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SEMINÁRIO BATISTA REGULAR DA BAHIA

MATÉRIA: HOMILÉTICA
PROFESSOR: VALDIR GOMES

RICARDO POMBAL NUNES

SERMÃO
Título: Você está vivo?

Salvador
2020

1
TÍTULO: Você está vivo?

TEXTO BÍBLICO: EFÉSIOS 2:1-10

1
Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,
2
nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da
potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência;
3
entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa
carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza, filhos
da ira, como também os demais.
4
Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do grande amor com que nos
amou,
5
e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente com Cristo, — pela
graça sois salvos,
6
e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar nos lugares celestiais em
Cristo Jesus;
7
para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça, em bondade
para conosco, em Cristo Jesus.
8
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;
9
não de obras, para que ninguém se glorie.
10
Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais Deus de
antemão preparou para que andássemos nelas.”

INTRODUÇÃO

Depois de falar de maravilhosas bênçãos espirituais dadas aos crentes de Éfeso no


capítulo 1º, o Apóstolo Paulo vai estimular a fé, a perseverança e a santidade daquela
igreja – que estava sendo afetada com a notícia de sua prisão –, fazendo-os enxergar
para além da realidade presente, para além dessa vida, compreendendo o que eles
tinham em Cristo, a mudança espiritual que experimentaram quando creram, fazendo-os
perceber a superioridade das coisas eternas sobre as circunstâncias transitórias.

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Por essa razão, o próprio Apóstolo, mesmo preso, não atentava para a sua própria
condição e sofrimento, mas utilizou essa Epístola para animar os cristãos de Éfeso com
grandiosas verdades acerca de tão imerecida salvação, levando-os a enxergar a má
notícia a respeito do estado terrível em que estavam diante de Deus, diante da separação
e morte em delitos e pecados, para fazê-los enxergar a boa notícia do que receberam em
Cristo, de modo gratuito e gracioso, segundo a riqueza das misericórdias de Deus.
Agora passemos ao estudo individualizado dos versículos iniciais desse capítulo 2:

1
Ele vos deu vida, estando vós mortos nos vossos delitos e pecados,

Essa é a realidade de todas as pessoas que estão sem Cristo: elas estão mortas em
delitos e pecados.

Certamente uma afirmação como essa soará estranho aos ouvidos de incrédulos e os
farão, possivelmente, quesionar: “Como assim? Como estavam mortos e Ele deu
vida?”... mas essa é a realidade no mundo inteiro: as pessoas estão mortas, não
fisicamente, não inertes, mas mortos espiritualmente, separados de Deus e incapazes de
fazer aquilo que é agradável aos seus olhos.

Quando o Apóstolo Paulo fala sobre uma morte “em delitos e pecados”, ele nos informa
sobre essa realidade de morte espiritual, na qual as pessoas não apenas estão
desconectadas de Deus, mas também fazem apenas aquilo que é mau, que atrai a ira de
Deus, não estando capacitadas para compreender e discernir o verdadeiro bem, muito
menos praticá-lo.

Embora possamos estar rodeados de pessoas às quais denominamos “de bem”, que
gozam de boa conduta social, de um comportamento ético, honesto e responsável,
quando vistas e avaliadas pelos parâmetros bíblicos, não passam de pessoas que – muito
embora horizontalmente, em comparação com outros homens, possam ser dignas de
destaque – estão mortas em delitos e pecados, de forma que tudo aquilo que elas
pensam, desejam e praticam é contrário a Deus e merece a sua reprovação e justa ira.

Então, o Apóstolo Paulo nos apresenta uma vida que está para além das distrações,
ocupações, afazeres e realidades desse mundo, afirmando para aquela igreja (e para nós

3
nesse momento) que Deus nos deu vida, nos tirando da morte, e de uma morte que nos
manteria distantes e em inimizade com ele por toda a eternidade.

2
nos quais andastes outrora, segundo o curso deste mundo, segundo o príncipe da
potestade do ar, do espírito que agora atua nos filhos da desobediência;

Aqui Paulo vai falar sobre a nossa realidade anterior à conversão, que, assim como é a
realidade atual do mundo, era a nossa realidade, de forma que nós andavamos (o tempo
todo, sem intervalos) em delitos e pecados. A palavra “mundo” aqui não está se
referindo às coisas, ao planeta, mas às pessoas que permacecem sem Cristo.

