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Curso

Baralho Cigano
Por Tatta Gentil

Taróloga e Astróloga
@tattagentil

Fb/Astralizar

Whats 11 964230501

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❖ Gratidão a Santa Sara Kali e a todo o Povo Cigano.

Minha doce Santa Sara Kali que estás no céu, olhe para nós teus filhos que
estamos aqui na terra. Nos cubra com sua misericórdia e amor.

Que o seu manto nos envolva a todos neste momento, tirando de nós todas
as tristezas, as doenças, as invejas, as mágoas.

Tu que sofreste em vida, sabe o que cada um de nós está passando, nos dê
força para superarmos todas as provações e as dificuldades, que
envolvidos por seu amor, sairemos ilesos de tudo isto.

Tu minha mãe Sara nos conceda, saúde, felicidade, harmonia,


prosperidade, amor, fé e paz de espírito. Segure em nossas mãos, e como
uma mãe bondosa que olha para uma criança, nos leve para os caminhos
que devemos trilhar e nunca nos deixe cair, nos caminhos que nos levará
para longe de ti.

Santa Sara, que eu seja digno do seu amor e de sua proteção, abençoe
minha vida, a de minha família, a de meus amigos e de meus inimigos,
para que assim meus inimigos possam se distanciar de mim, e não mais
me direcionar nenhum mal.

Permita que eu beije suas mãos e o seu coração, que eu seja sua filha
abençoada para todo o sempre.

Amém!

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❖ A História....

Cultuada fortemente no Sul da França e escolhida como padroeira pelo


Povo Cigano, celebrada por eles e todos seus devotos nos dias 24 e 25 de
maio, A história de Santa Sara é cheia de lendas e mistérios. Dizem que
Sara era uma antiga rainha das terras de Camargue, ou uma egípcia ou
negra africana levada para a outra margem do mediterrâneo, ou uma
sacerdotisa do antigo culto do Deus Mitra... Alguns ainda acreditam que
Sara personifica a antiga divindade feminina telúrica dos Celtas, uma
espécie de Grande Mãe ligada à terra.

E eu não tenho dúvida nenhuma de que Sara é uma Deusa que personifica
o Sagrado Feminino, a liberdade, a prosperidade e o amor de mãe, uma
vez que ela acolhe e ajuda as mulheres na descoberta de seus próprios
mistérios, poderes e fertilidade. Para mim está ligada a todos os antigos
povos ancestrais que tinham o Feminino bem resolvido como o Antigo
Egito, Hindus e os Celtas. O Povo Cigano não se sabe ao certo sua origem,
mas ela tem início (como toda a civilização) dentre os Arianos (o Povo
Hindu) e os Negros (o Povo Africano) e um certo momento tudo começou
a se misturar. Isso depois das Dinastias que foram dizimadas como
Atlântica. Para mim, a humanidade é herdeira do Povo Cigano. Os
primeiros Ciganos foram aparecer de fato em 1322 na Grécia até
chegarem na França em 1419 onde as suas práticas ancestrais
adivinhatórias começaram a se espalhar pelo mundo.

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❖ Os Oráculos

O Baralho Cigano no Séc. 19 foi o mais difundido por ser considerado o


‘melhor’, mas existem outras artes adivinhatórias, como a Cartomancia e a
Quiromancia. Como eu também prefiro o baralho, vamos entrar nesse
mundo mágico das cartas criada por uma Francesa chamada Marie-Anne
Adelaide Lenormand que tornou o baralho cigano conhecido
mundialmente. Marie-Anne era uma Aristocrata Francesa que se
encantou porque tinha dons e estudou e se aperfeiçoou na técnica,
difundindo-a para todos. O que pouca gente sabe é que ela fez tudo isso
porque era uma mulher mais que respeitada pelo Povo Cigano, deles teve
as bênçãos necessárias para fazer isso, teve acesso a grandes ensinamentos
desse Povo e desenhou cada carta à mão. Isso foi passando de geração
para geração até chegarmos em nós. Provavelmente nós estamos fielmente
cuidando desse fio de conhecimento ao longo de todas as nossas vidas e
por isso, são sagrados esses ensinamentos! Fizemos um voto a toda a
egrégora Cigana de passar esses ensinamentos e nunca os desrespeitar e
nunca os usar de forma antiética e desonesta.

Só é possível se tornar um Oraculista ou Cartomante ou Tarólogo, aquele


que conhece bem a si mesmo, aquele que se iniciou, aquele que deu o
primeiro passo para o caminho interior do autoconhecimento e aquele
que honra esse fio invisível ancestral que o trouxe até aqui e o recebe,
honrando, respeitando e prometendo não cessar nunca esse fio,
perpetuando a chama esotérica, retransmitindo-a seja de que modo for,
usando-a com consciência e somente para a iluminação e
desenvolvimento de si mesmo e dos outros seres-luz e nunca por vaidade

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e luxúria. Caso contrário ele será sempre sugado para dentro do seu
próprio inconsciente se misturando ao campo do Consulente, virando
bruma, sem nunca distinguir uma coisa da outra.

❖ Então:

Todo CARTOMANTE precisa ser um estudioso de si mesmo. Precisa ser um


iniciado. Precisa ser ético. Precisa honrar os antepassados Ciganos. Precisa
acreditar no autodesenvolvimento e autoconhecimento que é luz que
espalha acendendo outras luzes numa espiral sagrada.

As Cartas ajudam no caminho da iniciação. Mas a energia de troca só deve


ser usada quando a pessoa honestamente se sentir PRONTA e isso, só a sua
intuição irá dizer-te.

“Conhece-te a Ti mesmo e conhecerás o Universo e os Deuses.” – Oráculo


de Delfos, Grécia.

Sem autoconhecimento os mistérios não serão revelados e os Deuses


ficarão escondidos.

Então, quando posso cobrar? Quando posso começar?

Quando você sinceramente encarar seu MUNDO INTERIOR, seus MEDOS,


SOMBRAS e ANGÚSTIAS...Quando os Deuses falarem que é a HORA.

Como saber?

Por sonhos, por sincronicidades, por intuição ou por vidência clara


mesmo. Todo iniciado é um leitor dos SINAIS do Universo.

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Se você está com essa apostila nas mãos, é um sinal importante de que está
no caminho da iniciação.

Por que tudo isso é importante? Por causa da Lei Hermética: tudo que está
em cima é igual ao que está embaixo.

Como poderei ajudar alguém a entender suas dúvidas, suas angústias e


seus medos se EU não identifiquei as minhas próprias mazelas? Se EU sou
igual ao cego que me procura? Ter conhecimento não significa ter
condições para ser um CARTOMANTE.

Ser um Tarólogo é ouvir um chamado MAIOR. É seguir o Amor Divino: a


Compaixão e nunca a própria vaidade.

Por isso a moeda de troca deve ser razoável, ter bom senso. Seguir uma
ética a partir do que tocar o coração de cada um.

❖ O BARALHO COMO CAMINHO PARA O


AUTOCONHECIMENTO.... E um pouco mais de sua história...

Antes de iniciarmos a jornada de leitura para fora, começamos a jornada


de leitura para dentro... E o baralho/tarot é uma poderosa ferramenta de
autoconhecimento.

Como chegamos nisso?

Precisamos então voltar um pouco na história...

O registro do primeiro tarô é de 1377. Hindus, caldeus, chineses, atlantes,


etc. são apontados como os criadores originais das cartas. Como os

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primeiros Ciganos vieram do povo Hindu e a Santa Sara pode ser
fortemente uma Egípcia, as coisas começam a se encaixar, porque os
estudiosos afirmam que existe muito mais probabilidade do Tarot ter a sua
origem no Egito! Mas a arte de ‘adivinhar’, ou seja, falar com os deuses
sempre foi assídua entre os homens, seja lá onde o Tarot foi criado! Para
tomar suas decisões mais importantes, os antigos chineses consultavam as
rachaduras de um casco de tartaruga, exposto ritualmente a um ferro em
brasa; os etruscos obedeciam aos deuses através do estudo dos
relâmpagos; os caldeus reconheciam o universo nas vísceras de animais
mortos. As técnicas e métodos primitivos de leitura do inconsciente estão
sempre ligados a duas ideias fundamentais: a ideia de correspondência
universal, segundo a qual pode-se conhecer o todo através de sua imagem
em um fragmento; e a ideia de quebra da linearidade do tempo, da
transcendência da duração contínua entre passado, presente e futuro -
geralmente provocada pelo transe ou pela mudança do estado de
consciência do adivinho. Os jogos de adivinhação são as associações e
correspondências a que o homem chegou através da experiência da
sincronicidade - a percepção da simultaneidade absoluta de todos os
eventos. Com o tempo, a codificação dos sinais decifrados em transe
estruturou o que chamamos de Linguagens Simbólicas do Inconsciente.
Essas linguagens seriam formadas pela imagem arquetípica dos aspectos
da natureza e ainda hoje estariam em permanente desenvolvimento.
Porém, com a progressiva desmistificação das culturas ancestrais, com o
aparecimento da escrita e do pensamento filosófico desencadeado por
Sócrates e Platão; e, concluída pela industrialização generalizada de todos
os objetos e pelo desenvolvimento do pensamento científico - a antiga arte

