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CÂMBIO AUTOMÁTICIO

AUTOMOTIVO
CÂMBRIO AUTOMÁTICO AUTOMOTIVO

SUMÁRIO

1- CÂMBIO AUTOMÁTICO QUEBRA MENOS 3

2- USO CORRETO DO CÂMBIO AUTOMÁTICO 10

3- O USO CORRETO DO CÂMBIO AUTOMÁTICO 15

4- SETE COISAS QUE NÃO SE DEVE FAZER COM O

CARRO DE CÂMBIO AUTOMÁTICO 18

5- COMO FAZER A MANUTENÇÃO DE CÂMBIO AUTOMÁTICO EM 6 PASSOS 23

6- VEJA A DIFERENÇA DE CÂMBIO MANUAL, AUTOMÁTICO,

AUTOMATIZADO E DUALOGIC 28

7- QUAL É A DIFERENÇA ENTRE DIREÇÃO

HIDRÁULICA, ELÉTRICA E ELETRO-HIDRÁULICA? 32

8- VAI VIAJAR? SAIBA O QUE NÃO PODE FALTAR NA HORA DE

PEGAR A ESTRADA 35

9- COMO TER UM CARRO SUSTENTÁVEL EM 6 DICAS MUITO FÁCEIS 41

10- DICIONÁRIO AUTOMOTIVO: O QUE SIGNIFICAM OS TERMOS MAIS COMUNS 49

11- OITO DICAS SOBRE CARROS INCRIVELMENTE

FÁCEIS QUE TODO MOTORISTA DEVERIA SABER 55

REFERÊNCIAS

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1- CÂMBIO AUTOMÁTICO QUEBRA MENOS

Definitivamente, o brasileiro pegou gosto pelo câmbio automático, e não é para menos:
quem mora em uma cidade grande como São Paulo, troca em média 200 vezes a
marcha por hora. Além de diminuir o desgaste físico, esse tipo de tecnologia quebra
menos e com algum cuidado chega a ter o consumo de combustível bem próximo ao
dos veículos com sistema mecânico.
Apesar de toda comodidade que o câmbio automático traz aos motoristas, é necessário
tomar alguns cuidados com seu uso. Isso porque, dependendo do modelo de carro e
dos reparos que precisarem ser efetuados caso haja algum problema, os custos do
conserto podem variar de R$ 4 mil a R$ 30 mil.
Existem vários tipos de câmbio com diferentes gerenciamentos e é possível que
algumas dicas não se apliquem ao modelo do seu carro, porém ter atenção a estes itens
pode evitar gastos significativos.

Quando trocar o óleo?

Grande parte das panes se deve a vazamentos descobertos tardiamente. Leia o manual
para fazer a correta verificação, atente para o fato que existem análises com o motor
ligado e desligado. Se tiver que completar o reservatório, obedeça religiosamente à
especificação do óleo recomendada no manual. Lembre-se que nível baixo é indício de
vazamento.

Nos veículos mais antigos os manuais recomendam a troca de óleo a cada 40 mil
quilômetros (km) ou três anos, em outros modelos a cada 80 mil km e, apesar de
polêmico, existem carros para os quais não se recomenda a troca (eu
trocaria). Consulte o manual e procure realizar este serviço em uma oficina
especializada, porque será necessário substituir um kit contendo vedadores e o filtro.
Não queira economizar, o preço do litro de óleo varia entre R$ 35,00 e R$ 95,00 e este é
um serviço para especialistas. Uma troca mal feita pode causar grandes prejuízos. Se for
comprar um carro usado automático, com mais de 50 mil km rodados, não se esqueça
de solicitar as notas fiscais da troca.
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Quem nunca trocou o óleo da transmissão automática e resolve fazê-lo com mais de 80
mil km poderá ter problemas.
Quando a troca de óleo é feita tardiamente, os resíduos de anos de funcionamento
acabam entupindo o filtro interno

Segundo Alexandre Gomes Teixeira, especialista da oficina Clinica dos Automáticos, em


30% dos casos de troca tardia ocorrem problemas porque o óleo novo carregará todo o
resíduo de anos de funcionamento para o filtro interno, levando-o ao entupimento. Em
situações assim, a recomendação é fazer duas trocas de óleo seguidas. Na primeira
troca, 80% do óleo antigo são substituídos, e 20% permanece dentro do conversor de
torque, na sequência deve-se ligar o veículo e então fazer a segunda troca.
O técnico explica que, apesar de gastar o dobro de óleo necessário, você garantirá uma
boa limpeza de todo o sistema.
Posso colocar o câmbio na posição P (parking) e depois puxar o freio de mão?
O seu carro aceita, mas não é recomendável. O certo é colocar no N (neutro), puxar o
freio de mão e depois colocar no P (parking). Não tem sentido despejar todo o peso do
carro sobre o câmbio se você pode delegar para o freio de mão.
Espere o carro parar para inverter o sentido do movimento. Essa informação já é
conhecida, mas muitos apressados (as) não esperam o carro parar para inverter a
marcha ou colocar na posição P (parking).

Cuidado com a posição N (neutro) da alavanca

A maioria dos modelos automáticos possui um sistema de lubrificação interna que é


limitado quando a alavanca esta posicionada no N (neutro). Se o carro estiver parado,
não há problema, mas com o veiculo andando, as rodas movimentarão o câmbio, que
estará sem lubrificação adequada, o que pode causar danos em longo prazo, alerta
Edson Faria, especialista da oficina Câmbios Faria.

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Equipamento de diagnóstico (Foto:


Divulgação)

Se o motor estiver desligado, não haverá lubrificação, por isso não se pode rebocar pela
frente um carro automático de tração traseira. Na dúvida, é melhor solicitar um guincho
tipo plataforma.

Luz de advertência do câmbio

Preste bastante atenção a ela. Quando a luz de advertência acende é sinal que existe
um problema sério, que não deve ser menosprezado nem deixado para depois.
Geralmente o câmbio entra em regime de emergência e nesta situação a transmissão
funcionará parcialmente. Pare o carro e solicite um guincho para a oficina. Para
diagnosticar o problema será necessário que a oficina possua equipamento de
diagnóstico com o software específico para aquele modelo de caixa de transmissão.

Os carros automáticos são cada vez mais comuns no Brasil. Para quem busca
conforto no trânsito e um dia a dia menos cansativo é uma excelente alternativa. A
dinâmica das vias urbanas acaba sendo muito pesada e um câmbio automático evita
o cansaço de ficar o tempo todo acionando a embreagem e manopla para alternar
as marchas do veículo.

O câmbio automático é o segundo componente mais caro para ser substituído


em um veículo, perdendo apenas para o motor. A questão é que poucos
proprietários se aprofundam no assunto e acabam não sabendo como podem cuidar

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corretamente do seu carro. Sem a manutenção devida, os câmbios automáticos


podem falhar com menos de 50.000 km. Assusta, né?

Até um certo tempo atrás, apenas carros de luxo ofereciam um sistema de câmbio
automático, no entanto, esta realidade tem mudado. O mercado presencia um
aumento notável na procura deste tipo de automóvel e, com isso, a tecnologia é
obrigada a se desenvolver a passos largos para atender esta parcela ascendente da
população.

Com tanta mudança vindo por aí, as dúvidas sobre reparos e manutenção do
câmbio automático podem surgir e é por esse motivo que resolvemos trazer este
assunto hoje para você. Separamos 5 passos que irão facilitar a manutenção do seu
câmbio automático, além, é claro, de te ajudar também na preservação do mesmo.
Vamos lá?

1 – Manutenção preventiva e troca de fluido

É fundamental para a preservação do câmbio automático a troca certa de fluido,


dentro dos prazos determinados. Os profissionais especializados em câmbios
automáticos são extremamente contundentes em relação a troca do lubrificante.
Independentemente do que cada fabricante recomenda para troca, evite rodar mais
do que 30.000km com fluídos minerais, e mais de 50.000 km com fluidos sintéticos.
Aumentar muito este limite pode custar caro.

Muita atenção à cor do fluido. Se ele já se encontra com uma coloração escura é
sinal de que já foi contaminado e perdeu as suas propriedades. Neste momento, é
comum o condutor do veículo sentir uma baixa no rendimento, trepidações ao
arrancar e nas trocas de marcha. Saiba que a transmissão automática trabalha com
altas temperaturas, principalmente quando o trânsito está saturado e, por isso, ele
não suporta rodar altas quilometragens sem substituição.

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Economizar na troca não é uma boa ideia. Fique ligado na qualidade do fluido
escolhida e tente sempre dar prioridade e atenção as especificações da montadora
do seu carro. Pode ser que você invista um pouco mais, mas lembre-se: o custo-
benefício compensa e a chance de ter um grande prejuízo logo ali na frente é
minimizada.

Além destas dicas de manutenção de câmbio automático, vale lembrar também que
todos os sistemas de transmissão têm um filtro ou tela que devem ser trocados ou
lavados toda vez que o fluido for substituído.

2 – Temperatura

Normalmente os condutores têm hábito de prestar atenção nas trocas de óleo e


esquecem de dar atenção para água. A água do radiador refrigera o motor e
também mantém a temperatura do fluido do câmbio automático. Caso falte água, o
motor pode ferver, o câmbio superaquecer e os componentes certamente serão
prejudicados. Esta é uma particularidade dos câmbios automáticos, já que não
temos esse tipo de problema nos câmbios manuais.

3 – Condução
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A maneira como você dirige o seu carro é muito importante e pode ajudar ou
prejudicar o sistema de câmbio automático. Acelerar e tirar o pé ou arrancar e
acelerar sem critério, faz com que a transmissão trabalhe em alta temperatura,
reduzindo ou danificando a vida útil do câmbio.

