O estudo prospectivo elaborado pelo Operador Nacional do
Sistema (ONS), que considera um crescimento da economia de 3%, não indica déficits de energia ou potência nos cenários que incluem as medidas do plano de ação em curso, com destaque para a redução das vazões defluentes em Jupiá e Porto Primavera, flexibilização da cota de operação das usinas de Ilha Solteira e Três Irmãos, flexibilização das vazões da usina de Furnas e das usinas da bacia do São Francisco.
Essas medidas têm por objetivo preservar água nos
reservatórios de cabeceira para uso nos períodos de maior demanda no final do ano e permitir o atendimento da carga mesmo com um crescimento da economia maior que o projetado ou com uma afluência menor do que a utilizada no estudo prospectivo do ONS, além de permitir a maior alocação da geração de outras fontes no atendimento à carga do sistema.