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Introdução à
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
prática médica
São Paulo
2016
© 2016 UNINOVE
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parte, constitui violação do copyright (Lei nº 9.610/98). Nenhuma parte desta
publicação pode ser reproduzida por qualquer meio, sem a prévia autorização
da UNINOVE.
Capítulo 1
Uma breve história da Medicina..................................................... 15
Sergio Tomaz Schettini
Capítulo 2
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Capítulo 3
Biossegurança e Controle de Infecção............................................. 45
Otavio Madi
Capítulo 4
Procedimentos Diagnósticos Básicos – sinais vitais....................... 55
Otavio Madi
Sergio Tomaz Schettini
Capítulo 5
Procedimentos terapêuticos básicos I: vias de administração
de medicamentos............................................................................... 79
Otavio Madi
Capítulo 6
Procedimentos terapêuticos básicos II: sondagem nasogástrica,
nasoenteral e vesical........................................................................... 87
Sérgio Tomaz Schettini
Capítulo 7
Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE)....................... 99
Otavio Madi
Capítulo 8
Atendimento inicial ao paciente politraumatizado...................... 109
Otavio Madi
Capítulo 9
Ferimentos e queimaduras............................................................. 115
Pedro Luiz Squilacci Leme
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Capítulo 10
Como cuidar dos ferimentos: abordagem prática....................... 125
Sergio Tomaz Schettini
Capítulo 11
Queimaduras na infância: prevenção e primeiras medidas.......... 135
Sérgio Tomaz Schettini
Prefácio 9
Prefácio
O cuidado centrado nas pessoas, sensível às necessidades de saú-
de da comunidade, representa o eixo central das atividades acadêmi-
cas práticas do Curso de Medicina da UNINOVE, desenvolvidas desde
o primeiro semestre no amplo complexo laboratorial de Simulação
Realística UNINOVE, em clínicas próprias, em unidades básicas de
saúde e nos hospitais públicos conveniados, com supervisão contínua
de excelentes professores.
Apresentação
O capítulo 1: “Uma breve história da Medicina” são relatados al-
gumas considerações na evolução do homem, desde a pré-história até
o domínio pelo homem da agricultura e da criação de animais, possi-
bilitando a formação de aglomerados humanos e com essa convivên-
cia o surgimento de doenças. A evolução da medicina de uma época em
que se atribuíam o aparecimento de doenças a interferências espiritu-
ais e da mesma forma o tratamento até cerca de 5 séculos a.C., quando
Hipócrates estabeleceu que as doenças se originavam de desequilíbrio
entre os humores humanos, criando os primeiros princípios a respeito
da origem e tratamento das enfermidades, sendo considerado o pai da
Medicina. São relacionados desde então vários períodos e principais au-
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Este é um livro que tem por objetivo introduzir o leitor nas práticas
médicas iniciais, fazendo referência a relatos da história médica que
embasaram essas práticas e indicar práticas pré-hospitalares básicas e
iniciais, estimulando um estudo mais profundo e abrangente.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Uma breve história da Medicina 15
Capítulo 1
Uma breve história da Medicina
Sergio Tomaz Schettini
do Estado de São Paulo, doença esta transmitida por uma riquétsia por
meio de um carrapato que infecta as populações de pacas que consti-
tuem seu reservatório natural. O vetor carrapato pode transmitir a do-
ença a seres humanos com risco de mortalidade.
A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS) tem sua ori-
gem quase que certamente devida à promiscuidade entre homens e ma-
cacos no centro da África.
A presença de seres humanos próximo ao Rio Ebola, na África,
tem transmitido esse vírus, que existe normalmente em morcegos, que
constituem seu reservatório natural, aos macacos que vivem nas suas
margens e a seres humanos, ameaçando transformar-se em epidemia
mundial, uma Pandemia.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Figura 2 – Hipócrates
Capítulo 2
Introdução à Semiologia:
noções básicas da estrutura de uma história clínica
Sérgio Tomaz Schettini
Paulo Sérgio Massabki
• Intensidade
• Evolução
• Fatores desencadeantes
• Fatores de melhora
• Fatores de piora
• Fatores concomitantes
Sinais: são as alterações observadas durante a realização do exa-
me físico do paciente.
Muitos sintomas são também sinais, passíveis de serem observa-
dos. Assim, sintomas como a dor e a febre referidas, podem ser detec-
tados e avaliados de forma precisa ao realizarmos o exame físico.
Acrescentemos as possíveis alterações no ambiente que o cerca
à observação de dados importantes referentes à saúde em sua heredita-
riedade e a presença de possíveis sinais pela observação à análise mi-
nuciosa de seu corpo, portanto a prática do exame físico.
Com todas as enormes limitações de então, Hipócrates denomina
Diagnóstico ao agrupar sintomas e sinais, em seu conjunto semelhan-
te em vários pacientes, elaborando assim o primeiro tratado de Clínica
Médica. Seu objetivo era o de transmitir o conhecimento e a experiên-
cia até então acumulados para o ensino e a formação de novos médicos.
