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MANUAL DE APOIO

CURSO /UNIDADE: FORMADOR/A:


Manuela Fernandes
Higienização de Espaços e Equipamentos

CÓDIGO DA UNIDADE: (SE APLICÁVEL) CARGA HORÁRIA:


UFCD 3520 50 Horas

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ÍNDICE

ÍNDICE .....................................................................................................................................................2
OBJETIVOS DO CURSO .........................................................................................................................3
Objetivo Geral...........................................................................................................................................3
Objetivos Específicos ...............................................................................................................................3
CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS .........................................................................................................4
INTRODUÇÃO .........................................................................................................................................5
1. Higienização de materiais e utensílios ..............................................................................................6
1.1. Conceitos básicos de química e materiais ...............................................................................6
1.2. Produtos básicos de limpeza ...................................................................................................8
1.3. Utensílios básicos de higienização ..........................................................................................9
1.4. Utilização de utensílios e produtos de limpeza ........................................................................9
2. Higienização de Espaços ............................................................................................................... 12
2.1. Regras de Organização do Serviço de Higienização ............................................................ 12
2.2. Técnicas Específicas de Higienização .................................................................................. 14
3. Higienização ................................................................................................................................... 17
3.1. Centro de Cuidados Humanos / Similares ............................................................................ 17
3.2. Lares ...................................................................................................................................... 17
3.3. Centros de Dia ....................................................................................................................... 18
3.4. Apoio ao Domicílio................................................................................................................. 18
4. Higienização de Espaços Específicos ........................................................................................... 19
4.1. Salas de Convívio.................................................................................................................. 19
4.2. Quartos .................................................................................................................................. 19
4.3. Unidades de Saúde ............................................................................................................... 20
4.4. Refeitórios ............................................................................................................................. 22
5. Equipamentos de Higienização ..................................................................................................... 23
5.1. Livros de Instruções e Fichas Técnicas de Equipamentos ................................................... 23
5.2. Regras Básicas de Manutenção e Limpeza de Equipamentos e Utensílios ........................ 24
5.3. Fichas de Arranjos................................................................................................................. 25
CONCLUSÃO ........................................................................................................................................ 26
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ..................................................................................................... 27

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OBJETIVOS DO CURSO

Durante o decorrer de diversas atividades, verifica-se a acumulação dum conjunto de materiais


indesejáveis, entre os quais restos de alimentos, corpos estranhos, substâncias químicas do processo,
e microrganismos. Esta situação pode resultar do processo de produção normal, como é o caso da
adesão de restos de alimentos às superfícies de trabalho, ou de anomalias no processo, como por
exemplo, as resultantes de contaminação por deficiente manutenção dos equipamentos ou de
contaminação ambiental. Estes materiais indesejáveis, são habitualmente designados de “resíduos” ou
“sujidade”.
Dentro dos materiais indesejáveis mencionados, deve ser dada especial atenção à eliminação
e controlo dos microrganismos, sobretudo dos microrganismos causadores de doenças (patogénicos) e
dos que causam a deterioração do produto.
A higienização deverá, assim, assegurar a eliminação das sujidades visíveis e não visíveis e a
destruição de microrganismos patogénicos e de deterioração até níveis que não coloquem em causa a
saúde dos consumidores e a qualidade do produto.
Assim sendo, o presente curso, tem como Objetivo de:
 Compreender os conceitos de conhecimento e desenvolvimento de competências necessárias
para o desempenho de atividades na limpeza e na higienização profissional.

Objetivo Geral

 Compreender competências necessárias para o desempenho de atividades na limpeza e


higienização profissional.

Objetivos Específicos

 No final deste curso os formadores deverão ser capazes de:


 Aplicar as técnicas básicas de higienização de materiais e utensílios;
 Utilizar os principais tipos de equipamentos de higienização;
 Diferenciar procedimentos e métodos de limpeza e de desinfeção;
 Definir a responsabilidade dos Profissionais, em relação á higienização do seu local de
trabalho, bem como em relação a procedimentos de higienização pessoal;
 Organizar o serviço de higienização dos espaços e equipamentos, em contexto institucionais e
no domicílio;
 Identificar regras de limpeza e higienização de forma a garantir uma boa prática de limpeza e
desinfeção.
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CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

1. Higienização – materiais e utensílios


1.1. Conceitos básicos de química e materiais
1.2. Produtos básicos de limpeza
1.3. Utensílios básicos de higienização
1.4. Utilização dos utensílios e produtos de limpeza

2. Higienização de espaços
2.1. Regras de organização de serviços de higienização
2.2. Técnicas específicas de higienização
2.2.1. Revestimentos
2.2.2. Móveis
2.2.3. Tecidos

