) destacam os riscos à saúde causados por alimentos Desde que Neymar despontou no futebol, uma de
geneticamente modificados. suas marcas registradas é o cabelo. Sempre com um
visual novo a cada campeonato. Mas nesses anos de
c) divergem sobre a segurança do consumo de
carreira ainda faltava o ídolo fazer uma aparição nos
alimentos geneticamente modificados.
gramados com seu cabelo crespo natural, que ele
d) alertam para a necessidade de mais estudos sobre assumiu recentemente para a alegria e a autoestima
sementes modificadas geneticamente. dos meninos cacheados que sonham ser craques um
e) discordam quanto à validade de pesquisas sobre a dia.
produção de alimentos geneticamente modificados. É difícil assumir os cachos e abandonar a ditadura do
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alisamento em um mundo onde o cabelo liso é tido formato de garras que são encaixadas em um ponto fixo
como o padrão de beleza ideal. Quando conseguimos na estrutura do veículo. O Isofix reduz o deslocamento
fazer a transição capilar, esse gesto nos aproxima do pescoço, ombros e coluna cervical.
da nossa real identidade e nos empodera. Falo por Desde 2008, a Lei da Cadeirinha estabelece que bebês
experiência própria. Passei 30 anos usando cabelos e crianças só podem ser transportados em assentos
lisos e já nem me lembrava de como eram meus fios infantis indicados segundo a faixa etária e o peso.
naturais. Recuperar a textura crespa, para além do Como reflexo, as mortes de menores de 10 anos caíram
cuidado estético, foi um ato político, de aceitação, de 23% no Brasil.
autorreconhecimento e de redescoberta da minha
negritude.
O discurso dos fios naturais tem ganhado uma
representação cada vez mais positiva, valorizando
a volta dos cachos sem cair no estereótipo do
“exótico”, muito comum no Brasil. O cabelo crespo,
definitivamente, não é uma moda passageira. Torço
que para Neymar também não seja.
Alexandra Loras é ex-consulesa da França em São
Paulo, empresária, consultora de empresas e autora
de livros.
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10. (ENEM PPL) Como a percepção do tempo muda de continuamente, há necessidade de mecanismos, de
acordo com a língua engrenagens.
Uma espécie de grande máquina industrial, incitante,
Línguas diferentes descrevem o tempo de maneiras tentacular, entra em ação. Mas bem depressa a simples
distintas – e as palavras usadas para falar sobre ele lei da oferta e da procura segundo as necessidades
moldam nossa percepção de sua passagem. não vale mais: é preciso excitar a demanda, excitar
O estudo “Distorção temporal whorfiana: o acontecimento, provocá-lo, espicaçá-lo, fabricá-lo,
representando duração por meio da ampulheta da pois a modernidade se alimenta disso.
língua”, publicado no jornal da APA (Associação
Americana de Psicologia), mostra que conceitos CAUQUELIN, A. Arte contemporânea: uma introdução. São Paulo:
abstratos, como a percepção da duração do tempo, não Martins Fontes, 2005 (adaptado).
são universais.
Os autores não só verificaram uma mudança da No contexto da arte contemporânea, o texto da autora
percepção temporal conforme a língua falada como Anne Cauquelin reflete ações que explicitam
observaram que a transição de uma língua para outra a) métodos utilizados pelo mercado de arte.
por um mesmo indivíduo modificava sua estimativa b) investimentos realizados por mecenas.
de uma duração de tempo. Isso implica que visões
c) interesses do consumidor de arte.
diferentes de tempo convivem no cérebro de um
indivíduo bilíngue. d) práticas cotidianas do artista.
