Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
br
2
MÓDULO 1
Tema 2
Psicologia
Revolucionária
www.igabrasil.org.br
3
4
PSICOLOGIA REVOLUCIONÁRIA
Introdução
5
Como definir a Psicologia?
Na velha Europa, podre até o tutano dos ossos, com tantas guerras,
preconceitos raciais,
religiosos, políticos etc.
ainda até o final do século
passado, a Psicologia se
disfarçou com o traje da
Filosofia para poder se
passar despercebida.
A Filosofia apesar de
todas as suas divisões e
subdivisões como são a
Lógica, a Teoria do
Conhecimento, a Ética, a
Estética, etc., é sem dúvida
alguma, em si mesma,
autorreflexão evidente,
cognição mística do Ser,
funcionalismo cognitivo da
consciência desperta (é pura
Psicologia).
6
O erro de muitas escolas filosóficas consiste em ter considerado a
Psicologia como algo inferior à Filosofia, como algo relacionado unicamente com
os aspectos mais baixos e até triviais da natureza humana.
7
Como conclusão, diremos que
profundas análises e investigações
nos permitem compreender com
toda clareza meridiana que os
distintos sistemas e doutrinas
psicológicas que existiram no
passado e que existem no presente
podem ser divididos em duas
categorias:
8
Qual é o significado dessa possível evolução consciente do
homem, ou melhor, sua possível transformação radical e
definitiva? Que condições especiais são necessárias?
O “animal
intelectual” não é um
ser completo. A
natureza o desenvolve
até certo ponto e logo o
abandona, deixando-o
completamente livre
para prosseguir seu
desenvolvimento por
seu próprio esforço, ou
viver e morrer como
nasceu, ou ainda
perder todas as suas
possibilidades e
degenerar-se.
Devemos
compreender que as
Leis da Evolução e da
Involução são o eixo
mecânico de toda a
natureza e nada têm a
ver com a
Autorrealização Íntima
do Ser. Dentro do “animal intelectual” existem tremendas possibilidades que
10
podem se desenvolver ou se perder. Mas não é uma Lei que elas se
desenvolvam, a mecânica evolutiva não pode desenvolvê-las. A passagem do
tempo não pode desenvolvê-las.
Primeiro, Morrer.
Segundo, Nascer.
Terceiro, Sacrifício pela humanidade.
11
A ordem dos fatores não altera o produto.
Se
o
12
“animal intelectual” não desejar, ou não desejar com bastante intensidade, e
não realizar os esforços necessários, não se desenvolverá jamais. Por que
deveria o homem ter o que não deseja? Se fosse forçado a converter-se em um
ser diferente quando está satisfeito com o que é e como está, então nisso
haveria injustiça.
Se considerarmos todas
as informações que pudermos
reunir sobre esta questão,
encontraremos em diversos
lugares a afirmação de que, ao
tornar-se um ser diferente, o
homem adquire numerosas
qualidades novas e poderes
que antes não possuía. Esta
afirmação é comum a todas as
doutrinas que admitem a ideia
de um crescimento interior do
homem.
13
em realidade nem conhece e nem possui. Este é o elo que falta e o ponto de
maior importância.
É preciso que o homem saiba que enquanto crer possuir qualidades que
não possui, não fará os esforços apropriados para adquiri-las.
O homem não conhece a si mesmo e devido a isso crê possuir uma série de
qualidades que não possui e que deve adquirir se deseja converter-se em um
Homem verdadeiro. O homem não possui Vontade. O homem não possui a
capacidade de Fazer, tudo lhe acontece. O homem não possui Individualidade,
no sentido de unidade interior, não possui um Eu permanente e imutável.
Estas qualidades podem pertencer ao homem, mas isto não significa que já
lhe pertençam efetivamente ou que possam pertencer a qualquer pessoa (De
cada uma dessas qualidades se fará um estudo detalhado nas próximas
conferências).
14
O que é a consciência?
15
sua consciência “dorme” profundamente. Raros, muito raros são os momentos
em que a consciência está desperta. O homem trabalha, dirige carros, casa-se,
morre etc. com a consciência totalmente adormecida e somente em momentos
muito excepcionais possui centelhas de despertar.
A vida do ser humano é uma vida de sonho, mas ele crê que está desperto
e jamais admitiria que está sonhando, que sua consciência está adormecida. Se
alguém chegasse a despertar, se sentiria espantosamente envergonhado de si
mesmo, compreenderia de imediato suas palhaçadas. Esta vida é
espantosamente ridícula, horrivelmente trágica e raríssimas vezes sublime.
16
O primeiro é a duração:
Por quanto tempo se permaneceu consciente?
17
esforço, o “animal intelectual” pode estar consciente de si mesmo tão somente
por um par de minutos. Ou seja, pode estar consciente de si mesmo durante no
máximo dois minutos. Esse é o limite de sua consciência. E se tentar repetir a
experiência imediatamente depois, será ainda mais difícil que a primeira vez e o
tempo em que poderá permanecer consciente será menor do que dois minutos.
Caso deseje repeti-la várias vezes, chegará um momento em que já não poderá
fazê-la, senão após deixar passar algumas horas e recuperar-se do esforço de
tratar de estar consciente de si mesmo. Sem energia, nenhum esforço é possível.
18
Se retrocederem mentalmente o máximo que puderem ao início da suas
infâncias ou a algo que ocorreu há muito tempo, então se darão conta do pouco
que realmente recordam. Muitas vezes, do pouco que se recordam
simplesmente sabem o que ocorreu ou lhes explicaram o ocorrido.
-ESTADO DE SONHO.
-ESTADO DE VIGÍLIA.
-ESTADO DE AUTOCONSCIÊNCIA (ou consciência de si mesmo).
-ESTADO DE CONSCIÊNCIA OBJETIVA.
O homem que dorme e está sonhando crê que desperta pelo fato de
regressar ao estado de vigília, mas na realidade, durante este estado de vigília,
continua “sonhando”. Isto é semelhante ao amanhecer, ocultam-se as estrelas
devido à luz solar, mas elas continuam existindo ainda que os olhos físicos não
as percebam.
19
e ainda nesses momentos é pouco provável que reconheça este estado, posto
que ignora o que implicaria o fato de possuí-lo realmente.
A Psicologia Revolucionária do
Movimento Gnóstico possui métodos,
procedimentos para despertar a consciência.
*****
20