3. Higienização
3.1. Centro de cuidados humanos / similares
3.2. Lares
3.3. Centros de dia
3.4. Domicílio

4. Higienização de espaços específicos


4.1. Salas de convívio
4.2. Quartos
4.3. Unidades de saúde
4.4. Refeitórios

5. Equipamentos de higienização
5.1. Livro de instruções e ficha técnica dos equipamentos
5.2. Regras básicas de manutenção e limpeza de equipamentos e utensílios
5.3. Ficha de arranjos

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INTRODUÇÃO

O controlo da infeção associada aos cuidados de saúde exige uma padronização de


procedimentos de forma a minimizar o risco da sua ocorrência, sendo que normas tidas como
universais para todos os estabelecimentos de saúde e instituições, têm de ser adaptadas a cada local
de prestação de cuidados.
Uma adequada limpeza e desinfeção das instalações e equipamentos são medidas cruciais para
prevenir e reduzir as infeções cruzadas em utentes e profissionais, bem como para minimizar a gradual
deterioração dos equipamentos.
A higienização deverá, assim, assegurar a eliminação das sujidades visíveis e não visíveis e a
destruição de microrganismos patogénicos e de deterioração até níveis que não coloquem em causa a
saúde dos consumidores e a qualidade do produto. Deverá ser respeitada a integridade das superfícies
de trabalho e deverá haver o cuidado de eliminar qualquer químico utilizado no processo de
higienização. Dependendo do processo de fabrico, do tipo de produto, do tipo de superfícies e do nível
de higiene requerido, a higienização pode ser efetuada apenas através de uma limpeza (L), ou de uma
limpeza seguida de desinfeção (L+D).
Uma vez que, o processo de limpeza consiste essencialmente na eliminação de restos de
alimentos e outras partículas que ficam sobre as superfícies enquanto a desinfeção consiste na
destruição ou remoção dos microrganismos.
Especialmente no caso da desinfeção química, a limpeza deve, em grande parte das situações,
preceder a desinfeção para que esta seja eficaz, pois os restos dos alimentos interferem com os
agentes de desinfeção.
Uma higienização corretamente efetuada deve conduzir à eliminação, tanto quanto possível,
dos microrganismos presentes tanto nas superfícies como na atmosfera dos locais de trabalho e dos
equipamentos.

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1. Higienização de materiais e utensílios
1.1. Conceitos básicos de química e materiais

Uma vez que o objectivo da limpeza não é só remover a sujidade, pó, manchas ou
marcas, mas evitar que estas não se transfiram para outras superfícies, os métodos de
limpeza utilizados devem ser por sucção (aspirador), lavagem e utilização de produtos
químicos, evitando-se varrer ou escovar e a limpeza do pó a seco.
A sujidade é constituída por pó e detritos:
1. O pó são partículas soltas e secas do ar que assentam nas superfícies, e que se
acumulam em superfícies rugosas, cantos, etc.
2. Os detritos são uma mistura de pó e líquidos, porcarias e gorduras, que penetram
muitas vezes nas superfícies e que são de difícil remoção, particularmente em texturas
rugosas e absorventes.
A sujidade pode ser trazida para os edifícios do exterior ou produzida dentro do
estabelecimento e espalhada de uma área para a outra. As fontes exteriores de sujidade
incluem substâncias visíveis como a lama e terra seca, areia, cimento em pó, assim como
as mais difíceis de detectar como fumo e todos os poluentes transportados pelo ar.
A sujidade produzida internamente inclui substâncias desagradáveis produzidas no
edifício como o conteúdo de canos de esgoto, sangue, fluidos corporais, mucos
provenientes da tosse e espirros e cinzas de cigarro. Também inclui produtos menos
ofensivos como fibras soltas de roupa, partículas do desgaste das carpetes ou tapetes e
mínimas partículas de pele morta.
Esta pode ser removida através:
Agentes de limpeza química dissolvidos em água, como detergentes e
desinfectantes, ou outros líquidos;
Força (ar pressurizado ou água);
Pressão mecânica (uso de máquina de esfregar);
Fricção (almofadas abrasivas);
Agitação (processo de lavandaria);
Sucção (limpeza por sucção a seco ou húmido);
Electricidade estática (usando esfregão estático).
O método exacto de limpeza depende do tipo e quantidade de sujidade existente e a
superfície em que se encontra depositada.
A limpeza melhora o aspecto das superfícies e das áreas através da remoção da
sujidade visível. As bactérias, seres microscópios não visíveis a olho nu, são removidas e
eliminadas ao mesmo tempo que limpamos.

