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VESTIBULAR: RESUMOS

PROFESSOR: WALTER TADEU


MATEMÁTICA II

TRIGONOMETRIA
Triângulo Retângulo: Diversas aplicações trigonométricas relacionam-se os comprimentos dos lados de
um triângulo recorrendo a determinadas relações dependentes de ângulos internos. Assim, apresentam-se de
seguida algumas relações trigonométricas com esse fim.
a) Seno de : É o quociente do comprimento do cateto oposto ao ângulo 
pelo comprimento da hipotenusa do triângulo, ou seja,
cateto oposto y
sen( )   .
hipotenusa h

b) Cosseno de : É o quociente do comprimento do cateto adjacente ao


ângulo  pelo comprimento da hipotenusa do triângulo, ou seja,
cateto adjacente x
cos(  )   .
hipotenusa h

c) Tangente de : É o quociente dos comprimentos do cateto oposto pelo


cateto adjacente, ou seja,
cateto oposto y/h y h y
tan(  )      .
cateto adjacente x/h h x x

x2 y2
Relação fundamental da trigonometria: x 2  y 2  h 2    1.
h2 h2

Ângulos notáveis: Podemos determinar


seno, cosseno e tangente de alguns
ângulos. Esses ângulos chamados de
notáveis são: 30°, 45° e 60°. A partir das
definições de seno, cosseno e tangente,
vamos determinar esses valores para os
ângulos notáveis. Considere um triângulo
equilátero de lado l e um quadrado de
lado l.
ARCOS NA CIRCUNFERÊNCIA TRIGONOMÉTRICA
RELAÇÕES TRIGONOMÉTRICAS NO CÍRCULO
Observe as semelhanças nos triângulos sombreados à esquerda e direita. As razões serão apresentadas
sempre dos lados opostos aos ângulos congruentes partindo do Triângulo OAP.
Tangente

Cotangente
Secante

Cossecante

Resumo das propriedades das principais funções trigonométricas


Seno de x: Função ímpar, positiva no 1º e 2º Quadrantes, negativa no 3º e 4º Quadrantes.
 Monotonia: crescente no 1º e 4º Quadrantes, decrescente no 2º e 3º Quadrantes.
 Domínio: ] –∞ , +∞ [
 Imagem: [–1 ; +1]
 Período: 2

Cosseno de x: Função par, positiva no 1º e 4º Quadrantes, negativa no 2º e 3º Quadrantes.


 Monotonia: crescente no 3º e 4º Quadrantes, decrescente no 1º e 2º Quadrantes.
 Domínio: ] –∞ , +∞ [.
 Imagem: [–1 ; +1].
 Período: 2

Tangente de x: Função ímpar, estritamente crescente em todo o domínio. Positiva no 1º e 3º


Quadrantes, negativa no 2º e 4º Quadrantes.
 Domínio: IR-{k+/2, k = 0, ±1, ±2,...}.
 Imagem: ]–∞ ,+∞[.
 Período: .

Cotangente de x: Função ímpar, estritamente decrescente em todo o domínio. Positiva no 1º e 3º


Quadrantes, negativa no 2º e 4º Quadrantes.
 Domínio: IR-{k, k = 0, ±1, ±2,...}.
 Imagem:] –∞ , +∞ [.
 Período: .

Secante de x: Função par , positiva no 1º e 4º Quadrantes, negativa no 2º e 3º Quadrantes. Os sinais


seguem os da função f(x) = cos x.
 Monotonia: crescente no 1º e 2º Quadrantes, decrescente no 3º e 4º Quadrantes.
 Domínio: IR-{k+/2, k = 0, ±1, ±2,...}.
 Imagem: ]–∞ , -1] U [1, +∞[ ou IR- ]-1, 1[
 Período: 2.

Cossecante de x: Função ímpar, positiva no 1º e 2º Quadrantes, negativa no 3º e 4º Quadrantes.


 Monotonia: crescente no 2º e 3º Quadrantes, decrescente no 1º e 4º Quadrantes.
 Domínio: IR-{k, k = 0, ±1, ±2,...}.
 Imagem: ]–∞ , -1] U [1, +∞[ ou IR- ]-1, 1[
 Período: 2

OBS: Uma função é par se f(-x) = f(x) e ímpar se f(-x) = - f(x).

