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Repartição de Perdas em Redes Eléctricas de Distribuição Partilhadas, com


Produção em Regime Especial

Thesis · January 2002

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Paulo Moisés Costa


Polytechnic Institute of Viseu
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Repartição de perdas em redes eléctricas de
distribuição partilhadas, com Produção em
Regime Especial

Paulo Moisés Almeida da Costa

1
Estrutura da apresentação:

1 – Introdução
2 – Objectivos
3 – Visão global da dissertação
4 – Caso português
5 – Revisão bibliográfica
6 – Comparação de metodologias
7 – Proposta metodológica
8 – Conclusões

Paulo Moisés - 2002 2


1 – Introdução

1.1 - Origem do trabalho

Separação do negócio Redes eléctricas


Restruturação dos de venda de energia do partilhadas (livre
sectores eléctricos “negócio de rede “ acesso)

Alocar custos de Aditividade tarifária Necessidade de


perdas alocar custos

Caso particular das


redes de distribuição

Paulo Moisés - 2002 3


1.2 - Dificuldades

Ø nº de instalações
Relação entre perdas e potência activa
Ø não linearidades envolvidas Leis que regem os SEE
Ø Influência das tensões

Ø Existência de PRE
Ø Eficiência económica / “eficiência social”

Funcionamento das
A alocação efectuada
redes
condiciona
Eficiência económica
das empresas
os preços de acesso reguladas
às redes
Eficiência económica
de utilizadores
Paulo Moisés - 2002 4
2 - Objectivos:
Fundamentais
Regras coerentes para alocação de perdas.
Seleccionar uma metodologia para alocação de perdas em redes de distribuição
com PRE.

Intermédios
Classificar as perdas.
Compreender o problema.
Perceber a situação portuguesa. Existentes
Descrever, discutir e comparar metodologias Adaptadas
Criadas

Paulo Moisés - 2002 5


3 – Visão global Método
Revisão proposto
Bibliográfica

Consumidores
PRE
Como alocar perdas em redes de
distribuição?
X$
$+$

Princípios
fundamentais

Objectividade,
Eficiência Retorno Igualdade Estabilidade Aplicabilidade
transparência e
económica suficiente Consistência
simplicidade

Paulo Moisés - 2002 6


4 - Caso particular português

Uniformidade tarifária.
Distinção por nível de tensão e posto horário

Clientes não vinculados e distribuidores


vinculados compram energia extra

PRE são remunerados com base em custos


evitados.
São sempre remunerados por perdas
evitadas.

Paulo Moisés - 2002 7


5 – Revisão bibliográfica

Revisão bibliográfica

O que se encontrou Adaptações Metódos criados

Redes de transporte P^2 Metódos para os PRE

Alocação de custos genéricos Produtores / Consumidores Sucesso?

Contratos bilaterais

Paulo Moisés - 2002 8


5.1 – Métodos para alocação de perdas aos consumidores

Perdas da rede sem PRE

Métodos
Métodos
baseados em
“Pro-Rata”
estudos de TP

Características
Características
Baseados na P ou na W Computação eficiente
Localização não conta Perseguição / participações médias
Subsidiação cruzada Alocação por elemento de rede
Alocação global Variadas formas de alocação
Uniformidade tarifária Eficiência / complexidade
Não existe uniformidade tarifária

Paulo Moisés - 2002 9


5.2 – Alocação por elemento de rede

Proporcional Quadrática
Pi 2
Pi Ppi = × per
Ppi =
∑ Pi
× per
80 kW
∑ Pi 2

C1
C2
100 kW

Partes comuns Proporcional


2.Pi .Pj .k Quadrática

n n n
Pp = (∑ Pi ) .k =
2
∑ Pi .k + ∑ 2.Pi .Pj .k
2

i= 1 i =1 i , j =1
i≠ j

Paulo Moisés - 2002 10


5.3 – Métodos para alocação de perdas aos PRE

Podem ou não ser baseados em


estudos de TP
Perdas com PRE Problemas
Alocação global
Perdas sem PRE
Dificuldade de integração com
métodos para consumidores
Perdas a alocar aos
PRE (<0 ou >0)