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divinatória e suas linguagens simbólicas foram destronadas pela filosofia
da objetividade e relegadas à condição de superstição e de crendice. Nas
sociedades tradicionais, sem subjetividade individual nem objetividade
uniforme, as artes divinatórias representavam a síntese hermenêutica do
conhecimento humano; na modernidade, elas foram rebaixadas pelo
pensamento científico a uma mistura vulgar de sugestão hipnótica com
“sub-psicanálise”, as diversas ‘mancias’: a cartomancia, a geomancia, a
quiromancia. Então, falar com os deuses’ passou a ser exercida
exclusivamente por membros da classe sacerdotal ou por suas diferentes
variações xamânicas e místicas. Todavia, com o aparecimento das
primeiras cidades e da vida sedentária, o homem evoluiu do estágio
lunar-maternal para uma nova estrutura social e para um novo
paradigma de representação. Neste novo contexto, as linguagens
simbólicas se tornaram mais probabilísticas e menos mágicas. Tratava-se
então de prever os acontecimentos e não de controlá-los; de conhecer
antecipadamente o destino a longo prazo e não de satisfazer às
necessidades imediatas. Nas artes divinatórias primitivas o que importava
era a interpretação e a manipulação das forças naturais e não o destino
individual dos consulentes. Ao contrário: a ideia de destino individual era
constantemente ‘sacrificada’ em nome da harmonia cósmica. Muitos
autores associam o aparecimento dos primeiros alfabetos a esta
‘racionalização solar’ dos símbolos arcaicos da adivinhação primitiva, ou
pelo menos, que várias escritas ideográficas anteriores ao predomínio dos
idiomas Indo-europeus (de codificação gráfico-fonética) foram
marcadamente influenciados por técnicas divinatórias, tais como o chinês,
o sânscrito, o hebraico antigo, os alfabetos rúnicos e os hieróglifos

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egípcios.
Jean Nougayrol, por exemplo, estudou a evolução dos sinais da auruspicia
mesopotâmica nas culturas assírica e babilônica. O vocabulário técnico
desta modalidade de adivinhação, em um primeiro período, contava com
cerca de seis mil sinais de tipo funcional, sendo comparável à nossa
toponímia cerebral. Havia uma relação direta entre cada símbolo e o
objeto ou ação concreta representada. Com o passar do tempo, segundo
Nougayrol, os sinais - que representavam diretamente as idéias
mnemônicas do universo primitivo - foram sendo gradativamente
agrupados e reduzidos, no sentido de representarem o panteão
astrológico, passando a associar sons, fonemas a elementos da mitologia.
Assim, os sinais da escrita uniforme são o resultado de um longo processo
histórico de simplificação dos símbolos arcaicos da auruspicia e de sua
utilização de seus oráculos nas genealogias reais e nos calendários. É
importante ressaltar que esta ‘racionalização’ dos sinais mnemônicos
seguiu a evolução dos dogmas religiosos dos caldeus, os primeiros a
apresentarem um panteão astrológico-solar completo, formado por uma
trindade cósmica, sete divindades planetárias e doze entidades zodiacais.
O fato de alguns alfabetos, como o hebreu, possuírem 22 letras (3+7+12)
levou a maioria dos ocultistas modernos a sustentarem que as imagens das
cartas de Tarô derivariam de uma linguagem universal, ou dos sinais das
escritas ideográficas. As linguagens simbólicas do inconsciente continuam
na base do processo cognitivo, formando um importante patrimônio
cultural coletivo com o qual não cessamos de interagir. E mais: apesar das
inúmeras diferenças epistemológicas dos modus operandi entre o
conhecimento científico e o saber tradicional, ambos têm um único

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objetivo: evitar o infortúnio e a adversidade, procurando antecipar os
acontecimentos para controlá-los.
Infelizmente, as tentativas de fazer uma aproximação entre os dois saberes
foram, até o momento, muito modestas. É claro que muitos trabalhos já
enfatizaram a importância da imagem e do arquétipo em diferentes
domínios epistemológicos (publicidade, psicologia, educação). Entretanto,
ainda são escassas as iniciativas que pesquisam os efeitos e os limites do
papel que os arquétipos desempenham na própria interpretação. Em seu
prefácio a tradução alemã do Livro das Mutações (3), Jung esbouça pela
primeira vez uma explicação científica sobre o fenômeno da adivinhação
a partir de suas teorias da sincronicidade e do inconsciente coletivo. Este
trabalho é retomado e desenvolvido por Marie-Louise Von Franz , que
estuda diferentes gêneros de adivinhação à luz das categorias junguianas.
Tornou-se lugar comum dizer atualmente que o tempo é a quarta
dimensão do espaço físico e que ‘o passado e o futuro só existem no
presente’. Os jogos de adivinhação procuram saber como as causas
passadas e as possibilidades futuras condicionam o presente, como estes
dados estão estruturados no inconsciente. Quando jogamos as cartas do
Tarô, por exemplo, cada combinação particular espelha a situação alma
do consulente, sua vida interior, para que ele tome consciência de como
seu passado e seu futuro estão ‘organizados dentro de si.
Existem muito mais nesse estudo fantástico das simbologias - que deixa de
ser só do Tarô -, mas que não deixa de querer dizer a respeito de nós
mesmos. Então, o Tarô é o revelar de um novo caminho e de uma nova
postura diante de um objetivo, da vida... Seu efeito espelho permite uma
dinâmica entre os símbolos e o inconsciente permitindo o que Carl Jung

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chama de “princípio de conexão não-causal” que liga a psquê do
indivíduo ao mundo material formando uma só energia em duas distintas
partes.
Segundo Sallie Nichols na obra Jung e o Tarô, “A projeção do nosso mundo
interior no exterior não é coisa que fazemos de propósito. É simplesmente
a maneira como funciona a psique. Em realidade, a projeção acontece de
forma tão contínua e inconsciente que costumamos não dar atenção de
que ela está acontecendo. Não obstante, tais projeções são instrumentos
úteis à conquista do autoconhecimento. Contemplando as imagens que
atiramos na realidade exterior, como reflexos de espelho da realidade
interior, chegamos a conhecer-nos”.
Não podemos cometer o erro de Leônidas que transferiu a
responsabilidade do seu destino para o oráculo. Esse é um erro que muitos
cometem quando procuram o tarólogo. Ele não vai te dizer o que você
precisa fazer e sim te ajudar a conhecer a si mesmo, esclarecer algum
caminho interior para perceber o exterior e poder conquistar o que se
deseja ou abrir os olhos para aquilo que se deseja. Ele vai te ajudar a
conhecer a famosa frase de Delfos ‘conheça-te a ti mesmo’. Tanto na
antiga arte divinatória como nas atuais ciências sociais, não são nem o
‘destino’ nem o contexto social que determinam a consciência, mas o
desenvolvimento moral e psicológico da consciência que liberta os
homens de seu destino provável resultante do condicionamento social. E,
quanto mais o ser humano estiver consciente de si, a menos influências
involuntárias estará submetido. Este era a intenção original da
adivinhação: que os indivíduos percebessem a ação destas influências do
inconsciente sobre si e alterassem o rumo de suas vidas através de sua

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liberdade. Existe uma ligação entre a psique do homem e os eventos
externos que lhe acontecem. O Inconsciente comanda o Consciente. Isso
foi definido por ‘SINCRONICIDADE’ por Carl Jung, e muitas vezes
chamamos isso de ‘coincidência’.

❖ ANTES DE QUALQUER COISA, FAÇA SEU ALTAR PARA


ANCORAR AS ENERGIAS CIGANAS NA SUA CASA OU LOCAL
ONDE VOCÊ FARÁ AS LEITURAS CONFORME APRENDEMOS
NA AULA.

❖ 7 MANDAMENTOS PARA O TARÓLOGO (A)


✓ Fazer do Baralho não só um método oracular, mas um meio de ajudar
o próximo;
✓ Manter a fé e a esperança no coração do seu consulente;
✓ Respeitar todas as crenças e religiões que se apresentarem, pois todos
os caminhos são importantes;
✓ Não fazer do seu Baralho um instrumento de brincadeira, nem
emprestá-lo a alguém;
✓ Não se importar em quanto tempo levará a consulta e sim em deixar o
consulente com a alma em paz e cheia de luz;
✓ Mostre ao consulente os caminhos indicados, mas deixar claro que ele
pode mudar o caminho dele a qualquer momento pelo livre arbítrio;
✓ Ter a humildade de agradecer aos Dons Divinos, consciente de que
somos apenas um instrumento.

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❖ CONSAGRANDO O BARALHO:
Escolha um local de sua preferência onde você sempre irá jogar. Ali, ao
consagrar seu baralho, um portal vai se abrir e você manipulará
energias, abrindo e fechando o campo para cada consulente.
Materiais necessários para a consagração:
• A sua toalha (que você vai usar sempre!);
• Uma Taça de Vidro ou de Cobre (não use plástico!) com água;
• Um pires com o álcool de ervas/rosas/afalzema (tanto faz);
• Moedas, pedras ou uma planta que gostar (pode ser um vaso
com rosas);
• Uma vela, de preferência violeta;
• Um incenso.
Espalhe os 4 elementos um em cada ponta da toalha e o baralho no
meio e o pires com o éter em cima e o punhal ao lado. Coloque uma
música para facilitar a conexão com a energia dos Ciganos.
Entoe as palavras que pulsarem do seu coração, mas deixo essas como
guia:
“Eu, ___________, nascida em ___________, filha desta egrégora de
luz, herdeira da vidência, da força, da liberdade e do amor desse Povo
prometo usar esse dom com ética, respeito e compaixão, prometo
compartilhar tudo que sei e que aprenderei ao longo dessa jornada que
agora se inicia. Prometo pela minha luz, pelo movimento energético
das palavras que pronunciarei em minhas leituras que respeitarei cada
pessoa que por mim passar, ensinando e aprendendo, pois tenho muito

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o que aprender com cada leitura que fizer. Não precisarei me
preocupar com nada, pois cada pessoa que chegar terá sido conduzida
pelos meus Guardiões Espirituais e pelos meus antepassados ciganos.
Sendo assim, nada temerei, pois a mensagem que passarei será trazida
naturalmente pelo ar, pela água, pela terra e canalizada pelo meu
espírito neste campo. Que os Deuses confiem em mim e me usem como
uma intérprete e uma aprendiz, pois assim eu EU SOU.”

❖ MANIPULANDO O BARALHO: PREPARANDO A MESA PARA


LEITURA

Cada jogo é sagrado. Cada palavra precisa ser dita com amor. Em toda
leitura você terá que ter os 4 elementos. Sempre. Conforme aprendemos
na aula.