Na idade média, na Pérsia (atual Irã), Avicena incorporou sua própria
experiência aos escritos compilados por Hipócrates, seguindo idêntica
sistemática.
Introdução à Semiologia 31
HISTÓRIA CLÍNICA
A História Clínica compreende o conjunto de dados verificados desde
a identificação do paciente, a obtenção dos dados da anamnese, do Exame
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Data:_____/_____/_____.
I) IDENTIFICAÇÃO DO PACIENTE
Nome:_________________________________________________
Idade: _______________Data de Nascimento:_________________
Sexo:________________ Etnia:_____________________________
Estado civil: __________________ Religião___________________
Profissão:_______________________________________________
Naturalidade:___________________Procedência:_______________
Endereço:_______________________________________________
Telefones _______________________________________________
E-mail _________________________________________________
Introdução à Semiologia 33
V) MEDICAÇÕES EM USO
_______________________________________________________
1 – CABEÇA E PESCOÇO
a) Alterações do equilíbrio
Cefaleia:
Vertigem:
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Tontura:
Lipotímia:
Sincope:
b) Olhos
Acuidade:
Amaurose:
Dor:
Escotomas cintilantes ou Moscas volantes:
Fotofobia:
Hemeralopia:
Diplopia:
Nistagmo:
Estrabismo:
Hemianopsia:
Prurido:
Lacrimejamento:
Vermelhidão:
Exoftalmia:
Enoftalmia:
Xeroftalmia:
c) Aparelho auditivo
Acuidade:
Introdução à Semiologia 35
Dor:
Alterações do pavilhão auricular:
Cerúmen:
Corrimento:
Zumbido:
d) Nariz
Acuidade: hiposmia/anosmia
Corrimento:
Epistaxe:
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
2) APARELHO RESPIRATÓRIO
Dispneia:
Taquipneia:
Dispneia de decúbito:
Ortopneia:
Dispneia Paroxística noturna:
Tosse:
Expectoração:
Cianose:
Hipocratismo digital:
3) APARELHO CIRCULATÓRIO
Dor / Claudicação:
Palpitações:
Fenômeno de Raynaud:
Varizes:
Circulação Colateral:
4) APARELHO DIGESTIVO
Ageusia:
Hipogeusia:
Alterações da língua:
36 Introdução à prática médica
Alterações dentárias:
Alterações dos lábios:
Polifagia:
Polidipsia:
Bulimia:
Anorexia:
Picacismo:
Sialorreia:
Sialoquiese ou Xerostomia:
Halitose:
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Disfagia:
Odinofagia:
Intolerância alimentar:
Pirose ou azia:
Regurgitação:
Soluço:
Eructação:
Náusea:
Vômitos:
Hematêmese
Dispepsia e/ou epigastralgia:
Roncos:
Meteorismo:
Borborigmos:
Flatulência
Diarreia:
Disenteria:
Constipação
Tenesmo:
Dor anal:
Prurido anal:
Fissura anal:
Introdução à Semiologia 37
Prolapso:
Hemorróidas:
Melena:
Enterorragia:
Alterações das fezes:
Ascite:
5) APARELHO URINÁRIO
Poliúria:
Oligúria:
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Anúria:
Hematúria:
Piúria:
Urina espumosa (proteinúria):
Polaciúria:
Disúria:
Noctúria:
Estrangúria
Enurese noturna:
Secreção uretral:
Incontinência:
Alterações do jato urinário:
Tenesmo vesical:
6) SISTEMA ENDÓCRINO
Obesidade:
Caquexia:
Hirsutismo:
Ginecomastia:
Nanismo:
Gigantismo:
38 Introdução à prática médica
7) SISTEMA NERVOSO
Hiperestesia:
Hipoestesia:
Anestesia:
Parestesia:
Hiperalgesia:
Plegias:
Paresias:
Confusão:
Agitação psicomotora:
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Sonolência:
Torpor:
Coreia:
Atetose:
Tremores:
Mioclonias:
Convulsões:
Cãibras:
Tics:
8) PSIQUISMO
Personalidade:
Gesticulação:
Mímica:
Suspiros:
Comportamento:
Humor:
Memória:
Menorragia:
Metrorragia:
Sinusorragia:
Amenorreia:
Dismenorreia:
Hipermenorreia:
Oligomenorreia:
Tensão pré-menstrual:
Leucorreia (secreção vaginal):
Prurido:
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Dispareunia:
Frigidez:
Vaginismo:
Fogachos / Friachos:
Nódulos ou Tofos:
Crepitações ou estalidos:
Rigidez:
Bolhas:
Escamas:
Crostas:
Ulceração:
Fissuras:
Fístulas:
Cicatrizes:
Atrofias:
Alterações ungueais:
Alterações dos pelos:
Lesões hemorrágicas (púrpura; petéquia; equimose ou hematoma):
c) Outros:
________________________________________________________
________________________________________________________
XII) OBSERVAÇÕES
________________________________________________________
________________________________________________________
Exame Físico
Subdivide-se em:
Hipótese diagnóstica
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Conduta
Exames subsidiários: serão solicitados caso venham a ser necessá-
rios, como os laboratoriais, os de imagem: radiografias, ultrassonografia,
endoscopia, tomografia, ressonância nuclear magnética, para a insti-
tuição da terapêutica (tratamento), que poderá ser clínica ou cirúrgica.
