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Glossário
O presente glossário tem como finalidade facilitar e enriquecer a leitura e a interpretação do Sistema de
Acreditação de Entidades Formadoras, explicitando alguns conceitos-chave da formação profissional.
Foram utilizadas como referência algumas definições presentes na legislação sobre formação profissional, em
documentos normativos ou publicações oficiais sobre esta matéria.
NOTA: O glossário encontra-se em reformulação, pelo que alguns dos seus conceitos poderão estar
desactualizados face à legislação actualmente em vigor. Para esclarecimentos contactar
acreditacao@dgert.mtss.gov.pt (mailto:acreditacao@dgert.mtss.gov.pt)
ACÇÃO DE FORMAÇÃO
Actividade concreta de formação que visa atingir objectivos de formação previamente definidos.
ACÇÃO DE SENSIBILIZAÇÃO
Acção de curta duração destinada a despertar interesse e motivação para determinado tema ou área profissional.
ACTIVIDADE DE FORMAÇÃO
Conjunto integrado de tarefas tendentes à identificação de necessidades, planeamento, concepção, organização,
desenvolvimento e avaliação da formação.
https://certifica.dgert.gov.pt/paginas-de-sistema/glossario.aspx#61 2/11
01/10/2020 Certificação - DSQA
AGENCIAMENTO
Processo que visa a identificação e a angariação de colaborações qualificadas para a entidade, de competências,
apoios, meios e recursos necessários ao processo formativo.
APRENDIZAGEM
Processo mediante o qual se adquirem conhecimentos, aptidões e atitudes, no âmbito do sistema educativo, de
formação e da vida profissional e pessoal.
AUDITORIA DA FORMAÇÃO
Processo de verificação regular ou pontual, da conformidade face às normas previamente estabelecidas, do
funcionamento, dos resultados e/ou dos efeitos de uma acção, de um conjunto de acções ou do sistema de
formação.
AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Processo de aferição das competências adquiridas pelos formandos, por via da experiência ou formação,
realizado no início da acção de formação, tendo como finalidade o ajustamento do programa de formação.
AVALIAÇÃO DE REACÇÃO
Processo de verificação por parte do formando relativamente à acção de formação e às condições em que a
mesma decorreu, tendo em vista a eventual introdução de correcções.
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
Apreciação do comportamento e das capacidades técnicas de um indivíduo no exercício da sua actividade
profissional, bem como dos resultados e progressos por este obtidos. Esta apreciação constitui, designadamente,
um instrumento de diagnóstico das necessidades de formação.
https://certifica.dgert.gov.pt/paginas-de-sistema/glossario.aspx#61 3/11
01/10/2020 Certificação - DSQA
AVALIAÇÃO FORMATIVA
Modalidade de avaliação das aprendizagens, de carácter essencialmente correctivo, que se processa através da
realização de testes, provas e trabalhos, entre outros, pela qual é medido o desempenho do formando face aos
objectivos pedagógicos previamente definidos, visando a reorientação quer do processo de aprendizagem do
formando, quer do processo formativo. Esta modalidade pode ser efectuada pelo próprio formando, em regime de
auto-avaliação, ou pelo formador.
AVALIAÇÃO SUMATIVA
Modalidade de avaliação das aprendizagens, de carácter classificativo e certificativo, que se processa através da
realização de testes, provas e trabalhos, entre outros, pela qual é medido o desempenho do formando face aos
objectivos pedagógicos previamente definidos, visando aferir o respectivo grau de aprendizagem.
CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL
Processo de validação e reconhecimento formais das competências de um indivíduo e de outras condições
exigidas para o exercício de uma profissão ou actividade profissional. Estas competências poderão ter sido
adquiridas através da frequência com aproveitamento de uma acção de formação, da experiência profissional ou
da equivalência de títulos.
