Você está na página 1de 4

Propostas educacionais E.E.

Profº Giulio David Leone

(protocoladas nos órgão do governo)

Financiamento - Aumento imediato do percentual do PIB destinado à educação para


10% rumo aos 15%, que busque compatibilizar e equalizar o custo aluno/ano na
educação básica e superior. Somos contrários à política de fundos, pois os mesmos não
representam aumento nos investimentos em educação; via de regra acabam fortalecendo
a redução das receitas educacionais e o arrocho salarial. Verbas públicas apenas para
educação pública estatal. Gastos em educação entendidos apenas como os recursos
destinados para as atividades fins e respeitar a autonomia escolar na aplicação dos
recursos e desenvolvendo mecanismos de controle organizados pela própria
comunidade escolar.

Estrutura – A escola deverá proporcionar aos educando um ensino público e de


qualidade que os ajude a buscar o bem estar da comunidade e ao mesmo tempo, que seja
capaz de auxiliá-lo na elaboração de seu projeto de vida. Defendemos a escola de tempo
integral, (não nos molde atuais) em um ambiente que combine o ensino propedêutico e
o ensino prático. Para tanto, a escola deverá ter uma estrutura adequada para
desenvolver as múltiplas habilidades dos seus educandos. Para tanto é necessário
espaços adequados para desenvolver as múltiplas habilidades da cultura humana
(turismo, teatro, cinema, línguas, artes, música, esporte entre outras demandas da
comunidade na qual está inserida).

Profissionais da Saúde na Escola: è necessário que os educandos e os profissionais da


educação tenham amparo clínico e psicopedagógico para solucionar problemas que
fogem a sua alçada no ambiente escolar. Nesse sentido é necessários o apoio de
médicos, assistentes sociais, psicólogos e psicopedagogos.(todos concursados)

Mais Funcionários: Somos contra a terceirização entre os profissionais da educação.


Propomos a imediata efetivação da equipe de trabalho. Com a contratação imediata (via
concurso público) de mais secretários, inspetores de alunos, cozinheiras e serventes
gerais. Necessitamos de mais seguranças nas escolas, vigilância rotativa nas escolas
(vigias contratados por concursos públicos) com atuação efetiva da ronda escolar
principalmente nos períodos de entradas e saída de turnos.

Menos alunos por sala: Exigimos a imediata reabertura de salas para melhor
acolhimento dos alunos, pois hoje temos salas com, 35, 40 e 50 alunos, convivendo em
um ambiente de multidão onde tanto professor quanto aluno estão exposto ao stress
podendo desenvolver problemas psíquicos além de comprometer o processo de ensino-
aprendizagem. Nesse sentido, exigimos que o número máximo de alunos por sala de
aula seja de 15 para Ensino Fundamental Ciclo I, de 20 para o Ciclo 11 e de 25 para
Ensino Médio, conforme orientação da UNESCO.

Gestão - A democratização da escola é um requisito fundamental para a garantia do seu


caráter público e estatal. Defendemos a autonomia da gestão com eleições diretas e
secretas para dirigentes de ensinos, supervisores e diretores, que esses tenha já sido
aprovado em concurso público. Que seus mandatos sejam de dois anos e revogáveis.
Defendemos a eleição dos coordenadores pelo conselho de escola. A escola deve ter
autonomia para escolher sua metodologia para a construção do conhecimento. Em nossa
comunidade, por exemplo, o sistema modular tem se mostrado mais eficaz para o
aumento na freqüência, conquistar mais interesse e envolvimento dos alunos nas
atividades, obtermos alto índice de aprendizagem e de retenção de conteúdos e redução
no índice de evasão escolar.

Currículo: Defendemos que o currículo seja diversificado conforme a demanda da


comunidade. A centralização e verticalização curricular imposta pelo governo, com as
cartilhas do programa “São Paulo Faz Escola”, impôs um currículo sintonizado com as
políticas públicas neoliberais induzindo a um ensino acrítico, reforçando a ideologia
dominante. Inclusive com a produção de materiais repletos de erros grosseiros ou de
conteúdo impróprio para a idade dos alunos. Para corrigir esses erros defendemos que o
currículo escolar deve ser resultado de uma ampla discussão com a comunidade escolar
e com toda rede estadual e que os materiais didáticos devem ser produzidos pelos
próprios professores das escolas públicas em suas respectivas disciplinas.
Avaliações: Que as avaliações sejam diagnósticas e estejam voltados unicamente para o
processo ensino aprendizagem. Não somos contra as avaliações externas, desde que o
professor participe de sua elaboração e que essas avaliações esteja em sintonia com o
currículo elaborado pela comunidade escolar. Não acreditamos que o SARESP seja uma
avaliação que tenha essa prerrogativa, pois tem sido ao longo dos anos um poderoso
instrumento para perseguir, punir e difamar os professores, pois tem se limitado a medir
as dificuldades dos alunos e fomentar políticas de assédio moral, ataques e arrocho
salarial, na medida em que o objetivo não é melhorar efetivamente a educação pública e
sim criar as condições para justificar a sua privatização.

Fim da aprovação automática: Do ponto de vista da metodologia de avaliação na escola,


permanece a política de aprovação automática implementada em 1997, convertida num
instrumento de desestímulo à aprendizagem e de descaracterização do trabalho docente.
Na maioria das escolas tanto no ensino fundamental como no ensino médio, os
professores são coagidos a aprovar os alunos independente destes aprenderem
efetivamente ou não, o que contraria inclusive a própria legislação educacional e fere a
autonomia e a liberdade de cátedra.