É bastante comum encontrarmos sistemas de câmbios automáticos que duram até


mais de 200.000 km e isso prova que, quando bem cuidado, a transmissão tem vida
mais longa do que a do próprio motor. Claro, se o seu jeito de conduzir o veículo for
mais agressivo, esse tempo de vida útil pode ser reduzido pela metade.

4 – NUNCA engate a ré com o veículo em movimento.

A maioria das caixas de câmbio automático atuais possuem uma trava que evita que
a alavanca deslize para a ré. Mas, muita atenção se o seu veículo não oferece essa
segurança a mais. Qualquer descuido pode provocar um choque muito intenso em
algumas peças do câmbio, levando a danificação.

5 – Reparo

Como mencionamos no início do texto, o custo de manutenção de câmbio


automático é bem mais elevado, quando comparado a outros tipos de reparo que
realizamos em nossos veículos. Em um carro mais desgastado, o valor pode chegar
próximo ao do próprio veículo.

Na maioria das vezes, o seu conserto exige a desmontagem completa da caixa com
substituição das juntas, anéis, discos, etc. Um pouco mais raro (e caro) é quando
existe a necessidade de trocar ou remanufaturar o conversor de torque.

6 – Alertas para realizar uma manutenção preventiva

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Se você tem reparado que o seu carro está diferente, fique atento. Sinais como
trepidação e demora ao arrancar, com trocas de marchas mais arrastadas, podem
ser fatais e significar que o seu carro está precisando de ajuda. Procure um
profissional especializado em veículos automáticos e faça logo a manutenção
preventiva no seu câmbio automático.

Essas dicas farão com que o seu sistema de câmbio automático tenha uma vida
ainda mais longa. Atente-se para todos os detalhes e procure sempre um
profissional de confiança para cuidar do seu veículo. Relembrando: os cuidados
preventivos são fundamentais para garantir a performance do seu câmbio
automático. Verificar o sistema de refrigeração e troca de fluidos é essencial.
Considere também que as trocas de marcha são bem mais longas, e o consumo de
combustível tende a ser um pouquinho mais elevado. Mas vale o conforto!

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2- USO CORRETO DO CÂMBIO AUTOMÁTICO

O que é câmbio automático?

Esse sistema realiza todo o processo de seleção de marchas sem a interferência do


condutor. Para tanto, ele usa engrenagens diferenciadas, chamadas planetárias, e
conversor de torque, que substitui o conjunto da embreagem em relação a uma
transmissão manual.

Para quem é indicado o câmbio automático?

O câmbio automático é indicado quem não queira ou não possa - no caso de


pessoas portadoras de deficiência - realizar o processo de acionamento do pedal da
embreagem e da alavanca da transmissão.

Quais as desvantagens do câmbio automático?

As desvantagens do câmbio automático são o custo de manutenção mais elevado


em relação às transmissões manuais e alguns cuidados específicos para a
utilização. Além disso, os veículos equipados com este sistema de câmbio também
costumam ser mais caros que as versões equivalentes equipadas com câmbio
manual.

Como funciona o câmbio automático?

Ao contrário do sistema manual, que possui engrenagens separadas com diferentes


relações para cada marcha, o câmbio automático tem um sistema de engrenagem
planetária, que reúne engrenagens com diferentes tamanhos. As trocas são sempre
feitas automaticamente pelo sistema em função da velocidade do veículo e da
rotação do motor, selecionando a combinação ideal das engrenagens para cada
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caso. E quem faz a ligação da caixa de transmissão com o motor é o conversor de


torque, que então transfere a força do motor para a transmissão.

Como arrancar e sair como veículo com câmbio automático?

Antes de ligar o carro, pise no pedal do freio. Então dê a partida e coloque a


alavanca do câmbio na posição "D" para só então soltar o freio de estacionamento.
Daí é só soltar o pedal do freio e acelerar para o carro se mover.

Posições da alavanca

É importante conhecer as posições da alavanca. Com o carro parado, por exemplo,


use sempre o "P". Essa posição é utitlizada ao estacionar o veículo e vem do inglês
"Park". Para movimentá-lo, coloque em "D" (do inglês "Drive") e mantenha nessa
posição enquanto estiver rodando. O "N" é o neutro ou ponto morto, como em um
câmbio manual. Por fim, o "R" é a ré. Mas é importante só engatar a ré quando o
carro já estiver totalmente parado.

Ao parar, devo mudar de "D" para "N"?

Uma dúvida frequente é se a pessoa deve engatar o Neutro em paradas como


semáforos. Na verdade, especialistas recomendam dirigir o tempo todo com o
câmbio no "D", pois essa troca de marchas causará um desgaste maior dos
componentes. "Você perde tempo e ainda corre o risco de dar tranco na transmissão
por fazer a mudança antes de frear totalmente o veículo. Essa é uma das vantagens
do câmbio automático: você não precisa tirar a mão do volante", afirma Roberto
Manzini, instrutor de pilotagem do Roberto Manzini Centro Pilotagem.

Existe problema se engatar a ré com o carro ainda em movimento?


Se você engatar a ré com o carro ainda em movimento, existe o risco de quebrar
peças do sistema. Extamente para evitar isso, existe sempre algum tipo de trava que

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deve ser acionada pelo condutor, como um botão. Só acionando o botão é que o
sistema permite engatar a ré.

Para que serve e quando usar o modo "L"? E as posições "1", "2" e "3"?

Em alguns modelos é possível encontrar as posições L (Low) ou os números 1, 2 e


3. Essas posições servem para limitar a marcha a ser utilizada pelo câmbio, dando
mais força, por exemplo, em subidas íngremes. E mesmo em descidas acentuadas
essas marchas ajudam, pois elevam a atuação do freio-motor. "Quando você precisa
de mais força em baixa velocidade, como quando está com o carro muito carregado,
é quando se deve usar o L. O certo é ler o manual do veículo para saber qual a
marcha indicada em função da velocidade e da carga transportada", explica
Manzini.

E quando usar a função esportiva "S"?

Alguns modelos contam ainda com a posição "S", uma função esportiva que retarda
as trocas de marcha. "Quando você precisa de força com um tempo de reação mais
rápido, o S estica as marchas e usa mais a potência para fazer uma ultrapassagem
mais segura, por exemplo", destaca Manzini.

Em veículos com câmbio sequencial com opção de trocas manuais, como


devo usá-la?

Em geral, os câmbios automáticos permitem fazer trocas manuais apenas na própria


alavanca, por meio de um botão ou movendo-a para os lados. Contudo, há veículos
que também oferecem as borboletas, ou aletas, atrás do volante. Nesses casos, as
trocas devem ser feitas normalmente como se fosse um câmbio manual, usando
como referência a rotação do motor.

Por que algumas vezes o sistema impede a mudança manual feita pelo
motorista?

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Em função da programação de cada câmbio, pode ser que o sistema não aceite
algumas trocas. É quando aparecem avisos no painel como de "manobra não
permitida". Isso ocorre ao fazer uma redução ou subir uma marcha que o sistema
identifique estar fora da rotação ideal do motor.

Posso frear com o pé esquerdo?

O ideal é que, em carros com câmbio automático, o motorista acelere e freie usando
o pé direito. Tanto que muitos especialistas recomendam esquecer o pé esquerdo -
e usar o apoio no assoalho quando houver. O problema é que a sensibilidade com a
perna esquerda, em geral, é menor, o que pode ocasionar freadas mais bruscas do
que o necessário, podendo gerar um acidente. "Para frear com a perna esquerda, é
preciso treinar. Nosso reflexo com essa perna é de acionar a embreagem, o que é
um movimento muito rápido. Numa frenagem, você pode acabar gerando carga em
excesso ou menor do que deveria para conseguir parar o carro", alerta Manzini.

O que é e como funciona o kick down?

A função kick down, que não está presente em todos os carros com câmbio
automático, consiste em um sistema que entende que o motorista precisa de força
rapidamente, reduzindo marchas para elevar a rotação do motor. Funciona da
seguinte forma: ao pisar fundo no pedal do acelerador, é acionado um tipo de botão
abaixo do pedal que reduzir algumas marchas - em geral uma ou duas - para dar
mais força ao motor. É útil em ultrapassagens, por exemplo. Atualmente, porém, os
novos câmbios automáticos já fazem isso eletronicamente sem a necessidade desse
sistema.

Comissão aprova CNH exclusiva para veículos automáticos

Já foi aprovado pela Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos


Deputados um projeto de lei que prevê a criação de uma CNH específica e
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exclusiva para quem for dirigir carros com câmbio automático. Isso significa
que quem portar essa carteira de habilitação guiando um carro manual será
multado e passível de outras punições.

Segundo o Projeto de Lei 7746/17, de autoria da deputada Marina Carvalho (PSDB-


RO), seriam criadas divisões nas carteiras de motorista: a habilitação B1, por
exemplo, permitiria conduzir carros apenas com câmbio automático enquanto a B2 o
habilitaria a conduzir carros com qualquer tipo de transmissão. Para motos
(categoria A), caminhões até 3.500 kg (categoria C), ônibus (categoria D) e
caminhões (categoria E) a lógica numérica seria a mesma.
Originalmente, o projeto de lei proposto pela deputada atingiria apenas as
motocicletas, mas foi modificado pelo relator Hugo Leal (PSB-RJ) para abranger
todos os veículos. Conforme as alterações, motoristas habilitados a conduzir apenas
veículos automáticos, caso sejam flagrados dirigindo modelos manuais, terão o
veículo apreendido e receberão multa referente a infração gravíssima.

Atualmente, o Código Brasileiro de Trânsito não faz distinção entre os tipos de


transmissão usados no veículo ao conceder a habilitação. A proposta agora
tramita em caráter conclusivo e será analisada pela Comissão de Constituição e
Justiça e de Cidadania. Se for aprovada, a lei alteraria então as provas práticas para
obter a CNH.