CERTIFICADO DE FREQUÊNCIA
Documento emitido por uma entidade formadora que comprova que o formando frequentou uma acção de
formação sem avaliação. A sua emissão e conteúdo são regulados pelo Decreto-Regulamentar nº 35/2002, de 23
de Abril.
COMPETÊNCIA
Capacidade reconhecida para mobilizar os conhecimentos, as aptidões e as atitudes em contextos de trabalho, de
desenvolvimento profissional, de educação e de desenvolvimento pessoal.
CONTEÚDO DE FORMAÇÃO
Conjunto de conhecimentos a adquirir e de capacidades práticas, atitudes e formas de comportamento a
desenvolver, através da formação.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
Conjunto estruturado de matérias a desenvolver em cada unidade de formação, acompanhado, designadamente,
https://certifica.dgert.gov.pt/paginas-de-sistema/glossario.aspx#61 4/11
01/10/2020 Certificação - DSQA
CONTRATO DE FORMAÇÃO
Acordo escrito celebrado entre uma entidade formadora e um formando, mediante o qual este se obriga a
frequentar uma acção de formação profissional determinada, e aquela se compromete a facultar, nas suas
instalações ou nas de terceiros, os ensinamentos e meios necessários a tal fim.
COORDENADOR DE FORMAÇÃO
Indivíduo que prepara e assegura a execução de uma ou várias acções de formação, efectuando o planeamento, a
programação, a organização, o acompanhamento, o controlo e a avaliação das actividades que integram cada
acção de formação.
CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO
Atributos à luz dos quais são apreciados os elementos de avaliação, tendo como enfoque da análise os
correspondentes “objectos” (informações, suportes e outras peças documentais) que integram o processo de
Acreditação da entidade.
DOMÍNIO DE INTERVENÇÃO
O conjunto das actividades, articuladas em torno de objectivos específicos ou parcelares, associadas a cada uma
das fases que constituem, na sua globalidade, o processo formativo ou o ciclo de formação.
DUPLA CERTIFICAÇÃO
Reconhecimento de competências para exercer uma ou mais actividades profissionais e de uma habilitação
escolar, através de diploma.
ELEMENTO DE AVALIAÇÃO
Os items com base nos quais são analisados e avaliados as competências, os meios e os recursos - humanos,
técnicos, instrumentais e/ou materiais - exibidos pela entidade candidata à Acreditação, na perspectiva da
validação da sua capacidade formativa, no tocante aos domínios de intervenção e âmbitos em que prossegue a
sua actividade (ver Portaria, artº 7º).
ENTIDADE BENEFICIÁRIA
Empregador público ou privado que se candidata a financiamento para promover a formação dos trabalhadores
ao seu serviço, através de centro de formação ou estrutura própria certificada, ou mediante aquisição de serviços
a entidades formadoras certificadas.
https://certifica.dgert.gov.pt/paginas-de-sistema/glossario.aspx#61 5/11
01/10/2020 Certificação - DSQA
ENTIDADE FORMADORA
Organismo público ou entidade dos sectores privado ou cooperativo, com ou sem fins lucrativos, que assegure o
desenvolvimento de formação a partir da utilização de estruturas adequadas, tais como instalações e recursos
humanos e técnico-pedagógicos, para desenvolver com carácter permanente actividades de orientação, pré-
formação, formação e inserção, em benefício de entidades ou participantes externos à entidade.
ENTIDADE PARCEIRA
Organismo público ou privado que colabora/participa numa ou mais fases específicas de um processo formativo
desenvolvido por outra entidade, introduzindo valor acrescentado nos produtos/serviços de formação prestados.
FORMAÇÃO INICIAL
Actividade de educação e formação certificada que visa a aquisição de saberes, competências e capacidades
indispensáveis para poder iniciar o exercício qualificado de uma ou mais actividades profissionais.
FORMAÇÃO CERTIFICADA
Formação desenvolvida por entidade formadora certificada para o efeito ou por estabelecimento de ensino
reconhecido pelos ministérios competentes.