Ele deixa claro nesse versículo que as pessoas que não estão em Cristo, que não foram
vivifficadas pelo Espírito Santo, permanecem debaixo do goverbo de satanás, que é o
espírito que atua nas pesssoas que permanecem em rebeldia contra Deus, que vivem em
desobediência. Isso não quer dizer que eles estão sendo totalmente controlados pelo
diabo, como se não tivessem vontade própria ou responsabilidade sobre os atos
praticados, mas sim dessa influência e aproximação que há entre aqueles que vivem na
impiedade.

Assim como o Espírito de Cristo atua nas pessoas que foram vivificadas, o espírito do
anticristo atua naquelas que permanecem sem delitos e pecados, sem arrependimento e
debaixo do seu poder.

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entre os quais também todos nós andamos outrora, segundo as inclinações da nossa
carne, fazendo a vontade da carne e dos pensamentos; e éramos, por natureza,
filhos da ira, como também os demais.

Paulo começa informando que eles – os judeus e o próprio Apóstolo – andavam entre
esses filhos da desobediência, que vivem para satisfazer a sua carne, para alimentar as
suas concupiscências, colocando-se no mesmo patamar dos crentes daquela igreja de
gentios, mostrando que não há diferença entre eles e – ainda mais – que Paulo está
falando que essa antiga vida ficou para trás.

Percebemos aqui que o Apóstolo Paulo afirma que os filhos da desobediência são
pessoas que vivem segundo as inclinações da sua carne, entendidas aqui como tudo o

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que os homens fazem segundo o seu próprio coração, sem qualquer consideração ou
disposição para fazer aquilo que é bom diante de Deus, mas vivendo para falar, pensar e
fazer tudo o que é ofensivo ao Senhor, dando conta de que essa vida – por mais
falsamente prazerosa que ela possa ser – será alvo da ira de Deus, sobre homens que por
natureza são filhos da ira, que vivem na prática contínua e permanente de tudo aquilo
que ofende a glória de Deus.

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Mas Deus, sendo rico em misericórdia, por causa do
grande amor com que nos amou,

Até aqui Paulo estava tratando do problema, do estado em que está a humanidade à
parte de Cristo. Mas agora, com essa marcante expressão “Mas Deus”, o Apóstolo vai
demarcar a solução apresentada por Deus, que, sem qualquer merecimento ou nada que
tenha visto em nós, mas pelas riquezas da sua misericórdia, e por seu grande amor para
conosco (amor de “tal maneira”, como está em João 3:16), mostrando que Ele é a fonte
de todo o benefício recebido e que a solução para o nosso problema provém Dele
mesmo.

Esse é o ponto da virada, o momento em que é apresentada a esperança para o nosso


terrível caso de morte, e morte em delitos e pecados, quando nós, que éramos vistos
como filhos da desobediência e da ira, agora seríamos alvos da misericórdia e amor de
Deus no seu grau mais elevado, resolvendo o maior problema que qualquer ser humano
pode ter: a separação e a inimizade com Deus.

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e estando nós mortos em nossos delitos, nos deu vida juntamente
com Cristo, - pela graça sois salvos,

Aqui ele volta a repetir a realidade de que nós estávamos (inclusive ele) mortos em
delitos e pecados, assim como todos os homens que nascem nesse mundo, pelo que
apenas em Cristo nós temos vida, juntamente com Ele, que vive e a quem estavamo
inseparavelmente unidos, tudo isso por pura e imerecida graça, sendo a salvação um
dom de Deus, sendo Ele quem nos transporta da morte para a vida, da culpa para a
justificação, sem que nada de bom ou meritório possa ser encontrado em nós para
justificar tão maravilhosa graça.

5
Aqui temos mais um daqueles textos que deixam totalmente patente a ausência de
qualquer participação dos homens para a sua própria salvação, que é obra exlusiva de
Deus, como está descrito em várias outras passagens das Escrituras, sendo esse trecho
como que uma resposta final para qualquer defesa do alcance da salvação ou do favor
de Deus através de obras.