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As técnicas de limpeza têm, portanto, que prestar especial cuidado na sua execução.
O objectivo da remoção da sujidade visível e da poeira é tão importante ou até menos que a
remoção e controlo de bactérias prejudiciais à saúde, quer dos utentes, quer dos
funcionários.
Os detergentes ou desinfectantes devem ser adicionados à água para auxiliar na
dissolução das substâncias desagradáveis. Os detergentes são produtos químicos que,
juntamente com água, de preferência quente, ajudam à remoção de gorduras e sujidades,
mas não destroem as bactérias.
Os desinfectantes são produtos químicos que eliminam a maioria das bactérias. No
entanto, este só será eficaz após uma boa limpeza inicial com um detergente.
Os desinfectantes químicos podem ser o método óbvio para matar as bactérias. No
entanto este produto só actua correctamente se mantido e usado correctamente.
As maiorias das bactérias são mortas a temperaturas superiores a 70ºC-75ºC, pelo
que toda a roupa susceptível de conter bactérias deverá ser lavada a estas temperaturas,
assim como as loiças usadas.
È importante seguir as instruções das embalagens, prestando especial atenção à
diluição e às informações das fichas técnicas e das fichas de segurança.

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1.2. Produtos básicos de limpeza
Como produtos básicos de limpeza temos:
 Água

É o agente mais simples de limpeza, uma vez que ajuda a dissolver a maioria da
sujidade. No entanto, a água sem nenhum auxílio não penetra convenientemente numa
superfície.
Se acrescentar um agente como o detergente, a solução torna-se mais penetrante e
como tal limpa com maior eficácia. A pressão da água é um poderoso método de limpeza,
desalojando a sujidade e retirando-a da superfície.

 Sabão

O sabão é feito de gorduras naturais, como o óleo de palma, óleo de peixe ou outro
animal gordo, misturado com soda cáustica (uma poderosa substância química). Ele é
produzido na forma sólida, liquida, em lascas ou em pó.
O sabão misturado em água produz uma emulsão. Isto significa que pode dissolver
a maioria das gorduras ou óleos em partículas tão pequenas que se misturam com
água e desaparecem.

 Desinfectantes Químicos

Os desinfectantes químicos são utilizados, frequentemente, para matar bactérias, sendo


esta ideia reforçada constantemente na publicidade.
Contudo, na maioria dos casos, os desinfectantes químicos não são necessários. Se a
superfície tiver sido limpa convenientemente, a maior parte das bactérias terão sido
removidas com a sujidade.

 Detergentes sintéticos

Estes são feitos a partir da combinação de diferentes químicos. O detergente liberta a


sujidade, mas pode não evitar a necessidade de esfregar. Os detergentes não formam
espuma quando adicionados à água.
Existe um variado leque de opções provenientes de diversas combinações de químicos
específicos para determinados tipos de utilização, como:
 Detergentes neutros
 Detergentes alcalinos
 Agentes ácidos
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1.3. Utensílios básicos de higienização

Utensílios básicos de higienização são:


 Aspirador de pó;
 Vassoura e pá do lixo;
 Esfregão para água e outro para limpar soalhos de madeira;
 Balde para transportar produtos e acessórios de limpeza;
 Luvas de borracha para proteger as mãos;
 Panos micro fibras;
 Escovas variadas (casas de banho, pisos…);
 Esfregonas;
 Borrifadores;
 Limpa vidros.

1.4. Utilização de utensílios e produtos de limpeza


 Armazenamento

Os produtos de limpeza e desinfecção são produtos químicos e, consequentemente,


contêm substâncias tóxicas. Por esta razão, o seu armazenamento requer determinados
cuidados:
 Devem estar fisicamente separados dos outros, isto é, em armários fechados ou de
preferência em secções separadas;
 Devem ser conservados nas suas embalagens de origem;
 Devem possuir rótulos bem visíveis, para que se possa perceber de imediato qual o
conteúdo da embalagem;
 Devem ser armazenados de acordo com a indicação da rotulagem, caso exista essa
indicação.
 Manipulação

Tal como na armazenagem, também a manipulação de produtos químicos exige


cuidados especiais:
 Deve utilizar-se vestuário adequado e exclusivo para as tarefas da limpeza;
 Devem utilizar-se os produtos apenas para o fim a que se destinam;
 Deve-se cumprir, obrigatoriamente, todas as indicações da rotulagem;
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 Deve-se verificar qual a dosagem correcta pois a mais é desperdício e a menos não
é eficaz;
 Não deve haver mistura de produtos – misturas dão origem à libertação de gases
tóxicos;
 Durante a execução das tarefas de limpeza está interdito o contacto com as mãos
nos olhos e na boca.

 Conservação

Os tecidos descartáveis para limpeza devem ser colocados num saco de lixo depois de
usados. Não se deverá repetir o seu uso, pois não são feitos para este tipo de uso e
começam a desfazer-se.
Os tecidos de limpeza de algodão ou esponja devem ser lavados numa solução de
detergente neutro, enxaguados em água abundante e postos de seguida a secar. Os tecidos
de camurça são vulgarmente enxaguados em água (fria ou levemente tépida) e postos a
secar.
As bases das vassouras que podem ser retiradas para serem lavadas geralmente são
esterilizadas na lavandaria onde se atingem temperaturas suficientes para isso.