Segundo o relator, caso o condutor obtenha a CNH por meio da realização de


exame de direção em veículo com câmbio automático, ele poderá depois requerer a
realização de exame em veículo com transmissão mecânica para eliminar a
restrição.

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3- O USO CORRETO DO CÂMBIO AUTOMÁTICO

Muita gente ainda acredita que, para dirigir um carro automático, é só colocar na
posição D e sair dirigindo. Mas não é bem assim. Se você souber conduzir um
automático de maneira adequada, o rendimento melhora e seu bolso agradece.
Além do que, aprender a forma correta de usá-lo garante mais segurança e
durabilidade ao sistema. E é por isso que vamos te dar algumas dicas para o correto
uso do câmbio automático e semiautomático.

Câmbio automático
A principal dica é a leitura do manual do usuário para se familiarizar com cada tipo
de sistema. Embora possam ser parecidos, cada carro funciona de um jeito.
A primeira informação a ser colocada em prática diz respeito ao momento de ligar o
automóvel. Para acionar a ignição, é preciso antes pisar no pedal do freio para
liberar o engate e mudar o câmbio da posição P (de estacionamento) para a posição
D (dirigir) e só, então, soltar o freio de mão.
Também há peculiaridades para engatar a marcha à ré (comando R): o carro deve
estar totalmente parado e, antes de acionar o comando R, deve-se apertar o botão
de travamento, um mecanismo de segurança para evitar acidentes.
Esses cuidados são importantes para diminuir o risco de danos ao sistema de
câmbio automático. Jamais deve-se engatar o P com o carro em movimento.
Fazendo isso, corre o risco de dar trancos no sistema de transmissão. Esse tipo de
conduta pode comprometer a vida útil do sistema de transmissão.
Ao subir ladeiras muito íngremes e com o carro muito carregado, o condutor deve
engatar manualmente a marcha 1 ou L (reduzida), que é a marcha de maior força do
automóvel. Na situação contrária, quando o motorista estiver descendo uma ladeira
muito longa, ele deve manter o câmbio sempre na posição D, que mantém acionado
o chamado freio do motor.
Entenda o que significa cada um dos comandos do câmbio automático:
P – Park: para estacionar, recomendado para dar a partida e desligar o motor do
automóvel. Bloqueia as rodas de tração.
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R – Reverse: marcha à ré. Essa função é acionada com o auxílio de um botão


acoplado de câmbio.
N – Neutral: e o neutro, o popular ―ponto morto‖. Posição que pode ser usada ao dar
a partida e desligar. Não bloqueia as rodas de tração.
D – Drive: para movimentar o veículo para frente, usado na maior parte do tempo,
cabendo ao motorista acelerar e frear.
4 – 3 – 2 – 1 (L): posições que permitem o bloqueio das marchas. O bloqueio é
usado em situações extremas quando o veículo troca várias vezes de uma marcha
para outra, impede que o veículo troque as marchas automaticamente.

Câmbio semiautomático
Esse câmbio possui modo automático que é bastante simples, as marchas vão
sendo trocadas automaticamente, como em qualquer câmbio automático mais
tradicional . Porém, nas caixas com comando robotizado essas trocas não são tão
suaves, já que existe uma certa hesitação na troca entre uma marcha e outra, o que
costuma ser popularmente chamado de ―cabeçada‖, resultado da falta de
aceleração, por um breve momento, durante a troca de marchas. Não há nenhum
problema em rodar assim, apenas é um pouco desconfortável ( e pode parecer que
você não é um bom motorista).
Para evitar essas ―cabeçadas, basta dirigir dirigir usando o modo Manual, ou seja,
efetuando as trocas manualmente, o que é facílimo, basta puxar ou empurrar a
alavanca, sem nenhum tipo de esforço ou dificuldade. Sem contar que, para aqueles
que afirmam gostar de ―sentir o carro‖ quando trocam marchas, a troca manual
chega a ser esportiva.
À medida que o carro vai diminuindo a velocidade para parar em um sinal, o câmbio
vai reduzindo as marchas até chegar à primeira, quando o sinal abrir, basta acelerar
novamente. A outra é comum ao câmbio automático tradicional, sempre que se
desejar ( ou necessitar) aceleração mais rapidamente, basta pisar o acelerador até o
fundo ( movimento chamado de kickdwon em inglês ) para haver uma redução
imediata de marcha, reduzindo uma, duas ou até três marchas, o que é essencial
em uma ultrapassagem.
Outras dicas de uso:

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– Se você quer tranquilidade ao dirigir ou está enfrentando um congestionamento,


deixe a alavanca no modo automático e não se preocupe com mais nada.
– Se você adora passar marchas, coloque o câmbio no modo manual e troque-as
você mesmo ( se seu carro tiver borboletas então…).
– Se você quer aproveitar os dois modos, coloque o câmbio no modo automático e,
sempre que achar necessário, troque manualmente ( o sistema aceita a troca
manual mesmo com o modo automático acionado).
– Se você quer respostas rápidas, use o modo automático com a tecla S apertada (
as trocas ocorrerão a giros mais altos e a resposta do acelerador será mais rápida).
– Se você tiver de subir uma rampa íngreme, típica de estacionamentos e garagens,
passe para o modo manual e coloque primeira ( no automático o carro fica muito
lento).
– Agora, se você quer andar realmente rápido, coloque o câmbio no modo manual,
aperte a tecla S e descubra como o comando robotizado é excelente na hora da
―lenha‖.

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4- SETE COISAS QUE NÃO SE DEVE FAZER COM O CARRO DE CÂMBIO


AUTOMÁTICO

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Andar com um veículo de câmbio automático pode ser mais fácil do que você
imagina. Tanto os carros 100% automáticos, como os veículos automatizados
possuem comandos bem simples e, na maioria dos casos, depende só da atenção e
foco do motorista.

Normalmente, os acidentes em carros automáticos acontecem devido a sua grande


praticidade ao dirigí-los, já que algumas pessoas acabam negligenciando algumas
etapas importantes de segurança. Uma dica excelente é olhar para o painel
luminoso e não só confiar na posição do câmbio.

Alguns câmbios automatizados não oferecem um engate muito preciso e isso pode
acabar gerando equívocos, como a marcha permanecer em posição neutra e o
motorista acelerar sem sair do lugar. Em outras situações, o carro até se movimenta,

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mas no sentido contrário devido a inclinação da pista. Em outras situações, o câmbio


pode estar no neutro, mas continuar com o D ou R engatado, fazendo com que o
carro rode. Um perigo eminente!

Antes de saber o que você não deve fazer com carros de câmbio automático, vamos
falar um pouco sobre as siglas e seus significados. Cada uma das quatro letras
presentes na caixa de câmbio possui uma função e requerem atenção na hora de
dirigir:

P – park (parado, estacionado)


Usado para estacionar, dar partida e desligar o veículo. Enquanto ativada, bloqueia
as rodas de tração.

N – Neutral (neutro)
É o famoso ponto morto. Esta posição é indicada tanto para dar partida quanto para
desligar o carro. Também é usada quando o carro está parado, como em um
momento rápido de embarque e desembarque. Não bloqueia as rodas de tração.

R – Reverse (ré)
É a conhecida marcha à ré. Ela é ativada com o ajuda do botão acoplado de câmbio
e usada para quando for necessário dar ré no veículo.

D – drive (dirigindo)
Posição para quando o carro estiver em movimento. É a mais utilizada do câmbio,
pois o motorista necessita apenas acelerar e frear.

Agora que você conhece um pouco sobre as funções do câmbio automático, que tal
algumas dicas para ajudar na direção? Separamos neste artigo 7 coisas que você
não deve fazer ao dirigir um carro automático. Continue lendo:

1 – Não deixe de observar o Lubrificante da Transmissão do Câmbio


Automático

A maioria dos fabricantes informam quando o óleo tem que ser trocado. Em média, a
substituição deve ser feita a cada 30 mil km rodados se for lubrificante mineral, e 50
mil km caso o lubrificante seja sintético.
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Mesmo com essa recomendação, vale a pena ficar atento a sinais de que o óleo
engrossou e precisa ser trocado. Entre eles estão a perda de rendimento do
automóvel e a trepidação em arrancadas. Isso acontece porque a falta de
lubrificação apropriada leva ao excesso de fricção dos discos de troca e dentes do
conjunto. Caso você ignore os sintomas, o sistema pode superaquecer e parar de
funcionar.

2- Nunca suba ladeiras em posição “D”

Este é um dos erros mais cometidos pelos motoristas que dirigem carros com
câmbio automático. Caso você tenha que fazer um percurso com ladeiras
diariamente, o correto é usar as marchas 1 ou L, dependendo do fabricante. Estas
marchas são indicadas para uso severo, e evitam o desgaste desnecessário,
prolongando a vida útil do câmbio.

3- Não troque de marcha quando o veículo para no semáforo

Deixar o carro em D nas paradas, no lugar de trocar para a N, é uma boa forma de
economizar combustível. Além disso, também ajuda a estabilizar a temperatura da
caixa. A economia é pequena, mas para quem está acostumado ao trânsito de

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cidades grandes pode sentir diferença na hora de abastecer. Alguns veículos, como
Vectra, Marea e Scenic, possuem um solenóide especial que abaixo dos 3 km/h e
com o pé no freio simula a posição ―N‖.

4- Trocar frequentemente a marcha “3ª” para “D”

Um erro bastante comum na troca de marchas é a alternância frequente de ―D‖ para


―3ª‖ e vice-versa, principalmente em trechos com muitas elevações, descidas e
retas. Estas trocas podem causar problemas de lubrificação na transmissão.