“O fato de que pessoas bilíngues transitam entre essas e) fomentos públicos à cultura.
diferentes formas de estimar o tempo sem esforço
e inconscientemente se encaixa nas evidências
crescentes que demonstram a facilidade com que 12. (ENEM PPL) Você vende uma casa, depois
a linguagem se entremeia furtivamente em nossos de ter morado nela durante anos; você a conhece
sentidos mais básicos, incluindo nossas emoções, necessariamente melhor do que qualquer comprador
percepção visual e, agora, ao que parece, nossa possível. Mas a justiça é, então, informar o eventual
sensação de tempo”, disse o pesquisador ao site comprador acerca de qualquer defeito, aparente ou
Quartz. não, que possa existir nela, e mesmo, embora a lei
não obrigue a tanto, acerca de algum problema com
LIMA, J. D. Disponível em: www.nexojornal.com.br. Acesso em: 24 a vizinhança. E, sem dúvida, nem todos nós fazemos
ago. 2017. isso, nem sempre, nem completamente.
Mas quem não vê que seria justo fazê-lo e que somos
O texto relata experiências e resultados de um estudo injustos não o fazendo? A lei pode ordenar essa
que reconhece a importância informação ou ignorar o problema, conforme os casos;
a) da compreensão do tempo pelo cérebro. mas a justiça sempre manda fazê-lo.
b) das pesquisas científicas sobre a cognição. Dir-se-á que seria difícil, com tais exigências, ou
c) da teoria whorfiana para a área da linguagem. pouco vantajoso, vender casas... Pode ser. Mas onde
se viu a justiça ser fácil ou vantajosa? Só o é para quem
d) das linguagens e seus usos na vida das pessoas.
a recebe ou dela se beneficia, e melhor para ele; mas
e) do bilinguismo para o desenvolvimento intelectual. só é uma virtude em quem a pratica ou a faz.
Devemos então renunciar nosso próprio interesse?
Claro que não. Mas devemos submetê-lo à justiça, e
11. (Enem PPL) Para que a passagem da produção não o contrário. Senão? Senão, contente-se com ser
ininterrupta de novidade a seu consumo seja feita rico e não tente ainda por cima ser justo.
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COMTE-SPONVILLE, A. Pequeno tratado das grandes virtudes. São fala podem aparecer em textos escritos. Além disso,
Paulo: Martins Fontes, 1995. sugere que
a) os diferentes falares do português provêm de textos
escritos.
No processo de convencimento do leitor, o autor desse b) o tipo de escrita usado pelo soldado era
texto defende a ideia de que desprestigiado no século XIX.
a) o interesse do outro deve se sobrepor ao interesse c) os fenômenos de mudança da língua portuguesa são
pessoal. historicamente previsíveis.
b) a atividade comercial lucrativa é incompatível com d) as formas variantes do português brasileiro atual já
a justiça. figuravam no português antigo escrito.
c) a criação de leis se pauta por princípios de justiça. e) as origens da norma-padrão do português brasileiro
d) o impulso para a justiça é inerente ao homem. podem ser observadas em textos antigos.
e) a prática da justiça pressupõe o bem comum.
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d) adaptação aos novos valores da burguesia sonhos e utopias.
frequentadora de espaços teatrais. d) ampliação do universo cultural e intervenção nos
e) valorização espetacular do ideal humano, retomando valores humanos.
o princípio do Classicismo grego. e) identificação com o discurso masculino e
questionamento dos temas líricos.
15. (ENEM PPL) Sou um homem comum
brasileiro, maior, casado, reservista,
e não vejo na vida, amigo 16. (ENEM (LIBRAS))
nenhum sentido, senão
lutarmos juntos por um mundo melhor.
Poeta fui de rápido destino
Mas a poesia é rara e não comove
nem move o pau de arara.
Quero, por isso, falar com você
de homem para homem,
apoiar-me em você
oferecer-lhe meu braço
que o tempo é pouco
e o latifúndio está aí matando
[...]
Homem comum, igual
a você,
[...]
Mas somos muitos milhões de homens
comuns
e podemos formar uma muralha
com nossos corpos de sonhos e margaridas.
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17. (ENEM PPL) As tecnologias provocam mudanças comportamentais.