 Equipamento de protecção

Os profissionais que são responsáveis pela limpeza e desinfecção das instalações,


devem estar protegidos durante a execução das suas actividades pelos equipamentos de
protecção individual, que constam no quadro seguinte:

É de referir, que todo o equipamento de protecção individual deve ser fornecido aos
seus trabalhadores pela empresa prestadora do serviço de limpeza, o qual deverá ser
substituído assim que apresente sinais de deterioração.
A manutenção da higiene pessoal dos profissionais é de extrema importância, a qual
inclui nomeadamente:
Banho após o trabalho;

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Manutenção das unhas (curtas, limpas e sem verniz ou unhas de gel);
Cabelo curto ou atado;
Barba e bigode aparado e limpo;
Protecção das feridas;
Lavagem frequente das mãos.
Os profissionais devem estar continuamente informados sobre os cuidados de
prevenção, disseminação e contaminação, principalmente relacionados com o uso de luvas:
estas só devem ser usadas durante os procedimentos de limpeza e outras técnicas e
retiradas com técnica correcta, a fim de evitar que os profissionais se contaminem.

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2. Higienização de Espaços
2.1. Regras de Organização do Serviço de Higienização
As tarefas de limpeza podem ser feitas de várias maneiras de modo a cumprirem os seus
objectivos com o mínimo de esforço pessoal, bom uso de tempo e sem desperdícios, tanto
de produtos e materiais de limpeza ou energia para operar esse tipo de equipamento.
De acordo com a abrangência e objectivos a atingir, podem estabelecer-se diferentes
frequências de limpeza:
Limpeza corrente: é aquela que se realiza diariamente, e que inclui a limpeza e a
arrumação simplificadas.
Limpeza de conservação ou semanal: é a limpeza que embora não necessite de
ser realizada todos os dias, pela sua importância na conservação de um bom ambiente, pelo
menos uma vez por semana.
Limpeza imediata: é aquela que é realizada quando ocorrem salpicos e/ou
derrames (ex: sangue ou outra matéria orgânica) em qualquer período do dia, podendo ser
solicitada pelos profissionais de saúde ou sempre que constatada pelo funcionário do
serviço de limpeza.
Limpeza global: trata-se de uma limpeza mais completa e de fundo, que contempla
estruturas por vezes de difícil acesso e/ou limpeza.
A frequência da limpeza é estipulada de acordo com a classificação das áreas. No
entanto, as técnicas de limpeza e os produtos empregues, para cada tipo de material, são
sempre iguais em qualquer área do estabelecimento, quer seja considerada ou não área
crítica.
A principal distinção entre a limpeza corrente da “área crítica geral” e da “área semi-
crítica geral” reside na limpeza que é realizada a meio do dia, uma vez que neste período, e
somente neste, poderá existir um menor número de zonas a limpar.

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Devem ser afixadas nos diversos locais as instruções relativas à limpeza e
desinfecção dos locais, bem como a nomeação de um responsável pela verificação e
cumprimento das mesmas.
É aconselhável que os colaboradores possuam a competência necessária para
alcançar os resultados esperados, devendo possuir, entre outros, os seguintes
conhecimentos, habilidades e atitudes:
 Conhecimentos:
 Técnicas de limpeza;
 Arrumação e higienização aplicáveis a instalações e equipamentos de uso
habitacionais e áreas sociais;
 Técnicas de arrumação de cama;
 Requisitos de higiene pessoal e segurança no trabalho adequados à
ocupação;
 Operação dos equipamentos e aparelhos de uso mais comum nas unidades;
 Procedimentos para assegurar a privacidade e segurança do utente;
 Primeiros socorros;
 Habilidades
 Leitura e escrita para preenchimento de formulários e registos de ocorrências
simples;
 Manipulação de objectos com firmeza e coordenação motora
 Atitudes/Atributos
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 Tranquilidade, paciência e diálogo permanente com o utente nas tarefas que
executa, procurando promover a sua participação, nomeadamente ao nível da
decisão;
 Atenção com o utente;
 Honestidade em relação aos pertences do utente;
 Equilíbrio emocional diante de situações constrangedoras de doença de SOS;
 Memória visual para identificar a ausência de elementos;
 Prática e dinamismo nas funções a desempenhar;
 Atenção para detalhes;
 Disciplina para respeitar padrões e rotinas;
 Segurança no relacionamento interpessoal.