Usar o recurso das reduzidas em subidas longas é, de fato, uma maneira eficiente
de prolongar a vida útil do conjunto. No entanto, a velocidade do automóvel deve ser
compatível com a marcha desejada, geralmente especificado pelo manual do
proprietário. Nas transmissões com controle eletrônico, o módulo de controle fornece
proteção de velocidade, impedindo o uso equivocado de uma determinada marcha,
mas nem todos os veículos possuem este recurso é muitas vezes se engata a 3ª
sem necessidade.

5- Não deixe o tanque com pouco combustível

Essa dica serve também para quem tem carro mecânico, mas é direcionada
principalmente para os donos de veículos com câmbio automático. Para funcionar do
jeito certo, os carros precisam ter uma pressão de fluído apropriada. Além disso, o
combustível mantém diferentes partes do carro lubrificadas, e ajudam o motor
também. Se o tanque está o tempo todo na reserva, tais partes se desgastarão
muito mais rápido do que o normal.

6- Não confunda o freio com o pedal de embreagem manual

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Este é um problema de quem está habituado com veículos de câmbio manual e


recém começou a dirigir carros com câmbio automático. Este pequeno erro acaba
prejudicando mais o sistema de freio do que a transmissão propriamente dita, mas
não custa se policiar e evitar este deslize.

7- Nunca desengatar o “D” ou o “R” com o carro em movimento

Trocar a marcha no câmbio automático do ―D‖ ou do ―R‖ para o ―N‖ ou para o ―P‖
antes de o carro estar totalmente parado pode custar um alto investimento no
reparo.
Isso tudo porque a transmissão é usada para parar o carro, e não os freios. Isso
certamente causará danos irreversíveis ao câmbio com o passar do tempo.

Se o modelo do seu carro é um pouco mais novo, certamente não será possível
passar o câmbio para a posição ―P‖ enquanto estiver em movimento, pois há um
sensor que impede tal ação, justamente para preservar a transmissão e evitar
quebras.

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5- COMO FAZER A MANUTENÇÃO DE CÂMBIO AUTOMÁTICO EM 6


PASSOS

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Os carros automáticos são cada vez mais comuns no Brasil. Para quem busca
conforto no trânsito e um dia a dia menos cansativo é uma excelente alternativa. A
dinâmica das vias urbanas acaba sendo muito pesada e um câmbio automático evita
o cansaço de ficar o tempo todo acionando a embreagem e manopla para alternar
as marchas do veículo.

O câmbio automático é o segundo componente mais caro para ser substituído


em um veículo, perdendo apenas para o motor. A questão é que poucos
proprietários se aprofundam no assunto e acabam não sabendo como podem cuidar
corretamente do seu carro. Sem a manutenção devida, os câmbios automáticos
podem falhar com menos de 50.000 km. Assusta, né?

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Até um certo tempo atrás, apenas carros de luxo ofereciam um sistema de câmbio
automático, no entanto, esta realidade tem mudado. O mercado presencia um
aumento notável na procura deste tipo de automóvel e, com isso, a tecnologia é
obrigada a se desenvolver a passos largos para atender esta parcela ascendente da
população.

Com tanta mudança vindo por aí, as dúvidas sobre reparos e manutenção do
câmbio automático podem surgir e é por esse motivo que resolvemos trazer este
assunto hoje para você. Separamos 5 passos que irão facilitar a manutenção do seu
câmbio automático, além, é claro, de te ajudar também na preservação do mesmo.
Vamos lá?

1 – Manutenção preventiva e troca de fluido

É fundamental para a preservação do câmbio automático a troca certa de fluido,


dentro dos prazos determinados. Os profissionais especializados em câmbios
automáticos são extremamente contundentes em relação a troca do lubrificante.
Independentemente do que cada fabricante recomenda para troca, evite rodar mais
do que 30.000km com fluídos minerais, e mais de 50.000 km com fluidos sintéticos.
Aumentar muito este limite pode custar caro.

Muita atenção à cor do fluido. Se ele já se encontra com uma coloração escura é
sinal de que já foi contaminado e perdeu as suas propriedades. Neste momento, é
comum o condutor do veículo sentir uma baixa no rendimento, trepidações ao
arrancar e nas trocas de marcha. Saiba que a transmissão automática trabalha com
altas temperaturas, principalmente quando o trânsito está saturado e, por isso, ele
não suporta rodar altas quilometragens sem substituição.

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Economizar na troca não é uma boa ideia. Fique ligado na qualidade do fluido
escolhida e tente sempre dar prioridade e atenção as especificações da montadora
do seu carro. Pode ser que você invista um pouco mais, mas lembre-se: o custo-
benefício compensa e a chance de ter um grande prejuízo logo ali na frente é
minimizada.

Além destas dicas de manutenção de câmbio automático, vale lembrar também que
todos os sistemas de transmissão têm um filtro ou tela que devem ser trocados ou
lavados toda vez que o fluido for substituído.

2 – Temperatura

Normalmente os condutores têm hábito de prestar atenção nas trocas de óleo e


esquecem de dar atenção para água. A água do radiador refrigera o motor e
também mantém a temperatura do fluido do câmbio automático. Caso falte água, o
motor pode ferver, o câmbio superaquecer e os componentes certamente serão

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prejudicados. Esta é uma particularidade dos câmbios automáticos, já que não


temos esse tipo de problema nos câmbios manuais.

3 – Condução

A maneira como você dirige o seu carro é muito importante e pode ajudar ou
prejudicar o sistema de câmbio automático. Acelerar e tirar o pé ou arrancar e
acelerar sem critério, faz com que a transmissão trabalhe em alta temperatura,
reduzindo ou danificando a vida útil do câmbio.

É bastante comum encontrarmos sistemas de câmbios automáticos que duram até


mais de 200.000 km e isso prova que, quando bem cuidado, a transmissão tem vida
mais longa do que a do próprio motor. Claro, se o seu jeito de conduzir o veículo for
mais agressivo, esse tempo de vida útil pode ser reduzido pela metade.

4 – NUNCA engate a ré com o veículo em movimento.

A maioria das caixas de câmbio automático atuais possuem uma trava que evita que
a alavanca deslize para a ré. Mas, muita atenção se o seu veículo não oferece essa
segurança a mais. Qualquer descuido pode provocar um choque muito intenso em
algumas peças do câmbio, levando a danificação.

5 – Reparo

Como mencionamos no início do texto, o custo de manutenção de câmbio


automático é bem mais elevado, quando comparado a outros tipos de reparo que
realizamos em nossos veículos. Em um carro mais desgastado, o valor pode chegar
próximo ao do próprio veículo.

Na maioria das vezes, o seu conserto exige a desmontagem completa da caixa com
substituição das juntas, anéis, discos, etc. Um pouco mais raro (e caro) é quando
existe a necessidade de trocar ou remanufaturar o conversor de torque.

6 – Alertas para realizar uma manutenção preventiva

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Se você tem reparado que o seu carro está diferente, fique atento. Sinais como
trepidação e demora ao arrancar, com trocas de marchas mais arrastadas, podem
ser fatais e significar que o seu carro está precisando de ajuda. Procure um
profissional especializado em veículos automáticos e faça logo a manutenção
preventiva no seu câmbio automático.

Essas dicas farão com que o seu sistema de câmbio automático tenha uma vida
ainda mais longa. Atente-se para todos os detalhes e procure sempre um
profissional de confiança para cuidar do seu veículo. Relembrando: os cuidados
preventivos são fundamentais para garantir a performance do seu câmbio
automático. Verificar o sistema de refrigeração e troca de fluidos é essencial.
Considere também que as trocas de marcha são bem mais longas, e o consumo de
combustível tende a ser um pouquinho mais elevado. Mas vale o conforto!

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6- VEJA A DIFERENÇA DE CÂMBIO MANUAL, AUTOMÁTICO,


AUTOMATIZADO E DUALOGIC

Ponto morto, embreagem, engatar a primeira, evoluir até chegar na quinta e, se


preciso, reduzir pra terceira. Durante muito tempo, dirigir significava, dentre outras
coisas, conhecer a lógica das marchas do motor – que variam de acordo com o
rendimento que se deseja que ele tenha.

Mas nem sempre foi assim. Antigamente, a posição onde a alavanca das marchas
era colocada dizia muito sobre o estilo do carro, a ponto de, nos Estados Unidos, as
pessoas acharem que os primeiros fuscas eram veículos esportivos, pelo simples
fato de eles terem o câmbio acoplado ao assoalho, ao lado do motorista, ao invés
das comuns alavancas no painel da direção.

Hoje em dia, com o avanço da tecnologia, os câmbios também evoluíram, e é


possível encontrar modelos desde o manual e automático, ao automatizado e
dualogic. No post de hoje, vamos conhecer as principais diferenças entre eles, e
como funciona cada tipo de câmbio. Acompanhe.

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Qual o papel do câmbio?

Um dos elementos da transmissão, o câmbio automático fica entre o motor e as


rodas do veículo, conectando-se à embreagem, no caso dos modelos manuais e
automatizados, ou conversor de torque (automático) e às rodas por meio de eixos e
do diferencial. Seja qual for o modelo de câmbio, a sua função é permitir que o carro
trafegue em diversas condições e velocidades.

Câmbio manual

Esse é o modelo de câmbio mais conhecido, e funciona travando e destravando


diferentes sequências de embreagens dentro da caixa de mudanças. É exatamente
por isso que o câmbio manual precisa da embreagem para evolução ou redução do
motor. Hoje em dia, existem modelos de carros com câmbio manual com seis
marchas ou mais, com o objetivo de ajudar na economia de combustível do veículo.