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prensa móvel de Gutenberg. Antes, o conhecimento Você deve ter notado que a revista custa R$ 13. Não
estava concentrado em oligopólios. A invenção de é pouco, eu sei. É mais que boa parte das revistas
Gutenberg começou a democratizar o conhecimento, e — e olha que muitas delas têm papel mais grosso,
as instituições do feudalismo entraram num processo mais brilhante, uma atitude mais arrogante, mais de
de atrofia. quem sabe de tudo. Se você desembolsou R$ 13 para
A novidade afetou a Igreja Católica, as monarquias, os ler estas linhas, é porque, de alguma maneira, você
poderes coloniais e, com o passar do tempo, resultou enxergou valor aqui neste trabalho que nós fazemos.
nas revoluções na América Latina, nos Estados Unidos, Temos muito orgulho disso, e muita consciência da
na França. Resultou na democracia parlamentar, na responsabilidade que isso implica.
reforma protestante, na criação das universidades, do
próprio capitalismo. Martinho Lutero chamou a prensa Esta edição fala muito deste assunto: o valor das coisas.
móvel de “a mais alta graça de Deus”. Agora, mais Ficar antenados nas ideias transformadoras que estão
uma vez, o gênio da tecnologia saiu da garrafa. Com a mudando a lógica de tudo é nossa obrigação aqui
prensa móvel, ganhamos acesso à palavra escrita. Com na revista. Acreditamos que, assim, entregaremos a
a internet, cada um de nós pode ser seu próprio editor. você uma publicação que ajude a entender as coisas
A imprensa nos deu acesso ao conhecimento que já e a tomar as decisões certas para viver bem. É esse
havia sido produzido e estava registrado. A internet o meu compromisso com você. Prometo que vamos
nos dá acesso ao conhecimento contido no cérebro trabalhar duro todos os dias para que a revista valha
de outras pessoas em qualquer parte do mundo. Isso cada centavo que você gasta conosco.
é uma revolução. E, tal como aconteceu no passado,
Grande abraço,
está fazendo com que nossas instituições se tornem
Diretor de Redação.
obsoletas.
TAPSCOTT, D. Entrevista concedida a Augusto Nunes. Veja, 21 abr. BURGIERMAN, D. R. Superinteressante, ed. 317, abr. 2013
2011 (adaptado). (adaptado).
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22. (ENEM PPL) TEXTO I menor efeito. “Se eu pedir a um ator que me expresse
Frevo: Dança de rua e de salão, é a grande alucinação alegria, ele me fará assim (fazia uma grande máscara
do Carnaval pernambucano. Trata-se de uma marcha de alegria com o rosto), mas se eu cobrir o seu rosto
de ritmo frenético, que é a sua característica principal. com um pano ou uma máscara neutra, amarrar seus
E a multidão ondulando, nos meneios da dança, fica a braços para trás e lhe pedir que me expresse agora a
ferver. E foi dessa ideia de fervura (o povo pronuncia alegria, ele precisará de anos de estudo”, dizia.
frevura, frever) que se criou o nome frevo.
CAFIERO, C. Revista do Lume, n. 5, jul. 2003.
CASCUDO, L. C. Dicionário do folclore brasileiro. São Paulo: Global,
2001 (adaptado).
No texto, Carlota Cafiero expõe a concepção elaborada
por Etienne Decroix, que desafia o ator a estabelecer
TEXTO II uma comunicação com o público sem as expressões
Frevo é Patrimônio Imaterial da Humanidade convencionais, por meio da
a) estética facial.
O frevo, ritmo genuinamente pernambucano, b) mímica corporal.
agora é do mundo. A música que hipnotiza milhões c) amarra no corpo.
de foliões e dá o tom do Carnaval no estado foi d) função da máscara.
oficialmente reconhecida como Patrimônio material
e) simbologia do tecido.
da Humanidade. O anúncio foi feito em Paris, nesta
quarta-feira, durante cerimônia da Organização das
Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura
(Unesco). 24. (ENEM (LIBRAS)) Você sabe a diferença entre
comunicação síncrona e assíncrona?