Prognóstico
É entendido como a chance de cura, sem ou com complicações;
esta última denominamos morbidade, e a da mortalidade, chance
de ocorrência de óbito do paciente em que pesem todas as medidas
terapêuticas atualmente passíveis de serem estabelecidas.
Se faz muito necessário lembrar, ainda, de que embora nem sem-
pre sejamos capazes de curar, se faz permanente a necessidade de de-
monstração de caridade, empatia, de solidariedade, e de que sempre será
possível oferecer alguma forma de alívio.
___________________________
Bibliografia recomendada
Benseñor IM. Anamnese, exame clínico e exames complementares como testes
diagnósticos. Rev. Med. (São Paulo). 2013;00(4):236-41. Disponível em: <http://www.
revistas.usp.br/revistadc/article/view/85896>. Acesso em: 29 set. 2016.
GOLDMAN, Lee; AUSIELLO, Dennis (Ed.). Cecil medicina. 24. ed. esp. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2014.
Introdução à Semiologia 43
ICKLEY, Lynn S.; SZILAGYI, Peter G. Bates propedêutica médica. 11. ed. Rio de
Janeiro: Guanabara Koogan, 2015.
National Library of Medicine. Disponível em: <https://www.nlm.nih.
gov/hmd/greek/popup/15_greek_doc14.html>.
NEVES, Mônica de Queiroz Telles Spadoni (Trad.). Manual de sinais e sintomas. 4.
ed. São Paulo: Roca, 2012.
PORTO, Celmo. Porto & Porto: semiologia médica. 7. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2014.
TRATADO DE AVICENA. Disponível em: <https://commons.wikimedia.org/wiki/
Category:The_Canon_of_Medicine#/media/File:Avicenna,_Canon_Medicinae_
Wellcome_L0023859.jpg>.
Vieira, Romeiro. Semiologia médica. 11. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan,
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
1964.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Biossegurança e Controle de Infecção 45
Capítulo 3
Biossegurança e Controle de Infecção
Otavio Madi
Biossegurança
A biossegurança compreende um conjunto de ações destinadas
a prevenir, controlar, mitigar ou eliminar riscos inerentes às atividades
que possam interferir ou comprometer a qualidade de vida, a saúde hu-
mana e o meio ambiente. Desta forma, a biossegurança caracteriza-se
como estratégia essencial para a pesquisa e o desenvolvimento susten-
tável, sendo de fundamental importância para avaliar e prevenir os pos-
síveis efeitos adversos de novas tecnologias à saúde.
No âmbito do Ministério da Saúde (MS), a Biossegurança é tra-
tada pela Comissão de Biossegurança em Saúde (CBS), que é coor-
denada pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
(SCTIE) e composta pelas Secretarias de Vigilância em Saúde (SVS) e
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Fonte: Proqualis / Ministério da Saúde / Protocolo para a prática de higiene das mãos
em serviços de saúde – Protocolo integrante do Programa Nacional de Segurança do
Paciente – 2013 – <http://proqualis.net/sites/proqualis.net/files/000002428z8pha4.pdf >
54 Introdução à prática médica
Glossário
Infecção puerperal – é quando o processo infeccioso ocorre no
puerpério, período que se inicia após o parto e dura 40 dias. Geralmente
decorrente de contaminação durante a gestação (corioamnionite – in-
fecção da bolsa das águas) ou durante o trabalho de parto (por toques
sucessivos e sem cuidados antissépticos) e ainda durante um procedi-
mento para o parto (fórcipe, cesárea, episiotomia, lacerações).
Episiotomia – incisão na região da vulva e vagina que é usada
para ampliar as partes moles do canal de parto quando as mesmas são
um obstáculo ao parto.
Etiologia – é o fator causal, a causa de uma doença ou patologia.
Profilaxia – são medidas utilizadas para se evitar alguma doença.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
THORWALD, J.O século dos cirurgiões. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2011.
Procedimentos Diagnósticos Básicos 55
Capítulo 4
Procedimentos Diagnósticos Básicos – sinais vitais
Otavio Madi
Sergio Tomaz Schettini
Fonte: <https://archive.org/stream/exercitatioanato00harv#page/n201/mode/2up>
Fonte: <https://commons.wikimedia.org/wiki/Category:Ren%C3%A9-
Th%C3%A9ophile-Hyacinthe_Laennec?uselang=pt-br#/media/File:Rene-Theophile-
Hyacinthe_Laennec_%281781-1826%29_with_stethoscope.jpg>
minutos para uma leitura confiável. Por volta de 1866, Allbut inventou o
termômetro clínico de mercúrio, muito menor que os modelos da época.
Este novo termômetro requeria apenas 5 minutos para aferir a tem-
peratura e com alta precisão. Atualmente, os termômetros utilizados são
os digitais. (Ramos; Gapit; Lichtenstein, 2007).