2.2. Técnicas Específicas de Higienização


2.2.1. Revestimentos

 Pavimentos

Estes podem ser dos mais variados materiais e, assim, o tratamento diário ou periódico
dependerá da natureza dos mesmos. Semanalmente deverão ser limpos os cantos para não
acumular sujidade que se tornaria difícil de remover.
Tipos de pavimentos:
o Ladrilhos

Lavam-se com uma mistura de água e detergente para o chão, aplicada com uma
esfregona. Não esquecer de vez em quando lavar as juntas com uma escova, para não
ficarem negras.
Não deve aplicar-se polimento no chão de cerâmica, nem pisá-lo enquanto molhado,
pois é muito escorregadio e torna-se perigoso.
o Madeira, placas de cortiça ou parquete

Hoje em dia, a madeira e as placas de cortiça são já tratadas, polidas e


impermeabilizadas, facilitando muito a limpeza e manutenção dos pavimentos. No dia-a-dia,
basta passar uma esfregona previamente molhada em água e muito bem torcida.
A madeira encerada, não deve ser lavada. Se o pavimento estiver sujo, deverá ser limpo
com um pano húmido, só no local da nódoa. Quotidianamente, deverá ser varrido e limpo
depois com uma mopa.
o Tijoleira

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É utilizada mais frequentemente em salas e halls de entrada. A mais utilizada é a polida
e vidrada, que tem a limpeza facilitada, pois basta passar a esfregona com água e
detergente. De vez em quando pode passar-se um pouco de cera colorida, líquida ou creme.
Se não tiver qualquer tratamento, a tijoleira deve ser esfregada, enxaguada e seca.
o Paredes e tectos

Quando se procede à limpeza de paredes e tectos, os móveis devem ser removidos para
o centro do compartimento e ser protegidos com lençóis ou mantas velhas.
Paredes, portas, painéis e lambris em madeira envernizada ou encerada, têm o mesmo
tratamento que foi explicado para os pavimentos da mesma qualidade.
Paredes e rodapés pintados, devem ser lavados com água e detergente da loiça,
enxaguados e secos. Não deve usar-se outro tipo de detergente, pois pode alterar a cor.
 Papel de parede - Não deve lavar-se, pois pode esfarelar, descolar ou rasgar.
Escova-se, delicadamente, com uma escova macia para tirar o pó. Se houver
nódoas, podem tentar tirar-se com uma borracha de apagar lápis.
 Parede pintada - Limpa-se primeiro o pó e em seguida lavam-se. Utiliza-se água
morna e detergente para a loiça. Não deve interromper-se a lavagem, pois poderá
ficar manchado. Devem delimitar-se pequenas áreas que se irão lavando.

2.2.2. Móveis

o Madeira lacada ou envernizada

Este tipo de móveis deve ser limpo com um pano embebido em água e sabão, bem
escorrido. Depois enxague com um pano húmido e torcido, seque e esfregue até obter
brilho. Não deve deixar a água em contacto com a madeira durante muito tempo.
Para limpar sem usar sabão, misture três colheres de sopa de óleo de linhaça e duas
colheres de sopa de aguarrás num litro de água bem quente.
Para os móveis que estiverem muito sujos, pode aplicar em seguida uma mistura de óleo
de linhaça e pó de pedra-pomes, no sentido dos veios da madeira, e terminar com óleo de
linhaça puro.

o Madeira encerada

Este tipo de móveis poderão ser limpos com palha-de-aço fina, utilizando cera um pouco
mais escura do que o tom da madeira actual. Quando a cera escura for absorvida aplique
uma cera mais clara.
o Bambu ou verga

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Móveis de Bambu ou verga poderão ser limpos com um pano húmido ou com um
aspirador de pó que tenha um bocal mais pequeno para chegar aos recantos mais difíceis.
Se quiser fazer uma limpeza mais rigorosa, utilize água e sabão com um pouco de
amónia ou de sal e com a ajuda de uma escova pequena limpe nas zonas mais difíceis.
Depois seque com cuidado.

2.2.3. Tecidos
o Tapetes, alcatifas e carpetes

Deverão guardar-se sempre as instruções de tratamento e limpeza e segui-las


cuidadosamente, para uma boa conservação.
Aspirá-las regularmente, é o melhor processo para as manter em perfeito estado. As
zonas de maior utilização, têm de ser aspiradas com maior frequência e para que a limpeza
fique perfeita, deverá passar-se a escova do aspirador 2 ou 3 vezes no mesmo sítio, em
movimentos de vaivém.

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3. Higienização
3.1. Centro de Cuidados Humanos / Similares

O controlo da infecção associada aos cuidados de saúde exige uma padronização de


procedimentos de forma a minimizar e eliminar o risco da sua ocorrência.
Uma adequada limpeza e desinfecção das instalações e equipamentos são medidas
cruciais para prevenir e reduzir as infecções cruzadas em utentes e profissionais,
bem como para minimizar a gradual deterioração das superfícies.
A principal forma de evitar a disseminação de infecções é pela educação/formação, a
qual, quando efectiva, resulta em mudanças comportamentais positivas. É por isso crucial
que os profissionais do serviço de limpeza adoptem procedimentos adequados de modo a
contribuírem para a prevenção.
Assim, dada a especificidade dos Centros de cuidados, é necessário qualificar cada
vez mais os profissionais dos serviços de limpeza. Mostra-se por isso essencial que todos
os profissionais que trabalham nestes serviços tenham formação relativa à sua actividade
profissional, a qual deve incidir nos seguintes conteúdos temáticos:
 Procedimentos de limpeza e desinfecção das superfícies inertes;
 Regras de higiene pessoal e medidas de prevenção;
 Utilização de equipamento de protecção individual;
 Resíduos hospitalares;
 Acidentes de trabalho e doenças profissionais;
 Vacinação dos profissionais.

