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Como foi aprendido na Física, tensão (diferença de potencial) é uma grandeza associada
com dois pontos, cada um dos quais possui determinado potencial eletrostático em relação a
alguma referência. O que se mede ao usar o multiteste é a diferença de potencial entre os dois
pontos. O movimento da agulha sobre a escala, no caso de um multiteste analógico ou a leitura
no visor, no caso de um multiteste digital, corresponde à amplitude da tensão (d. d. p.). O
sentido do deslocamento da agulha ou o sinal, dependendo da localização das duas ponteiras,
indica qual dos dois pontos possui o maior potencial.
Resumindo, para medir tensão é necessário conectar cada ponteira a um dos dois pontos entre
os quais desejamos medir a tensão. Já a medida de corrente é diferente. Corrente é uma
medida relacionada com a quantidade de portadores elétricos que circula ATRAVÉS de um
componente qualquer (incluindo um condutor). Para medir uma corrente é necessário que esta
corrente também circule através do instrumento. Para tanto é necessário abrir o circuito e
inserir as ponteiras no mesmo de modo a possibilitar a circulação da corrente que se deseja
medir através do multiteste.
I = V/R,
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onde R é a resistência interna do multiteste (resistor calibrado mais resistência do fio da
bobina do amperímetro).
V=R I.
Ao medirmos a tensão sobre o resistor RB do circuito abaixo, que sabemos ser 50V.
Para que o erro introduzido pelo instrumento possa ser desprezado, é necessário que a
resistência interna do multiteste na escala usada seja muito maior que a resistência equivalente
do circuito no qual desejamos medir a tensão.
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1.3.2 Multiteste Digital
No multiteste digital a comparação da tensão a ser medida é, geralmente, feita com uma
tensão de referência de 100mV. Se o visor pode apresentar valores de até 1,999, isto significa
que a escala básica de tensão contínua é de 0 – 199,9mV, freqüentemente chamada de escala
de 0 – 200mV. Para que tensões maiores possam ser medidas é necessário que circuitos
apropriados sejam incluídos que fornecem na saída uma tensão que seja uma potência de 10
vezes menor que a tensão de entrada. Por exemplo, se VI = 19V deve ser feita uma divisão
por 100 para que a tensão aplicada ao circuito integrado seja de 190mV e possa ser medida
pelo multiteste. Como no instrumento analógico, a escala é escolhida através de uma chave
seletora que, adicionalmente, ajusta a posição do ponto decimal do mostrador.
A resistência de entrada do multiteste digital é fixa para todas as escalas de tensão e seu
valor geralmente é de 10M . Como esta resistência é muito maior que a resistência interna da
maioria dos circuitos, a interferência do multiteste digital na tensão que está sendo medida
pode ser desprezada na maior parte dos casos.
Como as grandezas básicas medidas pelos multitestes são contínuas, é necessário incluir
no circuito para medida de tensões alternadas um dispositivo chamado retificador que
transforma tensões com forma de onda senoidal em tensões contínuas proporcionais a alguma
característica da senóide (amplitude, valor médio etc).
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A Lei de Ohm é usada na forma:
I = V / R.
Se a tensão V for conhecida (fornecida por uma pilha ou bateria), medindo o valor da
corrente I podemos calcular a resistência R.
V = R * I.
Uma fonte de corrente constante (o multímetro Minipa ET-2081 aplica 800µA na escala
de 400Ω, 80µA na escala de 4KΩ, 20µA na escala de 40KΩ e 2µA na escala de 400KΩ,
aproximadamente) é usada para fornecer a corrente I com valor conhecido e a resistência R
pode ser determinada medindo a tensão V sobre o resistor.
O multímetro analógico possuí um ponteiro no painel para indicar o valor da unidade a ser
medida. É menos preciso que o digital na medida de tensões ou resistências, porém é o mais
eficiente no teste de componentes eletrônicos. O ideal é que o multímetro analógico tenha a
escala de X1 e X10K no mínimo, quanto mais escalas melhor, observe atentamente o modelo
de multímetro a seguir.