Os de mercúrio foram abandonados porque foi constatado terrí-
vel impacto no meio ambiente pela contaminação com grave prejuízo
à saúde.
Ao termômetro e ao estetoscópio, vem mais tarde se juntar como
arsenal do clínico o esfigmomanômetro (aparelho para medir pressão
arterial). Cerca de um século após Harvey ter estabelecido o conceito
do sistema circulatório, o reverendo Stephen Hales (1677-1761) fez a
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Fonte: <https://commons.wikimedia.org/wiki/File:Riva_Rocci_1863-1937.
jpg?uselang=de>. <https://archive.org/details/clinicalstudybl00janegoog> p. 81
<https://ia600504.us.archive.org/BookReader/BookReaderImages.php?zip=/24/items/
clinicalstudyofb00jane/clinicalstudyofb00jane_jp2.zip&file=clinicalstudyofb00jane_jp2/
clinicalstudyofb00jane_0101.jp2&scale=4&rotate=0>
Temperatura
Pressão arterial
Frequência respiratória
Pulso
Estado de coloração das mucosas, presença de icterícia
Perfusão periférica
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Estado de hidratação
Temperatura
A manutenção da temperatura normal é condição essencial ao de-
sempenho normal de todas as nossas funções fisiológicas e a sua verifi-
cação constitui um dos primeiros passos ao examinarmos um paciente.
A constatação de uma temperatura elevada (hipertermia) ou anor-
malmente baixa (hipotermia) é sempre considerada sinal de doença.
O limite de normalidade superior, dentro do qual nossos mecanis-
mos fisiológicos regulam a temperatura, é de 36,9°C, o que equivale a
99,8° F. Lembremo-nos da fórmula de transformação de graus Celsius
em Fahrenheit: C/5 = (F – 32) /9.
De uma maneira bastante resumida, podemos dizer que a par-
tir de receptores cutâneos a informação sobre a temperatura atinge o
Hipotálamo (Figura 11), no sistema nervoso central, que regula todas
as informações recebidas do exterior e do próprio corpo como um gran-
de maestro, por meio da secreção de substâncias denominadas prosta-
glandinas, originando-se assim o controle dos mecanismos geradores
e de perda de calor.
62 Introdução à prática médica
Hipertermia
A hipertermia, ou febre, pode ocorrer devido a lesões cerebrais,
exposição ao calor extremo, desidratação grave, mas a quase totalida-
de dos casos na prática clínica deve ser considerada como um sinal de
infecção.
O aumento da temperatura nunca deverá ser considerado uma si-
tuação fisiológica, sendo sempre necessária a sua normalização com o
64 Introdução à prática médica
Hipotermia
A hipotermia leva à acidose do líquido extracelular e nenhum
mecanismo bioquímico celular funciona normalmente em condições
de acidose.
É de extrema gravidade em duas situações clínicas bem específicas,
apenas para exemplificar.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Pelo
Camada córnea da pele
Epiderme
Papila dérmica
Músculo eretor de pelo
Derme Terminação nervosa
Vasos na derme
Glândula sebácea
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Hipoderme
cer constante:
Pressão Arterial
A Pressão Arterial representa a força exercida pelo sangue sobre
a superfície dos vasos sanguíneos.
Se multiplicarmos o volume de sangue enviado pelo ventrículo
esquerdo em uma sístole (contração) pela frequência cardíaca, teremos
68 Introdução à prática médica
condições fisiológicas.
Sistêmicas:
Aorta e grandes casos: 100 /80 mm Hg
Arteríolas: 50 mm Hg
Capilares: 20 mm Hg
Veia Cava: 4,0 mm Hg
Átrio direito: 0-2 mm Hg
Artéria pulmonar: 25/80 mm Hg
Átrio esquerdo: 2,0 a 5,0 mm Hg
Veias pulmonares e capilar pulmonar: 8,0 mm Hg
Tabela 1 – Valores da pressão arterial
Sistólica (mmHg) Diastólica (mmHg) Nível
130 85 Normal
130 a 139 85 a 89 Normal limítrofe
140 a 159 90 a 99 Hipertensão leve
160 a 179 100 a 109 Hipertensão
moderada
180 ou maior 110 ou maior Hipertensão grave
Fonte: Os autores
70 Introdução à prática médica
Radial Axilar
Poplíteo Braquial
Tibial posterior Femoral
Pedioso
Método
1. Aferição durante 1 minuto completo, comprimindo-se a artéria radial entre
a apófise estiloide do rádio e os tendões flexores.
2. Em condições fisiológicas apresenta grande amplitude de variação com a
idade,
3. Atividade física, estado emocional, gravidez etc.
4. Valores normais para o adulto: 60 a 100 / min.
Acima: taquisfigmia
Abaixo: bradisfigmia
Déficit de pulso:
Contração sem impulso de sangue para a aorta
Exemplos:
Fibrilação atrial e extra-sístole ventricular: nessas situações a
frequência cardíaca será maior do que a do pulso.
Amplitude do pulso: grande amplitude: insuficiência aórtica
Baixa amplitude: Estenose aórtica ou Insuficiência cardíaca.