Disponível em: www.diariodepernambuco.com.br. Acesso em: 14 jun.
2015.
A forma síncrona permite a comunicação entre as
pessoas em tempo real, ou seja, o emissor envia uma
Apesar de abordarem o mesmo tema, os textos I e mensagem para o receptor e este a recebe quase que
II diferenciam-se por pertencerem a gêneros que instantaneamente, como numa conversa por telefone.
cumprem, respectivamente, a função social de São exemplos deste tipo de comunicação o chat e a
a) resumir e avaliar. videoconferência.
b) analisar e reportar.
c) definir e informar Já a forma assíncrona dispensa a participação
simultânea das pessoas, ou seja, o emissor envia uma
d) comentar e explanar.
mensagem ao receptor, o qual poderá ler e responder
e) discutir e conscientizar. esta mensagem em outro momento. São exemplos
deste tipo de comunicação o correio eletrônico, o
fórum e a lista de discussão.
23. (ENEM PPL) A arte de Luís Otávio Burnier
Correio eletrônico — o que é e-mail?
O movimento natural do corpo segue as leis cotidianas: Correio eletrônico, ou simplesmente e-mail
o menor esforço para o maior efeito. Etienne Decroux (abreviatura de electronic mail), é uma ferramenta que
inverte a frase e cria o que, para ele, seria uma das permite compor, enviar e receber mensagens, textos,
mais importantes leis da arte: o maior esforço para o figuras e outros arquivos pela internet. É um modo
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assíncrono de comunicação, ou seja, independe da Todo texto pressupõe um determinado propósito
presença simultânea do remetente e do destinatário comunicativo, orientado em função dos interlocutores
da mensagem, sendo muito prático quando a envolvidos na interação. Levando em consideração
comunicação precisa ser feita entre pessoas que os recursos verbais e não verbais empregados, esse
estejam muito distantes, em diferentes fusos horários. anúncio destina-se a
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27. (ENEM (LIBRAS)) 28. (ENEM PPL)
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29. (ENEM PPL) TEXTO I em
a) designar ao artista de vanguarda a tarefa de ser o
artífice da arte do século XX.
b) considerar a forma dos objetos como elemento
essencial da obra de arte.
c) revitalizar de maneira radical o conceito clássico do
belo na arte.
d) criticar os princípios que determinam o que é uma
obra de arte.
e) atribuir aos objetos industriais o status de obra de
arte.
TEXTO II
Ao ser questionado sobre seu processo de criação de
ready-mades, Marcel Duchamp afirmou:
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Os registros fotográficos de Yard e Deep Walls 32. (ENEM PPL)
apresentam uma característica comum a muitas obras
de arte contemporânea, que se traduz no convite à
a) fruição coletiva.
b) estimulação do olhar.
c) projeção de imagens.
d) contemplação crítica.
e) interação com a obra.
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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: aproximava-se. Àquela altura a turma estava longe,
ninguém poderia me ajudar. E a mulher sem dúvida
descarregaria em mim sua fúria.
Bruxas não existem
Em um momento, ela estava junto a mim, transtornada
de raiva. Mas aí viu a minha perna, e instantaneamente
Quando eu era garoto, acreditava em bruxas, mulheres
mudou. Agachou-se junto a mim e começou a examiná-
malvadas que passavam o tempo todo maquinando
la com uma habilidade surpreendente.
coisas perversas. Os meus amigos também acreditavam
– Está quebrada – disse por fim. – Mas podemos dar um
nisso. A prova para nós era uma mulher muito velha,
jeito. Não se preocupe, sei fazer isso. Fui enfermeira
uma solteirona, que morava numa casinha caindo
muitos anos, trabalhei em hospital. Confie em mim.
