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REVIEW
Kil Jin Brandini Park1, Luís Felipe Toro Alonso2, Félix Emilio Prado Cornejo3,
Inácio Maria Dal Fabbro4, Kil Jin Park 5
RESUMO
SUMMARY
One of the biggest problem involved on selection of dryers is the great variety of drying’s
equipment and process to obtain product with required quality. Many methods are presented on
literature, those based on phenomenological concepts or those based on cost aspects. As
consequence the criteria to classify dryer are also many. The concepts of classification and type
of dryers, questions, algorithms and flowsheets to select and design dryers are presented.
Revista Brasileira de Produtos Agroindustriais, Campina Grande, v.9, n.2, p.179-202, 2007
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SECADOR
BATELADA
Condução Convecção
CONTÍNUO
Condução Convecção
A seguir estão discriminados os materiais específicos para cada secador da classificação anterior:
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PRODUTO ÚMIDO
Líquidos Lama Pasta Mole Pré-formado Pasta compacta Granular ou Sólido fibroso Folha
ou lodo ou matriz sólido cristalino
Bandeja
Esteira
Circulação
de ar
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PROCESSO
Esteira a Rotativo
Agitado à Agitado à Circulação vácuo indireto
batelada batelada a ar
Spray
Esteira a Fluidizado Esteira a
vácuo vácuo
Tambor
Rotativo Pneumático
indireto
Tóxico Mecânica
Inflamável Oxidável
Esteira a Spray
vácuo
Figura 4 - Classificação dos secadores baseada em projetos especiais
Não Sim
Sim Sim
Ocorre oxidação do material É necessária Agitação
durante a secagem? agitação? Suave?
Não Não
Não
Sim
Há vapores inflamáveis? Secador de bandejas Agitação
à vácuo Sim Média? Não
Não
Não
Sim
É necessária agitação?
Não
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Não
ou
Secador Flash
Não
Não
Sim
Sim
Não
Não
Aditivos
Floculantes Spray Dryer
Sim
Não
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Leito Disperso
Leito Disperso
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Os fatores que regem a seleção de opção estudada. Com este objetivo, um sistema
secadores podem ser apresentados de duas de regras (com mais de 50 regras) foi
formas: desenvolvido compreendendo aspectos como
Com base no equipamento – Os dimensões da partícula, umidades inicial e
secadores são classificados usando os final, fluxo de material etc. O algoritmo de
critérios anteriores permitindo o busca é desenvolvido em cinco passos:
desenvolvimento de uma árvore em 1o Passo – Definir o problema e obter
que os desdobramentos conduzem aos os dados relevantes.
diferentes tipos de secadores e seus 2o Passo – Escolha básica (formato,
sub–tipos. modo de aquecimento e operação).
Com base no produto – É dado 3o Passo – Escolha dos tipos adequados
segundo a forma de manipulação das (listar os secadores a serem dimensionados).
características da matéria-prima: 4o Passo – Sub–tipos e refinamentos
viscosidade, cinética de secagem, etc.; (detalhamento e peculiaridades).
podendo incluir detalhes do processo 5o Passo – Análise das opções e
como fluxo e umidade do material. escolha final.
Cada característica traz um impacto A figura 9 apresenta a estrutura de
diferente sobre os equipamentos. busca e a figura 10 mostra o resultado típico de
uma busca. A cada ponto, a regra definirá se
O seqüenciamento desenvolvido por Kemp um equipamento é bom, inaceitável ou
e Bahu, 1995, baseia-se no equipamento e questionável. Os ditos inaceitáveis podem ser
segue a classificação proposta anteriormente. eliminados ou, se forem considerados, deverão
Ainda assim, é necessário analisar o efeito do obter uma pontuação pífia frente aos
material e os parâmetros de processo em cada equipamentos mais adequados.
Em muitos casos a regra pode tornar um que isto seja possível, cada regra deverá gerar
secador indesejável, mas não proibitivo. Deste um fator de mérito (ou pontuação) para o
modo a eliminação é inadequada, pois poderá equipamento. Ao final do algoritmo as
descartar prematuramente um equipamento não possíveis escolhas são ordenadas segundo o
refletindo a complexidade do problema. Para
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INÍCIO
1o Passo
2o Passo 9 ? X
9 X ?
3o Passo ? 9 X 9 X ? 9 ? X ?
9 X 9 X
9 X
4o Passo X X X ? 9 9 X ?
9 9 ? ? ? X ?
? 9 9 X 9 ?
5o Passo 0,8 1,0 0,5 0,4 0,1 0,6 0,8 0,7 0,5 0,3 0,8 0,7 0,9 0,5 0,2
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5. Base de dados do
DryInf
sistema especialista
Análise das
propriedades SISTEMA Informação gráfica e
do material características do
úmido ESPECIALISTA secador
3. Biblioteca de
Base de dados do 2. Análise cálculo e
material econômica projeto
Figura 11- Estrutura do sistema de informação DryInf (Matasov, Menshutina e Kudra, 1998).
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198 Seleção de secadores: fluxograma Kil et al.
Início
nenhuma opção
adequada
múltiplas opções
Realizar uma
comparação uma única
econômica das opção
alternativas.
D imensões da
partícula
Partícula
Aderente
livre
Baixa umidade
e/ou sensível à
temperatura
Sim Não
Fluxo de
sólidos
Pequeno Grande
Secador de bandejas
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200 Seleção de secadores: fluxograma Kil et al.
B A IX O M É D IO A LTO
μ1
0
50 100 500 700
F lu x o e só lid o s ( k g m s / h )
μ2 M U IT O B A IX O
B A IX O
0
1 ,5 3 ,0 4 ,0 C o n t e ú d o d e u m id a d e ( k g w /k g m s )
M U IT O S E N S ÍV E L POUCO
μ3 S E N S ÍV E L S E N S ÍV E L
0
5 10 50 70
S e n s ib ilid a d e à t e m p e r a t u r a o C
M U IT O M U IT O
μ4 F IN A F IN A GROSSA GRO SSA
0
0 ,1 0 ,2 1 ,0 1 ,5 3 ,0 4 ,0 10
D iâ m e t r o d a p a rt íc u la ( m m )
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Seleção de secadores: fluxograma Kil et al. 201
PROJETANDO UM SECADOR
Conhecimento Não
Isotermas de sorção
dos materiais Informações sobre o
material, o
equipamento e o
Sim processo
Cinética de secagem
Conhecimento Não
do equipamento
Sim
Não
Conhecimento Testes
do processo
Balanços
Sim
Tempo de residência
CUSTOS
OTIMIZANDO UM SECADOR
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