Não há necessidade de jurar/consagrar novamente em cada leitura. Mas


medite, entre em conexão com seus Guias e com Santa Sara Kali e o
Sagrado Feminino. Sugestão de pensamento meditativo:

“Santa Sara Kali e seus mistérios, que Tu possa estar sempre ao meu lado.
Pelas forças da Natureza e pelas forças da Corrente Cigana, estou pronta
para essa leitura.”

*É bom ter um Filtro dos Sonhos na sua Sala de Leitura. Te ajuda a


limpar/filtrar as energias do campo.

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❖ PERGUNTAS E RESPOSTAS E OUTRAS DICAS
O mais importante do Baralho é saber fazer as perguntas certas. Ajude
seu consulente a fazer a pergunta. É importante que a pessoa confie em
você, pois não pode existir segredos entre vocês e nem permita que ele
faça perguntas mentais. O que se quer saber sempre é dito em voz alta
e é obrigação do Tarólogo ajudar a formular a pergunta ao Baralho.
Quanto mais objetivo, melhor.
O Baralho mostra o cenário que já está plasmado no presente-futuro e
aponta caminhos e possíveis soluções..., mas não determina as ações,
pois isso, tudo pode ser mudado. Somos observadores de mapas, vendo
um pouco adiante, dando sinais e dicas para que as pessoas acordem e
mudem, transformem suas vidas. Por isso, nem tudo que vemos, vai
acontecer, seja bom ou ruim, porque está nas mãos de cada um. Os
Oráculos mostram o caminho, mas quem trilha somos nós.
Não existe resposta certa, mas seja honesto, não minta e nem diga o
que a pessoa quer ouvir. Seja claro, calmo e oriente para a abertura da
consciência.
Não permita mil vezes a mesma pergunta. Você pode confirmar até 3x.
Mais que isso, já é falta de fé e conexão. Se você não está legal, não
jogue, nem para você. Saiba quando parar se sentir que a energia não
está legal.
Respeite o objetivo da leitura. O Baralho sempre mostra o ponto
principal e vai ser isso que vai ser trabalhado.

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❖ SIGNIFICADO DAS CARTAS

1.O Cavaleiro:
Elemento – Água – A Fluidez + Coragem– O coração aberto para o Novo!
O Mensageiro. A Carta que mostra rapidez para os Ciganos. O ímpeto, a
iniciativa a coragem são a marca da carta número 1. Descreve todo tipo
de movimento direcionado, meta e objetivo a ser atingido. É o leva e traz,
as negociações. Essa carta acelera o tempo. Representa a concretização de
um objetivo rapidamente se estiver rodeada de boas cartas.
O cavaleiro é uma carta bastante auspiciosa funcionando como uma força
extra que nos faz superar os problemas e dificuldades, fazendo tudo fluir.
Como uma “onda de sorte” nos impulsiona para frente e nos lança ao
mundo. Portadora de boas notícias é sinônimo de êxito e materialização
dos desejos.

Novos começos e propostas, novas ideias e pensamentos colocam a vida


em movimento. O Homem em ação. Coragem e habilidade para lidar com
as circunstâncias, quer sejam boas ou más.

Sua natureza dinâmica faz com que esteja sempre perseguindo uma meta
e um objetivo sem nunca parar em nada. Terminada uma missão, ele logo
se coloca em busca de outra. Intolerante a rotina e a mesmice, precisa
sempre de um ideal perdendo o interesse nas coisas quando já não há
mais novidade. Por isso, ele é a ÁGUA, ele se molda e se transforma, se
movimentando em múltiplas situações.

Representa: o corpo em forma, resistência física, os veículos individuais, os


conquistadores, os pioneiros, a inciativa, tudo que se lança, a coragem, a
aventura, a habilidade e domínio sobre algo, o trapezista, o ginasta,
bicicleta, a moto e o carro, o gatilho, o impulso, a vontade, o objetivo, a
meta, o sentido de dever, a capacidade de concluir e de cumprir.

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2. o trevo:
Elemento Terra – As Oportunidades, o Trabalho, A Recompensa, Ajuda, A
Caridade alheia.
Símbolo pagão cristianizado por São Patrício na Irlanda, representa a
Trindade divina na sua forma de trifólio e os quatro Evangélicos na sua
forma de quadrifólio. Esta carta indica esperança e o desabrochar de uma
atmosfera de otimismo, sorte e favorecimento, porém não conseguiremos
essa sorte sem a ajuda de alguém ou de alguma coisa, a sorte virá quando
dermos algo a alguém ou alguém nos ajudará para algo. Precisamos no
mexer e ir de encontro às oportunidades para que elas não passem. O
trevo diz que a aparência simples de algo, de alguma situação, ou de
alguém pode encerrar grandes e belas surpresas. Aqui vale aquele
ditado: “Nos pequenos frascos encontram-se os grandes perfumes”.
Desfrute o máximo as oportunidades, mesmo aquelas que parecem menos
expressivas e importantes, pois a carta 2 nos traz sempre algo, às vezes, e
pequeno e simples, mas que terá uma repercussão muito positiva no
futuro. É como uma semente que temos de regar e esperar crescer. Um
trabalho a 4 mãos. A União Faz a Força.

Outra palavra-chave para essa carta é a simplicidade. O trevo não


complica nada e consegue fazer muito de pouco.

Representa: a sorte, a oportunidade e a esperança. Uma semente que


encerra sua pequena e frágil forma, toda uma árvore. Ter alguém que nos
ajude, isso sim pode ser uma grande Sorte. Uma ajuda inesperada. Pode
também indicar atrasos momentâneos, pequenos obstáculos que podemos
interferir e mudar a situação para o nosso favor.

3. O Navio:
Elemento Ar – Espadas! O Planejamento para expandir, pensar no
próximo passo, pensar, estratégias, mensagem que vem de longe,
inspiração, intuição, novidades.

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A carta 3 simboliza tudo o que vem de fora, de longe, o que é exótico e
rico. Traz prosperidade e crescimento ultrapassando as fronteiras. Nos
permite ultrapassar e superar grandes dificuldades. O contato com as
terras distantes e as regiões inalcançadas nos permitem entrar em contato
com o novo, com o diferente, ampliando nossa visão de mundo e nos
mostrando outros pontos de vista, permitindo-nos viver e observar
experiências novas. Assim como ele nos leva ao novo, nos faz também ser
algo diferente em terras distantes abrindo um canal de troca e
enriquecimento, regendo assim, o comércio e as riquezas, a cultura e a
experiências de vida. É uma carta de mudança num sentido de expansão e
crescimento. Num sentido cultural, intelectual.

Na qualidade de viagem física, devemos levar em consideração a distância


calculada pelos antigos como sendo algo "longe demais para ser realizado
a pé" (lembre-se que desde então as referências de "perto" e "longe"
mudaram bastante). Na qualidade de viagem psíquica, o objetivo sempre é
o crescimento interior através da experiência vivida. Superação de
obstáculos, movimento e progresso, mudanças para melhor.

Multiculturalidade, conhecimento, o aprendizado e o domínio das línguas


estrangeiras. Abundância. A excitação e empolgação de uma viagem ou
jornada.

Representa: o comércio, promoção, ideias criativas, ordens (representa a


mãe), as viagens, as culturas estrangeiras, os tesouros, os veículos
coletivos, as grandes distâncias, a cultura.

4. A Casa:
Elemento Água – Estabilidade/Lago/Harmonia.
Esta carta é, antes de mais nada, um símbolo da família, das nossas raízes e
origens. Fala da educação que recebemos em casa e de tudo que herdamos

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de nossos pais, familiares e antepassados. É um espaço de amor, proteção e
troca onde só entra quem permitimos sendo um símbolo da nossa
intimidade. O espaço usado para a construção da casa é definido por seu
muro e nesse contexto ela nos fala do sentido de propriedade, regendo os
bens imóveis e tudo que é nosso por direito. Outro atributo muito
importante a ser destacado é a noção de limite pessoal, que demarca até
onde eu posso ir e agir sem interferir no outro.

Como construção duradoura e bem imóvel, representa os nossos alicerces


e a estabilidade, a prosperidade e os frutos dos investimentos aplicados de
forma a gerar segurança e a saciedade das necessidades pessoais.

Pode representar um local fechado onde se realiza algo: Igreja, escritório,


escola, etc, dependendo do seu contexto na leitura e das cartas que a
ladeiam.

Ex.: Casa + Cruz – Igreja, Casa + Livro – Biblioteca, Universidade, Casa +


Criança – Creche, Jardim de Infância, etc.

O tamanho do terreno e a sua divisão, bem como a forma como é


planejada, sendo cada cômodo reservado a uma função específica
remetem-nos a ideia de Organização, do lugar certo de cada coisa,
promovendo assim a harmonia e o bem-estar físico e interior. Onde essa
carta aparece pode-se contar com realização e sucesso.

Representa: a família, a propriedade, segurança, a intimidade, o conforto,


o amor, o carinho, a herança, a proteção e o apoio, o alicerce, a educação.
Mas também pode representar a falta de movimento, a estagnação,
problemas familiares.