aos pedaços, no fim de nossa rua. Seu nome era Ana
Custódio, mas nós só a chamávamos de “bruxa”. Dividiu o cabo de vassoura em três pedaços e com
eles, e com seu cinto de pano, improvisou uma tala,
Era muito feia, ela; gorda, enorme, os cabelos
imobilizando-me a perna. A dor diminuiu muito e,
pareciam palha, o nariz era comprido, ela tinha uma
amparado nela, fui até minha casa. “Chame uma
enorme verruga no queixo. E estava sempre falando
ambulância”, disse a mulher à minha mãe. Sorriu.
sozinha. Nunca tínhamos entrado na casa, mas
tínhamos a certeza de que, se fizéssemos isso, nós a Tudo ficou bem. Levaram-me para o hospital, o
encontraríamos preparando venenos num grande médico engessou minha perna e em poucas semanas
caldeirão. eu estava recuperado. Desde então, deixei de acreditar
em bruxas. E tornei-me grande amigo de uma senhora
Nossa diversão predileta era incomodá-la. Volta e
que morava em minha rua, uma senhora muito boa
meia invadíamos o pequeno pátio para dali roubar
que se chamava Ana Custódio.
frutas e quando, por acaso, a velha saía à rua para fazer
compras no pequeno armazém ali perto, corríamos
atrás dela gritando “bruxa, bruxa!”. Moacyr Scliar. Disponível em: http://novaescola.org.br/
fundamental-1/bruxas-nao-existem-689866.shtml. Acesso em:
Um dia encontramos, no meio da rua, um bode morto. A 11/07/2016.
quem pertencera esse animal, nós não sabíamos, mas
logo descobrimos o que fazer com ele: jogá-lo na casa
da bruxa. O que seria fácil. Ao contrário do que sempre
acontecia, naquela manhã, e talvez por esquecimento, 33. (UPE-SSA 2) Elementos como o título e o
ela deixara aberta a janela da frente. Sob comando do vocabulário de um texto frequentemente servem de
João Pedro, que era o nosso líder, levantamos o bicho, fio condutor para a sua construção, estabelecendo elos
que era grande e pesava bastante, e com muito esforço coesivos que mostram, por exemplo, o tema em torno
nós o levamos até a janela. Tentamos empurrá-lo para do qual o texto se desenvolve. Com base no título do
dentro, mas aí os chifres ficaram presos na cortina. texto, assinale a alternativa cujo grupo de palavras
– Vamos logo – gritava o João Pedro –, antes que a estabelece uma relação semântica com o seu principal
bruxa apareça. E ela apareceu. No momento exato tema.
em que, finalmente, conseguíamos introduzir o bode a) rua – casa – pátio
pela janela, a porta se abriu e ali estava ela, a bruxa, b) bode – bicho – chifres
empunhando um cabo de vassoura. Rindo, saímos c) garoto – amigos – mãe
correndo. Eu, gordinho, era o último.
d) bruxas – caldeirão – vassoura
E então aconteceu. De repente, enfiei o pé num buraco
e) enfermeira – hospital – ambulância
e caí. De imediato senti uma dor terrível na perna e
não tive dúvida: estava quebrada. Gemendo, tentei me
levantar, mas não consegui. E a bruxa, caminhando
com dificuldade, mas com o cabo de vassoura na mão,
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TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: em “As flechas do Sagrado”. Os jesuítas arrogaram
para si a responsabilidade por “cuidar do indígena”,
inculcando no colonizado a dependência contínua
COMPREENDER O BRASIL É DIFÍCIL, MAS NÃO
na esteira da “benevolência” mal intencionada.
IMPOSSÍVEL
Mal sabiam os colonizadores que as etnias também
negociavam, como enunciou Eduardo Viveiros de
Ouvimos muitos comentários de analistas sociais e Castro em “A inconstância da alma selvagem”: os
também do senso comum (sobretudo) de que o grande tupinambás jamais abriram mão do que lhes era
mal do Brasil é o “jeitinho brasileiro”, que é atrelado essencial, a guerra.