FORMAÇÃO CONTÍNUA
Actividade de educação e formação empreendida após a saída do sistema de ensino ou após o ingresso no
mercado de trabalho que permita ao indivíduo aprofundar competências profissionais e relacionais, tendo em
vista o exercício de uma ou mais actividades profissionais, uma melhor adaptação às mutações tecnológicas e
organizacionais e o reforço da sua empregabilidade.
FORMAÇÃO PRESENCIAL
Forma de organização da formação em que o contexto de aprendizagem suspende o trabalho quotidiano,
promovendo a interacção permanente entre formador/formando e privilegiando o grupo pedagógico enquanto
elemento facilitador de aprendizagens.
FORMAÇÃO-ACÇÃO
Forma de organização da formação centrada em metodologias dinâmicas que valorizam a aprendizagem através
da análise de vivências pessoais e da experimentação; a prática sistemática da “aprendizagem através da
experiência” favorece a autonomia e o desenvolvimento pessoal e está na génese da aprendizagem
organizacional.
https://certifica.dgert.gov.pt/paginas-de-sistema/glossario.aspx#61 6/11
01/10/2020 Certificação - DSQA
FORMAÇÃO À DISTÂNCIA
Forma de organização da formação caracterizada fundamentalmente pela flexibilidade temporal (e.g.
aprendizagem individualizada e de acordo com o ritmo do formando) e espacial (não obrigatoriedade da presença
do formando num espaço de formação específico).
FORMADOR
Indivíduo qualificado detentor de habilitações académicas e profissionais específicas, cuja intervenção facilita ao
formando a aquisição de conhecimentos e/ou desenvolvimento de capacidades, atitudes e formas de
comportamento.
3. De descoberta: centrados na actividade intelectual, afectiva e emocional do formando e onde o conteúdo de
aprendizagem não é totalmente fixado a priori pelo formador; o formando vai gerindo a sua própria progressão
(exemplos: pedagogia de projecto, autoscopia e formação-acção).
Outros métodos: métodos pedagógicos que, pela sua diversidade, não são integráveis em nenhuma das categorias
precedentes (exemplos: centros de recursos, métodos audiovisuais e multimedia).
MODALIDADE DE FORMAÇÃO
Organização da formação definida em função em função de características específicas, nomeadamente
objectivos, destinatários, estrutura curricular, metodologia e duração.
https://certifica.dgert.gov.pt/paginas-de-sistema/glossario.aspx#61 7/11
01/10/2020 Certificação - DSQA
Nível 4 - Resultados (enfoque: impacto no desempenho das equipas e no desempenho organizacional)
Os Níveis 3 e 4 podem ter contornos diferentes dos apresentados. Todavia, são sempre níveis em que se avalia o
impacto da formação sobre os contextos/condições que pretendia influenciar, tal como previsto nos seus
objectivos.
Pode ainda ser considerado um outro nível de avaliação (variável consoante o autor):
Nível 5 - Contributos da formação para as transformações e mudanças que, na sociedade, se operem aos níveis
social, cultural e económico.
NÍVEL 1 - formação de acesso a este nível: escolaridade obrigatória e iniciação profissional. Essa iniciação
profissional é adquirida quer num estabelecimento escolar quer no âmbito de estruturas de formação extra-
escolares quer na empresa. A quantidade de conhecimentos técnicos e de capacidades práticas é muito limitada.
Essa formação deve permitir principalmente a execução de um trabalho relativamente simples, podendo a sua
aquisição ser bastante rápida.
NÍVEL 2 - formação de acesso a este nível: escolaridade obrigatória e formação profissional (incluindo,
nomeadamente, a aprendizagem). Esse nível corresponde a uma qualificação completa para o exercício de uma
actividade bem determinada, com a capacidade de utilizar os instrumentos e técnica com ela relacionados. Esta
actividade respeita principalmente a um trabalho de execução que pode ser autónomo no limite das técnicas que
lhe dizem respeito.