5. A árvore:

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Elemento Água – flexibilidade. natureza, raízes (contornam os problemas),
fartura! muito ligada à saúde, maturidade, dar e receber, curas.
Saúde é vida. A árvore e seu simbolismo ascensional indicam progresso
lento e fertilidade. Tudo que se estabelece a longo prazo tornando-se mais
forte com o passar do tempo. Para poder ser bem-sucedida no seu
crescimento e na sua longevidade, que chega, às vezes, a milênios, precisa
de três fatores importantes que se são atributos-chave nos simbolismo da
carta cinco: Flexibilidade, Capacidade de Adaptação e Regeneração. A
combinação dessas três qualidades lhe faz resistente às adversidades
através de um comportamento não agressivo e consciente de que cada
etapa na roda das estações e cada relação com o solo, fauna e flora que lhe
rodeiam são essenciais para o seu equilíbrio e sucesso, fortalecendo-se
cada vez mais. Esse comportamento integrado, que a conecta com o meio
evidencia seu caráter ecológico e fala do aproveitamento e da reciclagem,
onde, na sua biologia podemos ver as suas próprias folhas formando o
húmus do solo que lhe alimenta e cedendo seu frutos aos animais com
quem divide o meio onde se encontra, garante a disseminação de suas
sementes sem precisar sair de onde está. Na carta cinco, nada se perde,
tudo se transforma e se reverte a nosso favor. Essas mudanças e trocas
revelados pela sua biologia e simbolismo são padrões presentes no nosso
metabolismo, palavra que vem do grego e significa “mudança, troca”, e
que é o conjunto de transformações que ocorrem em nosso organismo e
mantém o equilíbrio e o funcionamento do corpo. Tais reações são
dependentes do meio e o influenciam da mesma forma. Assim temos a
árvore como carta representante da saúde.

Como os seus frutos, que só se tornam comestíveis e saborosos na hora


certa, a carta cinco fala da maturidade adquirida através das experiências
de vida e da capacidade do bom aproveitamento das situações.

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Estando pela e em perfeita harmonia com o meio, fornece-nos incontáveis
frutos, flores e sementes. É a abundância e a fertilidade, tão comuns a ela.
Como no dizer popular: “Sombra e água fresca.”.

Quanto mais velha, mais forte, mais alta, copa mais larga e raízes mais
profundas. Desenvolvimento e aprofundamento são atributos da árvore.

Representa: A troca e o bom aproveitamento de energias. O enraizamento


e a estabilidade, a fertilidade e a abundância, as experiências de vida e a
sabedoria, força, vigor, saúde, regeneração, aprofundamento e
desenvolvimento. Energias positivas.

6. As Nuvens:
Elemento Fogo – Paus! Vendaval temporário, dilemas. Período de espera
ou impulsividades.
Nuvens prenunciam chuva e recolhimento derramando água do céu sobre
a terra, encobrindo o Sol e a sua luz e calor. A carta seis nubla tudo aquilo
que toca gerando ilusão e confusão. Como se interpõe entre o Sol, fonte de
alegria, vitória e vida, e nós, simboliza os momentos de desespero e tristeza
onde as emoções descontroladas se sobrepõem a razão gerando confusão e
transtornos de ordem mental e emocional através de depressões, delírios e
fantasias. Como a chuva se precipita do céu, as lágrimas escorrem nos
olhos, frutos da ação das nuvens que prenunciam a frustração e a
decepção.

Os estados alterados de consciência como a embriagues são regidos por


ela que nos impede de ver o caminho e projeta na sua brancura, como
uma miragem no deserto, as nossas ilusões e medos fazendo-nos acreditar
que são reais. Pode ser também uma mediunidade aflorada e não
trabalhada. Necessidade de ver além.

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Ela é amorfa e etérea, sem consistência e sem poder de realização
desmanchando tudo que toca. Não representa uma ameaça real, mas
induz-nos a projetar nossas expectativas em pessoas ou situações
levando-nos a enfrentar dificuldades que, no fim, fomos nós que criamos.
Porém, sua natureza é transitória e ela passa e se desmancha como os
vapores e os nevoeiros. É levada pelos ventos deixando, mais uma vez, a
luz do Sol brilhar e nos aquecer, preenchendo nossa vida de felicidade
como na roda das estações onde o Outono e o inverno dão lugar a
primavera e o verão.

Representa: a instabilidade, a dispersão, as ilusões, a embriagues, as


situações transitórias e sem conclusão, a tristeza, a depressão, o desespero,
os medos, a imaginação, o desequilíbrio mental e emocional, o drama.

7. A Cobra:
Elemento Fogo – Paus – Paixão, sexualidade, veneno ou cura, traição,
inveja, renovação/falência.
Esta carta surgiu a partir do Inimigo, do Sibila dos Salões, e alerta para
perigos iminentes e próximos vindos de pessoas mal-intencionadas. É a
inveja e a ardilosidade de pessoas frias e calculistas que estão somente
esperando o momento em que se baixa a guarda para que o ataque seja
certeiro e fulminante. Essa característica a torna a carta da estratégia, da
análise silenciosa e fria onde se busca os pontos fracos do adversário para
que a investida seja decisiva no combate. A capacidade de ter sangue frio e
manter a calma em quaisquer circunstâncias é uma característica forte na
carta sete. Possuidora de uma mente capaz de processar informações
rapidamente e de manter o foco e a paciência em suas empresas faz da
cobra um inimigo perigoso e uma pessoa a se evitar. Solitária e silenciosa,
sempre se esgueirando sem ser notada, a potência do seu veneno lhe torna
uma ameaça temível.
Uma carta de contrastes oscila de um comportamento lento e silencioso a
outro rápido e direto quando menos se espera.

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Ela é invasiva e deseja eliminar seus inimigos para tomar para si o que
lhes pertence. Enquanto o rato é a carta do furto, a cobra é o roubo. Aqui o
inimigo é oculto e próximo, portanto o cuidado deve ser redobrado!

Representa: A estratégia, o cálculo, a precisão, a rapidez e eficácia na ação,


a paciência e a concentração, a capacidade de mover-se furtivamente, o
veneno, a injeção, o inimigo, o roubo, a traição e a inveja. Algo nocivo que
nos ronda, que está perto de nós. Pede a atenção ao adentrar território
desconhecido e ao excesso de confiança.

8. O caixão:
Elemento Terra – Ouros – Transmutação, renascimento.
Apesar de repulsiva na nossa cultura que pretende uma juventude e vida
eterna, onde falar de morte é um tabu e algo a ser evitado, a realidade é
outra. A morte faz parte da vida. Sem ela nada se renova. O caixão é o
símbolo máximo da morte e algo que todos que estão vivos hoje
enfrentarão um dia. Carta oito é o ponto de esgotamento, onde tudo perde
energia, consistência e vida. O momento de definhamento, degradação,
paragem, o fim. Apesar de todo desconforto que essa imagem nos causa é
algo inerente a todo ser vivo ou mesmo objeto inanimado. Nesse sentido o
caixão rege aquilo que finda por não haver mais motivo nem energia para
sua continuidade. É um fim natural.

Dificilmente se recupera algo tocado pelo caixão. Ele determina que se


algo retorna depois de passar por ele, vem de maneira totalmente
diferente e transformada com poucas ou nenhuma referência a forma ou
estado anterior.
O que mais causa dor e sofrimento nessa carta é o apego e a resistência ao
fim. Caso se consiga entender esse processo, a dor é passageira e não gera
sofrimento.

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Como perda de vitalidade e falência do corpo, ele sinaliza doenças que
podem ser graves. Isso vai depender do contexto geral de onde esteja
inserido.

É um ponto de escoamento onde tudo se perde e se esvai. Ele aniquila e


desintegra para que o novo possa se construir e se criar de forma original
e livre. A meu ver, é tolice dizer que essa carta é mudança radical e
recomeço. Ele é uma via para isso, parte do caminho, mas se ele se
apresenta num jogo, foca evidencia o momento da perda, do esvaziamento
que deve ser conscientemente confrontado para que o novo seja aceito e
compreendido em sua plenitude.

Representa: Morte, doença, perda, esvaziamento, degradação,


apodrecimento, aniquilação, fim natural, fim de alguma situação,
caminho sem volta, perda sem recuperação, libertação do velho, perda de
energia, um buraco, a dor da perda, um obstáculo real, baixo nível de
energia.

9. O Bouquet:
Elemento Ar – Espadas – PAZ/GRATIDÃO
O bouquet é a carta da beleza, do mimo, do presente, da cor e da alegria.
Impregnada de uma energia genuinamente feminina, é a graça e a
delicadeza nos movimentos, na voz, na aparência. É um artigo artesanal
confeccionado a partir da seleção das melhores flores dispostas de forma a
se combinarem criando harmonia e beleza. É bom gosto, requinte e
seletividade.

Suas cores vivas transmitem uma sensação de felicidade, amor e alegria.


Ativa os centros de prazer através de estímulos sensoriais agradáveis como
a cor, o sabor, o aroma, a textura e o paladar acarinhando o corpo que
responde prontamente a eles. O Buquê é o perfume gostoso, a roupa
bonita, os adornos e acessórios, os enfeites e tudo que promova a beleza e

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a estética, desde um quadro na parede a um prato bem temperado e
confeccionado. A beleza é um canal de expressão para sentimentos de
alegria e amor e prazer. Uma roupa nova para uma festa, um presente
para uma pessoa querida ou mesmo flores para um grande amor. O ato de
dar e homenagear através de gestos de carinho e presentes especiais são
formas de representar sentimentos profundos e de marcar um momento
de forma que toda a sua beleza e estética, que são perecíveis com o tempo,
fixam toda essa carga afetiva na memória e no coração gravando-a na
história pessoal de quem a vive.

Representa: A beleza, o prazer, a harmonia, uma homenagem, o que se


lutou para conquistar (planejou-se antes), uma promoção, o início de um
novo ciclo, um presente, a vaidade e a futilidade, o amor que não vê
defeitos, compaixão, as aparências, os sentimentos de amor e gratidão.

10. A Foice:
Elemento Terra – Ouros – Compra e Venda, Colheita, Cortes.
A foice é a carta que pode representar uma ameaça à integridade das
coisas ou a colheita após um trabalho árduo. Ou o prejuízo. Depende das
cartas ao redor dela. É uma carta neutra. Pode ser a preocupação ou a
eliminação da pré-ocupação. Seja como for ela anuncia uma
transformação e às vezes radical por conta de uma decisão súbita.