à corrupção. Pois bem, a observação não é de todo
errada, mas esconde outro truísmo aparente. Os
Advém daí o genocídio negro: desde 1982 até 2014
males do Brasil enquanto nação e enquanto Estado
foram 1,2 milhões de negros mortos pela polícia nas
assentam-se em dois pilares: o genocídio indígena e a
periferias, dados da Anistia Internacional. O negro
escravidão africana.
de hoje é o escravizado de ontem e o corpo reificado
de anteontem. Na imprensa de hoje, a morte de um
Advém daí o machismo e a cultura do estupro: as jovem branco de classe média suscita debates em
índias foram as primeiras a serem violentadas pelo torno da violência, ao passo que a morte de um negro é
colonizador europeu, o que acabou naturalizando mais uma estatística. Do mesmo modo que a violência
essa abominável prática de invasão do corpo do contra a mulher é naturalizada e contra a mulher negra
outro, tempos depois aplicando-se o mesmo “método” duas vezes mais, pois aprendemos com a “globeleza”
no corpo da mulher negra e da mulher branca. Os que o corpo negro feminino é o veículo do pecado e
escravocratas, em uma sociedade patriarcal, tornaram que o corpo feminino deve ser submetido à vontade do
legítima também a decisão sobre o corpo da mulher, corpo masculino, estando apto desde sempre a servi-
inclusive da sua esposa: bela, recatada e do lar, e da sua lo.
ama de leite (a mãe preta), cujo leite afro acalentava
seu filho branco.
Advém daí o genocídio indígena, ainda em curso.
Ruralistas e posseiros o fazem à luz do dia no Norte e
Advém daí o racismo: o colonizador branco, com a Centro-Oeste do país. A imprensa fala pouco, o silêncio
chancela da religião cristã e da ciência, arrogou para si cemiterial em torno do tema é um crime confesso,
a superioridade racial branca, em detrimento do negro, típico de quem consente porque se cala.
do indígena e do asiático. Nem o questionável 13 de
maio nem o estado democrático de direito superou
Advém daí a corrupção, pois, no processo colonizatório,
isso. Isso é reproduzido hoje em nível societário. Quem
legitimou-se a prática de que tudo tem seu preço,
mais morre nas periferias das cidades brasileiras são
quando até mesmo o corpo do outro poderia ser
negros. Alguém cantou num passado recente “todo
negociado, outrora o escravizado, tempos depois o
camburão tem um pouco de navio negreiro”.
trabalhador fabril, hoje qualquer alma vulnerável ao
consumismo em busca de status.
Advém daí o paternalismo: transplantamos para
nossas relações humanas as antigas relações típicas
Resumo da ópera: a corrupção é um subciclo de dois
de senhor escravo, não na acepção nietzschiana
ciclos maiores: genocídio e escravidão. Por isso esses
(moral do senhor/moral do escravo), mas na acepção
dois temas interessam a todos os brasileiros. Enquanto
eugênica herdada do darwinismo social de Spencer,
não encararmos isso, não avançaremos como povo ou
que hierarquizou as raças, estando essas associadas
como nação.
ao processo civilizatório de aculturação do indígena,
método descrito de forma primorosa por Alfredo Bosi
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Victor Martins. Disponível em: http://www.circulopalmarino.org.
br/2016/05/compreender-o-brasil-e-dificil-mas-nao-impossivel.
TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO:
Acesso em: 14/07/16. Adaptado.