Recuperação: Necessitamos de um espaço especifico para a recuperação dos alunos que


não atingiram os objetivos propostos pela comunidade escolar. Que esse espaço seja
construído autonomamente pela comunidade escolar. ( dentro da escola e do currículo,
de outra maneira já existe)

Salário e carreira: Para que a escola possa garantir um processo de avaliação


oportunidade e melhores resultados faz-se necessário:
Jornada: 20 horas aulas; sendo 50% em sala de aula, 25% em hora atividade coletiva e
25% em hora de trabalho de livre escolha do docente. Inclusão das horas de janelas na
jornada de trabalho docente;
Salários: Piso do DIEESE por 20 horas e incorporação das gratificações e do bônus aos
salários, com extensão aos aposentados. Revogação da Lei Complementar 1097/09
(respeito a data-base - março e a isonomia salarial) e extensão a todos os professores
dos 25% já concedidos, inclusive aos aposentados. Reposição de todas as perdas
salariais (2011 em torno de 40%); Incorporação imediata do bônus, gratificação e vale
transporte aos salários (inclusive aos aposentados). Vale alimentação de no mínimo de
dezoito reais (aos moldes da Prefeitura de São Paulo).
Carreira: - Evolução Funcional por título - via acadêmica (Mestrado e Doutorado) e não
acadêmica (Cursos de capacitação, seminários e congressos) e por tempo de serviço, ou
a combinação dos dois critérios, caso em que a evolução será duplicada. Pontuação da
participação do professor em atividades correlatas à carreira, para fins de evolução.
Redução dos intervalos de evolução para 2 anos e carreira aberta.

Fim das categorias do magistério e da Porvas de OFAs – Revogação da Lei


Complementar 1093/09. Efetivação de todos os OFAs e realização de concurso público
para todas as disciplinas. Exigimos concurso público ou vínculo e garantia de salário
para o professor eventual. (que possam cumprir horário de permanência na escola –
critério já adotado pela prefeitura de São Paulo).
Exigimos o fim do estágio probatório e o fim da escolinha de formação pos concurso
(via Internet – não presencial). Revogação da Lei Complementar 1094/09. Efetivação de
todos os aprovados em concurso público.

Formação de Professores: Defendemos a formação permanente dos professores,


diretores e coordenadores nas universidades públicas, afastamento remunerado durante
três meses a cada dois anos para cursos (atualização, aperfeiçoamento e especialização)
e com vencimentos integrais para mestrado e doutorado. Formação continuada nas
escolas com professores doutores das universidades públicas.(USP, UNESP e
UNICAMP)

Pontos Principais - Plano de Carreira – E.E. Prof° Giulio David Leone


Fim das categorias do magistério e da Porvas de OFAs – Revogação da Lei
Complementar 1093/09. Efetivação de todos os OFAs e realização de concurso
público para todas as disciplinas. Exigimos concurso público ou vínculo e
garantia de salário para o professor eventual. (que possam cumprir horário de
permanência na escola – critério já adotado pela prefeitura de São Paulo).
Exigimos o fim do estágio probatório e o fim da escolinha de formação pos
concurso (via Internet – não presencial). Revogação da Lei Complementar
1094/09. Efetivação de todos os aprovados em concurso público. )
Revogação da Lei 1097 - Fim da prova do mérito e estender o aumento para
todos.
Reposição das perdas salariais dos últimos 20 anos e incorporação do Bônus e
gratificações ao salário. Salário digno para não haver jornada dupla ou maior,
sendo assim, teremos tempo e dinheiro para estudar e investir na formação
cultural.
Aumentar o verba para educação. Aumento do percentual de investimento
mínimo (atual 25% ) para 40% do orçamento do Estado para a educação.
Cumprimento da data base;
Jornada: 20 horas aulas; sendo 50% em sala de aula, 25% em hora atividade
coletiva e 25% em hora de trabalho de livre escolha do docente. Inclusão das
horas de janelas na jornada de trabalho docente;
Salários: Piso do DIEESE por 20 horas e incorporação das gratificações e do
bônus aos salários, com extensão aos aposentados. Revogação da Lei
Complementar 1097/09 (respeito a data-base - março e a isonomia salarial) e
extensão a todos os professores dos 25% já concedidos, inclusive aos
aposentados. Reposição de todas as perdas salariais (2011 em torno de 40%);
Incorporação imediata do bônus, gratificação e vale transporte aos salários
(inclusive aos aposentados). Vale alimentação de no mínimo de dezoito reais
(aos moldes da Prefeitura de São Paulo).
Carreira: - Evolução Funcional por título - via acadêmica (Mestrado e
Doutorado) e não acadêmica (Cursos de capacitação, seminários e congressos) e
por tempo de serviço, ou a combinação dos dois critérios, caso em que a
evolução será duplicada. Pontuação da participação do professor em atividades
correlatas à carreira, para fins de evolução. Redução dos intervalos de evolução
para 2 anos e carreira aberta - exemplos: pós-graduação e cursos ministrados por
instituições sérias, não havendo a necessidade de aprovação pela CENP).
Vale alimentação para todos o dias com valor diário de R$20,00 para todos os
profissionais da educação desvinculando de quantidade de UFESP.
Extensão de todos os benefícios aos aposentados.
Aposentadoria integral com 25 anos de efetivo trabalho para professores e
especialistas, independentemente da idade.

Você também pode gostar