NÍVEL 3 - formação de acesso a este nível: escolaridade obrigatória e/ou formação profissional e formação
técnica complementar ou formação técnica escolar ou outra de nível secundário. Esta formação implica mais
conhecimentos técnicos que o nível 2. Esta actividade respeita principalmente a um trabalho técnico, que pode
ser executado de uma forma autónoma e ou incluir responsabilidades de enquadramento e de coordenação.
NÍVEL 4 - formação de acesso a este nível: formação secundária (geral ou profissional) e formação técnica pós-
secundária. Esta formação técnica de alto nível é adquirida no âmbito de instituições escolares ou fora dele. A
qualificação resultante desta formação inclui conhecimentos e capacidades que pertencem ao nível superior. Não
exige, em geral, o domínio dos fundamentos científicos das diferentes áreas em causa. Estas capacidades e
conhecimentos permitem assumir, de forma geralmente autónoma ou de forma independente, responsabilidades
de concepção e ou de direcção e ou de gestão.
NÍVEL 5 - formação de acesso a este nível: formação secundária (geral ou profissional) e formação superior
completa. Esta formação conduz geralmente à autonomia no exercício da actividade profissional (assalariada ou
https://certifica.dgert.gov.pt/paginas-de-sistema/glossario.aspx#61 8/11
01/10/2020 Certificação - DSQA
independente) que implica o domínio dos fundamentos científicos da profissão. As qualificações exigidas para
exercer uma actividade profissional podem ser integradas nesses diferentes níveis.
Está em preparação o novo Referencial Europeu para as Qualificações que aumentará para 8 os níveis de
qualificação.
http://europa.eu.int/comm/education/policies/educ/eqf/index_en.html
(http://europa.eu.int/comm/education/policies/educ/eqf/index_en.html).
PERFIL DE CERTIFICAÇÃO
Conjunto de características que sustentam o estatuto de Certificação de determinada entidade: domínios de
intervenção e áreas de educação e formação onde se situa a sua oferta
PERFIL DE COMPETÊNCIAS
Descrição do conjunto estabilizado de comportamentos, a nível cognitivo, psicomotor ou afectivo, que habilitam o
indivíduo para o desempenho de uma actividade, uma função ou uma tarefa específica.
PERFIL PROFISSIONAL
Descrição do conjunto de actividade e saberes requeridos para o exercício de uma determinada actividade
profissional.
PLANEAMENTO DA FORMAÇÃO
Actividade que consiste em ordenar e estruturar as tarefas a desenvolver, de modo a que se alcancem os
objectivos previamente fixados para a formação, sendo um processo de organização baseado na resposta a
questões como: o quê, quem, como, onde, porquê, para quê, quando.
PORTFOLIO DE REALIZAÇÕES
Conjunto de projectos, cursos/acções e estudos com valor pedagógico que integram estratégias de resposta ou
soluções ajustadas a populações-alvo bem determinadas, tendo sido realizados em contextos sociais e
organizacionais precisos.
PROTOCOLO
Acordo formal - de cooperação ou parceria - entre duas ou mais entidades onde poderão ser explicitados
projectos, acções, estudos, etc.…, os respectivos objectivos, meios afectos, custos e durações e as
responsabilidades de cada entidade-parceira.
RECURSOS TÉCNICO-PEDAGÓGICOS
Todo e qualquer conteúdo de informação e conhecimento, disponível em suporte físico, em formato digital ou
configurando um objecto tecnológico, subordinável a objectivos de formação, podendo ser explorado em
contexto específico de aprendizagem e com valor para o reforço ou desenvolvimento de competências específicas
de determinada população-alvo.
REFERENCIAL DE COMPETÊNCIAS
Conjunto de competências exigidas para a obtenção de uma qualificação.
REFERENCIAL DE FORMAÇÃO
Conjunto da informação que orienta a organização e desenvolvimento da formação, em função do perfil
profissional ou do referencial de competências associado, referenciada no Catálogo Nacional de Qualificações.
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