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A medida da tensão elétrica é medida em volts, por isso o multímetro tem uma seção para
a medida da tensão alternada (ACV) várias escalas várias escalas para medir o nível da
tensão, e uma seção para a medida de tensão contínua (DC) e várias escalas para medir o
nível da tensão. É preciso estar atento para o tipo de tensão que se deseja medir e também
para o nível da tensão que se deseja medir, se não for conhecido o nível da tensão, é
recomendável que se inicie a medida da tensão da escala mais alta e vá baixando a escala até
conseguir uma leitura correta da tensão. Nos multímetros digitais o valor da escala é
visualizado diretamente no display, já para multímetros analógicos é preciso ter atenção e uma
interpretação dos valores medidos.
Para um bom multímetro analógico, os valores encontrados para a medição de corrente
contínua (DC) com a escalas mais comuns são 200mV, 2V, 20V, 1000V, mas dependo do tipo
do multímetro podem existir outras escalas. Para a medição de corrente alternada (AC) as
escalas mais comuns são 50V, 200V, 750V, 1000V, para os multímetros mais simples as
escalas geralmente são 200V e 750V. A seleção da seção e das escalas é feita através de uma
chave rotativa.
A seção para a medição de tensão contínua é indicada por VCC, DCV, VDC ou um V com
duas linhas sobre ele, uma linha tracejada e a outra linha contínua. A seção para a medição de
tensão alternada é indicada por VCA, ACV, VAC ou um V com um ~ (til) sobre ele. Para medir
o nível de tensão em um determinado ponto é necessário que as pontas de prova sejam
colocadas em paralelo com o ponto a ser medido. Se for de interesse medir a tensão aplicada
sobre uma lâmpada devemos colocar uma ponta de prova de cada lado da lâmpada, isto é
uma ligação em paralelo. No caso de uma lâmpada incandescente encostamos uma ponta de
prova na rosca e outra na parte inferior e metálica do conector da lâmpada.
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“Estas medidas devem ser feitas com critério, durante uma medida nunca devemos
encostar as mãos em nenhuma parte metálica da ponta de prova ou dos pontos que
estão sendo medidos, caso isto aconteça corre-se o risco de choque elétrico e/ou
termos uma leitura errada.”
É bom praticar bem antes de manipular as pontas de provas e começar a medir tudo que
encontrar pela frente. Sempre, mas sempre mesmo, preste muita atenção, o borne comum,
normalmente indicado por COM, e é onde deve estar sempre ligada a ponta de prova preta. O
borne indicado por V/Ohms/mA é onde deve estar conectada a ponta de prova vermelha para a
medição de tensão contínua ou tensão alternada, medição de resistência e medição corrente
na ordem de miliampères. Nos multímetros analógicos, se for realizada uma medida de tensão
contínua e o ponteiro defletir ao contrário, ou seja, para trás, isso significa que as pontas de
prova estão invertidas, ou seja, a ponta de prova vermelha está sendo colocada no ponto
negativo do nível de tensão que está sendo medida, e conseqüentemente a ponta de prova
preta está sendo colocada no ponto positivo do nível de tensão que está sendo medido, é
preciso trocar a posição das pontas de prova para uma leitura correta. A chave de liga-desliga
de um multímetro digital geralmente é uma das posições da chave rotativa, mas também pode
ser uma chave ao lado do instrumento, para economizar bateria, desligue o multímetro caso
não esteja utilizando.
Coloque a chave na escala ACV mais próxima acima da tensão a ser medida, no caso
esperamos encontrar em torno de 220 volts, então escolha na seção ACV a primeira escala
superior a 220 volts, em nosso exemplo a primeira escala superior é 250 volts. Não tem
importância a polaridade das pontas na medição da tensão alternada, pois nos circuitos
eletrônicos costuma-se ser feita a medida na entrada da rede ou nos secundários do
transformadores de alimentação.
Sempre lembrando que existe o perigo de tomar choques, então muito cuidado para não
tocar nas partes metálicas.