6
e, juntamente com ele, nos ressuscitou, e nos fez assentar
nos lugares celestiais em Cristo Jesus;

Lembramos aqui do capítulo 15, de 1 Coríntios, não havendo como se falar em


ressurreição e não retornar aos ensinamentos de Paulo naquela Epístola. Como está
escrito, a ressuurreição de Cristo é a base da nossa fé e esperança de que também nós
ressucitaremos. Se Cristo não tivesse ressuscitado, a nossa fé seria vã e melhor seria
seguir o curso do mundo, para comer e beber, na certeza de que amanhã morreremos.

Nesse versículo a nossa esperança é reforçada, sendo testificado que a nossa


ressurreição e assento com Cristo nas regiões celestiais já são tomadas como ocorridas
no passado, quando Ele – a quem somos inseparavelmente unidos – ressuscitou e
ascendeu, não havendo nada que possa nos separar dessa relação, a não ser que não
tenhamos sido efetivamente unidos a Ele.

Aqui Paulo traz alguma tranquilidade para aquela igreja, asseverando que,
independentemente do que nos aconteça aqui, jamais seremos mortos ou ficaremos de
fora do reino de Deus, pela realidade de que onde o nosso cabeça está nós também
estaremos, e ninguém poderá nos separar Dele e do seu amor.

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para mostrar, nos séculos vindouros, a suprema riqueza da sua graça,
em bondade para conosco, em Cristo Jesus.

É o que estamos contemplando hoje: a suprema riqueza da graça e bondade de Deus


para com a igreja de Éfeso e Paulo, em Cristo Jesus, apesar de já passados tantos
séculos.

Após cerca de 2 mil anos da morte de Cristo, Deus continua demonstrando a riqueza da
sua graça para com os homens, assim como demonstrou para com aquela igreja que,

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mesmo que sofrendo e desanimando diante das tribulações de PAULO, que estava preso
naquele momento, poderia olhar para o que nós recebemos em Cristo (eleição,
predestinação, adoção, redenção, salvação, etc) e reconhecer a graça e a bondade de
Deus para com eles, que não deve ser medida por prosperidade e conforto, mas por tudo
aquilo que aponta para o nosso bem espiritual e eterno.

8
Porque pela graça sois salvos, mediante a fé; e isto não vem de vós; é dom de Deus;

O Apóstolo Paulo aqui volta a afirmar algo que ele tinha dito no verso 5, reafirmando
que a nossa salvação é pela graça, sendo que tanto a nossa salvação como a nossa fé não
procedem de nós, sendo dons de Deus. A palavra “isto” contido no versículo refere-se
tanto à fé como à salvação, deixando claro que ambas são concedidas por Deus.

Percebam, irmãos, que, aqui, mais uma vez, é reafirmado que a nossa salvação é pela
graça, sendo que desta feita o Apóstolo deixa claro que ela ocorre mediante a fé, que
também é um dom de Deus, pelo que o homem não tem nenhum espaço para vanglória,
devendo render todo o louvor ao Senhor, que é o autor da nossa salvação.

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não de obras, para que ninguém se glorie.

O Apóstolo segue nesse versículo deixando ainda mais evidente que a salvação é pela
graça, independetemente das nossas obras, mas pela fé que também é um dom de Deus,
é algo dado por Deus para aqueles que são salvos, colocando o homem no seu devido
lugar, para evidenciar a sua total incapacidade de produzir a sua salvação, estando nessa
condição de total dependência do favor de Deus, que é quem tudo opera por pura graça
e misericórdia.

Aqui ficam totalmente refutadas aquelas concepções de que o homem tem alguma
participação na salvação, de que ele pode escolher ou dar algum passso em direção a
Deus, como se alguém que está “morto” – e morto em delitos e pecados – pudesse
tomar alguma decisão ou realizar algum feito que provocasse o agir de Deus em seu
favor.

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Não temos do que nos gloriar se hoje estamos em Cristo, posto que nada fizemos para
merecer a graça de Deus (a não ser nascer em pecado e permanecer nele até a nossa
conversão...), não sendo resultado das nossas obras, algum tipo de recompensa por
feitos que tenhamos praticado, mas sim um fruto da ação soberana e graciosa de Deus
em favor de pecadores perdidos e que nada podiam fazer por si mesmos, agraciando-os
com tão grande salvação em Cristo Jesus, pela fé em sua obra redentora.