3.2. Lares
A limpeza das instalações é não só um elemento de higiene mas também de imagem. Todo
o pessoal afecto à limpeza e arrumação do espaço deve ter preparação/formação para
actuar, especificamente, em Lares de idosos.

 Quartos:
 Deve constituir uma zona de acesso restrito, ser estabelecido e dado a conhecer aos
utentes a frequência mínima de limpeza, o horário em que se realiza e as condições
em que podem/devem deixar os seus alojamentos.
 As roupas das camas devem ser substituídas na periodicidade definida e sempre
que necessário.

 Espaços comuns:
 A limpeza deve ser realizada de forma a não condicionar demasiado as horas de
utilização;
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 A manutenção das instalações e do equipamento deve ser a adequada, para permitir
a sua constante e normal utilização;
 Alguns equipamentos necessitam de manutenções preventivas que aumentam a
garantia de que se mantêm a funcionar dentro dos parâmetros estabelecidos.

3.3. Centros de Dia


Uma limpeza eficaz e regular quer dos espaços, quer dos equipamentos e utensílios,
devendo ser limpos após cada utilização e/ou no final de cada período de trabalho e sempre
que se justifique
Definidos os produtos a utilizar nas operações de limpeza e de desinfecção deverá
estabelecer-se um plano de higienização no qual devem ficar contempladas rubricas como:
 Data;
 Com o que se limpou (detergente/desinfectante utilizado);
 Como limpou (acessórios de limpeza utilizados);
 Quem limpou (responsável pela limpeza).

Etapas para uma boa higienização:

3.4. Apoio ao Domicílio


A higiene e limpeza do domicílio é um serviço que visa promover o bem-estar, conforto e
qualidade da vida do utente.
O Serviço de Apoio Domiciliário (SAD) deve assumir a higiene e limpeza no domicílio,
sempre que o utente o solicite, devendo dar especial prioridade nas situações em que este,
independentemente da causa, se veja impossibilitado de assegurar tal actividade.
O programa de higiene e limpeza no domicílio do utente deve estar adequado às
necessidades e expectativas dos utentes, respeitar os serviços contratualizados com o
utente e/ou família, assim como a privacidade, hábitos, confidencialidade e segurança do
utente.

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4. Higienização de Espaços Específicos
4.1. Salas de Convívio
As zonas públicas são as zonas mais expostas e visitadas de uma entidade, pelo que
devem apresentar uma irrepreensível limpeza e arrumação.
Aspectos técnicos e humanos a ter em atenção:
 O serviço deve ser levado a cabo em “horário morto” para não prejudicar o bem-estar
dos utentes;
 A empregada utiliza um pano para o pó com abrilhantador para os móveis e deve ter
em conta o material de que é feito o chão;
 Estes devem ser limpos com aspirador e posteriormente uma limpeza mais profunda
com detergente líquido;
 Estofos, carpetes, tapetes, cortinados, candeeiro ou espelhos não passem muito
tempo sem tratamento, provocando o mau aspecto e o ar de abando dos locais.

Procedimentos a ter:
 Retire todo o lixo;
 Esvazie o local tanto quanto possível de mobiliário e acessórios;
 Cubra todo o mobiliário que não possa ser removido com lençóis de protecção;
 Varra e aspire as paredes e tectos. Em seguida lave. Não esquecer os rodapés e os
radiadores;
 Lave as portas e janelas, incluindo as soleiras;
 Limpe o pó das luzes fixas e dos focos com detergente neutro e depois postos a
secar antes de serem de novo postos nos seus lugares;
 Aspire e ensaboe o mobiliário estofado;
 Lave os acessórios, como quadros, espelhos, ornamentos, cinzeiros, etc.
 Ponha todos os acessórios e mobiliário de novo no lugar, na sua posição original.
 Verifique se tudo funciona correctamente e registe qualquer falha ou dano.

