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CIRURGIAS DO APARELHO CARDIOVASCULAR

SAFENECTOMIA

 PATOGÊNESE: A safenectomia consiste na retirada das veias safenas (de um


ou de ambos os lados), por meio de um procedimento cirúrgico. Este é o
tratamento mais radical das varizes dos membros inferiores
 FATORES DE RISCO: Apesar de ser uma cirurgia com poucos riscos,
a safenectomia pode ter algumas raras complicações, como a lesão de nervos
próximos à veia, o que pode provocar formigamento e perda da sensibilidade,
além de sangramento, tromboflebite, trombose da perna ou embolia pulmonar.
 CAUSAS: A safenectomia pode ser realizada por razões meramente estéticas ou
em virtude de varizes que estejam comprometendo a circulação e causando
estase vascular ou tromboflebites . Não é o simples fato de a safena tornar-se
evidente ao exame físico que significa que ela esteja doente.
 PREVENÇÃO: Utilizar meias elásticas para a compressão das pernas; Usar
medicamentos para controle da dor, como anti-inflamatórios e analgésicos,
prescritos pelo médico; Não fazer exercícios ou se expor ao sol por 1 mês.
 MÉTODOS DIAGNÓSTICOS: O diagnóstico costuma ser clinicamente fácil,
mas sua extensão e possíveis complicações tromboembólicas precisam de
exames subsidiários para confirmação. Há vários tipos de tratamentos
atualmente disponíveis, mas em geral com pouca evidência científica. Diretrizes
prévias apontam algumas opções mais consensuais, tanto clínicas como
cirúrgicas.
 SINTOMAS: Quando isto ocorre, os sintomas mais comuns são perda de
sensibilidade, dormência ou dor no trajeto da veia safena. Lembrar que a
presença destes sintomas não necessariamente significa que houve lesão do
nervo, uma vez que hematomas extensos podem dar sintomas semelhantes.
Muitas vezes os sintomas são transitórios.
 TRATAMENTO CLÍNICO E CIRURGICO: A safenectomia consiste na
retirada das veias safenas (de um ou de ambos os lados), por meio de um
procedimento cirúrgico. Este é o tratamento mais radical das varizes dos
membros inferiores. Muitos pacientes apresentam temores quanto a retirar as
safenas e se preocupam se elas farão ou não falta.

ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS COMPLICAÇÕES OPERÁTORIAS:

Os cuidados de enfermagem no pós-operatório abrangem exercícios com as pernas,


deambulação precoce, meias antiembólicas, hidratação adequada e baixa dose de
heparina. Alguns pacientes podem apresentar infarto agudo do miocárdio ( IAM ). Os
sinais e sintomas são: dor torácica, dispnéia, taquicardia, cianose e arritmias. É
orientado ficar de repouso, preferindo estar com as pernas elevadas, por 1 semana, além
de:

 Utilizar meias elásticas para a compressão das pernas;


 Usar medicamentos para controle da dor, como anti-inflamatórios e analgésicos,
prescritos pelo médico.
Cirurgias do aparelho Cardiovascular

CIRCULAÇÃO EXTRACORPÓREA

 PATOGÊNESE: A circulação extracorpórea marcou o inicio da fase moderna


da circulação cardiovascular. Seu desenvolvimento e evolução permitiu que as
patologias cardiovasculares complexas fossem abordadas cirurgicamente
garantindo resultados positivos e qualidade de vida para pacientes antes
inoperáveis.
 FATORES DE RISCO: As variáveis avaliadas foram; idade, peso, altura,
superfície corpórea, sexo, tempo de persuasão, tempo de anóxia, tempo de
cirurgia, menor hematócrito durante a CEC, presença de hipertensão arterial
sistêmica, diabetes mellitus, doença vascular periférica e infarto do miocárdio
prévio.
 CAUSAS: Isso acontece porque o sangue entra em contato com superfícies não
naturais dentro da máquina, o que acaba destruindo várias das células do sangue
e provocando a resposta inflamatória no organismo.
 PREVENÇÃO: Para prevenir a formação de coágulos nos circuitos da CEC,
altas doses de heparina são usadas. A fim de evitar a coagulação do sangue no
aparelho de perfusão. O sangue heparinizado forma uma camada de proteínas
que se adsorvem as paredes das cânulas do sistema.
 METODOS DE DIAGNÓSTICOS: A circulação extracorpórea (CEC) é um
recurso utilizado em cirurgias cardiovasculares de grande poste e tem sido
observado que ela pode induzir a alterações imunológicas que culminam com
disfunções orgânicas, levando a chamada síndrome pós perfusão.
 SINTOMAS: Incluem o BYPASS venoso,no transplante hepático, na
insuficiência respiratória aguda como parte de uma “estratégia protetora
pulmonar”, na hipertensão pulmonar aguda do recém- nascido, em paientes com
angioplastia de alto-risco e assistência ventricular.
 TRATAMENTOS CLINICOS E CIRURGICOS: Para a realização de
diferentes tipos de cirurgia cardíaca, a circulação extracorpórea (CEC) ainda
é um procedimento muito utilizado cuja finalidade é propiciar um
campo cirúrgico limpo, preservar as características funcionais do coração e
oferecer segurança à equipe cirúrgica
 ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NAS COMPLICAÇÕES
OPERATÓRIAS: A avaliação dos pacientes no pós-operatório de grandes
cirurgias é um importante aspecto da assistência de enfermagem visando à
identificação das condições clínicas e a monitorização de complicações que
podem ocorrer, sobretudo, nas primeiras 24 horas. As habilidades e
competências clínicas dos enfermeiros nesse período são de extrema importância
uma vez que estão diretamente voltadas ao estabelecimento do equilíbrio
hemodinâmico, alívio da dor e prevenção de complicações.

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