Certos herbicidas podem permanecer ativos no solo por um determinado tempo e em
uma concentração capaz de causar fitotoxicidez a cultura subsequente. A este efeito residual deu-se o nome de “Carryover”. Todo herbicida, ao ser aplicado ao solo, sofre uma série de efeitos físicos, químicos e biológicos. Cada herbicida apresenta uma dinâmica diferente às ações do ambiente, variando assim a sua persistência no solo. Entender o efeito carryover de cada herbicida aplicado é essencial para que a sua ação não venha afetar as culturas subsequentes, especialmente nos casos de rotações de culturas (MANCUSO; NEGRISOLI; PERIM, 2011).