4.2. Quartos
Os passos básicos da limpeza de quartos variam de estabelecimento para
estabelecimento.
Etapas na limpeza de um quarto:
1. Bater à porta duas vezes antes de entrar;
2. Deixar a porta entreaberta durante a limpeza;
3. Coloque o carrinho de limpeza à porta;
4. Puxe as cortinas e abra as janelas para arejar o quarto;
5. Verifique se existe algum estrago;
6. Desligue aparelhos eléctricos;
7. Retire qualquer alimento ou tabuleiro com refeição e devolva-os à área de serviço;
8. Esvazie os cinzeiros e caixotes de lixo;
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9. Puxe o autoclismo, aplique um detergente e desinfectante;
10.Desfaça as camas;
11.Retire toda a roupa suja (incluindo as toalhas da casa de banho);
12. Refaça as camas;
13.Limpe a casa de banho;
14.Limpe o pó da mobília seguindo uma lógica viável;
15.Feche as janelas;
16.Recoloque caixotes do lixo;
17.Aspire o chão;
18.Verifique a aparência geral do quarto.
Aspectos importantes na abertura de camas:
Quando desfizer a cama evite bater na roupa da cama, pois isto pode espalhar pó e
bactérias no quarto. Cada objecto deve ser dobrado para o centro da cama;
Nunca coloque cobertores ou roupa limpa no chão. Ponha a roupa suja directamente no
contentor destinado a ela – saco da roupa;
Assegure-se que o ocupante da cama dorme entre os lados direitos dos lençóis;
A dobra do lençol superior deve ter um tamanho de 20 cm e estar a 10 cm da cabeceira;
A abertura lateral da fronha não deve ser visível – para baixo e para o centro da cama;
Faça as dobras correctamente.

4.3. Unidades de Saúde


Para realizar a higienização da unidade, o profissional deverá:
 Usar equipamento de protecção individual adequada;
 Usar material adequado ao procedimento e à área a higienizar (baldes, panos, rodo,
sacos e outros);
 Remover da unidade todo o material clínico, resíduos e roupas contaminados e/ou
desnecessários à continuidade do tratamento;
 Preparar diluição correcta para a lavagem e substituir águas entre salas;
Iniciar a lavagem pelas superfícies altas (de cima para baixo) e posteriormente os
pavimentos (da zona mais limpa para a mais suja), do fundo da sala para a porta;
 Superfícies altas e pavimentos deverão ser desinfectados em situações de:
o Derrame de fluidos;
o Derrame de medicamentos;
o Desinfecção periódica/programada.
 Lavar e desinfectar todo o material utilizado, deixando-o a secar invertido.

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 Higienizar salas de tratamento

Utensílios:
 Verificar existência de material sujo e encaminha-lo devidamente acondicionado
para a central de esterilização.
 Remover o lixo dos recipientes e substituir sacos (circuito de resíduos).
 Verificar / repor toalhetes de papel e doseadores de sabão líquido.

Mobiliário e equipamentos:
 Lavar com água e detergente e desinfectar adequadamente com o produto em
uso na instituição.
 Limpar e desinfectar os teclados dos computadores com álcool a 70º.

Pavimentos:
 Aspirar a seco; lavar com água e detergente contendo bactericida.
 Em caso de derramamento de sangue ou secreções (excepto urina)
descontaminar com hipoclorito a 2,5% em toalhetes de papel, deixando actuar
durante 3 a 5 minutos. Remover para lixo grupo III (risco biológico).

 Higienizar gabinetes médicos e salas de enfermagem

Utensílios
 Remover lixo dos recipientes e substituir sacos.
 Substituir contentores de resíduos perigosos (corto-perfurantes) se a ¾ da sua
capacidade.
 Verificar / repor toalhetes de papel e doseadores de sabão líquido.

Mobiliário
 Limpar com pano húmido (água + detergente).
 Limpar e desinfectar os teclados dos computadores com álcool a 70º.

Equipamento
 Limpar com água e detergente e desinfectar adequadamente com o produto
em uso na instituição.

Pavimentos
 Aspirar a seco; lavar com água e detergente contendo bactericida

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4.4. Refeitórios
Nos refeitórios e zonas destinadas à preparação e serviço de refeições deve ser definido
um plano de limpeza aplicado às instalações e aos equipamentos, com rotinas adequadas
que contemplem a limpeza, a desinfecção e a manutenção, de forma a controlar o perigo de
contaminações que possam conduzir a intoxicações alimentares, mantendo o aspecto de
limpeza e asseio.
Etapas da higienização:
 Remover lixo do recipiente e substituir saco (higienizar recipiente semanalmente).

Mesas
 Lavar com água e detergente.

Utensílios
 Lavar na máquina.
 Bancadas de apoio
 Lavar com água e detergente.
 Vitrina de refrigeração
 Lavar com água e detergente.

Pavimento
 Lavar com água e detergente
 Armários, gavetas e frigoríficos
 Lavar com água e detergente.
 Paredes, janelas, portas, e cadeiras
 Lavar com água e detergente.
 Puxadores de portas
 Limpar e desinfectar com álcool a 70º.