Filiforme: choque vascular – sepse
Figura 18 – Microcirculação
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Nessas obstruções das vias biliares as fezes não terão sua cor ca-
racterística, que é dada pela bile. A essa alteração denominamos fezes
hipocólicas ou acólicas.
Figura 19 – Fezes acólicas – atresia de vias biliares
Bibliografia recomendada
BRASIL. Ministério da Saúde. Hipertensão arterial sistêmica para o Sistema Único
de Saúde. Brasília, DF: Ministério da Saúde, 2006. (Cadernos de Atenção Básica; 16)
(Série A. Normas e Manuais Técnicos). Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/
bvs/publicacoes/caderno_atencao_basica15.pdf>. Acesso em: 12 nov. 2015.
DE MOTU CORDIS. Special Collections. University of Glasgow. Disponível em:
<http://special.lib.gla.ac.uk/exhibns/month/june2007.html>.
Fac. Simile livro Exercitatio anatomica de motu cordis et sanguinis in anima-
libus. Disponível em: <https://archive.org/details/exercitatioanato00harv>.
GUYTON, Arthur C.; HALL, John Edward. Tratado de fisiologia médica. 12. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Capítulo 5
Procedimentos terapêuticos básicos I:
vias de administração de medicamentos
Otavio Madi
seas e vômitos.
Alguns medicamentos são utilizados por via sublingual; estes são
absorvidos rapidamente devido a grande quantidade de vasos sanguíne-
os e à superficialidade deles, propiciando também início rápido de ação.
A isossorbida, uma medicação para tratar a angina do peito, e analgési-
cos, são administrados por essa via.
A via retal é geralmente utilizada por pacientes incapazes de de-
glutir ou que apresentam vômitos. As apresentações são geralmente
supositórios.
Parenteral: uso externo, termo este derivado do grego, que sig-
nifica ao lado, sem utilizar o tubo digestivo. O efeito desejado é o sistê-
mico, é utilizado quando se deseja um efeito mais rápido, mais intenso,
também indicado quando os pacientes são incapazes de deglutir, estão
inconscientes ou com problemas gastrointestinais.
Pode ser por via direta, injeção ou infusão, por ex., intravenosa,
intra-arterial, intramuscular, intracardíaca, subcutânea, intraóssea, intra-
dérmica, intraperitoneal, peridural, intratecal, intra-articular.
Também pode ser utilizada por via indireta, como transdérmica,
respiratória, conjuntival, geniturinária, podendo o efeito ser sistêmico
ou mesmo local. Por exemplo, alguns hormônios são utilizados por pa-
tch (adesivos) com efeito sistêmico ou mesmo cremes com efeito sistê-
mico e local e anestésicos, colírios, pomadas e cremes, gotas otológicas,
intranasal, enemas, inaláveis.
Por via parenteral, a medicação cai ou é absorvida diretamente
na corrente sanguínea.
82 Introdução à prática médica
MÚSCULOS
FAIXAS
ETÁRIAS VENTRO- DORSO- VASTRO
DELTÓIDE
GLÚTEO GLÚTEO LATERAL
CRIANÇAS
------------- 1,5 (ml) 1,0 (ml) 1,5 (ml)
3 A 6 ANOS
CRIANÇAS 1,5 (ml) – 1,5 (ml) –
0,5 (ml) 1,5 (ml)
6 A 14 ANOS 2,0 (ml) 2,0 (ml)
Fonte: Adaptado pelos autores de MALKIN, B. Are techniques used for intramuscular
injection based on research evidence? Nursing Times, 2008;105(50/51): 48-51. BORK,
A. M. T. Enfermagem baseada em evidência. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
Injeção intramuscular:
Checklist para injeções intramusculares:
Injeção Intravenosa
Checklist para punção venosa:
Capítulo 6
Procedimentos terapêuticos básicos II:
sondagem nasogástrica, nasoenteral e vesical
Sérgio Tomaz Schettini
Indicações
A passagem de uma sonda gastrointestinal é a inserção de uma
sonda de plástico ou de silicone, bastante flexível, mas com adequada
rigidez para manter-se sempre permeável.
Sua introdução, na grande maioria das vezes, é feita pelo nariz,
sonda nasogástrica, ou pela boca, sonda orogástrica, tendo os seguintes
possíveis objetivos ou indicações:
1. Descomprimir o estômago, o duodeno ou intestino delgado,
pela remoção de gás e líquidos.
2. Realizar uma lavagem gástrica, mais propriamente lavagens
sucessivas com a rápida introdução e aspiração de líquido, para
promover o esvaziamento do conteúdo gástrico, como no trata-
mento das tentativas de suicídio por envenenamento.
3. Diagnosticar a motilidade intestinal – em condições de fun-
cionamento normal do aparelho digestivo, o estômago contém
apenas o seu próprio suco gástrico, material líquido claro leve-
mente viscoso e com poucos grumos escuros.
Caso ocorra a parada dos movimentos peristálticos normais do
intestino, irá ocorrer o refluxo do conteúdo líquido e gasoso,
88 Introdução à prática médica
TIPOS DE SONDAS
As mais utilizadas são as sondas nasogástricas e nasoentéricas ou
nasoenterais, ou ainda simplesmente enterais.