Fórmulas de adição e subtração

Sejam OA e OB dois vetores com origem no ponto O e extremidade no ponto A e B, respectivamente, e


que fazem ângulos  e  com o eixo dos X, respectivamente.
Os triângulos assinalados são semelhantes e temos as relações:

 DE
sen    DE  OE.sen
 OE
i) 
cos   OE  (OB  1)  OE  cos 
 DE  sen. cos 

 OB

 BE
sen    (OB  1)  BE  sen
 OB
ii) 
cos   OD  BF  BF  BE. cos 
 BF  sen . cos 

 OE BE

 BC
sen(   )   (OB  1)  BC  sen(  )
iii)  OB  sen(   )  sen. cos   sen. cos 
BC  BF  FC  (FC  DE)  BC  BF  DE

Para calcular o seno da diferença, basta utilizar o fato que:


sen(  )   sen e cos(  )  cos  .

Temos: sen(  )  sen(  ( ))  sen. cos()  sen( ). cos   sen. cos   sen(). cos  .

Para calcular a fórmula para o cosseno da soma, observamos na figura que:


OD  OE. cos 
i) 
OE  OB cos   (OB  1)  OE  cos 
 OD  cos . cos 

 FE CD
sen   (CD  FE )   sen  CD  BE.sen
ii)  BE BE  CD  sen.sen .

BE  sen 

 OC
cos(  )   (OB  1)  OC  cos(  )
Logo,  OB  cos(  )  cos . cos   sen.sen .
OC  OD  CD  (CD  FE)  OC  OD  FE
Temos: cos(   )  cos(   ( ))  cos . cos( )  sen( ).sen  cos . cos   sen.sen .

Para o cálculo de tg(   ) dividindo sen(   ) e cos(   ) por (cos  . cos  ) :

sen. cos  sen. cos 



sen. cos   sen. cos  cos . cos  cos . cos  tg   tg 
i) tg(   )    .
cos . cos   sen.sen cos . cos  sen.sen 1  tg   tg 

cos . cos  cos . cos 

sen. cos  sen. cos 



sen. cos   sen. cos  cos . cos  cos . cos  tg   tg 
ii) tg(   )    .
cos . cos   sen.sen cos . cos   sen.sen 1  tg   tg 
cos . cos  cos . cos 

sen. cos   sen. cos  tg   tg  2 tg 


iii) Se   , tg(    )  tg( 2 )    .
cos . cos   sen.sen 1  tg   tg  1  tg 2 

OUTRAS FÓRMULAS TRIGONOMÉTRICAS

Fórmulas de duplicação Fórmulas de bissecção


sen2  2sen. cos  1  cos 
sen( / 2)  
2
1  cos 
cos 2  cos 2   sen 2  cos(  / 2)  
2
2  tg  1  cos 
tg(2 )  tg( / 2)  
1  tg 2  1  cos 
Fórmulas de transformação
         
sen  sen  2  sen   cos  sen  sen  2  sen   cos 
 2   2   2   2 
          
cos   cos   2  cos   cos  cos   cos   2  sen   sen 
 2   2   2   2 
sen(   ) sen(  )
tan   tan   tan   tan  
cos   cos  cos   cos 

Exercícios Resolvidos
1) Simplifique a expressão: cos(x + y).cos y + sen(x + y).sen y

Solução. Desenvolvendo as operações de acordo com as relações fundamentais e simplificando, temos:

cos( x  y ) cos y  sen( x  y )seny   cos x cos y  senxseny . cos y   senx cos y  seny cos x .seny 
 cos x cos 2 y  senxseny cos y  senx cos yseny  sen 2 y cos x  cos x(cos 2 y  sen 2 y )  cos x. .
 cos( x  y ) cos y  sen( x  y )seny  cos x

2) Calcule o valor: a) cos 105º b) tg 75º


Solução. Aplicando as fórmulas da soma e diferenças de arcos, temos:
1 2 3 2 2 6
a) cos(105 º )  cos( 60 º 45 º )  cos 60 º cos 45 º sen60 º sen45 º  .  .  .
2 2 2 2 4
3 3 3
1 3 3  9 6 3 3
tg30 º  tg45 º 3 3
b) tg(75 º )  tg(30 º 45 º )  1  tg30 º.tg45 º   .   3 2.
 3 3  3  3  3  93
1   .(1)

 3  3

3) Sendo senx = 4/5 e cosy = 12/13, em 0  x  /2 e 0  y  /2, determine: a) sen (x + y) b) tg (x – y)


Solução. Sabendo que sen2x + cos2x = 1, calculamos as raízes positivas de cosx e seny.
16 9 3 144 25 5
i) cos x  1  sen 2 x  1    ii) seny  1  cos 2 y  1    .
25 25 5 169 169 13
4 12 5 3 48  15 63
a) sen( x  y )  senx cos y  seny cos x  .  .   .
5 13 13 5 65 65
33
sen( x  y ) 65 33 65 33
b) tg( x  y )    .  .
cos( x  y ) 56 65 56 56
65

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