Câmbio Automático

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Que o carro automático representa uma comodidade para os motoristas ao volante,


disso não restam dúvidas. Mas como esse tipo de câmbio substitui o manual sem
que haja embreagem?

Nos veículos automáticos, apesar de terem o mesmo jogo de engrenagens utilizado


nos manuais, as trocas de marcha são feitas usando a carga, a posição do
acelerador e velocidade do carro como parâmetros. No lugar da embreagem, o
câmbio automático usa um dispositivo hidráulico, chamado de conversor de torque,
que transmite a força do motor para o câmbio de acordo com a pressão no seu
interior. Nos veículos com câmbio automático, a transmissão pode ser de até oito
velocidades.

Câmbio automatizado

O câmbio automatizado é bastante confundido com o automático, mas, na verdade,


o funcionamento do sistema é o mesmo do manual. Nesse tipo de veículo, o que
acontece é que há uma embreagem automática, ou seja, o motorista não precisa
acionar um pedal a cada evolução ou redução do motor, e ela trabalha o engate das
marchas. A diferença ao volante é perceptível: como câmbio automatizado, as
respostas do motor são mais lentas, e, por isso, os trancos durante a troca de
marcha são mais fortes.

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Câmbio Dualogic

Você, com certeza, já deve ter ouvido falar nos câmbios Dualogic. No Brasil, a Fiat
lançou esse modelo de carro para facilitar a troca de marcha manual. Com o
Dualogic, as mudanças são feitas mais rapidamente, mas sem perder a potência do
motor. Trata-se de um sistema que automatiza a troca de marcha da caixa de
câmbio manual.

Dentre as vantagens do câmbio Dualogic estão o menor consumo de energia, e,


consequentemente, de emissão de poluentes no meio ambiente, e a potência do
motor mantida durante as trocas de marchas, que podem ser manuais ou
automáticas.

Escolher o carro ideal para chamar de seu envolve uma série de fatores que devem
ser considerados, além do custo do veículo em si. Por isso, para quem está em
busca de um seminovo, a escolha do câmbio é extremamente importante. Se esse é
o seu caso, avalie questões como se você vai percorrer longas distâncias com ele
na sua rotina, ou se no caminho do trabalho para casa, e vice-versa, há muito
congestionamento.

Definindo qual vai ser o uso do carro, fica muito mais fácil de encontrar um modelo
que vá atender a todas as suas necessidades – e o melhor, com conforto!

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7- QUAL É A DIFERENÇA ENTRE DIREÇÃO HIDRÁULICA, ELÉTRICA E


ELETRO-HIDRÁULICA?

Potência do motor, consumo de combustível e condições de pagamento são alguns


dos itens observados na hora de comprar um carro. Mas e a direção? Tão
importante quanto esses itens, a direção é um fator decisivo para a compra. Muita
gente torce o nariz quando vê pela frente um carro sem direção elétrica, eletro-
hidráulica ou hidráulica. Mas você sabe a diferença entre as três?

A direção elétrica, por exemplo, não é conhecida pela maioria das pessoas, mas
muita gente tem usa sem saber. Um dos modelos mais populares com direção
elétrica é o Citroen C3. Quem a já dirigiu esse carro sabe que a direção é mais leve
que a de outros veículos com direção hidráulica. Saiba abaixo a diferença entre os
três tipos de direção.

Direção hidráulica

Esse sistema é o mais antigo e popular, e funciona da seguinte forma. Uma bomba
impulsionada pelo motor faz circular óleo dentro da caixa de direção, deixando o
volante mais leve. O engenheiro mecânico Renato Romeu explica que o óleo faz
pressão na hora de realizar a manobra. ―É como se dois pistões empurrassem a
direção para um lado e para o outro‖. A manutenção da direção hidráulica deve ser
periódica, com troca de óleo e correias de tempos em tempos.
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Esse tipo de direção é mais recomendado para os novos motoristas. Com a direção
hidráulica é mais fácil desenvolver manobras, como a baliza, por exemplo, pois tem
o volante mais ‗pesado‘. O condutor iniciante também consegue calcular a força a
ser aplicada no volante para desenvolver as manobras.

Direção elétrica

Pouco conhecida, mas muito usada, esse modelo funciona da seguinte maneira. Ao
ligar o veículo, o volante envia sinal para um módulo eletrônico que aciona o motor
elétrico, que funciona no lugar da bomba e não depende do motor. Esse sistema
dispensa o uso de óleo, bomba, correia e mangueira, acessórios usado na direção
hidráulica. A direção elétrica ainda auxilia o motorista a realizar manobras mais
precisas.

Outro ponto positivo da direção elétrica é a economia de combustível, gerada a


quando o motor elétrico entra em ‗Stand-By‘, quando o motorista está dirigindo em
uma estrada reta, sem mexer muito no volante. Além disso, o sistema tem sensores
que informam a velocidade e a rotação aplicada pelo motorista ao volante a uma
central de controle.

A direção elétrica é mais recomenda para o motoristas com mais experiência, mas
não quer dizer que um novo motorista não possa usá-la com segurança.

Direção eletro-hidráulica

Se já é difícil conhecer a direção elétrica, o que dizer da direção eletro-hidráulica.


Como o nome já diz, esse sistema é uma união da direção elétrica e hidráulica.
Neste caso a bomba hidráulica é impulsionada pelo motor elétrico, e não pelo motor
do carro. Ela é tão leve quanto a direção elétrica e hidráulica e requer cuidados
especiais, como troca de óleo e de correias.

Qual é a melhor opção?

A diferença para quem dirige não é muito grande. Há quem experimente a direção
elétrica e nunca mais queira a hidráulica, e também há quem não troque a hidráulica
por nada. Mas existem alguns critérios que devem ser levados em consideração.
Veja a seguir.
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A direção elétrica gerencia melhor a energia do carro, exige menos potência do


motor e é mais eficiente. Gera economia de combustível, mas não é sensível ao
bolso do motorista, no entanto é mais sustentável. Já falando em manutenção, caso
a direção elétrica pare de funcionar, ela ficará dura, mas o motorista continuará
tendo controle do veículo. É importante que nas manutenções regulares seja feita
uma análise dos sensores e atuadores de direção elétrica.

Já na direção hidráulica, é preciso ter cuidado com os vazamentos, que ocorrem


principalmente nas mangueiras de baixa e alta pressão e na caixa da direção
hidráulica. Eles ocorrem, na maioria dos casos, pela falta de substituição do fluido
hidráulico. O motorista também deve checar regularmente o nível do reservatório. Se
o óleo estiver acima ou abaixo do nível, a direção ficará pesada. Além da troca do
fluido hidráulico é importante fazer o alinhamento e a troca da correia do motor que
aciona a bomba hidráulica.

Principais carros com direção elétrica

Aqui vão alguns dos carros com direção elétrica. Fique de olho na hora de comprar o
seu próximo carro: New Civic, Corolla, Citroen C3, Audi, Hyundai i30, Kia Sportage,
entre outros.

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8- VAI VIAJAR? SAIBA O QUE NÃO PODE FALTAR NA HORA DE PEGAR A

ESTRADA

Com a chegada das férias, é hora de planejar roteiros e despesas para curtir um
momento de lazer sem preocupações. Mas para evitar riscos ou inconvenientes
durante o trajeto da viagem, é importante que seu automóvel esteja em ordem.
Como a maioria dos passeios é feita de carro, a revisão é fundamental antes pegar a
rodovia, por isso, separamos dicas para te ajudar a entender que elementos não
podem faltar nessa hora!

Vale lembrar também que a revisão do carro precisa ser feita com alguns dias de
antecedência, pois se determinado componente precisar de reparos ou substituição,
é mais difícil fazer o serviço de um dia para o outro.

Pensando nisso, reunimos os principais itens que não podem faltar na hora da
revisão e, se necessário, trocados antes de pegar a estrada.

#1 O que não pode faltar: Planejamento da viagem

Planejamento é essencial, antes de sair de casa, por isso a importância da revisão


do carro para viajar tranquilo. Se possível, escolha por estradas com melhor
conservação, para evitar danos ao seu veículo durante a viagem. Se não tiver
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escolha e precisar dirigir em estradas mal conservadas, opte por realizar a sua
viagem durante o dia. No caso de uma colisão, pneu furado ou outros problemas
com o seu carro, o fator psicológico de poder enfrentar estes problemas na luz do
dia já lhe ajuda a manter a calma, reparar o estrago e continuar a sua viagem.

#2 O que não pode faltar: Checar a documentação

Não adianta estar com o carro impecável e ter que dar meia volta para casa com
uma bela multa por causa de uma blitz, não é mesmo? Por isso, cheque toda a
documentação do veículo (como o CRLV – Certificado de Registro Licenciamento
Veículo) para saber se está tudo em ordem. Além disso, a carteira de motorista é um
dos itens que merece muita atenção quanto a data de renovação. Então, fique
atento! O próximo passo é checar os itens do veículo que precisam de inspeção.
Lembre-se que um motorista consciente é aquele que faz a revisão do carro para
viagem.

#3 O que não pode faltar: Revisar os pneus

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Acredite, o estepe é o seu melhor amigo. Não o deixe pra trás durante as suas
viagens, pois a sua ausência pode transformar um contratempo em um problema
gigante – além de render multa, pois é um item obrigatório de acordo com o Código
Nacional de Trânsito e, obviamente, deve estar em condições de uso.

Se você reparar que há uma ou mais bolhas nos seus pneus, leve o veículo até a
mecânica, pois chegou a hora de substituí-los. As bolhas são um indicativo de dano
estrutural irreversível, levando a sérios riscos de explosão, principalmente na
estrada – onde o pneu é exposto constantemente a uma temperatura maior,
elevando sua pressão interna. E ainda, desgaste irregular na banda de rodagem do
pneu é um sinal de desalinhamento da suspensão, ou de uso de pressão
inadequada no pneu por longos períodos.

