- Requer avaliação imediata - porque o paciente pode ter algo sério envolvendo o
seu abdômen necessitando uma conduta (que pode ser desde expectante até
cirurgia).
Um diagnóstico que é rápido e preciso - nem sempre isso é possível. Mas isso não
implica na inatividade do médico. Pode ser que não se tenha certeza do que é, mas
sabemos que é algo que coloca em risco a vida do indivíduo, ter a hipótese a, b ou
c, ou seja, temos algo que nos norteia.
40% dos indivíduos que são internados, não se sabe qual o motivo da dor no
abdômen.
• Epidemiologia:
- 5 a 10% visitas.
- Idosos:
• 1/3 operados.
O idoso tem, na sua própria epidemiologia, doenças que são mais graves então
consiste uma população especial que tem maior mortalidade.
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• Náusea/ vômito.
• Diarréia/ Constipação.
• Hematoquezia.
- Cronologia/ aspecto.
• Estado Geral:
Em geral, o paciente chega no amarelo ou no laranja. Portanto, precisa de uma
avaliação urgente.
• Anamnese - Objetiva:
- Como devemos dar uma conduta o mais rápido possível, então devemos fazer
uma anamnese direcionada e objetiva.
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- Sintomas associados.
• Antecedentes pessoais:
- Cirurgia anterior - pode ter bridas.
- Anticoagulantes.
- DUM.
- Viagens.
- Exposição ambiental.
Essas são informações que devemos tirar do indivíduo porque em geral, ele não vai
falar.
• Dor:
- Aparecimento: rápido/ abrupto/ piora gradual.
- Localização.
- Irradiação.
- Intermitente/ contínua.
- Cronologia.
Tem vezes que somente na conversa, você pode descobrir o que o individuo tem,
porque tem casos de dores clássicas.
Nem sempre consegue todas essas características, mas quanto mais informações
conseguimos retirar do paciente, melhor vai ser e mais vamos conseguir nortear a
nossa conduta.
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• Tipos de dor:
- Visceral.
- Parietal (somática).
- Referida.
- Visceral:
Um exemplo, é um paciente que tem apendicite nos estágios iniciais, e possui uma
dor que não consegue localizar com precisão.
- Parietal:
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- Referida:
• Duodeno/ ombro.
Essas partes dividem o mesmo gânglio dorsal. Mas isso não nos desnorteia, mas
sim da peculiaridade para cada doença.
• Exame físico:
- Atenção aos sinais vitais + abdome.
- Sinais vitais:
• Posição no leito.
• Arritmias/ Estertores.
- Abdomen:
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• Inspeção.
• Ausculta.
• Percussão.
• Palpação.
• Inspeção:
- Imóvel na cama.
- Genu - flexão.
- Distensão.
- Massas/ abaulamentos - pode ser uma neoplasia; ser for pulsátil pode ser
aneurisma de aorta.
- Pulso.
- Equimose/ eritema/ lesões dermatológicos - pode ser que o paciente tem uma
faixa vermelha no abdômen e quando nos aproximamos é uma vesícula de 3cm,
então o paciente tem uma herpes zoster. Por isso ele tem dor abdominal forte e
não precisa levar ele para a cirurgia.
• Ausculta:
- 2 minutos (2-12 ruídos/ min).
- RHA +/-.
- Característica do RHA.
- Sopros.
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• Percussão:
- Macicez.
- Timpanismo.
- Dor.
Queremos encontrar som maciço onde é maciço, timpânico onde deve ser
timpânico e se o paciente tem desconforto ao fazer a percussão.
• Palpação:
- Melhor definição de local.
- Sinais:
• Carnett.
- Toque vaginal - um toque vaginal com sangue em uma pessoa com atraso
menstrual e dor abdominal é gravidez ectópica.
Sinal do Obturador: Paciente é colocado em decúbito dorsal; pedimos que ele fletir
a perna direita; fazemos a extensão da coxa; se o paciente referir dor na FID,
dizemos que o sinal do obturador é positivo.
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O que queremos é localizar a dor para provar o mais provável para ele.
• Etiologia:
- Tipos de Abdome Agudo:
• Por inflamação.
• Por obstrução.
• Por isquemia.
• Por perfuração.
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Quanto mais localizamos os quadrantes, menor as doenças que temos que lidar.
• Exames complementares:
Os exames complementares devem ser pedidos, porque nem tudo se resolve com
conversa e palpar. Eles apenas direcionam.
O que não pode é pedir uma tomografia para Herpes Zoster, porque é algo que se
diagnostica com a inspeção vendas as vesículas.
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1. Laboratorias.
2. Raio x e Ultrassom.
3. Tomografia.
• Estudos laboratorias:
- Hemograma completo - não é obrigatório ter hemograma muito alterado.
- Urina I.
- Glicemia.
- Função renal.
- Enzima hepáticas.
- Amilase/ Lipase.
- Toxicológicos.
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• Estudos radiológicos:
- Raio-x (69% sensibilidade, 57% especificidade).
- Ressonância Magnética*
• Raio-x:
- 69% sensibilidade, 57% especificidade.
- Deitado.
- Em pé.
- Tórax/ Cúpula.
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O RX foi feito deitado, porque desapareceu o nível liquido. Aqui pode-se ver o sinal
da pilha da moeda, indicando obstrução intestinal.
• Ultrassom:
- Escolha no PS - casos graves.
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• FAST:
- Focused Assessment with Sonography for Trauma.
Isso evoluiu e não faz somente nos quadrantes superiores e no fundo de saco.
Agora vemos pulmão para ver pneumonia, grandes vasos, espaço de Morison
(entre o fígado e o rim direito).
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• Tomografia:
- 90% - eficiência vs 76% somente EF
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• Ressonância Magnética:
• Tratamento:
- Intervenção cirúrgica:
• Peritonite.
• Pneumoperitôneo.
• Infarto Mesentérico.
Isso é o convencional.
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Sumário de tudo:
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• Suporte clínico:
- Pancreatite.
- Intoxicação.
- Gastroenterocolites.
- Diverticulites.
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