Abaixo vemos como deve ser feita esta medida usando a escala de ACV, lembrando que
se não tiver tensão nos filamentos, o ponteiro não se moverá e se a tensão for maior que a
tensão máxima que pode ser medida na escala escolhida, o ponteiro irá bater no final da
escala, podendo via a danificar permanentemente o multímetro.
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No exemplo acima não existe perigo de choque, pois espera-se encontrar um nível baixo
de tensão, mas é bom se acostumar a não encostar as mãos ou qualquer parte do corpo nas
pontas de provas ou em partes metálicas, pois podem mostrar tensão abaixo da que realmente
existe no ponto medido, e existe o perigo de choque elétrico.
Geralmente as tensões no circuito eletrônico são medidas em relação ao terra, então coloque a
ponta preta no terra e com a ponta vermelha meça a tensão nos terminais do transistor e
compare com o valor de tensão indicado no esquema.
Veja abaixo:
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ANÁLISE DE CIRCUITO
Tópicos
Multímetros analógicos
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Para se medir a intensidade de corrente que circula por um dado componente ou num trecho
de circuito, tal circuito deve ser "aberto", "cortado", "interrompido" para poder intercalar o
amperímetro em série.
Toda a corrente que passa pelo componente ou no trecho em questão deve passar também
através do medidor. Na ilustração acima, não importa se o amperímetro é inserido na posição
indicada, entre R1 e R2 ou entre R2 e a fonte de tensão.
A introdução do amperímetro no circuito implica na introdução de uma nova resistência (a
resistência interna do próprio aparelho)que afeta a resistência total e conseqüentemente a
intensidade de corrente. Assim, para a leitura seja confiável é necessário que a resistência
própria do medidor seja a mais baixa possível.
Observe que, para a medida de uma diferença de potencial (tensão) entre dois pontos (os
terminais do resistor R2, na ilustração), o circuito não precisa ser interrompido; o voltímetro é
conectado em paralelo.
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Para que a inclusão do voltímetro não altere substancialmente o valor da resistência do trecho
sob medição é preciso que a resistência própria (interna) do medidor seja a mais alta possível.
Em outras palavras, a intensidade de corrente através do voltímetro deve ser mínima.
Que medição você acha que é mais útil para o experimentador, intensidade de corrente (com
amperímetro) ou tensão elétrica (com voltímetro)?
Ambas são úteis porém, a medida de tensão é muito mais prática e muito mais freqüente. Ela é
uma medição fácil pois incorpora a vantagem de não necessitar nenhuma interrupção no
circuito original. Nesse tipo de medição, as pontas de prova do voltímetro são simplesmente
encostadas nos pontos entre os quais quer se saber o valor de tensão.
O ôhmímetro não deve ser usado com o circuito conectado à fonte de alimentação. Ele
não trabalha da mesma maneira que voltímetro e amperímetro. Esses dois usam a fonte de
alimentação do circuito para suas leituras; o ôhmímetro não, ele tem sua própria fonte de
tensão.
Além disso, o componente cuja resistência está sob medição deve ser retirado do circuito. Na
ilustração, o resistor R2 foi retirado para uma perfeita medição do valor de sua resistência. Na
prática não é necessário dessoldar seus dois terminais, basta soltar um deles.
A fonte de tensão interna do ohmímetro faz circular uma pequena intensidade de corrente pelo
componente em teste e avalia a queda de tensão sobre ele; em função dessa tensão o medidor
fornece, como leitura, a resistência do componente. A maioria dos ohmímetros têm, em seu
interior, um fusível para protegê-lo contra "abusos" e falhas do operador.
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Comentemos o primeiro modelo. Mediante o acionamento do botão central, que pode
assumir diversas posições, você tem que escolher aquela que convém para a adequada
medição. Se esse botão foi dirigido para o setor V= e aponta para a faixa dos 20V (como na
ilustração) então, 20V é a tensão máxima que pode ser medida. Para os circuitos
experimentais com os quais trabalharemos essa é a seleção indicada para medidas de
tensões. Em algumas situações poderemos utilizar o alcance 2V ou ainda 200 mV. As faixas de
tensões para fontes de polaridade fixa (pilhas, baterias e fontes de alimentação) estão no setor
indicado com V=. Nossos projetos iniciais trabalharão com esse tipo de alimentação.