Sonda de Dubhoff: é uma sonda enteral de silicone, portanto
fina e bastante flexível. Para possibilitar sua introdução dispõe de um
fio fino metálico em seu interior, retirado assim que a sonda está ade-
quadamente posicionada.
Tem na sua extremidade uma ponta pesada, que visa dirigir e fa-
cilitar a progressão da sonda “arrastada” no tubo digestivo pelos movi-
90 Introdução à prática médica
ESCOLHA DO CALIBRE
Em recém-nascidos (até o final do primeiro mês) utilizamos son-
das 8F, em lactentes (até o final do segundo ano de vida) 10 F, pré-es-
colares (final do sexto ano de vida) e escolares 12 F. Em adolescentes
e adultos 16 a 20 F.
SONDAGEM VESICAL
A sondagem ou cateterização vesical passou a ser procedimento
realizado rotineiramente após a Segunda Guerra Mundial (1939-1945)
com os conhecimentos e experiência adquiridos com o tratamento dos
portadores de lesão raquimedular, que evoluíam com ausência da capa-
cidade de micção espontânea.
Essa condição, a qual denominamos bexiga neurogênica, está sem-
pre presente nos portadores de malformações da coluna e medula espi-
nhal e é frequentemente observada em pacientes portadores de lesões
neurológicas do sistema nervoso central ou mesmo da inervação pró-
pria da bexiga, como pode ser observado em casos graves de Diabetes
em que ocorre lesão progressiva das microterminações nervosas da be-
xiga, secundárias à lesão da microcirculação intravesical.
Objetivos
A cateterização vesical (passagem de uma sonda pela uretra até
a bexiga) tem por finalidade a manutenção do adequado esvaziamen-
to vesical quando em qualquer condição em que este não puder se fa-
zer normalmente.
Principais indicações
1. Obter amostra de urina para análise e cultura
2. Avaliar o resíduo urinário após a micção espontânea
3. Nos portadores de doenças degenerativas neuro-musculares e
de bexiga neurogênica
94 Introdução à prática médica
Considerações históricas
Durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918), pouco ou ne-
nhum cuidado era tomado para a drenagem vesical. As vítimas de trau-
ma da medula espinal por ferimento de guerra evoluíam invariavelmente
com retenção urinária, rapidamente desenvolviam infecção urinária,
processo supurativo na bexiga e nos rins, evoluindo para o óbito por
septicemia, devido à facilidade já referida com que a infecção urinária
evolui para infecção sistêmica, generalizada.
Procedimentos terapêuticos básicos II 95
Cateterização
1. Antissepsia de toda a área genital com solução antisséptica à
base de cloro.
2. Colocação de campo estéril fenestrado expondo apenas a re-
gião vulvar ou a glande.
3. O procedimento será realizado com luva cirúrgica estéril; in-
trodução do catéter após adequada lubrificação de sua ponta
com anestésico tópico (lidocaína geleia). Em meninos e ho-
mens adultos introduzimos xilocaína geleia de forma a pre-
encher toda a uretra e a comprimimos para evitar a saída por
alguns minutos; assim, anestesiamos a uretra e evitamos a
contratura reflexa do esfíncter uretral, o que dificulta a pas-
sagem da sonda para atingir a bexiga. A observação de fluxo
livre de urina pela sonda nos confirma que o catéter está em
situação intravesical. Insuflação do balão da sonda e leve tra-
ção da mesma até ter-se a sensação precisa de que a mesma
está junto à transição vésico-uretetral.
4. Conexão da sonda a um conduto coletor com um saco co-
letor na sua extremidade. Nunca deverá ser desconectada a
sonda deste conduto, sob sério risco de contaminar todo o
sistema. A colheita de urina para os exames que se fizerem
necessários deve ser feita pelo tubo de escoamento próprio
do saco coletor.
Procedimentos terapêuticos básicos II 97
Bibliografia recomendada
Silver, J. R. Management of the bladder in traumatic injuries of the spinal cord du-
ring the First World War and its implications for the current practice of urology. BJU
International, 2011, 108: 493–500. Disponível em: <http://onlinelibrary.wiley.com/
doi/10.1111/j.1464-410X.2011.10211.x/epdf>.
TOWNSEND, Courtney M. et al. Sabiston tratado de cirurgia: a base biológica da
prática cirúrgica moderna. 19. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2014. 2 v.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) 99
Capítulo 7
Rede de Atenção às
Urgências e Emergências (RUE)
Otavio Madi
Fonte: RUE.SES/SP
2. Atenção Básica
A Atenção Básica em Saúde tem como objetivos a ampliação do
acesso, o fortalecimento do vínculo, a responsabilização e o primeiro
atendimento às urgências e emergências, em ambiente adequado, até a
transferência e/ou encaminhamento dos pacientes a outros pontos de
atenção, quando necessário, após acolhimento com avaliação de riscos
e vulnerabilidade. As equipes da Atenção Básica têm a possibilidade de
se vincular, se responsabilizar e atuar na realização de ações coletivas
de promoção e prevenção no território de atuação, no cuidado individu-
al e familiar, para atender as necessidades de saúde de modo integral.