É interessante compararmos sua ação e significado com a carta 8, o


caixão. Na última temos algo que chegou ao fim, que acabou e se
esvaziou. Que não voltará a ser mais como antes, enquanto na carta dez
temos a interrupção brusca de algo antes de chegar ao seu fim natural,
como o trigo que é ceifado antes de completar seu ciclo de vida. Portanto,
geralmente, o que se perde com a foice, dependendo do contexto geral,
pode ser recuperado. Aqui não se descreve uma perda total, mas um corte
abrupto e uma interrupção de um processo antes de sua conclusão. Há
perdas, com certeza, e dispersão de energia e recursos, mas possivelmente

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ainda resta o suficiente para uma reconstrução. São as cirurgias e
remoções bem como as perdas e os acidentes. Fria, incisiva e carente de
afetos, a foice ataca e fere, do a quem doer.

Representa: A perda, o corte, a dor aguda, o acidente, a ameaça e o


perigo, as cirurgias, as lâminas, as interrupções bruscas, a frieza, a falta
de sentimentos, a ação rápida, a semeadura, a escolha de cada um,
mudanças radicais.

11. O Chicote:
Elemento Fogo – Paus – Incompreensão, brigas, discussões, pessoas
submetidas, acuadas.
Símbolo de opressão, é a violência e o castigo, a rivalidade as torturas
morais, psicológicas e, principalmente, físicas. Símbolo de poder e
agressão, gera opressão e rivalidade, conflitos e negatividade. O chicote
representa uma força intensa direcionada para causar dano e dor
impondo autoridade de forma violenta e coerciva. A carta 11 mostra um
movimento intenso e destrutivo, perturbador da paz e da integridade que
desloca as coisas e pessoas através da sensação de dor e da imposição dura
da vontade.

Os padrões caóticos destrutivos que desarmonizam o querem que seja


através da dor. Sendo uma carta avessa a conciliação e união indica
separações e cisões não amigáveis e natureza litigiosa. Impede que se ouça
o outro e tudo que vem de fora pode ser considerado uma ameaça que
precisa ser oposta e destruída. É a agressividade e a reação exagerada e
violenta a estímulos externos. Simboliza tudo que causa dor e desconforto.

Quando representa a sintonia e natureza das energias no campo


espiritual, fala de “bruxarias” e “feitiços” que tem como objetivo nos
afastar de tudo que é bom e criar discórdia a nossa volta. São os
sentimentos de raiva, ódio e desconforto.

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Representa: Cólera, ira, raiva, ódio, litigio, guerra, separação, força
destrutiva, castigo, torturas, palavrões, palavras e atitudes ofensivas,
pensamentos caóticos e autodestrutivos, energia negativa, força intensa ,
agressividade e capacidade de luta e enfretamento.

12. Os pássaros:
Elemento Terra – ouros – convites, cooperação, socialização, dispersão,
sonhos que podem se materializar com paciência e dedicação (por isso,
Terra!)

Ao entendermos essa carta, precisamos conhecer a sua origem. Nos


primeiros baralhos era representada por duas corujas, símbolos nefastos
na cultura vitoriana, associados à escuridão da noite, às bruxas, aos
mortos e ao mal. A versão “pássaros” preserva, apesar de forma mais
amena, esse padrão caótico.

Os pássaros simbolizam uma energia livre e dinâmica que entra em


conflito quando contida e causa confusão para quem não consegue
acompanhar seu ritmo. É vista na Escola Europeia como estresses e
desgastes, tristezas de curta duração, ao mesmo tempo que sinaliza uma
viagem feliz. Para compreendermos melhor seus atributos bastam
observar um pardal. Sempre em movimento, piando e saltando, pronto a
alçar voo no menor sinal de perigo e inquieto mesmo quando está parado.
No céu encontra sua casa e onde se sente à vontade usando essa agitação
para lhe proporcionar velocidade tornando-o capaz de chegar onde quer
com rapidez.

O excesso de pensamentos e atividades gerando desgastes, as discussões


por coisas pequenas e fúteis, a rapidez e a agilidade são características dos
pássaros. Como é um carta rápida e, por vezes, dispersiva, não fixa

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nada nem se aprofunda, sendo superficial e sem capacidade de manter
vínculos por muito tempo.

Quando encontra espaços abertos e amplos nos traz alegrias e sensação de


liberdade, porém, quando contidos geram desconforto e estresse podendo,
inclusive, gerar pequenas e passageiras confusões.

A ideia aqui é canalizar o excesso de energia para um ponto através da


comunicação e do movimento. Pode ser sentida como fadiga e cansaço por
excessos de atividades e mente agitada.

Representa: Estresse, agitação, inquietação, necessidade de liberdade e


movimento, fala compulsiva, namoricos, crescimento material ainda em
fase inicial, viagens curtas e rápidas, parcerias temporárias, cansaço por
excesso de pensamento e movimento, alegrias passageiras, relações curtas,
claustrofobia, incapacidade de parar, impaciência, hiperatividade,
conversas banais, dificuldade de entendimento.

13. A Criança:
Elemento Ar – Espadas – Inocência.
Sem medo e sem preconceito, assim é a criança. Inocente e feliz.
Representando os estágios iniciais do desenvolvimento, indica algo que já
existe está crescendo. Curiosa, sempre aberta ao aprendizado, a criança
simboliza uma cabeça tranquila e sem preocupações, a facilidade de
aprendizado e a curiosidade. Os sentimentos de alegria se fazem presentes
colorindo o ambiente e trazendo uma sensação de bem estar e
tranquilidade. O seu caráter lúdico não deixa lugar para o mau humor e
tudo é motivo de celebração e festa. A felicidade encontra-se nas pequenas
coisas e a imaginação e abertura para a vida tornam tudo interessante e
uma novidade. A sua capacidade de socialização lhe faz representar, junto
com o cão, as amizades.

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Criatividade, Imaginação, capacidade de adaptação e aprendizado são
seus pontos fortes, mas a sua inocência e inconsequência tornam-lhe
vulneráveis, pois tiram-lhe a noção do perigo. Também se torna frágil ao
depender de terceiros para que consiga realizar algo. É imatura e ainda
“verde”. A criança simboliza algo que precisa ser guiado, bem orientado
em seu desenvolvimento para que chegue no seu melhor e não se
desvirtue e degrade durante esse percurso.

Representa: O amor pela vida e pelos outros, novas ideias, a capacidade de


socializar e fazer amigos, as amizades, a criatividade, a imaginação, o
amor, a alegria e o otimismo, a simplicidade, os estágios iniciais, a
dependência, a falta de autonomia e de maturidade, algo que precisa de
orientação, um potencial ainda não desenvolvido totalmente.

14. A Raposa:
Elemento Fogo – Paus – Falsidade, perigo.
No simbolismo cristão ela é um dos representantes do Diabo e do mal. A
Raposa com seu pelo brilhoso, traços finos e lábia envolvente é a carta da
sedução e da conquista bem como da enganação e da mentira. Das falsas
promessas e do oportunismo. Políticos e Vendedores são regidos pela carta
da Raposa, pois, como eles, sua arma é a palavra e o pensamento, a
retórica articulada e a percepção aguçada aliada a uma mente em
constante atividade e fervilhando de ideias.

Ela te envolve e conquista para tirar de si o que egoistamente deseja, ou


deixá-lo em situações de perigo e constrangimento. A ela caem bem os
ditados populares: “Nunca julguem um livre pela capa!” e “As aparências
enganam”.

Toda a forma de fraude, falsificação, estelionato e engodo encontram-se


representados pela carta 14. No seu melhor descreve pessoas envolventes
e sedutoras como Don Juan e Casanova.

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Representa: A mentira, a falsidade, a ardilosidade, a falsificação, a burla, o
estelionato, a esperteza, a conversa fiada, as promessas vazias, o
oportunismo, o egoísmo, a graça nos movimentos, o caminhar
silenciosamente, a sedução, a conquista, os galanteios e cantadas, prejuízo
por ter-se deixado enganar, o encanto, a lábia, a boa capacidade de
comunicação, a mente ativa e a percepção aguçada. Pessoas
manipuladoras, pesquisar antes de fazer algo.

15. O Urso:
Elemento Fogo – Paus – Poder!
O urso incorpora a força do fogo com a terra. Ele hiberna na caverna e
habita na montanha. A sua energia é densa e concentrada, fortemente
ligada ao mundo material e a tudo que dele vem tornando-o preguiçoso e
exigente fazendo questão de qualidade e fartura sem grandes esforços.

Egoísta e egocêntrico quer ter tudo não se importando se é preciso ou não


e quer que lhe sirvam sempre que deseje ou necessite. É espaçoso e tende a
sufocar quem o rodeia espalhando-se e se acomodando da maneira que
achar melhor não se importando com os outros.

Símbolo do Poder Despótico representa os ditadores e os opressores.


Garante-se na vantagem física e na autoridade que exerce fria e
impiedosamente. Seduz pelo seu tamanho e poder sufocando num abraço
esmagador quem chegar perto ou for seduzido por ele. Chantagista e
manipulador nos relacionamentos, tenta controlar a quem está ligado com
ameaças, e ordens.

É o acúmulo, do inchaço, do intumescimento. Alerta para o ganho de peso


e a obesidade, representa os excessos de todas as formas e tudo que está
acima do normal. É o poder mal utilizado, a negação do próprio poder.
Uma de intensidade emocional, mas de sentimentos primários baseados no

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prazer pela posse e a satisfação dos desejos egoístas e carnais. Kundalini
presa. Invejosos, mas com energia masculina. Atração física sem amor.
Seus pensamentos são densos e limitados e sua visão das coisas é estreita.
Representa as ideias primárias e básicas sem grande elaboração e
desenvolvimento.

Territorialista, não admite que invadam o seu espaço e toquem no que é


seu demonstrando possessividade e incapacidade de dividir.