Leituras de tensões alternadas (AC) devem ser feitas com o máximo de cuidado e o botão
central deve ser levado para o setor V~.
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das pontas de prova no multiteste. O fio vermelho que termina em ponta deve ser conectado ao
terminal marcado com V, W ,mA e o fio preto que termina com um jacaré deve ser inserido no
terminal marcado com COM (COMUM).
Nos medidores analógicos uma agulha movimenta-se diante de uma escala gravada no
mostrador. Multímetros analógicos com alcances chaveados (selecionados por botão central)
são mais baratos que os digitais porém, de leituras mais difíceis para os novatos lerem com
precisão, especialmente nas escalas de resistências. O aparelho é mais delicado que os
digitais e, em caso de queda, é mais provável que se danifiquem.
Cada tipo de medidor tem suas vantagens e desvantagens. Usado como voltímetro, um
medidor digital é normalmente melhor porque sua resistência interna é muito mais alta (1 MΩ
ou 10 MΩ ) que aquela dos analógicos (200 kΩ ) numa faixa semelhante. Por outro lado, é
mais fácil seguir o lento movimento da agulha em determinadas leituras de tensão que as
trocas numéricas de um digital. Usado como amperímetro, um medidor analógico passa à
frente do digital; primeiro por ter resistência interna bem menor e em segundo, por ser mais
sensível (normalmente com escalas até 50 mA). Multímetros digitais mais caros podem igualar
ou mesmo superar esse desempenho. A maioria dos multímetros modernos é digital; os tipos
analógicos tradicionais são destinados a ficar obsoletos (mas, eu não dispenso o meu
analógico!).
Usando o multímetro digital como voltímetro, meça a tensão fornecida pela fonte de
alimentação e a seguir as tensões (d.d.p) entre os pontos [A e B] e [A e C].
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Modifique o circuito, substituindo um ou mais resistores de 10 kΩ por outros de 1 kW ou 100 kΩ
. Refaça as leituras de tensão.
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Para fazer o multímetro funcionar como um ohmímetro, você precisará selecionar uma faixa de
resistência. O chaveamento para o alcance 200 kΩ é satisfatório. Agora você poderá observar
as alterações de resistência conforme muda o nível de iluminação no LDR.
Se a leitura chegar ao valor máximo e estacionar com a progressiva cobertura do LDR, isso
significa que o alcance do medidor precisa ser modificado para um alcance mais elevado, 2000
kΩ , por exemplo: A quantos MΩ corresponde os 2000 kΩ ?
A ilustração abaixo mostra um arranjo efetuado com resistores de 100 W sobre uma
matriz de contatos. Vamos usá-lo para efetuar medidas de intensidade de corrente:
Observe que a corrente tem que circular pelo amperímetro assim como pelo circuito. O circuito
foi previamente interrompido e o amperímetro inserido. Faça uma nova leitura de intensidade
de corrente levando o "jumper" que está ligado em A para uma nova posição B.
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ANÁLISE DE CIRCUITOS
1.0 – O CAPACÍMETRO
É o instrumento usado para medir o valor dos capacitores comuns e eletrolíticos. Há dois
tipos de capacímetro: o analógico (de ponteiro) e o digital (de cristal líquido). Existem os
multímetros digitais com um capacímetro que podem medir capacitores de 0 a 20 µF e os
capacímetros propriamente ditos (sem outras funções) que podem alcançar valores maiores
como por exemplo de 0 a 20.000 µF. Abaixo vemos um multímetro digital com várias funções
entre elas um capacímetro:
Cada uma das escalas indica a máxima capacitância que pode ser medida. Não se esqueça
de descarregar o capacitor antes de testá-lo num capacímetro. Veja abaixo:
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A sequência certa para testar o capacitor com este instrumento é a seguinte:
a) Faça a leitura do valor do capacitor indicado no corpo do mesmo;
b) Coloque o capacímetro na escala mais próxima acima do valor da peça;
c) Descarregue o capacitor e encaixe-o nos terminais do aparelho;
d) A leitura deve ser próxima ao valor indicado no corpo;
e) Se a leitura for muito diferente ao indicado no corpo, o capacitor está com defeito.