Higienizar a copa:
 Remover lixo, lavar e desinfectar o recipiente.
 Banca de trabalho e fogão: lavar e desinfectar.
 Pavimento: lavar com água e detergente.
 Forno e Exaustor: Limpar
 Armários e prateleiras: limpar com pano húmido.
 Paredes: limpar com pano húmido.

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5. Equipamentos de Higienização
5.1. Livros de Instruções e Fichas Técnicas de Equipamentos
 Livros de Instruções;
 Melhora a organização do trabalho sob a forma de evitar de acidentes e aumentar
consequentemente a produção.
 O conhecimento no domínio de Máquinas e Equipamentos, promover
comportamentos seguros.

 Fichas técnicas:

 São documentos integrantes do manual de instruções de cada máquina. Estes


documentos indicam as características técnicas da máquina, bem como os consumos.

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5.2. Regras Básicas de Manutenção e Limpeza de
Equipamentos e Utensílios
 Cuidados gerais com equipamentos eléctricos:
 Desligar sempre o aparelho e tirar a ficha da tomada antes de limpar, tocar ou retirar
acessórios do equipamento.
 Nunca utilizar uma extensão enquanto estiver a ensaboar ou esfregar, a menos que as
ligações eléctricas estejam protegidas de ficarem molhadas.
 Manter as soluções de detergentes bem afastadas das ligações eléctricas.
 Enrolar cuidadosamente os fios eléctricos par que estes não formem nós.
 Se a máquina revelar sinais de mau funcionamento, informar imediatamente e colocar
um rótulo no aparelho a dizer “fora de serviço”.

 Cuidados a ter na utilização de máquinas de escovas rotativas


 Os tanques usados nas operações de ensaboamento e aplicação de líquidos de limpeza
devem ser esvaziados depois de usados, e sendo necessário enxaguados com água
corrente e postos a secar sem tampa.
 Qualquer tubo, filtro ou bocais devem ser lavados regularmente em detergentes neutros,
enxaguados e postos a secar antes da máquina ser remontada.
 As escovas devem ser retiradas e lavadas também em detergente neutro e postas a secar
penduradas.
 Deve sempre verificar-se as instruções do produtor, antes de fazer a primeira utilização.

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5.3. Fichas de Arranjos
Um aparelho deve-se sempre fazer acompanhar pela ficha técnica.
Caso não seja possível solucionar o problema o aparelho deve ser remetido ao fabricante
ou sujeito a reparação, devendo ser registada a intervenção realizada numa ficha de arranjo
que servirá para arquivo e prevenção de futuras intervenções a realizar no aparelho.

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CONCLUSÃO

Estudos mostram que patógenos causadores de infeções podem sobreviver por muito tempo
em superfícies e podem se tornar fonte de contaminação caso a limpeza e desinfeção não seja eficaz.
Dessa forma, tem que se ter uma atenção maior para remover antes a matéria orgânica presente nas
superfícies, pois elas inviabilizam os produtos utilizados para a desinfeção. A contaminação das
superfícies pode ser reduzida pela limpeza de rotina do ambiente. Por vezes por parecer limpo a
descontaminação de superfícies pode ser insatisfatória, sendo necessário a aplicação dos métodos de
limpeza e desinfeção de superfícies e equipamentos existentes e o aprimoramento das técnicas e
produtos utilizados. A higienização das mãos é importante, uma vez que tocarem, não só em
superfícies contaminadas, ma sem tudo que nós rodeia.
Neste ponto de vista, a limpeza e a higienização são fundamentais para proporcionar um
entorno saudável e livre de agentes causadores de doenças. Cada tipo de ambiente requer técnicas de
limpeza específicas, produtos adequados e mão-de-obra treinada. No setor hospitalar, esse cuidado
deve ser redobrado.

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

AESBUC. Manual de Higienização. Porto

Carla Maria Oppermann, Lia Capsi Pires. Manual de Biossegurança para Serviços de Saúde. Porto
Alegre, 2003.

Comissão de Controlo da Infeção da Sub-Região de Saúde de Lisboa. Manual de Procedimentos –


Limpeza e descontaminação das instalações do Centro de Saúde. Região de Lisboa e Vale do Tejo.
Lisboa. 2002.

Comissão de Controlo da Infeção Hospitalar do Hospital de Santa Maria de Lisboa. Normas e


Recomendações 2006

Direcção-Geral da Saúde (2007). Higienização do Ambiente nas Unidades de Saúde –


Recomendações de Boa Prática. Lisboa.

Direcção-Geral da Saúde (2007). Plano de Gestão de Resíduos Hospitalares em Centros de Saúde.


Lisboa.

Ferreira, Luís Andrade - Uma Introdução à Manutenção, Publindustria, Edições Técnicas

Webographia
https://construfacilrj.com.br/equipamentos-produtos-usados-limpeza/

http://www.portalr2s.com.br/elaboracao-de-manual-de-instrucao-para-maquina-ou equipamento-nr-12/

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