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36. (ENEM PPL) Apuram o passo, por entre campinas O fragmento expressa a peculiaridade desse estilo
ricas, onde pastam ou ruminam outros mil e mais bois. narrativo, pois
Mas os vaqueiros não esmorecem nos eias e cantigas, a) demonstra a preocupação do narrador com a
porque a boiada ainda tem passagens inquietantes: verossimilhança.
alarga-se e recomprime-se, sem motivo, e mesmo
b) revela aspectos de confluência entre as vozes e os
dentro da multidão movediça há giros estranhos, que
sons da natureza.
não os deslocamentos normais do gado em marcha
c) recorre à personificação dos animais como principal
— quando sempre alguns disputam a colocação na
recurso estilístico.
vanguarda, outros procuram o centro, e muitos se
deixam levar, empurrados, sobrenadando quase, com d) produz um efeito de legitimidade atrelada à
os mais fracos rolando para os lados e os mais pesados reprodução da linguagem regional.
tardando para trás, no coice da procissão. e) expressa o fluir do rebanho e dos peões por meio de
recursos sonoros e lexicais.
– Eh, boi lá!... Eh-ê-ê-eh, boi!... Tou! Tou! Tou...
As ancas balançam, e as vagas de dorsos, das vacas 37. (ENEM PPL) Chegou de Montes Claros uma irmã
e touros, batendo com as caudas, mugindo no meio, da nora de tia Clarinha e foi visitar tia Agostinha no
na massa embolada, com atritos de couros, estralos Jogo da Bola. Ela é bonita, simpática e veste-se muito
e guampas, estrondos e baques, e o berro queixoso bem. [...] Ficaram todas as tias admiradas da beleza da
do gado junqueira, de chifres imensos, com muita moça e de seus modos políticos de conversar. Falava
tristeza, saudade dos campos, querência dos pastos de explicado e tudo muito correto. Dizia “você” em vez
lá do sertão... de “ocê”. Palavra que eu nunca tinha visto ninguém
falar tão bem; tudo como se escreve sem engolir um
s nem um r. Tia Agostinha mandou vir uma bandeja
“Um boi preto, um boi pintado,
de uvas e lhe perguntou se ela gostava de uvas. Ela
respondeu: “Aprecio sobremaneira um cacho de uvas,
cada um tem sua cor. Dona Agostinha.” Estas palavras nos fizeram ficar de
queixo caído. Depois ela foi passear com outras e laiá
aproveitou para lhe fazer elogios e comparar conosco.
Cada coração um jeito
Ela dizia: Vocês não tiveram inveja de ver uma moça
[...] falar tão bonito como ela? Vocês devem aproveitar
de mostrar seu amor”. a companhia dela para aprenderem”. [...] Na hora do
jantar eu e as primas começamos a dizer, para enfezar
Boi bem bravo, bate baixo, bota baba, boi berrando... laiá: “Aprecio sobremaneira as batatas fritas”, “Aprecio
Dança doido, dá de duro, dá de dentro, dá direito... sobremaneira uma coxa de galinha”.
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b) ironia, uma vez que incorpora o vocabulário formal se esta palavra: ESTÔMAGO”.
da moça na situação familiar. b) “’Gilberto!’. Estremeci. ‘Estomágo? Leia de novo,
c) admiração, pelo fato de deleitar-se com o vocabulário soletre’. Soletrei, repeti: ‘Estomágo’”.
empregado pela moça. c) “Eu havia pronunciado bem as duas primeiras
d) antipatia, pelo fato de cobiçar os elogios de laiá palavras que li, camelo e dromedário”.
sobre a moça. d) “Jamais tinha ouvido, ao que me lembrasse então, a
e) indignação, uma vez que contesta as atitudes da palavra estômago”.
moça. e) “A cozinheira, o estribeiro, os criados, Bernarda,
diziam ‘estambo’”.
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verbos metaforizados. 41. (ENEM PPL) Lisboa: aventuras
e) prioriza construções oracionais de valor semântico
de oposição. tomei um expresso
cheguei de foguete
subi num bonde
40. (ENEM PPL) O adolescente desci de um elétrico
pedi um cafezinho
A vida é tão bela que chega a dar medo. serviram-me uma bica
quis comprar melas
Não o medo que paralisa e gela, só vendiam peúgas
estátua súbita, fui dar a descarga
mas disparei um autoclisma
gritei “ó cara!”
esse medo fascinante e fremente de curiosidade que responderam-me «ó pá»
faz
positivamente
o jovem felino seguir para frente farejando o vento
as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá.
ao sair, a primeira vez, da gruta.
