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TEXTO:1ºPE.3:15
INTRODUÇÃO:
Santificação é o supremo ideal de Deus para o crente. Somos salvos quando
aceitamos Jesus Cristo como Salvador. Nesse dia o Espírito Santo veio habitar em nós
para começar a obra da santificação de nossas vidas. A salvação é instantânea.
Recebemo-la, de uma vez e para sempre, no momento em que cremos em Jesus. A
santificação é um processo contínuo. É a ação divina do Espírito Santo no coração do
crente, mas exige que o crente a deseje e a busque o que implica em sua
cooperação com a obra que o Espírito Santo quer realizar nele.
O crente em Jesus Cristo é uma pessoa diferente, dotada de novo poder, de novos
propósitos de novos motivos, de novos interesses e de novos desejos implantados em
sua alma pelo Espírito Santo. Isto porém não significa que ele esteja fora do alcance
das forças que se opõem aos seus impulsos espirituais. O crente não é só espírito.
Enquanto estiver neste mundo, lutará contra as tendências da carne, que se
esforçam por sufocar nele os anseios de santidade.
A santidade de vida é a glória de Deus refletida pelo crente. Quando o homem está
cheio da paz de Deus, naturalmente procura viver em paz com os seus semelhantes.
Por falta de santidade na vida, ocorre miopia, para não dizermos a cegueira
espiritual. A condição exclusiva para se ver a Deus em sua Palavra, na vida diária, na
natureza ou no companheirismo íntimo, é a santidade. Jesus ensinou: "Bem-
aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus" (Mt 5.8).
A santificação tem finalidades éticas. Não se busca a santidade apenas para uma vida
contemplativa. Não foi este, pelo menos, o exemplo de Jesus. Nada no evangelho é
estático. A santidade também é dinâmica. Por isso, o apóstolo diz que o crente,
pertencendo à grande família dos remidos do Senhor, buscará viver em harmonia
com os seus irmãos, solidarizando-se com eles nas suas tristezas e alegrias,
manifestando-lhes misericórdia e tratando-os com humildade. Isto é
fruto do amor fraternal (v. 8).
Quem sabe sofrer um mal ou uma injúria revela maior força moral do que aquele que
"paga com a mesma moeda", como se costuma dizer. Num plano ainda mais elevado
se encontra aquele que é capaz de bendizer quem o injuria ou quem lhe deseja mal.
Não estamos dizendo que seja fácil agir assim. Mas Jesus não nos chamou para
andarmos pelos caminhos fáceis da vida. É nisto que provamos a nossa relação com
ele, que é, para nós, o modelo sublime de santidade.
Os que conviveram com Jesus são unânimes em afirmar que sua vida foi inatacável, e
que não foi achado engano na sua boca. Por isso, a Escritura recomenda: "Santificai
em vossos corações a Cristo como Senhor". Só a santidade realiza milagres de glória.
Se crescermos em santidade, a nossa igreja também subirá de nível, e daremos a
Deus melhores condições de usar-nos em sua santa causa.
A VERDADE EM AÇÃO
A SANTIDADE
1. É atributo de Deus. "Santificai-vos e sede santos, pois eu sou o Senhor vosso Deus"
(Lv 20.7). Sendo a santidade atributo de Deus, é mister que nos santifiquemos para
que possamos ter comunhão com ele.
2. É ordem de Deus. "Guardai os meus estatutos" (Lv 20.8). O caminho apontado por
Deus para a santificação da vida é a obediência às normas estabelecidas por ele em
sua santa palavra.
3. É operação de Deus. "Eu sou o Senhor que vos santifico" (Lv 20.8). Ao crente
cumpre buscar a santidade. Nunca, porém, a alcançaríamos sem a atuação de Deus
em nós.
4. É exigência de Deus. "Segui a santificação, sem a qual ninguém verá o Senhor" (Hb
12.14). A santificação desvenda os olhos da alma para que tenhamos uma visão cada
vez mais clara do Deus que apenas vemos pela fé, e que passa a habitar em nossos
corações.
6. É viver o exemplo de Cristo. "Não retribuindo mal por mal... antes, pelo contrário,
bendizendo" (1 Pe 3.9). É apertado e difícil o caminho da santidade, porque é viver
como Cristo. Ele é, para nós, o modelo da santidade de vida, que alcançaremos por
seguir os seus ensinos ou por imitar o seu exemplo.