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SANTARÉM-PA
2019
SUMÁRIO
1. FASE PRÉ-ANALÍTICA.................................................................................. 3
3. FASE PÓS-ANALÍTICA.................................................................................. 7
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transfusões de sangue e infusão de soluções.
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Amostra Lipêmicas
Amostra Hemolisadas
É importante estarmos conscientes de que a medida dessas falhas nos diversos
processos, por meio de levantamento de indicadores, pode contribuir para busca da
causa e consequente melhora dos mesmos. É necessário estabelecer, em nossos
protocolos de coleta, os critérios de rejeição de amostras, evitando, dessa forma, que
amostras com problemas sejam analisadas, gerando um resultado que não poderá ser
devidamente interpretado em virtude das restrições advindas da inadequação do material
coletado. No entanto, é necessário atentar para o fato de que algumas amostras
consideradas nobres (líquor, por exemplo) possam ser analisadas, mas que as restrições
advindas do processo de obtenção destas sejam evidenciadas no resultado, como prevê a
própria RDC n. 302 em seu item 4.3, no qual define o que é amostra laboratorial com
restrição. Quaisquer que sejam os exames a serem realizados, é fundamental a
identificação positiva do paciente e dos tubos nos quais será colocado o sangue. Deve-se
buscar uma forma de estabelecer um vínculo seguro e indissociável entre o paciente e o
material colhido para que, ao final, seja garantida a rastreabilidade de todo o processo.
2. FASE ANALÍTICA
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nessa fase: verificação de instrumentos e reagentes; verificação do estado de controle dos
sistemas; monitorização dos processos de análises; manutenção de soroteca.
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Os principais erros desta fase são: Troca de amostras, reagentes, vidrarias,
interferentes, pipetagem, equipamentos, temperaturas, tempo de reação, cálculos,
contaminação entre amostras etc.
Após a coleta do material e a análise dos dados, o exame laboratorial passa pela
última etapa, a pós-analítica. Nela há envio e interpretação dos resultados e
consequentemente o diagnóstico e tratamento.
Segundo a RDC 302/2005 da Anvisa: fase pós-analítica, fase que se inicia após a
obtenção de resultados válidos das análises e finda com a emissão do laudo, para a
interpretação pelo solicitante. Porém, muitos consideram essa fase numa extensão até o
processo de utilização da informação para tomada de decisão médica. A fase pós-
analítica se materializa no laudo do exame. Sua qualidade como mídia e conteúdo para a
informação que representam devem merecer grande cuidado. O laudo deve tangibilizar
o que nós conhecemos como qualidade, para aqueles clientes finais: Pacientes, médicos,
compradores de serviços. As etapas dessa fase: Preparo do laudo dos exames,
impressão, ou transmissão do laudo, recebimento do laudo, tomada de decisão.
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Impressão ou transmissão do laudo: Há um forte movimento para que a
transmissão eletrônica do laudo supere a ainda bastante superior utilização da impressão
do laudo. Aspectos da certificação digital estão em discussão e é provável a breve
implantação de rigor nesse sentido para a transmissão eletrônica. A comunicação
eletrônica dos laudos promove a redução de custos para as partes envolvidas: Para o
laboratório, há menor gasto com impressão, papel, tinta e impressora, com pessoal para
cuidar deste processo e locais de guarda etc; para o paciente, principalmente por
dispensar o deslocamento até o laboratório, mesmo que ele tenha os gastos com
impressão em sua residência. Se o laudo for analisado pelo médico em seu computador,
esse custo não haveria, poupando ainda os recursos naturais.
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para exames são para estabelecer prognóstico; para triagem em grupos de pacientes e
para detectar fatores de risco.
Ao receber o laudo das análises por ele solicitadas, o médico tem em mãos o
melhor que o laboratório pôde entregar. Com esse laudo tomará suas decisões. Acredita-
se que esses laudos orientem cerca de 70% das decisões médicas.
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RERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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