O que poderíamos tirar de bom do urso é a sua capacidade de gerar


recursos, de converter o que está a sua volta em algo útil para si. Vemos
isso na sua biologia, é um animal onívoro, alimentando-se de frutas e
vegetais, carne, peixe e mel parar gerar a gordura que lhe sustentará no
seu período de hibernação. Mas ele só sai na primavera, época em tudo
que precisa é abundante e não está longe de si.

“Um dos predadores mais reverenciados da natureza. Imensamente


poderoso, um animal que incorpora a selvageria e o perigo do mundo
animal.”

Frase extraída do documentário: The man who lives with Bears.

• O poder, a arrogância, o despotismo, a gordura, os excessos, a


manipulação, o controle, o egoísmo, a usura, a gula, a mente limitada, as
obsessões, os inchaços, edema e tumores, a preguiça, a falta de educação,
o ser desastrado, os maus hábitos, a capacidade de gerar recursos, a
corpulência, a força, a cristalização e o materialismo e consumismo.

16. As Estrelas:
Elemento: Água – Copas – O Povo do Oriente, Os Ciganos, O Sagrado
Feminino, Éter, Anunciação, Bom Carma, Compreensão, Sorte Espiritual.

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Uma carta poderosa, mas de influência muito sutil. As estrelas são a luz
que se encontra nos confins do Universo, em lugares jamais alcançados
pelo homem daí representarem forças transcendentais que influenciam a
vida dos homens e do mundo. A Harmonia do universo, a luz criadora.
Elas simbolizam a espiritualidade mais elevada, os nossos mentores, guias,
e os Anjos.

A sua presença indica um momento favorável para realização de qualquer


empreendimento onde os astros se configuram beneficamente e
conspiram a nosso favor. A energia vem dos céus para a terra e
impregnam a nossa vida dando força realizadora para nossas ações. É um
período favorável que deve ser aproveitando.

Indica que os desejos serão realizados e que os caminhos estão abertos.

Por ser um tema celeste e algo que não está na terra sugere que as coisas
ainda podem estar no campo das ideias ou mesmo no mundo virtual, mas
que são nossas e que basta querermos que se concretizarão.

É o pozinho de pirlim-pim-pim da Emília, a energias positivas que pairam


no ar, a calma, a serenidade, a criatividade e a espiritualidade.

Representa: A luz realizadora, a energia positiva, o anjos e mentores


espirituais, o mundo virtual, energias transcendentais, algo que está no
mundo dos sonhos esperando que seja desejado para então se realizar, um
momento favorável, o êxito e a proteção, a arte, a sensibilidade e a
intuição.

17. A Cegonha:
Elemento Água – Copas – Fertilidade, Mudanças Positivas.
A cegonha é uma ave migratória, rumando sempre para as regiões mais
quentes e abundantes. Os europeus sabiam que sua chegada anunciava o

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aumento das temperaturas e chegada a primavera, quando os animais
despertavam do inverno e a vida saía do torpor ocasionado pelos frios e
estéreis meses de inverno. O ninho de uma cegonha feito no seu telhado
era sinal de boa sorte, aumento na família e fartura.

É atribuído a Cegonha o ato de transportar os bebês por ela chegar no


início da época de reprodução de várias e espécies, no momento em que
tudo nascia, crescia. Denota fertilidade e gravidez.

A carta 17 é sinal de uma fase temporária – mas farta - de prosperidade e


de abundância onde coisas novas surgem na nossa vida e nos
proporcionam abertura e crescimento.

Sua natureza migratória a faz um símbolo de mudança e movimento,


regendo desde as viagens até as mudanças de casa, de emprego, de lugar.

Como se desloca sem aparelhos sabendo sempre a hora de partir e para


onde ir simboliza o senso de direção e indica que ninguém além de nós
mesmos poderá nos guiar na nossa caminhada. Intuição forte e insights.

Representa: Comunicação boa, Mudanças positivas, viagens, mudanças de


casa, gravidez, uma fase boa e próspera passageira, fertilidade, senso de
direção, a resposta estando dentro de nós, intuição e insights.

18. O Cão:
Elemento Água – Copas: Sexo sem traição, Bons Acordos.
O cão é símbolo de fidelidade e proteção. Era esculpido em túmulos de
Reis e Nobres com a função de proteger as almas nos caminhos
percorridos no pós-morte. Sempre atendo reage prontamente a qualquer
ameaça aqueles quem ama ou à tarefa que desempenha. Além da
fidelidade, lealdade e amizade, a carta do cão representa o sentido de
dever e compromisso. Seus deveres são cumpridos por amor e não por

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ambição ou visando lucro. A responsabilidade e a consciência do
cumprimento do dever são mais fortes que qualquer coisa. Faz muito
recebendo pouco sem se importar.

A rotina encontra-se em seus significados por desempenhar seu papel


todos dias, sem folga, não tendo grandes alterações no seu quotidiano.

É, como a criança, uma carta lúdica e brincalhona onde o bom humor e


carinho estão presentes.

Tem uma consciência bem desenvolvida do outro tendo uma percepção


apurada das suas necessidades estando sempre pronto a supri-las.
Significa sentimentos maduros e o prazer da companhia de alguém
querido.

Tudo o que ela realiza vem através de um contato ou de uma pessoa


querida.

Representa: Fidelidade, lealdade, responsabilidade, maturidade afetiva,


amizade, companheirismo, cuidado, afeto, alegria, brincadeira, dedicação,
compromisso, sentido de dever, desinteresse.

19. A Torre:
Elemento Ar – Espadas – Clareza Mental, Sabedoria.
Símbolo das construções e monumentos é a representante da durabilidade
e da longevidade, do fim da vida com qualidade. As obras que construímos
durante a nossa vida e que perduram são representadas por ela, bem
como os arranha-céus e os prédios, as torres modernas.

A Torre tanto pode encerrar e conter para preservar como para afastar e
isolar, por isso rege as prisões e os internamentos bem como tudo que se
encontra fora do alcance dos outros. Tem uma função corretiva através do

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isolamento que proporciona a reflexão necessária a reabilitação e também
de preservação afastando o que nela se encerra do alcance dos outros e
protegendo-se do tempo.

Sua altura confere uma visão aérea e mais ampla da vida indicando
maturidade e bom senso. Ela induz a reflexão e a introspecção falando do
isolamento voluntário e um momento de paragem necessário.

É a solidez e a resistência ao tempo, a prontidão e a sentinela e o aguçado


poder de observação e entendimento.

Torre alta permite esperar uma velhice longa e feliz pois é o símbolo da
durabilidade das construções. O o edifício construído em bases firmes
assim como o corpo saudável, forte e resistente.

Representa: O isolamento voluntário, a intimidade, a introspecção, o


fechamento em si mesmo, a solidão que precisamos de vez em quando,
uma internação hospitalar, ou até reclusão forçada (prisão). Reencontro
de Almas, Disciplina.

20. Os Jardins:
Elemento Ar – Espadas – Ar Livre, Lazer, Passeios, Prazeres, Compartilhar.
Como local de refúgio do mundo, o Jardim é um símbolo de alegrias
terrenas e celestes. A carta 20 representa os lugares públicos ou onde as
pessoas se reúnem, os grupos de afinidade e a interação social.

É o ver e ser visto, a socialização e o contato com os outros. Tanto fala do


fazer amizades e divertir-se com amigos como dos namoros. Afinal, essa
era a função dos Jardins no Século XIX: lazer e interação.

Carta dinâmica, indica movimento harmonioso e agregador. Sua fonte e


diversidade atraem, concentram e centralizam o que está a sua volta.

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É um ponto de convergência, unindo a diferença e proporcionando a
harmonia, a aceitação e a tolerância apaziguando os conflitos e
promovendo a união. A unidade na diversidade, esse é o seu lema. A União
faz a força.

Gera sentimentos de alegria e festa e simboliza os lugares e momento onde


nos expomos e nós fazemos ver.

Simboliza a mão do homem que cuida da natureza, e ao mesmo tempo o


lugar encantado onde encontramos paz. O estímulo das suas cores e
formas gera sentimentos de alegria e prazer, gera paz e promove a cura.

É a “seleção do melhor” do buquê em grande escala, representando a


abundância e a riqueza, descrevendo ambientes luxuosos e sofisticados.

Um lugar onde se interage com o meio e este lhe transmite algo, onde há
troca e interação. Fala da arte e da cultura a disposição de todos através
dos Centros Culturais, exposições de arte, cinema e teatro.

A carta pode significar as festas, as reuniões sociais, os encontros coletivos,


os grupos, as exposições de arte e os centros culturais. Abundância, luxo,
requinte e fartura.

Representa: As festas, os namoros, as redes sociais, os grupos de afinidade,


os lugares públicos, a interação social, o ver e ser visto, o luxo, o requinte,
cultura e a arte, a vaidade, a moda.

21. A Montanha:
Elemento Fogo – Paus – Justiça.

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A Montanha é um símbolo da barreira e do limite, rege as fronteiras e os
grandes desafios. Representa os inimigos poderosos e os obstáculos de
difícil transposição. Ou a Justiça, a solidez, a força de vontade, a bravura.

Sua consistência sólida e suas dimensões colossais constituam um grande


desafio. A Montanha é parte da própria Terra que se eleva aos céus,
interferindo no clima e no relevo influenciando as populações e sua
cultura, delimitando e, assim, diversificando.

Ela fala dos bloqueios e também das cristalizações. Mostra impedimentos


que exigirão muito de nós. No sentido metafórico, "escalar a montanha"
significar estar pronto para encarar um problema. A aceitação dos limites
pessoais, a paciência e o esforço são necessários. Significa que os inimigos
devem ser evitados pois estão em vantagem em relação a nós.

Ela é uma força da natureza que não deve ser importunada para que não
se volte contra nós. Ou seja, tudo que representa a Montanha pode dar
certo, mas não vai ser nada fácil. Mas pode representar algo também que
ninguém derruba, ninguém destrói.

