PFM-II

ABSORÇÃO EM METAIS E NÃO

METAIS
 PFM-II Propriedades ópticas de metais

ESTRUTURA DE BANDAS EM SÓLIDOS

Teoria atômica de Bohr 1913: MODELO RUTHERFORD-BOHR

Não explicava os espectros atômicos.

- os elétrons circundam orbitalmente

- cada nível tem um valor determinado
de energia (não é possível permanecer
entre os níveis);
- excitação do elétron: passa de um
nível para o outro; O átomo de Bohr mostrando os elétrons em orbitas circulares
- volta emitindo energia ao redor do núcleo. Os orbitais apresentam energia
NOVIDADE DA TEORIA: quantizada. Ocorre transmissão de energia do átomo quando
um elétron pula de um orbital mais afastado do núcleo, para
quantização da energia dos elétrons um mais próximo.

http://www.youtube.com/watch?v=58xkET9F7MY
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ESTRUTURA DE BANDAS EM SÓLIDOS

Energia dos orbitais eletronicos

N° de e: 2e 6e 10e 14e
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ESTRUTURA DE BANDAS EM SÓLIDOS

Átomos em cristais Átomos isolado

Formação das bandas de energia.

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ESTRUTURA DE BANDAS EM SÓLIDOS

Condutor
Condutor metálico
metálico Isolante Semicondutor
Superposição da
Banda de banda de Apresentam banda proibida
condução valência com a
parcialment banda de Eg isolante > Eg semicondutor
e ocupada condução vazia
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ESTRUTURA DE BANDAS EM SÓLIDOS

A mudança entre os
“estados de energia”
Elétrons livres
permitidos nos metais
ocorre facilmente.
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ESTRUTURA DE BANDAS EM SÓLIDOS

Metais são opacos à luz visível por que a radiação do espectro visível é capaz de excitar
elétrons à níveis de energia superiores e não ocupados.

v = frequência
h = constante de plank
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REFLETIVIDADE DE METAIS

• Como consequência dos diversos estados de energia livres, pequenas camadas

de metal (normalmente menor que 0,1 μm) são suficientes para deixar o
material opaco à radiação visível.

• Portanto somente camadas menores de 0,1 μm são capazes de transmitir luz.

• De fato, metais são opacos à todos os comprimentos de ondas maiores que UV

no espectro das radiações eletromagnéticas.

transparentes opacos
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REFLETIVIDADE DE METAIS

• Nos metais, a maior parte da radiação visível absorvida é reemitida na

superfície com o mesmo comprimento de onda.
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REFLETIVIDADE DE METAIS

• A Refletividade da maioria dos metais está entre 0,90 e 0,95.

• Uma pequena fração do decaimento resulta em emissão de calor.

• Como os metais são altamente

refletivos, a cor visualizada é a
combinação de cores
(comprimentos de onda)
refletidos.
PFM-II Propriedades ópticas de metais

A refletividade dos
metais também está
relacionada com o
acabamento e grau de
oxidação da superfície.
PFM-II Absorção em não metais

ABSORÇÃO

Não metais podem ser opacos ou transparentes à luz visível.

Coloridos ou não

Dois mecanismos de absorção:

1. Polarização eletrônica;
Importante apenas para frequências perto das frequências de
relaxação dos átomos constituintes.

2. Transições eletrônicas na banda de valência;

Depende da estrutura de bandas do material.
PFM-II Absorção

ABSORÇÃO
Formação do par elétron-buraco (éxciton)

Para ser absorvido em não metais, o fóton deve ter energia suficiente para
superar o bandgap (Eg) do material.
PFM-II Absorção

TESTE

Calcule as energias máximas e mínimas dos fótons emitidos no range de luz visível.
Menor comprimento de onda = 400nm
Maior comprimento de onda = 700nm

c = 3 x 108 m/s

Respostas:

3,1 eV e 1,8 eV

Conclusões:
• Materiais com bandgap muito grande (>3,1 eV) não apresentam absorção por este
mecanismo. Estes serão transparentes e incolores.
• Semicondutores com bandgap < 1,8 eV absorvem toda a luz visível. Estes materiais
são opacos.
• Materiais com bandgap intermediário (1,8 < Eg < 3,1) são coloridos.
PFM-II Absorção

ABSORÇÃO – Influencia das impurezas

Transações eletrônicas para comprimentos específicos são geradas quando

impurezas ou outros defeitos introduzem níveis aceitadores ou doadores dentro
do bandgap do material.
PFM-II Absorção

ABSORÇÃO – Influencia das impurezas

a) Excitação e formação do par elétron-buraco

b) Recombinação com emissão de dois fótons
c) Recombinação com emissão de um fônon (perda de energia por calor) e um
fóton.
PFM-II Absorção

ABSORÇÃO – Influencia das impurezas

PFM-II Absorção

ABSORÇÃO - TRANSMISSÃO

A radiação não absorvida (I’T) é transmitida e a sua intensidade diminui com a

espessura:

Característico de cada
I’0 = radiação não refletida. material e varia com o λ.
β = coeficiente de absorção (em mm-1).
x = distância da superfície.

Materiais com grandes valores de β são fortemente absorvedores.

PFM-II Absorção

ABSORÇÃO - TRANSMISSÃO

Exemplo:
A fração de luz não refletida é transmitida e absorvida através de um vidro de 200 mm
de espessura é 0,98. Calcule o coeficiente de absorção (β) do material.
PFM-II Absorção

TRANSMISSÃO

A intensidade de luz transmitida, portanto está relacionada com a luz refletida e

absorvida pelo material pela seguinte equação:

IT = intensidade transmitida
I0 = intensidade que atinge a superfície do material
R = Refletância
β = coeficiente de absorção (em mm-1).
l = distância da superfície.
PFM-II Absorção

TRANSMISSÃO

Teste:

Conceito a ser considerado:

Resposta:
β = 9,433 x 10-3 mm-1
L= 29,15 mm
PFM-II Absorção

TRANSMISSÃO

Teste (resolução):
Primeiro se calcula a refletividade (R):
(𝑛𝑠 − 1)2
𝑅= = 4,0 x 10-2
(𝑛𝑠 + 1)2

A Transmissividade T está relacionada com o percentual de intensidade transmitida:

𝐼𝑇
𝑇= Ou seja, IT = I0T = 0,8 I0
𝐼0

Com o valor de R e IT, pode-se encontrar o valor do coeficiente de absorção “β”

𝐼𝑇 = 𝐼0 (1 − 𝑅)2 𝑒 −𝛽𝑙

β = 9,43 x 10-3 mm-1

PFM-II Absorção

TRANSMISSÃO

Teste (resolução):
Com o valor de β é possível calcular a espessura necessária para que a
transmitância (T) seja 0,7.

𝐼𝑇
𝑇= Ou seja, IT = I0T = 0,7 I0
𝐼0

Aplicando a seguinte equação e resolvendo para l:

𝐼𝑇 = 𝐼0 (1 − 𝑅)2 𝑒 −𝛽𝑙

Temos que:

l = 29,15 mm