Lembre-se de checar a pressão de todos os pneus, e leve em conta a quantidade de


passageiros e o volume de bagagem que o carro irá transportar, pois quase todos os
modelos exigem pressões diferentes para estas condições.

#4 O que não pode faltar: Alinhamento e balanceamento das rodas

Rodas com mau funcionamento costumam aparecer somente em velocidades mais


altas: vibrações ao volante, no caso de uma roda desbalanceada; ou direção
desalinhada (o carro puxa para um dos lados), no caso de alinhamento fora das
especificações de fábrica – que pode ocorrer quando o carro acerta um buraco ou a
calçada. Sempre que suspeitar de algo, vá até o mecânico e faça a revisão do carro.

Procure amassados nas rodas de ferro. Se a pressão de um pneu estiver mais baixa
que os demais, é provável que a roda esteja amassada, permitindo a fuga de ar. O
reparo é simples e pode ser feito por um bom borracheiro. Já em rodas de liga leve,
atente a quebras e trincas. Dependendo do caso, sua substituição pode ser
necessária.

#5 O que não pode faltar: Triângulo, macaco e chave de roda

Não confira apenas os itens internos do veículo. Faça uma checagem de


funcionamento: um triângulo com a haste de apoio quebrada não serve pra nada,
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por exemplo. Lembre-se também de checar o funcionamento do extintor de incêndio


e se os cintos de segurança estão acessíveis (e fáceis de serem encontrados) por
qualquer um dos passageiros. Aliás, se for viajar com crianças pequenas, as
cadeiras são item obrigatório no carro. Verifique se os equipamentos estão bem
presos e se as crianças estão confortáveis. Se, por acaso, o veículo for parado pela
Polícia Rodoviária, você terá grandes problemas se tudo não estiver em ordem.

#6 O que não pode faltar: Observe barulhos na suspensão

Rangidos, batidas secas ou ruídos que se assemelham a algo frouxo devem ser
averiguados na autorizada. As condições de nosso pavimento podem levar a um
desgaste de partes da suspensão antes do prazo previsto na revisão do carro.

#7 O que não pode faltar: Verificar fluídos

Na estrada, o motor é submetido a um esforço maior que na área urbano. Por isso, é
importante checar o nível, a validade de todos os fluidos e seus respectivos filtros,
bem como a presença de vazamentos: líquido de arrefecimento, óleo do motor e
transmissão, fluido de freio, direção hidráulica e embreagem, e nível do combustível
do reservatório de partida a frio (carros flex).

O fluído de freio, por exemplo, é responsável por transmitir a força do pedal até as
rodas, e uma das suas principais características é absorver a umidade do ambiente.
A troca deste fluido é necessária, já que o excesso de água pode prejudicar o
sistema geral de frenagem, impedindo seu bom funcionamento e comprometendo a
segurança do seu carro.

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#8 O que não pode faltar: Conferir sistema elétrico

Confira se as lanternas, faróis e piscas estão funcionando corretamente. Substituir


uma lâmpada queimada é algo rápido, e pode prevenir um acidente. Peça ajuda
para um amigo, e faça o teste: sente-se no carro, ligue cada luz ou sinal e pergunte
ao seu amigo para lhe dizer se está funcionando ou não. Deixe o sistema
funcionando por algum tempo. Substitua as lâmpadas conforme necessário.
Ocasionalmente, as luzes podem estar defeituosas porque um fusível precisa ser
substituído.

#9 O que não pode faltar: Inspecionar sistema de limpeza dos vidros

Quem dirige não pode abrir mão da boa visibilidade. Além do funcionamento dos
limpadores e desembaçadores, confira o nível do reservatório de limpeza e o estado
das palhetas. Se estiverem ressecadas, não farão o escoamento adequado da água.
No dia da viagem, limpe bem os vidros: a sujeira reflete luz e dificulta a visão. Em
carros sem ar-condicionado, não é má ideia levar um pano de algodão e um spray
ante embaçante. Em dia de chuva, essas dicas farão grande diferença.
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Outra dica é com o porta-malas. Depois carregado, a frente do carro tende a


levantar e se não for feita a regulagem correta, o farol pode prejudicar a visão do
motorista que trafega em sentido contrário.

#10 O que não pode faltar: Examinar as peças

Depois de fazer a revisão do seu veículo, confira a situação de algumas peças. São
itens que podem estar funcionando aparentemente bem, mas que poderão
apresentar falhas ao serem submetidos ao esforço maior do uso rodoviário como o
sistema de ignição e injeção, molas e amortecedores, rolamentos de roda, pastilhas
de freio, coifas e juntas homocinéticas e a correia dentada do motor, bem como seus
respectivos rolamentos.

#11 O que não pode faltar: Ver outros itens de segurança

Confirme que você tem todo o equipamento de emergência dentro do seu carro e
que tudo funciona corretamente para viajar sossegado. Equipamento de emergência
inclui um mapa das rodovias ou um sistema GPS que funcione offline, telefone
celular, pneus de reposição e ferramentas para emergências. Você também
precisará de uma lanterna, kit de primeiros socorros e extintores de incêndio que
podem te salvar em casos especiais.

Fazendo as revisões corretamente você vai economizar, evitar contratempos e


dirigir em segurança!

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9- COMO TER UM CARRO SUSTENTÁVEL EM 6 DICAS MUITO FÁCEIS

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Se apenas um conceito fosse eleito como a política do século, o de sustentabilidade,


com certeza, seria o escolhido. Isso porque a preocupação com o consumo
sustentável e a prática de ações que impactem o mínimo possível no meio ambiente
é a grande preocupação do mundo moderno, que carrega a máxima de produzir sem
destruir.

E engana-se quem pensa que a responsabilidade com a sustentabilidade é apenas


um compromisso a cargo das grandes empresas e indústrias, que desenvolvem
planos de ação voltados para essa temática. É possível, sim, praticar a
sustentabilidade no dia a dia, e cada cidadão não só pode, como deve, adotar
algumas medidas para reduzir os impactos no meio ambiente.

Afinal de contas, grandes transformações começam com pequenas atitudes, e o


primeiro passo para praticar a responsabilidade ambiental pode estar estacionado

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na garagem da sua casa. Isso mesmo: é possível, com cuidados simples, ter um
carro sustentável. Quer saber como? Confira nossas dicas.

#1 Siga o cronograma de revisão do veículo

O calendário de revisão do veículo existe por um motivo, não é mesmo? E por mais
que muitas pessoas pensem que essa é uma forma de gastar dinheiro sem obter
nenhum retorno, cumprir as datas da revisão do veículo é essencial para a sua
segurança e de sua família, além de garantir a conservação e desempenho do
veículo.

Exatamente por isso, essa é a primeira dica para quem quer ter um carro
sustentável. Durante as revisões, são checados e, se preciso, trocados, diversos
componentes que impactam na emissão de poluentes no meio ambiente, como, por
exemplo, os filtros de ar, calibragem dos pneus e o óleo do motor.

#2 Pense duas vezes antes de trocar de carro

O que a sustentabilidade tem a ver com o consumo consciente? Absolutamente


tudo. Apesar de vivermos em uma sociedade que, o tempo todo, oferece estímulo
para a aquisição de bens e produtos, a autorreflexão a respeito do que e de como as
compras são feitas é um ótimo exercício. E isso vale, também, para quem quer ter
um carro sustentável.

A dica, aqui, é avaliar a necessidade real da troca de um veículo. É claro isso não
significa que, comprar um carro seja um erro, ou uma atitude condenável. Pelo
contrário: é para realizar sonhos e desejos e ter mais conforto que você trabalha,
não é mesmo?

A proposta é repensar o momento, e fazer a troca quando ela realmente for


necessária, e não enxergar os veículos como bens recicláveis.

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#3 Descarte corretamente o óleo do carro

Essa dica está intimamente ligada à primeira. Isso porque, geralmente, quem faz a
troca de óleo do veículo é o mecânico, certo? Por isso, antes de escolher a oficina
para levar o seu carro, descubra se ela adota uma política de descarte de
resíduos ambientalmente responsável. Pode parecer um cuidado exagerado,
mas, para ter um carro sustentável, é preciso prestar atenção nas pequenas coisas.

#4 Cuide bem do catalizador

Mais um puxão de orelha para quem não segue o cronograma de revisão do seu
veículo. É nessas idas à oficina que é feita a revisão do catalizador, um sistema do
carro que, por meio de uma reação química, transforma os gases tóxicos
provenientes da queima de combustível, o que é essencial para manter as emissões
de poluentes do motor controladas.

O catalizador pode durar toda a vida útil do carro, desde, é claro, que sejam feitas as
corretas manutenções.

#5 Tenha cuidados com a lavagem do carro

Quando falamos em cuidados com veículo, o brasileiro é um dos povos que mais se
dedicam a esse quesito. E não é à toa: os carros são uma grande paixão nacional.

Mas, mantê-los limpos e impecáveis tem um custo além daquele que é pago para os
lava rápidos. Para se ter uma ideia, a quantidade de água usada na ducha de
apenas um carro pode chegar a 580 litros.

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Por isso, para ter um carro sustentável, optar por soluções ecologicamente corretas
é a melhor saída. Primeiro, reveja a periodicidade das lavações, e dê um trato no
seu veículo quando ele realmente estiver pedindo um banho. Além disso, opte por
lavagens a seco, ou, então, lugares que adotem sistemas de reutilização de água da
chuva, por exemplo.