Obs - Os aparelhos que são apenas capacímetros podem alcançar maiores valores para os
capacitores eletrolíticos (geralmente até 20.000 µF) e costumam ter, além dos terminais de
encaixe, duas ponteiras de provas para colocar nos terminais do capacitor a ser testado. O
capacitor eletrolítico pode ser colocado em qualquer posição para o teste.
Como estes capacitores geralmente têm valores mais baixos, usaremos as escalas de 2n,
20n ou 200n no máximo conforme o caso. Abaixo vemos como se faz a medida do valor do
capacitor cerâmico:
Neste caso como o capacitor é de 12 pF (0,012 nF), foi escolhida a escala mais próxima acima,
no caso até 2 nF. O valor medido está um pouco acima do marcado no corpo, devido à
tolerância do capacitor. E outro detalhe: o capacitor alterado indicará valor menor que o normal.
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1.3 - MEDIDA DE CAPACITORES DE POLIÉSTER
Este tipo possui uma faixa de valores mais alta que os de cerâmica. As escalas do
capacímetro a serem usadas estão entre 20 n e 2 µ. O procedimento de teste nos capacitores
de poliéster podem ser usados em qualquer tipo de capacitor comum de médio valor. Veja
abaixo:
Estes capacitores são os de mais alto valor na eletrônica. Portanto devemos usar as
escalas mais altas do capacímetro. Infelizmente o multímetro usado como exemplo só pode ser
usado para medir pequenos capacitores eletrolíticos (até 20 µF). Porém os capacímetros sem
outras funções podem medir eletrolíticos maiores. O capacitor pode ser colocado em qualquer
posição para fazer este teste. Veja alguns exemplos abaixo:
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mesmo com outros recursos, saber se um desses componentes está com o valor correto é
fundamental para o diagnóstico de falhas em equipamentos de todos os tipos. Um capacitor
alterado, mesmo que levemente, pode causar problemas graves nos equipamentos e os testes
rudimentares de fuga ou carga feitos com multímetros ou outros recursos não revelam isso.
Assim, todo o profissional de Eletrônica deve contar obrigatoriamente em sua oficina com a
ajuda de um capacímetro. Houve tempo que os capacímetros eram instrumentos caros e
sofisticados, encontrados apenas nos laboratórios mais avançados. Hoje, entretanto, graças às
tecnologias modernas de instrumentação, é possível encontrar capacímetros excelentes a
preços acessíveis como o MC-152.
Esse capacímetro digital que fornece os valores de capacitância em um display de cristal
líquido de 3 1/2 dígitos pode medir com precisão capacitâncias de 1 pf a 2 000 mF em10 faixas
de leitura indicadas na tabela abaixo.
Essas escalas são selecionadas por uma chave rotativa que se encontra no painel do
aparelho, o que torna bastante simples o seu uso. Quando um capacitor tem valor que está
fora do valor máximo alcançado pela faixa selecionada, há uma indicação no próprio painel
pedindo que escala apropriada seja escolhida.
1.6 – Indutímetros
No ARRL Handbook for Radioamateurs de 1999 foi apresentado um circuito muito simples
para medir indutores. Este Indutímetro mede indutores entre 3µH e 7mH, em duas escalas de
medição. A leitura da indutância é feita na escala de miliVolts de um multímetro . A precisão
deste Indutímetro fica em torno de +/- 10%, o que é perfeitamente adequado ao caráter
experimental do radioamadorismo. O multímetro deve ser digital. Medida de bobinas é uma
coisa que quase não ouvimos falar, até parece que o valor de bobinas é quantas espiras ela
tem, mas indutores tem sua unidade de medida o Henry. Esse circuito pode auxiliar nas
montagens de circuitos de RF.