Não se encontraram
Foram definidas
metodologias de
várias
alocação
metodologias

Paulo Moisés - 2002 11


6 – Comparação de metodologias

Comparação de Metodologias

Consumidores PRE
Rede teste

Conclusões
Conclusões
A alocação global dificulta o
Alguns métodos fornecem resultados desempenho dos métodos
semelhantes
Dificuldades de “casamento” com os
Os métodos baseados em estudos de métodos para alocação de perdas aos
TP alocam maiores perdas a consumidores
determinados consumidores
Uniformidade tarifária apenas nos
métodos tipo selo correio Comparação com base nos
Métodos baseados em estudos de TP princípios fundamentais
dão maiores garantias

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7 – Proposta metodológica
7.1 - Motivação
Método único
Inexistência de tarifação múltipla
Porquê?
Alocação da variação de perdas
aos PRE
Minimizar subsidiação cruzada

Variante das potências


Resultados?
Variante das correntes

Porquê? Dificuldades na Evolução da variante


variante das potências das potências

Paulo Moisés - 2002 13


7.3 – Operação do algoritmo

Alocação das perdas existentes em Alocação por elemento


Primeira fase cada elemento da rede de
distribuição na ausência dos PRE Com base no algoritmo
aos consumidores das partes comuns.

Determinação da variação nas


perdas de cada elemento da rede
de distribuição após a inserção dos
PRE Alocação por elemento
Segunda fase
Com base no algoritmo
Alocação das variações nas perdas das partes comuns.
de cada elemento da rede aos PRE

Terceira fase Alocação perdas não alocadas aos Perdas que resultam
PRE
apenas de variações nas
tensões.

Paulo Moisés - 2002 14


7.4 – Comparação metodológica entre as variantes

Algoritmo comum
Alocação por elemento de rede

Potências Variante Correntes

Utiliza potências activas Utiliza as correntes


Dificulta utilização de ≠ ’s cos ϕ Permite considerar as potências reactivas
As perdas não são determinadas As perdas são determinadas explicitamente
explicitamente (factores de perdas)
Necessidade de perseguir If e Iq
Necessidade de perseguir P
Maior complexidade matemática
Factores de perdas
Dispensa processo de linearização
Necessidade de linearização

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7.5 – Comparação na operação entre as variantes

Rede Transporte
Rede de transporte Rede de transporte
1
1 1

5 MVAr

3 2
3
20+j6 MVA
2 2
3
10 MW
4
C1 C2
4
10+j4 (MVA) 10 +j 2 (MVA)
C
C 10 + j 5 MVA
10 + j 5MVA

Situação 2
Situação 1

Paulo Moisés - 2002 16


7.6 – Validação da variante das correntes

Rede utilizada
1

4
2
3 5
Duas situações de carga
1
5
9 1 7 6 Consumidores com iguais potências
3
1
8
Consumidores que não contribuem para P
1 1
1 4 2 2 em determinados ramos
G1 7
0 8 G2
1
1 6
1 Alocação de perdas aos PRE
7
2
Variações nas perdas devidas unicamente
2
1
2 1 1 às variações nas tensões
2 8 9
2
2 6
3 2
2 2 0
4 5

Paulo Moisés - 2002 17


8 – Conclusões finais e linhas de continuação
Método Proposto
Que se
pretendia? Método novo com duas variantes P e I
Vantagens na alocação de perdas sem PRE
Factores de potência (P e Q)
Método pioneiro – avaliação de perdas
evitadas pelos PRE
Onde se chegou? Uniformidade tarifária
Ferramenta para percepção das perdas de
cada entidade

Trabalhos futuros
Onde se pode Variabilidade dos recursos primários dos PRE
chegar? Números imprecisos
Diferentes topologias de rede
Pontos óptimos de ligação de PRE
Paulo Moisés - 2002 18

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