#6 Evite sobrecarregar o veículo

O peso que você carrega dentro do veículo também é determinante para ter ou não
um carro sustentável. Isso porque, quando mais pesado, mais combustível será
gasto para atingir o desempenho do motor. Portanto, carregue no porta-malas e nos
bancos traseiros apenas o que realmente é preciso. Além de contribuir com uma
menor emissão de poluentes na atmosfera, você também vai sentir a diferença no
bolso ao abastecer.

Viu como é possível, com pequenas atitudes e sem prejudicar a sua rotina,
colaborar com o meio ambiente ao ter um carro sustentável?

Qual é a diferença entre alinhamento e balanceamento?

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A maioria dos motoristas já sabe a hora de trocar o óleo ou a calibrar os pneus. São
procedimentos bem conhecidos e não geram dúvidas. Entretanto, quando falamos
de alinhamento e balanceamento, você sabe exatamente qual a diferença entre
eles? Muitas pessoas acabam confundindo os dois e optando por fazer um só
serviço, pensando que resolverá o problema. Separamos as principais dúvidas dos
motoristas com relação a alinhamento e balanceamento e saiba como dirigir com
segurança.

#1 Qual a importância do alinhamento?

Primeiro é preciso saber a diferença entre alinhamento e balanceamento. Em


poucas palavras, o alinhamento da roda consiste em ajustar os ângulos das rodas
de modo que eles estejam alinhados ao solo e paralelos uns aos outros. O objetivo
destes ajustes é obter a vida máxima do pneu e um veículo que segue reto e estável
quando dirigido por uma estrada reta e plana. Melhorando a dirigibilidade e a
segurança do carro.

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#2 Por que o balanceamento é importante?

O balanceamento da roda, por outro lado, permite aos pneus e rodas girar sem
causar quaisquer vibrações. Isto é conseguido através da verificação do peso de
todos os pontos sobre o conjunto roda/pneu e compensar através da colocação de
um peso de chumbo medido no lado oposto da roda de onde já está sendo pesado,
equilibrando a distribuição do peso entre as rodas do veículo.

#3 Como saber se meu carro precisa de alinhamento e balanceamento?

Preste atenção, se você percebe que o carro puxa para a direita ou esquerda
quando deixa o volante fica livre por um curto período de tempo. Então é o momento
de verificar o alinhamento do seu veículo. Porém, se o volante vibra ou apresenta
barulhos em determinadas velocidades, é hora de fazer o balanceamento das rodas.

Seja alinhamento e/ou balanceamento, mesmo quando não existe indícios, é preciso
providenciar os serviços em cada 10 mil quilômetros rodados!

#4 Por que um veículo pode perder o seu alinhamento?

O alinhamento do seu veículo pode ficar comprometido por causa do choque do


pneu com uma calçada, buracos nas pistas ou mesmo em acidentes mais graves

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como uma batida. Quando o veículo está desalinhado, as bordas dos pneus se
desgastam mais rapidamente, comprometendo o desempenho do veículo. Isso fará
com que você tenha que trocar os pneus antes do esperado. Um simples
desalinhamento pode ocasionar sérios problemas, já que o objetivo é otimizar a
dirigibilidade e maximizar a vida útil dos pneus. Atenção! Ao substituir os pneus
sempre realize alinhamento.

#5 Qual é a diferença entre alinhamento e balanceamento?

O alinhamento das rodas dianteiras e traseiras é realizado em cerca de 30 minutos.


É uma operação simples e deve ser feita por especialistas com equipamentos
adequados. Por isso, recomendamos a rede de revendedores que possui
equipamentos de ponta e profissionais altamente qualificados.

#6 Quando fazer o alinhamento dos pneus?

Em todas as revisões periódicas estipuladas pelo fabricante do veículo. Sempre


após um impacto forte contra buracos, pedras, guias ou outros objetos. Sempre que
houver a substituição de algum elemento da suspensão ou da direção. Toda vez que
notar algum comportamento estranho no veículo, com a tendência de ir mais
para um lado ou com dificuldade de se manter na trajetória. Quando forem
verificados desgastes irregulares nos pneus. Sempre que observar essas
características no seu veículo, procure um mecânico de confiança, só ele saberá
qual o problema.

#7 Quais os valores pagos esses serviços?

O preço desse serviço varia entre R$ 80 e R$ 250, conforme o tipo de veículo.


Deixar de fazer o alinhamento ou balanceamento pode causar problemas mais
sérios como a troca da homocinética (peça que liga o eixo à roda), bandejas e
buchas da suspensão. Os reparos de suspensão são bem mais caros do que o
simples alinhamento e balanceamento. Sendo assim, economize e faça o
alinhamento e balanceamento preventivos para uma rodagem tranquila e mais
segura.

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8# Dica extra: Alinhamento 3D

É um programa que mostra o ponto exato de regulagem dos ângulos da suspensão


do veículo. Ao selecionar o modelo de seu carro, o programa mostrará as medidas
de suspensão que foram projetadas para ele. Depois, com o veículo em cima de
uma plataforma de medição, o programa fará a leitura do carro, com sensores a
laser posicionados em cada roda e que medem os ângulos delas. O programa
acusará o quão fora das medidas estão esses ângulos, de forma milimetricamente
precisa. O profissional, então, fará o alinhamento, manualmente, conforme os dados
coletados pelo programa.

Os profissionais ainda recomendam que, sempre que realizar alinhamento e


balanceamento, o motorista deve fazer o rodízio de pneus, que consiste em colocar
o jogo de trás para rodar na frente e vice-versa. Isso acontece porque os pneus que
ficam na frente se desgastam mais rápido. Com o rodízio, todos terão um desgaste
por igual.

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10- DICIONÁRIO AUTOMOTIVO: O QUE SIGNIFICAM OS TERMOS MAIS


COMUNS

Muitas vezes ao pensar em financiamentos, venda ou compra de um carro nos


deparamos com alguns termos técnicos e expressões que fogem do linguajar do dia
a dia usado nas revendas de carros ou instituições bancárias.

Por isso criamos um dicionário automotivo alguns desses termos com seus
significados ou conceitos. Mas você efetivamente sabe o que comunicação de venda
ou alienação fiduciária significam? Confira abaixo o que representa cada um desses
termos aparentemente sem sentido.

#1 O que é Gravame

O gravame ocorre quando um veículo é comprado através de financiamento, esse


veículo pode ser novo, seminovo ou usado. Quando o veículo é financiado irá ser
lançado no sistema de Departamento Estadual de Trânsito (Detran) a informação de
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intenção de gravame para determinado veículo, o que irá impedir que seja
transferido para outro proprietário e também não poderá realizar qualquer outro tipo
de alienação.

Para fazer a transferência do veículo para outro proprietário, é necessário dar a


baixa desse gravame no Detran. Isso só será possível com a quitação do débito
junto à instituição financeira.

Quando quitado, a financeira deverá efetuar a baixa do gravame e encaminhar a


informação para o Detran. E depois, emitir uma certidão que comprava a quitação do
contrato gerado no ato na compra. Para esses casos, se faz necessário a emissão
de um novo documento (CRV).

#2 O que é Financiamento CDC

A escolha do consumidor este tipo de financiamento, é uma das modalidades mais


conhecidas no mercado para a obtenção de empréstimos, pois permite que o
consumidor consiga retirar o veículo imediatamente. Esta forma de conseguir

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dinheiro como crédito é proporcionada tanto por bancos como também por lojas e
instituições financeiras de maneira geral consistindo em um valor pré-aprovado.

A obtenção deste limite depende de variados fatores como comprovante de renda,


ausência de restrições relacionadas com a pessoa interessada ou ainda o histórico
de transações bancárias ou compras feitas que mostre a capacidade de pagamento
de quem deseja este crédito.

Alguns especialistas afirmam que é a melhor opção para quem pretende quitar as
parcelas com antecedência, pois o consumidor terá direito à redução dos juros
embutidos.

#3 O que é Financiamento Leasing

O leasing é uma espécie de aluguel com opção de compra e requer que o


consumidor tenha em mente que o veículo não o pertence. Ou seja, o veículo fica
em nome da instituição credora até ser quitado, pelo tempo mínimo de 24 meses.

Um veículo comprado por meio de leasing não pode ser transferido pelo comprador,
caso ele tenha dificuldade em pagar a parcela ou queira simplesmente desfazer-se
do negócio. Neste caso específico, o cliente que optar pelo leasing não terá direito
de quitar antecipadamente as prestações, com redução de juro, como ocorre no
CDC.

Leia neste post mais detalhes de como funciona o leasing.

#4 O que é Financiamento por Consórcio

No caso do consórcio, os especialistas destacam como a característica mais


relevante o não pagamento de juros. Ao invés disso, é cobrado do participante um
percentual sobre o valor da carta de crédito, que inclui a taxa de administração e
encargos do fundo comum (necessário para a formação do grupo) e do fundo de
reserva (destinado a garantir o funcionamento do grupo).

No entanto, o elemento sorte pesa na escolha do consórcio, uma vez que há


sorteios entre os componentes do grupo para obtenção de uma cota. Para obter
uma cota, também é possível oferecer um lance. Além disso, caso se torne

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inadimplente ao longo do tempo, o participante do consórcio tem a opção de vender


as cotas a terceiros ou negociar a troca da carta por uma de valor menor ou maior.

#5 O que é Renajud

O Renajud é um sistema online de restrição judicial de veículos criado pelo


Conselho Nacional de Justiça (CNJ), que interliga o Judiciário ao Departamento
Nacional de Trânsito (Denatran). A finalidade do programa é justamente agilizar os
registros das determinações judiciais, evitando, por exemplo, que o registro da
mudança de propriedade de um veículo (transferência) seja realizado.

A ferramenta eletrônica permite consultas e envio, em tempo real, à base de dados


do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam), de ordens judiciais de
restrições de veículos — inclusive registro de penhora — de pessoas condenadas
em ações judiciais.