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ANÁLISE DE CIRCUITOS
CONECTORES
OUTROS PARÂMETROS
a) Blindagem Eletromagnética: Quando trabalhamos com sinais de baixa-
intensidade suscetíveis a interferências eletro-magnéticas, utilizamos
cabos blindados.
Existem conectores específicos para tais casos, tais como RCA, F e BNC.
b) Resistência Mecânica: Certas conexões precisam de uma resistência
mecânica maior. Para isso existem conectores adequados. Os conectores do
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tipo DB (DB9, DB25) utilizados em computadores são exemplos de conectores
com boa resistência mecânica.
c) Fixação: Conectores de áudio geralmente precisam ser plugados e
desplugados muitas vezes, por isso são fáceis de se colocar e retirar. Para
conexões que possuem um caráter mais permanente, existem conectores que
são rosqueados, possuem travas ou parafusos de fixação. Podemos citar como
exemplo os conectores tipo F
(usados principalmente nas telecomunicações) ou os conectores tipo DB
utilizados em computadores.
d) Condições ambientais
TIPOS DE CONECTORES
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Conectores para cabos blindados (coaxiais)
Conector DB25
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Outros conectores
SIMBOLOGIA
Apresentamos abaixo os símbolos de alguns conectores mais comuns:
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CHAVES
Chaves são dispositivos que possuem contatos, os quais, de acordo com a
necessidade são conectados ou desconectados através da aplicação de força,
ligando, desligando ou comutando circuitos.
A exemplo dos conectores, existe uma grande variedade de chaves no
mercado.
TIPOS DE CHAVES
Sob o ponto de vista da forma de acionamento, existem 2 tipos basicamente:
a) Ação de Engate: São chaves que possuem 1 ou mais posições estáveis. A
posição é modificada pelo usuário através da aplicação de uma força. Quando
a força cessa, a chave continua na posição determinada pelo usuário.
b) Ação Momentânea: São chaves que possuem 2 posições e apenas 1
posição estável.
A posição é modificada também pela aplicação de uma força pelo usuário, no
entanto, quando a força cessa, a chave volta para sua posição estável.
Podemos ainda classificar as chaves com base na função que exercem,
obtendo 3 tipo básicos:
a) Interruptores: É o tipo mais simples. Possui apenas dois terminais e dois
estados: ligado ou desligado.
Exemplo: Chaves liga-desliga em geral.
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c) Botões de pressão (push-buttons): São dispositivos que possuem apenas
uma posição estável. Para que a posição seja modificada, é necessário que
o usuário exerça uma força sobre o botão.
Podemos citar como exemplo um botão de campainha. Sua
posição estável é “desligado” e seu estado muda para “ligado” somente
enquanto o visitante o pressiona.
Existem botões simples, com apenas 1 contato,
como um interruptor e existem botões mais complexos, com inúmeros
contatos, como os comutadores, mas evidentemente, todo botão possui
apenas 2 posições.
Quando se encaixa na primeira categoria, um push-button pode ser NA
(Normalmente Aberto) ou NF (Normalmente Fechado). O push-button NA se
encontra aberto enquanto não é pressionado e o push-button NF se encontra
fechado enquanto não pressionado. Veja a símbologia abaixo:
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Aqueles parâmetros que já foram detalhados anteriormente serão descritos de
forma
mais sucinta dando especial atenção às diferenças em relação aos conectores.
Aqueles
parâmetros que forem mais específicos serão devidamente detalhados.
Salientamos que as especificações de chaves mencionados em manuais e no
próprio
corpo da chave são para comutação de cargas resistivas, salvo onde for
especificado o
contrário.