PAES, J. P. A poesia está morta mas juro que não fui eu. São Paulo:
Medo que ofusca: luz! Duas Cidades, 1988.
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mas que limpe os peixes. dessas rimas bobinhas, desses motes sonoros. O leitor
Eu não. A qualquer hora da noite me levanto, pode se achar diante de um rapper frustrado e dar
cambalhotas. Mas, atenção, se soar muito estranho,
ajudo a escamar, abrir, retalhar e salgar.
reescreva.
É tão bom, só a gente sozinhos na cozinha,
Quando quiser aplicar um “mas”, tome fôlego, ligue
de vez em quando os cotovelos se esbarram,
para o 0800 do Instituto Fernando Pessoa, peça
ele fala coisas como “este foi difícil” autorização ao sábio de plantão, e, por favor, volte
“prateou no ar dando rabanadas” atrás. É um cacoete facilitador. Dele deve ter vindo a
e faz o gesto com a mão. expressão “cheio de mas-mas”, ou seja, uma pessoa
cheia de “não é bem assim”, uma chata que usa o
O silêncio de quando nos vimos a primeira vez
truque para afirmar e depois, como se fosse estilo,
atravessa a cozinha como um rio profundo. obtemperar.
Por fim, os peixes na travessa,
vamos dormir. SANTOS, J. F. O Globo, 10 jan. 2011 (adaptado).
Coisas prateadas espocam:
somos noivo e noiva. A língua varia em função de diferentes fatores. Um
deles é a situação em que se dá a comunicação. Na
PRADO, A. Poesia reunida. São Paulo: Siciliano, 1991. crônica, ao ser interrogado sobre a arte de escrever,
o autor utiliza, em meio à linguagem escrita padrão,
condizente com o contexto,
O poema de Adélia Prado, que segue a proposta
moderna de tematização de fatos cotidianos, apresenta a) definições teóricas, para permitir que seus conselhos
a prosaica ação de limpar peixes na qual a voz lírica sejam úteis aos futuros jornalistas.
reconhece uma b) gírias não dicionarizadas, para imitar a linguagem
a) expectativa do marido em relação à esposa. de jovens de baixa escolaridade.
b) imposição dos afazeres conjugais. c) palavras de uso coloquial, para estabelecer uma
interação satisfatória com a interlocutora.
c) disposição para realizar tarefas masculinas.
d) termos da linguagem jornalística, para causar boa
d) dissonância entre as vozes masculina e feminina.
impressão na jovem entrevistadora.
e) forma de consagração da cumplicidade no
e) vocabulário técnico, para ampliar o repertório
casamento.
linguístico dos jovens leitores do jornal.
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mãe lhe pede que interrompa o jogo e ele pede à mãe No Brasil, milhares de crianças e adolescentes
“só um instante para salvar”. Curiosa, ela olha para a trabalham em casas de família. Isso não é legal.
tela e espanta-se com o jogo em japonês. Pergunta-lhe O trabalho infantil doméstico encurta a infância,
como consegue entender o texto para jogar. Ele lhe fala prejudica a autoestima e provoca grande defasagem
de alguma coisa parecida com uma “lógica de jogo” e escolar.
sobre algumas tentativas com os ícones. Diz ainda que
conhece a base da história e que, assim, mesmo em
Desenvolvemos diversos programas sociais que
japonês, tudo faz sentido. Aquela conversa acabou
protegem e dão dignidade a crianças e jovens,
sendo adiada. A mãe-professora, capturada por outros
como o PETI, PROJOVEM URBANO, PROJOVEM
sentidos de leitura, não se sentia pronta naquele
ADOLESCENTE E PROJOVEM TRABALHADOR, entre
momento. Consciente, suspende a ação.
outros.
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