Representa: Barreiras, fronteiras, limites, bloqueios, inimigos poderosos,


desafios perigosos, forças maiores do que nós, cristalizações,
impedimentos, imobilidade.

22. Os Caminhos:
Elemento Terra – Ouros – Escolhas, Recursos.
Esta carta indica uma escolha importante onde teremos de abrir mão de
algo em função de outra coisa. Ganho implica em perda. Ofertas múltiplas
se apresentam exigindo de nós foco e firmeza na seleção do melhor.
Dúvidas passageiras podem causar alguma hesitação.

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A carta 22 mostra um caminho que termina numa encruzilhada ou numa
bifurcação representando a dispersão e até mesmo a separação, mas nada
em caráter definitivo. Tudo se dispersa e ramifica, seguindo direções
diferentes, indicando novas possibilidades.

Pode falar de desvios e das mudanças de planos indicando situações que


tomam novos rumos.

São as escolhas e as novas possibilidades que a vida nos apresenta.

Representa: Escolhas, divisão, hesitação, diversidade, dispersão,


crescimento, oportunidades, desvios, separações sem caráter definitivo.
Equilíbrio com a matéria.

23. Os Ratos:
Elemento Fogo – Paus – Obsessor, risco.
Simboliza tudo que é infiltrado e silencioso, que nos mina aos poucos e de
forma imperceptível até que o prejuízo só se mostra em estágio avançado.
Uma força corrosiva e erosiva que nos esgota gradual e lentamente.

Devido ao seu movimento silencioso e seus hábitos noturnos, o rato é a


cartada invisibilidade, escondendo e mascarando ações e pessoas. Os seus
comportamentos notívagos e suas ações realizadas no escuro e enquanto
estamos dormindo, longe dos nossos olhos, fazem-no reger tudo que é
marginal.

Seus comportamentos compulsivos são sinal de vícios e alertam para todo


o tipo de dependência. Descreve ações instintuais e impensadas e pode
indicar cleptomania. Enquanto a cobra é o roubo, o rato é o furto pois
apodera-se do que não é seu de forma indireta e silenciosa.

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É a sujeira e a contaminação, funcionando como um vetor de doenças, fala
de infecções e agentes nocivos à saúde. Seu pequeno tamanho e corpo
maleável e flexível são uma vantagem que lhe permitem perfurar
qualquer barreira e sistema de segurança. Para rato não existem barreiras.
O seu pequeno tamanho e corpo maleável e flexível permitem-lhe
esgueirar-se pelas mais estreitas frestas.

Fala tudo que é pequeno, visível e invisível, inclusive o que é


microscópico.

Representam: Os vícios, as compulsões, a marginalidade, a sujeira, a


erosão, a corrosão, a ferrugem, os vazamentos, as infecções e infestações,
os prejuízos e desgastes, o que é invisível, o que é pequeno e micro, os
frutos, os parasitas, o que é furtivo.

24. O coração:
Elemento Água – Copas – Amor, Devoção.
O Coração é o "centro" do ser humano, sendo, simbolicamente, o ponto
onde se localizam os sentimentos e a habilidade de amar. Fala de um
estado de plenitude, felicidade e amor.

A carta 24 tem comportamentos passivos e ativos quando capta o que


recebe e irradia de forma intensa como o bombear do sangue pela sístole e
a diástole do músculo cardíaco. Esses sentimentos pulsantes são as nossas
motivações mais fortes e tiram-nos da estagnação enchendo-nos de vida.

Traz um significado especial e forte para o consulente a tudo que lhe


rodear, descrevendo o seu estado emocional.

A generosidade é uma marca forte dessa carta pois é sensível aos


sentimentos e emoções alheios tendendo a compartilhar tudo que tem e

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suprir as necessidades de quem lhe rodeia e é querido. É o calor humano e
o carinho.

Ela coloca o amor e as emoções em tudo que toca, sem limites e buscando
o prazer e a realização. É uma carta conciliadora e apaziguadora se bem
colocada na leitura. Bons ou maus ela cria e reforça vínculos.

Tem o poder de tocar os outros e encantar, traz conforto e felicidade que


vividos intensamente e canalizados para o que se deseja, geram sorte e
abertura. É quando nós entregamos de corpo e alma a algo e alguém.

Representa: Amor, sentimentos puros e bons, sinceridade, fidelidade,


generosidade, romantismo, calor humano, abertura de vida, alta
capacidade de amar e se relacionar, intensidade, dedicação desinteressada,
amor a vida e plenitude. Intuição.

25. O Anel:
Elemento Fogo – Paus – Proteção Espiritual, Elos de Ligação.
O habito de usar aliança surgiu na Grécia antiga onde o casal usava anéis
de magnetita, um imã natural, no dedo anelar da mão esquerda, onde
acreditava-se existir uma veia que ia direto para o coração, unindo assim,
de forma mágica, o casal. O seu formato circular, que não apresenta
começo nem fim, simboliza a eternidade e o bom fluxo.

O anel é a carta dos casamentos e das sociedades, dos acordos e da união


de partes com o mesmo interesse, que se articulam e promovem a
realização dos mesmos objetivos. Assim ela é o trabalho em equipe!

Rege as ações encadeadas e as ações em conjunto.

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Representa: Casamento, sociedade, união, pacto, união de esforços e
interesses, sentido de compromisso, vínculos, ações coordenadas, o unir de
duas partes separadas, a conexão, o vínculo, o estar casado.

26. O Livro:
Elemento Terra – Ouros – Trabalho, Investigação, Pesquisa.
O livro fala dos segredos, dos mistérios e do que está oculto e do que
precisa ser estudado. Fala do local de trabalho também. Ele nada mais é
do que ideias e pensamentos transcritos em palavras, que por sua vez, são
sinais que compões os códigos de uma língua e que estão ligados a uma
cultura que apresenta características próprias. Só conseguirei decifrar o
que ele tem a dizer se tiver as habilidades e conhecimentos necessários,
caso contrários será “tudo grego” .

Os códigos e cifras, informações veladas e guardadas. O esoterismo como


conhecimento velado, somente acessível aos iniciados ou preparados para
entendê-lo. É uma carta introspectiva e silenciosa que fala de
conhecimentos profundos, altos níveis de inteligência e comunicações
simbólicas. Fala da intelectualidade e do estudo, da capacidade para
discernir e aprender, da percepção que ultrapassa a forma. É a pesquisa e
o conhecimento acumulado e registrado.

Representa: O conhecimento profundo, os mistérios, os segredos, os


códigos, o silêncio e a introspecção, os cantos escuros e esconderijos, a
mente brilhante e penetrante, a capacidade ver para além das aparências.

27. A carta:
Elemento Ar – Espadas – Aviso, Comunicação escrita, burocracia, papéis.
Ao contrário do livro, a carta representa a comunicação direta e o
esclarecimento. Se apresenta de uma forma clara e esclarecedora,
eliminando as nuvens e desvendando os mistérios. É a divulgação, a

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disseminação de conhecimento e informação palavra falada, a linguagem
escrita, acessível e inteligível.
A carta traz os conteúdos à tona, dá direção e situa, localiza e endereça.
Todas as formas de expressão e comunicação são regidas pela Carta.
Expressiva e extrovertida, a carta 27 mostra a geração e captação de
informação.

Representa: Revelação, comunicação, expressão, extroversão, o


endereçamento, a divulgação, a publicidade, a informação, as sentenças,
os papéis, a burocracia, os documentos, as cartas, o faxes, os e-mails, os
telefonemas e mensagens, o entendimento e a compreensão, a ideias
claras. Fim de ciclo.

28. O Cavalheiro:
Elemento Água – Copas – O Homem Amado, Possibilidades.
Representa um homem, marido, o namorado, patrão, o amante, o
companheiro, o pai, ou outro homem importante no seu momento, caso o
jogo seja para uma mulher. Se o consulente for do sexo masculino, essa é a
carta que o representa no jogo e, no caso de análises gerais ou em métodos
que apresentem casas representando setores específicos, a sua presença
indica a área de maior importância, domínio ou ação.

Em casos onde não caiba representar uma personalidade, quer seja o


consulente ou outra pessoa, ela simboliza características masculinas
como poder de realização, liderança, atividade, ação, poder
administrativo, força mental, firmeza, extroversão, etc.

29. A Dama:
Elemento Ar – Espadas – Estrategista, Maternidade e Amorosidade,
Decisão.

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Representa uma mulher, esposa, a namorada, a chefe, a amante, a
companheira, a mãe, ou outra mulher importante no seu momento, caso o
jogo seja para um homem. Se o consulente for do sexo feminino, essa é a
carta que a representa no jogo e, no caso de análises gerais ou em métodos
que apresentem casas representando setores específicos, a sua presença
indica a área de maior importância, domínio ou ação.

Em casos onde não caiba representar uma personalidade, quer seja o


consulente ou outra pessoa, ela simboliza características femininas como a
graciosidade, simpatia, fertilidade, sentimentos, geração, fertilidade,
doçura, compaixão, passividade, falta de iniciativa.

30. O Lírio:
Elemento Ar – Espadas - `Pensamento/Criação Pura – Perfeição – Fluidez.
Lírios representam a pureza, a sua cor branca transmite-nos uma ideia de
limpeza e algo imaculado, não corrompido pelo pecado ou pela mão do
Homem ou do Diabo. É a luz que combate a escuridão. Esse estado de
pureza associa-o às Virtudes e descreve uma conduta moral elevada,
atitudes maduras, produtivas e desinteressadas, uma postura honesta e
exemplar.

Como foi entregue pelo Arcanjo Miguel a Maria, descreve situações


importantes na vida da pessoa e com repercussões e dá ao que toca um
caráter especial. É a flor da anunciação e por isso descreve a presença da
providência divina na nossa vida minimizando nos nossos esforços e
ampliando nossos ganhos.

“ Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham nem
fiam; E eu vos digo que nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se
vestiu como qualquer deles.”

