Nome: Andrey Augusto, Bianca Rodrigues, Yuri Rodrigues, Camila Alvez, Felipe José
Turma: 3°B
Qual a importância da avaliação de inteligência em idosos para a verificação de sintomas
demenciais em idosos?
Com o deterioramento cognitivo sendo algo esperado quando se atinge uma
determinada faixa etária, mais especificamente 80 anos, vemos que ele ocorre juntamente com um padecimento das funções físicas e de conduta e o funcionamento cognitivo se vê afetado por diversos eventos internos e externos. A avaliação neuropsicológica em idosos apresenta um set de problemas únicos a serem considerados, e neste caso, a “ regra “ neuropsicológica de medir déficits em relação ao nível prévio deve ser levado em conta, também, dentro dos parâmetros das mudanças evolutivas normais do decorrer da idade. Giurgea (1995) alerta para a importância da avaliação em dois níveis, ou seja, examinar se o idoso está mostrando rendimentos moderados, porque apresenta uma deficiência cognitiva no autêntico sentido do termo, e, também, examinar os fatores que não são cognitivos (por exemplo, a motivação), mas que podem influir sobre o rendimento. Entre as variáveis que produzem peculiaridades na avaliação cognitiva de idosos, estão duas das características deficitárias da velhice: a lentidão perceptiva e a motora. Estes são aspectos muito importantes, porque muitos dos testes de medida cognitiva envolvem tarefas perceptivas e motoras e exigem limitação de tempo em sua execução, produzindo uma sobrecarga de ansiedade. O problema que se apresenta, então, é identificar se essas mudanças constituem as alterações normais e esperadas durante o envelhecimento ou sugerem um processo demencial. Essa tarefa não é fácil por várias razões: 1) os distúrbios cognitivos dos estádios iniciais da demência, especialmente da Demência de Alzheimer, são superponíveis aos da senescência normal ou aos da depressão; 2) freqüentemente, os idosos apresentam condições que interferem na cognição; dentre estas, destacam-se causas psiquiátricas, principalmente, depressão, isolamento social, doenças médicas, déficits sensoriais e polifarmácia. Em síntese, na triagem de sintomas demenciais em idosos, é importante tornar esta testagem uma rotina de maneira simples e no menor tempo possível. Levando em conta a especificidade, sensibilidade e valores preditivos para a possibilidade de identificação inicial da demência, segundo a literatura e serviços especializados, os testes usualmente utilizados são: Queixa Subjetiva da Memória (Tobiansky, Blizard, Livingston et alii, 1995), Mini-Exame do Estado Mental – MEEM (Folstein,Folstein & McHugh, 1975), Dígitos (ordem direta e inversa) (Wechsler, 1987), Memória Lógica– WMS-R (Wechsler, 1987), Teste de Lembranças Seletivas livre e com pistas (Buschke &Fuld, 1974), Lista de Palavras (Morris, Heyman,Mohs et alii, 1989) e Fluência Verbal- Categoria Animal (Spreen & Benton, 1977).