Vamos ao parâmetros propriamente ditos:
a) Capacidade de corrente: Especifica a máxima corrente que a chave suporta
por
tempo indefinido, sem que hajam danos.
b) Tensão Máxima de Trabalho: Máxima tensão que a chave suporta. Uma
chave
submetida a uma tensão superior à especificada estará sujeita a
centelhamentos e aos possíveis danos em conseqüencia disso.
c) Resistência de Contato: É diretamente relacionada ao material com o qual os
contatos da chave foram construídos e sua área de contato. É comum que ao
trabalharmos com baixas tensões (áudio, sinais digitais, etc) utilizemos chaves
com
uma resistência menor e vice-versa.
d) Resistência de Isolamento: É a resistência medida quando os contatos estão
abertos. Deve ser sempre a maior possível, principalmente quando
trabalhamos com altas tensões.
e) Durabilidade Elétrica: Diz respeito à quantidade de operações suportáveis
pelos contatos de chaveamento. Ex: 100000 (cem mil) operações.
OUTROS PARÂMETROS
a) Força de Operação: É a força, medida em Gaus (unidade de força), que é
necessária aplicar na “alavanca” para ocorrer o chaveamento (exemplo: 220 g).
Para a escolha correta, devem ser previstas as condições de utilização da
chave. Uma chave que requeira pouca força poderá ser acionada muitas vezes
sem que ocorra fadiga do operador, no entanto, poderá ser acionada por
acidente.
b) Fixação: Especifica como a chave será fixada. Algumas são feitas para uso
em painéis industriais, outras para placas de circuitos impresso, etc.
c) Condições ambientais: Como no caso dos conectores, algumas chaves
podem ser submetidas a condições ambientais desfavoráveis e tais condições
devem ser levadas em conta na especificação da chave correta para cada
caso.
RELÊS
O QUE É UM RELÊ?
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acionamento de um motor ligado a rede elétrica de 127V utilizando uma pilha
de 1,5 V. É importante salientar que controlar é diferente de alimentar o
motor.
Com isso, é possível, por exemplo, ligar a lâmpada da sala, a TV ou o
ventilador utilizando as baixas tensões presentes na saída de um circuito de
controle ou na porta paralela de um computador.
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entre os fios da bobina e os contatos da chave. Suas desvantagens são a
velocidade de comutação e o desgaste devido às suas características
mecânicas.
ESPECIFICAÇÕES DE UM RELÊ
As especificações de um relê podem ser divididas em duas partes:
• Referentes aos contatos, e
• Referentes à bobina.
Os contatos do relê nada mais são que uma chave e quase todos os
conceitos aplicáveis às chaves podem ser aplicados à eles da mesma forma,
tais como:
• Capacidade de corrente;
• Tensão Máxima de Trabalho;
• Resistência de Contato (diretamente influenciada pelo material dos
contatos);
• Resistência de Isolamento, e
• Durabilidade Elétrica.
No entanto, os relês possuem alguns outros parâmetros relacionados
aos seus contatos, que devem ser levados em consideração na escolha,
principalmente em aplicações críticas. São eles:
a) Tempo de operação: É o tempo que os contatos levam para mudar de
estado quando a bobina é energizada. Geralmente são da ordem de mili
ou microssegundos.
b) Quanto mais rápido, melhor.
c) b) Tempo de liberação ou desoperação: É o tempo que os contatos
levam para voltar para o estado de repouso quando a bobina é
desenergizada. Também são da ordem de mili ou microssegundos,
dependendo da construção e porte do relê.
d) Com relação às especificações da bobina, temos 2 características
principais:
c) Tensão Nominal: Se refere a tensão que é necessário aplicar à bobina
para que os contatos mudem de estado. É importante que seja
verificado também se a bobina trabalha com corrente contínua,
alternada ou ambas.
d) Corrente Nominal: É a corrente de consumo da bobina quando
alimentada. Alguns fabricantes especificam apenas a resistência da
bobina, sendo nesse caso necessário aplicar a lei de ohm para deduzir a
corrente. Quanto menor a corrente, melhor.
Da mesma forma que nos conectores ou nas chaves, existem outros
fatores que devem ser levados em consideração, tais como montagem
(PCI, Soquete, etc), resistência
mecânica, exposição à ambiente agressivo, dentre inúmeros outros,
onde o técnico deverá utilizar de bom senso de forma a escolher o relê
mais adequado.
A seguir, podemos ver um datasheet dos relês miniatura série A da
Metaltex, os quais são muito utilizados em aplicações simples.
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