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A passagem bíblica de Mateus 6:28-29 faz uma comparação dos lírios
com o Grande Rei Salomão aludindo ao fato de que tendo toda essa
formosura não tiveram de se esforçar muito para tal.

É uma carta de sorte e do favorecimento, prometendo ao Consulente


alegria, sentimento de segurança, harmonia e contentamento. Onde os
recursos abundam e as coisas acontecem sem grande esforço.

Paz e tranquilidade, pureza e virtude. Período excelente de estabilidade


emocional e paz com a vida. Transmite seus poderes benéficos às outras
cartas do jogo, neutralizando ou minimizando quaisquer efeitos negativos
e danosos.

Lírios denotam uma vida feliz. Se opõem ao chicote representando a paz e


ao rato representando a pureza e a assepsia. Perde força quando o assunto
é paixão e sexo pela sua natureza muito calma e branda. Não busca
satisfação meramente física e o sexo se apresenta através dela como uma
manifestação e um gesto de amor e não como a satisfação de um prazer
carnal.

Representa: Paz, providencia divina, conquista sem esforço, benefícios,


eleição, tranquilidade, virtude, amor verdadeiro, assepsia, aposentadoria,
beleza, candura, amizade, cura, proteção.

31. O Sol:
Elemento Terra – Ouros – Entusiasmo, Sucesso.
O otimismo contagiante, a alegria e o brilho. A carta 30 traz o astro-rei
como um símbolo da mais alta felicidade e do otimismo inabalável. Essa
força vibra na mais harmoniosa sintonia dispersando os obstáculos e a
escuridão, espantando a tristeza e trazendo motivação e empolgação que
geram uma força altamente realizadora trazendo sucesso para nossa vida

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e nossos empreendimentos. Opõem-se diametralmente a carta 6, as
nuvens, eliminando qualquer tipo de depressão e prostração.

Energia revitalizadora é fonte de cura e potencializa tudo que toca. Sua


luz evidencia tudo que está no escuro e deixam-nos conscientes de tudo
que se passa na nossa vida não permitindo auto ilusões, enganos e fugas.

O ouro do brilho dourado do sol é um indicador de prosperidade


crescente e traz crescimento e progresso.

Na carta 30 nada é conseguido reclamando ou parado. Ela exige ação, fé,


iniciativa e uma atitude matizada pela alegria.

Representa: Alegria, Otimismo, Felicidade. Prosperidade, realizações,


consciência, claro, verão, bronzeado, vida, energia criadora e
potencializadora, expansão e sucesso, clareza.

32. A Lua:
Elemento Água – Copas –Intuição, Vidência, Mediunidade, Fertilidade,
Passado – Ilusões – Popularidade.
A Lua pode reger a boa colheita ou a confusão. Pede a consciência e a
ligação com os sentimentos. Sentir e ter consciência de nossas ações
erradas para que possamos aprender com elas. Ela dá para as pessoas o
que essas dão à vida.

Rege o sucesso profissional e o reconhecimento público sendo uma carta


de prosperidade e progresso. Está ligada à Justiça e as consequências de
nossa influência no mundo.

Inspira-nos o romantismo e traz um ar apaixonado para o momento e o


coração. É a carta da fidelidade afetiva e dos relacionamentos

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harmoniosos onde existe grande entendimento, sentimentos verdadeiros e
intensos.

Representa: Honras, Méritos, reconhecimento, sucesso, resultado de nossas


ações, romantismo, bom entendimento. Assuntos mal resolvidos para
serem resolvidos agora.

33. A Chave:
Elemento Terra – Ouros – Realização, Confirmação.
A chave é um símbolo de poder estando fortemente ligada ao livre arbítrio
e ao poder pessoal. Ela tem a capacidade de eliminar impasses, esclarecer
dúvidas e destruir obstáculos. Se apresenta de forma catalizadora,
despertando o potencial de tudo que toca, “ligando” como chave na
ignição de um carro ou um agente químico revelador de algo latente
numa solução. Portanto, a chave, além de “abrir” e “fechar”, “liga” e
“desliga”.

Removedora de obstáculos, traz prosperidade e abertura de caminhos.


Como rompe barreiras e abre portas é uma carta de acesso. Permite-nos
entrar e sair de onde queremos ou necessitamos. Ela pode liberar tanto
coisas boas, como más, dependendo do contexto onde estiver inserida e a
intenção da pessoa.

Representa: o poder de ligar e desligar, abrir e fechar, é a senha dos


cartões, e-mail, etc, o romper de barreiras, o despertar dos potenciais
latentes, as enzimas catalizadoras, os acessos, as portas.

34. Os Peixes:
Elemento Terra – Ouros – Lucro, Recompensa.
Esta carta está ligada ao saciar das necessidades físicas e materiais.
Simboliza o dinheiro, os valores e capitais.

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Como no milagre da multiplicação, onde Cristo multiplicou pão e peixe
para alimentar a multidão faminta e não tinha o que comer, a carta 34 é
farta e abundante não deixando faltar nada e tendo tudo numa
quantidade acima do necessário. Tem um poder multiplicador e amplia as
coisas.

É como uma farta colheita, gerando recursos e produzindo sem parar.


Garante a realização dos nossos desejos pois manifesta e concretiza o que
toca.

Fala da alegria e da felicidade proporcionadas pela sensação de saciedade


e da “alegria do ter”.

É como um talismã da sorte que te ajuda a conseguir o que deseja e


mantém nossa vida unida e provida.

Representa: O dinheiro, a fartura, a abundância e o crescimento material.


Concretizações de desejos e a saciedade das necessidades. A alegria do ter,
a satisfação por se possuir algo. Indica algo que nos agrada e satisfaz.

35. A Âncora:
Elemento Ar – Espadas – Ancorar a Alma no Absoluto, Certeza/ Crenças,
Fé.
A Âncora é a segurança de um navio durante as tempestades pois fixa-o
num ponto impedindo que seja levado pelos ventos, ondas e marés. Ela é
um símbolo de esperança e fé pois representa o porto seguro para onde se
pode retornar sempre que é preciso e é o ponto de estabilidade em uma
crise. Os cristãos primitivos inscreviam a cruz na âncora por causa da
perseguição a sua prática religiosa de forma que ficasse mascarada pelo
objeto. É um ponto de segurança e de apoio, nosso centro estabilizador.
Seus aspectos negativos são a teimosia e a inflexibilidade que podem

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acabar por nos “encalhar” e amarrar a situações complicadas. A visão
estreita e focada sem abertura e amplitude.

É a capacidade de se manter constante em meio as adversidades, o foco e a


determinação.

Representa: Fé, constância e estabilidade, um porto seguro, esperança,


teimosia, encalhe, estagnação.

36. A Cruz:
Elemento Fogo – Paus – Carma do Espirito, Destino.
A Cruz representa um processo de aprendizado que não deve ser
ignorado. Grandes lições de vida e o amadurecimento através da dor e do
sacrifício. Do calvário a redenção. Depois de muita pressão e luta, o alívio.
É o momento de relaxar e descansar. Vitoria sobre a matéria.

Um bom exemplo para essa carta é a luta contra uma doença


degenerativa quando se encontra a sua cura em meio a possibilidades
reduzidas. O alívio é indescritível e a experiência se torna inesquecível,
marcando um divisor de águas e transformando a vida como um todo.

A fé e a religiosidade são fortes nessa carta pois o amor a Deus e a


capacidade de se sacrifício são grandes. É a entrega a uma força maior e a
confiança num poder superior.

Simboliza eventos marcantes que não esqueceremos mais, situações


extremas aliadas a uma resistência sobre humana.

É a vitória sobre a morte, depois dos sofrimentos, finalmente a recompensa


depois da espera e do sacrifício.

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Representa: Vitória, sacrifício, sofrimento, peso, situações marcantes,
cicatrizes, maturidade e fé. Finalização de carmas. Cortes. Libertação.

❖ TÉCNICAS DE LEITURA

A – Método de 3 cartas

1 – A Questão/ A situação

2 – O Desenvolvimento/Presente

3- Resultado/Futuro

B – As 7 Cartas Sagradas

1 e 2 – PASSADO

3, 4 e 5 – PRESENTE

6 e 7 – FUTURO

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C – Meia Lua

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D – Cruz

1 – Espiritual

2 – Afetivo

3 – Finanças/ Profissional/ Projetos

4 – Saúde

5 – Família/Amigos

E – As 9 Cartas

1,2,3 – Passado

4,5,6 – Presente

7,8,9 – Futuro

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F – Jogo do Amor

1 – O que ela pensa

2 – O que ela sente

3 - A atração sexual dela

4 – O que ele pensa

5 – O que ele sente

6 – A atração sexual dele

7 – O futuro do relacionamento

7 – Mesa Real

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SÍMBOLOS SAGRADOS:
Âncora: Segurança. Equilíbrio do mundo material.

Chave: Solução. Sucesso.

Coruja: Visão total do consciente e o inconsciente.

Estrela de 5 Pontas: O homem em perfeita harmonia com a plenitude da


própria existência. Intuição.

Estrela de 6 pontas: Proteção contra inimigos deste e de outros mundos.


Igualdade entre o que está em baixo e o que está em cima. Sabedoria,
sucesso e evolução interior.

Ferradura: Sorte e energia. Trabalho e reconhecimento.

Lua: Magia, mistério, popularidade, fertilidade e sagrado feminino.

Moeda: Prosperidade. Equilíbrio. Justiça.

Punhal: Vitória, proteção e poder. Contra as energias negativas.


Transmutador de energias. Superação.

Roda: O Ciclo da vida. Transitoriedade do tempo. Ir e vir. Liberdade. Morte


e Renascimento. Equilíbrio.

Taça: União, receptividade, comunhão, amor.

Trevo: A felicidade vinda das pequenas coisas ou o Deus das Pequenas


Coisas. Humildade, mãe terra, natureza. A Sorte de termos pessoas de bem
ao nosso lado.

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