3. Serviço de Atendimento Móvel às Urgências e Centrais de
Regulação Médica de Urgências – (SAMU 192 e GRAU 193)
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Compressões
Para realização das compressões torácicas (Figuras 27 e 28):
√ Posicione-se ao lado da vítima e mantenha seus joelhos com
certa distância um do outro para que tenha melhor estabilidade.
√ Afaste ou, se uma tesoura estiver disponível, corte a roupa da
vítima que está sobre o tórax para deixá-lo desnudo.
√ Coloque a região hipotênar de uma mão sobre o esterno da
vítima e a outra mão sobre a primeira, entrelaçando-a.
√ Estenda os braços e posicione-os cerca de 90º acima da vítima.
√ Comprima na frequência de, no mínimo, 100 compressões/
minuto.
√ Comprima com profundidade de, no mínimo, 5cm.
Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) 105
Desfibrilação
O Desfibrilador Externo Automático (DEA) é um equipamen-
to portátil, capaz de interpretar o ritmo cardíaco, selecionar o nível de
energia e carregar automaticamente, cabendo ao operador apenas pres-
sionar o botão de choque, quando indicado. O uso do DEA é autoexpli-
cativo e interativo.
Passos para utilização do DEA:
1. Ligue o aparelho apertando botão ON – OFF (alguns ligam ao abrir
a tampa);
2. Conecte as pás (eletrodos) no tórax da vítima conforme desenho nas
próprias pás mostrando o correto posicionamento das mesmas;
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
___________________________
Bibliografia recomendada
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção
Especializada. Manual instrutivo da Rede de Atenção às Urgências e Emergências no Sistema
Único de Saúde (SUS). – Brasília: Editora do Ministério da Saúde, 2013. Disponível em: <http://
bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_instrutivo_rede_atencao_urgencias.pdf>.
SOCIEDADE BRASILEIRA DE CARDIOLOGIA.I Diretrizes de Ressuscitação
Cardiopulmonar e Cuidados Cardiovasculares de emergência da Sociedade Brasileira
de Cardiologia. v. 101, nº 2, Supl.3, agosto 2013. Disponível em:<http://publicacoes.
cardiol.br/consenso/2013/Diretriz_Emergencia.pdf>.
Atendimento inicial ao paciente politraumatizado 109
Capítulo 8
Atendimento inicial ao paciente politraumatizado
Otavio Madi
<http://publicacoes.cardiol.br/consenso/2013/Diretriz_Emergencia.pdf>
IMPORTANTE:
TODAS AS MONOBRAS DEVEM SER REALIZADAS COM
PROTEÇÃO CERVICAL
B – Respiração e Ventilação
O tórax deve estar exposto e ser avaliado quanto a expansibili-
dade, palpação, ausculta e percussão. Se a respiração for inadequada,
considerar:
• Descompressão e drenagem de pneumotórax/hemotórax sob
tensão;
• Encerramento de ferida aberta do tórax. Curativo de três pontos;
• Ventilação Artificial.
Atendimento inicial ao paciente politraumatizado 113
Curativo de 3 pon-
tos: ferida torácica
aberta.
Permite a saída de
ar na expiração e
impede a entrada
de ar na inspiração.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
C – Circulação
O estado hemodinâmico pode ser avaliado rapidamente observan-
do-se o nível de consciência, cor da pele, mucosas e o pulso. Na hipo-
volemia pode haver baixa perfusão cerebral, resultando em alteração do
estado de consciência. A baixa oxigenação poderá determinar cianose
central ou de extremidades, pele e mucosas esbranquiçadas ou descora-
das, além de pulso filiforme ou fraco. Fraturas de ossos longos, pelve,
hemorragias intratorácicas, abdominais e retro peritoneais podem estar
presentes em situações de trauma. Também deve ser observada presen-
ça de hemorragias externas. Nessa situação considerar:
• Parar hemorragia externa – compressão direta, torniquete em
extremidades
• Estabelecer duas linhas venosas grossas (cânulas 14 – 16G)
se possível
• Administrar fluídos disponíveis.
D – Disfunção Neurológica
Exame neurológico rápido:
• A vítima está consciente
• Responde vocalmente à dor ou está inconsciente
• Avaliação pupilar e sua reação e sinais de lateralização e nível
de lesão medular.
114 Introdução à prática médica
E – Exposição/Controle do ambiente
Despir totalmente a vítima para exame completo e prevenir hipo-
termia com uso de cobertores e/ou dispositivos de aquecimento exter-
nos e, quando utilizar fluídos, aquecê-los previamente.
___________________________
Bibliografia recomendada
MUNIZ, Elaine Cristina S. et al . Utilização da Escala de Coma de Glasgow e Escala
de Coma de Jouvet para avaliação do nível de consciência. Rev. Esc. Enferm. USP,
São Paulo, v. 31, n. 2, p. 287-303, Aug. 1997 . Disponível em: <http://www.scielo.br/
scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0080-62341997000200010&lng=en&nrm=iso>.