As restrições podem impedir o registro de mudança de propriedade do veículo, o


licenciamento, sua circulação ou registrar anotação de penhora, por conta de dívida
indicada em processo judicial. Em alguns casos, anota-se uma autorização para
recolher o carro ao depósito.

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#6 O que é Comunicação de Venda

Apesar de ser extremamente importante, muitas pessoas não conhecem ou até se


esquecem de realizar a comunicação de venda. Que significa o processo de registro
da informação sobre a transferência da propriedade de um veículo, com a finalidade
de eximir o antigo proprietário de responsabilidade mútua pelas penalidades
impostas e suas reincidências, a partir da data da venda.

Sendo assim, comunicar a venda de seu veículo ao Detran é a melhor forma de se


proteger do mau uso do veículo que você vendeu e ainda não foi transferido.

Após de vender um automóvel, o antigo proprietário assina o CRV (Certificado de


Compra) e reconhece a firma do documento. O reconhecimento de firma deve
constar os dados completo do vendedor e cópia do certificado. Depois desse
processo, o documento pode ser entregue ao novo dono.

Preste atenção! Muita gente nem sabe, mas quem vende um veículo tem 30 dias
para comunicar a venda ao Detran.

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#7 O que é Substituição de Garantia

Você quer trocar de carro, mas ainda tem algumas parcelas pela frente? Isso não
impede que você o negocie. Neste caso, o consumidor pode optar pela substituição
de garantia que é a transferência de financiamento para outro veículo. Saiba quais
são os procedimentos e os cuidados que devem ser tomados. Dessa forma, esta
substituição somente será possível se:

a) O valor do veículo a ser comprado for igual ou superior ao valor (de mercado) do
veículo do contrato atual

b) O titular do contrato assumir a diferença de valores entre os dois veículos;

c) As parcelas devem estar em dia;

d) Após a aprovação do crédito é necessário à assinatura do aditamento contratual e


o pagamento da tarifa de aditamento.

O Procon orienta que em todos os casos, o dono do carro deve ter sempre à mão
uma cópia do contrato que assinou na compra, pois constará a taxa de juros e tarifas
a serem descontadas na quitação.

#8 O que é Alienação Fiduciária

Este é o termo que aparece em contratos de financiamento indicando que o bem fica
com o comprador, mas pertence à empresa que fez o empréstimo até o final da
dívida.

Se você fizer um contrato de financiamento que tenha essa definição, não poderá
vender o bem (carro ou imóvel) até quitar a dívida – a não ser que a empresa
autorize a venda. Caso consiga repassar o bem, o ―proprietário‖ do veículo será
cobrado se o comprador não mantiver o pagamento de parcelas, multas e
documentação em dia.

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11- OITO DICAS SOBRE CARROS INCRIVELMENTE FÁCEIS QUE TODO


MOTORISTA DEVERIA SABER

16 de janeiro de 2017

Por: incuca

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Todo bom motorista sabe que é preciso ter cuidados específicos para garantir a
conservação do carro, não é mesmo? O brasileiro é um dos povos que mais cuidam
dos seus carros no mundo, mas nem sempre, no meio da rotina agitada, sobra
tempo para levar o veículo para um lava-jato, ou comprar acessórios que garantam
uma maior funcionalidade ao volante, não é mesmo?

Por isso, no post de hoje, nós fizemos uma lista com 8 dicas sobre carros. Algumas
você já pode conhecer, mas outras são verdadeiras curiosidades, e que realmente
funcionam. Vamos lá?

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1. Limpe os faróis com pasta de dente

Essa dica sobre carros é pouco conhecida. Quem diria que você olharia todos os
dias para uma das melhores soluções para deixar os faróis do seu carro limpos
como novos, e que ela estaria no seu banheiro? A pasta de dentes é um truque
perfeito para mudar a aparência dos faróis em apenas alguns minutos: faça o teste e
comprove!

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2. Os espelhos devem ser posicionados de uma forma diferente

Se você posiciona os seus espelhos retrovisores para conseguir visualizar ao menos


uma parte do carro, saiba que essa não é a melhor maneira de garantir uma boa
visão. A ideia é que todos os espelhos sejam posicionados de forma que nenhuma
parte do carro apareça neles. Os espelhos laterais devem se sobrepor ao campo de
visão do retrovisor: assim, você evita os conhecidos pontos cegos ao volante, que
podem acabar causando acidentes em uma ultrapassagem, por exemplo.

Neste post explicamos o passo a passo de como deve ser uma boa regularem de
espelhos retrovisores.

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CÂMBRIO AUTOMÁTICO AUTOMOTIVO

3. Suporte para celular no painel

Quem, hoje, não usa o celular como GPS? Os smartphones agregam diversas
funções que ajudam no dia a dia, mas é proibido dirigir com eles em mãos. Então, o
ideal é contar com um suporte para o aparelho – e o que muita gente não sabe é
que é possível improvisá-lo com apenas um elástico. Para adaptar essa dica sobre
carros, basta colocar o elástico entre as ventoinhas do ar condicionado e ajustar no
celular.

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4. Use uma bola de tênis para estacionar com precisão

Essa dica sobre carros é para quem não tem câmera de ré ou sensor no veículo. Se
você nunca sabe se ainda há espaço entre a parede e a traseira do carro, é simples:
basta pendurar uma bolinha de tênis no teto da garagem quando o veículo estiver
estacionado na posição ideal, de forma que ela fique no centro do para-brisa. Assim,
sempre que você for estacionar na vaga, vai saber como manobrar o veículo.

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5. Saiba em qual bomba de gasolina parar para abastecer

Principalmente para quem costuma dirigir mais de um veículo, essa dica é preciosa.
Na hora de abastecer, é preciso escolher a bomba que fica do lado da abertura do
tanque, mas você sabe exatamente qual é ele?

É simples: basta observar para onde a seta do símbolo de combustível no painel


está apontando. Seguindo essa dica sobre carros, você nunca mais vai ter que
atender ao pedido do frentista para estacionar em outra bomba ao parar em um
posto de combustível.

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6. Nunca mais perca o seu carro no estacionamento

Principalmente em shoppings, é comum que os motoristas percam tempo tentando


lembrar e procurando o local onde estacionaram o carro, não é mesmo? Os
estacionamentos, geralmente, têm mais de um andar, todos os lados se
assemelham e achar um veículo pode ser um verdadeiro desafio – mas só se você
quiser.

Uma simples foto pode ser a solução para identificar o local exato onde o carro foi
estacionado. Os estacionamentos, normalmente nas colunas, contam com
indicações de localização, que podem ser feitas com números, cores ou letras. É só
usar o celular para bater uma foto e pronto: economia de tempo procurando o carro
depois de um passeio.

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7. Adesivos removidos em minutos

Quem nunca perdeu tempo, e a paciência, tentando remover adesivos dos vidros
dos carros? Eles têm uma cola extremamente potente e que, mesmo com o tempo,
deixa resíduos nos vidros.

Mas uma simples dica sobre carros pode lhe ajudar a deixar o seu para-brisa com
cara de novo: basta colocar um jornal em cima do adesivo, molhá-lo com água
quente, esperar 10 minutos e a mágica estará feita: adesivo descolado e sem
resíduos.

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8. Sapateiras de tecido são a solução para organização

Essa dica sobre carros serve, principalmente, para quem tem filhos pequenos, e
precisa estar equipado toda vez que sair de casa. As famosas sapateiras de tecido
podem ser excelentes organizadores para repelentes, lenços umedecidos e
protetores solar, por exemplo. Basta pendurá-las no encosto de cabeça dos bancos
da frente e você terá muito mais praticidade e organização no seu carro.

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REFERÊNCIAS

http://g1.globo.com/carros/oficina-do-g1/noticia/2014/03/cambio-automatico-quebra-
menos-mas-reparos-pesam-mais-no-bolso.html>acesso em 03/07/2020

https://pemavel.com.br/como-fazer-manutencao-de-cambio-automatico-em-6-
passos/>acesso em 03/07/2020

https://www.icarros.com.br/noticias/tudo-sobre/como-funciona-e-como-usar-o-
cambio-automatico/23918.html>acesso em 06/07/2020

https://www.icarros.com.br/noticias/geral/comissao-aprova-cnh-exclusiva-para-
veiculos-automaticos/23793.html>acesso em 06/07/2020

http://psicotran.com.br/dicas-para-o-correto-uso-do-cambio-automatico-e-
semiautomatico/>acesso em 06/07/2020

https://pemavel.com.br/como-fazer-manutencao-de-cambio-automatico-em-6-
passos/>acesso em 06/07/2020

https://pemavel.com.br/diferenca-de-cambio-manual-automatico-automatizado-e-
dualogic/>acesso em 06/07/2020

https://pemavel.com.br/qual-e-a-diferenca-entre-direcao-hidraulica-eletrica-e-eletro-
hidraulica/>acesso em 06/07/2020

https://pemavel.com.br/vai-viajar-saiba-o-que-nao-pode-faltar-na-hora-de-pegar-
estrada/>acesso em 06/07/2020

https://pemavel.com.br/como-ter-um-carro-sustentavel-em-6-dicas/>acesso em
06/07/2020

https://pemavel.com.br/qual-e-diferenca-entre-alinhamento-e-
balanceamento/>acesso em 06/07/2020

https://pemavel.com.br/dicionario-automotivo-o-que-significam-os-termos-mais-
comuns/>acesso em 06/07/2020

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CÂMBRIO AUTOMÁTICO AUTOMOTIVO

https://pemavel.com.br/8-dicas-sobre-carros-incrivelmente-faceis-que-todo-motorista-
deveria-saber/>acesso em 06/07/2020

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