Capítulo 9
Ferimentos e queimaduras
Pedro Luiz Squilacci Leme
tram que muito antes de Cristo foram escritos textos no antigo Egito
sobre Medicina (papiro de Ebers – cerca de 1550 a.C.) e sobre procedi-
mentos operatórios (papiro de Edwin Smith – a cópia incompleta dispo-
nível atualmente data de cerca de 1600 a.C., mas possivelmente relata
conhecimentos do Antigo Reinado: 3000-2500 a.C.).
Figura 36 – Papiro de Edwin Smith
Fonte: <https://www.nlm.nih.gov/exhibition/historicalanatomies/Images/1200_pixels/
papyrus-a.jpg>. <https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/b/b4/Edwin_
Smith_Papyrus_v2.jpg>
116 Introdução à prática médica
Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Mandr%C3%A1gora#/media/File:Mandragora_
Tacuinum_Sanitatis.jpg>
Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Barbeiro-cirurgi%C3%A3o#/media/File:F_A_
Maulbertsch_Quacksalber.jpg>
118 Introdução à prática médica
Fonte: <http://wellcomeimages.org/indexplus/image/V0018135.html>
Ferimentos e queimaduras 119
Fonte: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ambroise_Par%C3%A9>
Capítulo 10
Como cuidar dos ferimentos: abordagem prática
Sergio Tomaz Schettini
Corto contuso
tecidos da proximidade.
Devemos realizar a Higienização
lavando com água ou soro fisio-
lógico e sabão e a sutura.
Fonte: Sergio Tomaz Schettini (acervo pessoal)
Perfurantes
Amputações
Figura 45 – Amputação
Evisceração
Figura 46 – Evisceração
Lesão na qual a musculatura do abdome
é rompida em decorrência de violento
impacto ou lesão de objeto penetrante
ou cortante, expondo o interior da re-
gião abdominal à contaminação, ou ex-
teriorizando vísceras.
Nunca oferecer nada por via oral.
Ferimentos fechados
Lesões intracavitárias
Hemorragia nasal
Olhos
Suturas
Prevenção da Raiva
1. Lavar sempre com água e sabão ou soro fisiológico;
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Bibliografia recomendada
Patiño, J. F. A history of the treatment of hernia. In: Nyhus, L. M.;Condon,
R. E. (Ed.). Hernia. 4. ed. Philadelphia: JP Lippincott; 1995. p. 3-15.
PITREZ, Eduardo Hennemann et al .Lesão de Morel-Lavallée no joelho: relato de
caso. RadiolBras., São Paulo, v. 43, n. 5, p. 336-338, out. 2010. Disponível em: <http://
www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-39842010000500014&lng=
en&nrm=iso>. Acessoem: 12 nov. 2015.
Rutkow, Ira M. Surgery: an illustrated history. St. Louis: Mosby; 1993. 560p.
National Association of Emergency Medical Technicians
(NAEMT). Atendimento pré-hospitalar ao traumatizado, PHTLS (Prehospital Trauma
Life Support). 7. ed. Rio de Janeiro: Elsevier; 2011. 896 p.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
Queimaduras na infância 135
Capítulo 11
Queimaduras na infância: prevenção e primeiras medidas
Sérgio Tomaz Schettini
Introdução
Alguns estudos apontam as crianças como as maiores vítimas
destes acidentes, respondendo por 80% dos casos que vitimaram os pa-
cientes internados em unidades de queimados e o ambiente doméstico
com a quase totalidade das ocorrências, sendo a morbidade e mortali-
UNINOVE – uso exclusivo para aluno
ces and their prevention in Ribeirão Preto, Brazil. Burns 1998; 24: 416-9. Disponível
em: <http://ac.els-cdn.com/S0305417998000461/1-s2.0-S0305417998000461-main.
pdf?_tid=c6602d08-3b9f-11e5-b5b3-00000aacb35d&acdnat=1438799491_51e715f
0a1639ac636157fdacef082c2>.
ROSSI, Lídia Aparecida et al . Queimaduras: características dos casos tratados em
um hospital escola em Ribeirão Preto (SP), Brasil. Rev. Panam. Salud Publica,
Washington, v. 4, n. 6, p., Dec. 1998. Available from <http://www.scielosp.org/scielo.
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on 05 Aug. 2015. http://dx.doi.org/10.1590/S1020-49891998001200007.
SCHETTINI, S. T.; Ganc, A.; SABA, L. Esophageal carcinoma secondary to a
chemical injury in a child. Pediatric Surgery International, v. 13, p. 519-520, 1998.
Disponível em: <http://www.ncbi.nlm.nih.gov/pubmed/9716684>.
Werneck, G. L, Reichenheim, M. E. Paediatric burns and associated risk fac-
tors in Rio de Janeiro. Burns 1997; 23:478-83. Disponível em: <http://ac.els-cdn.com/
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11e5-a6e3-00000aab0f01&acdnat=1438799205_af110302deca2e0b5ad4075c7a9f-
b0eb>.
UNINOVE – uso exclusivo para aluno