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Pois somos feitura dele, criados em Cristo Jesus para boas obras, as quais
Deus de antemão preparou para que andássemos nelas.”

Nesse versículo o Apóstolo Paulo traz o desfecho dessas verdades que já tinha
asseverado antes, dando conta de que nós somos novas criaturas em Cristo Jesus,
recriados para as boas obras, mas não homens bons ou que possuem a capacidade de
praticar boas obras por si mesmos.

Na realidade, como expresso pelo Apóstolo, Deus preparou boas obras de antemão, e
nos recriou em Cristo Jesus para que andássemos nelas, de forma que não haverá um
salvo que não pratique boas obras, e não haverá um homem que possa praticar boas
obras (que pudessem agradar a Deus e torná-lo merecedor de algo da parte Dele) sem
que tenha sido recriado em Cristo Jesus.

Aqui o Apóstolo deixa evidente, de uma vez por todas, que todo bem que praticamos
não procede de nós mesmos, mas de Deus, que, pelo Espírito Santo que habita em nós,
nos conduz à prática de tudo aquilo que decretou de antemão, tirando do homem
qualquer razão para a vanglória, diante de Deus ou de outros homens, cessando toda a
ocasião para o orgulho e altivez, humilhando-o diante de verdades tão claras que
demonstram a soberania de Deus e a incapacidade do homem, não apenas no que diz
respeito à salvação, mas também com a vida que desfrutará após ter sido salvo, em total
dependência do poder de Deus para tudo aquilo que deverá fazer e experimentar apór ter
sido vivificado e libertado da escravidão ao pecado e serviço ao diabo.

CONCLUSÕES – LIÇÕES EXTRAÍDAS DO TEXTO BÍBLICO:

Podemos tirar quatro lições de tudo aquilo que ouvimos hoje:

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1ª) A primeira é que, apesar de estarmos fisicamente vivos, até que sejamos vivificados
por Deus, estamos mortos espiritualmente e – como todo morto (que não fala, não
pensa, não age) – incapazes de decidir ou de agir em nosso favor, sendo totalmente
dependentes da ação graciosa de Deus.

Essa é a realidade desse mundo, de forma que quando nós olharmos para ele, quando
nos relacionarmos com ele, quando pregarmos o Evangelho, devemos ter em mente a
verdade de que – embora possam transbordar energia e vivacidade – as pessoas com
quem trataremos estão mortas, totalmente alienadas de Deus e da vida Dele, de forma
que – devemos estar cientes da impossibilidade natural delas optaram pelo que é bom
ou escaparem desse “cemitério espiritual” até que isso lhes seja concedido pelo próprio
Deus, pelo que devemos rogar por sua ação e intervenção em favor das pessoas, dando
primazia à oração em nosso ministério, pela incapacidade que temos de mudar a
realidade espiritual dessas pessoas, apesar dos nossos melhores argumentos e esforços
nesse sentido;

2º) Essas verdades também devem moldar a nossa pregação, na certeza de que o mundo
não precisa ouvir e ser estimulado quanto a tudo aquilo que ele já tem desfrutado
naturalmente, por obra da bondade e providência de Deus (sustento, saúde, etc), mas de
algo que eles não poderão encontrar naturalmente, de uma notícia que – num primeiro
momento – poderá não trazer alegria ou soar agradável aos ouvidos sem vida, mas que é
a única verdadeira boa notícia que temos para dar às pessoas que jazem nesse mundo, na
certeza de que Cristo ressuscitou e que, se crermos Nele, seremos ressuscitados e
assentados nas regiões celestes com Ele, apontando para o alto, para algo que os olhos
não podem enxergar, mas que é a realidade mais importante para todo o ser humano,
porque trata do seu destino eterno, independentemente do que ele tenha vivenciado
nesse curto tempo de existência nesse corpo.

Com isso em mente, não poderemos nos esquivar das más notícias que devem preceder
as boas novas do Evangelho, revelando para os homens a sua verdadeira condição
diante de Deus, como eles são vistos por Ele (como mortos em delitos e pecados, filhos
da desobediência e da ira), levando-os a sentir a sua culpa e condenação diante de Deus
por quem são e pelo que têm praticado, transformando a visão deles sobre a realidade

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que vivem, para fazê-los enxergar a urgência e a necessidade de salvação em Cristo
Jesus.

3º) De que não há neutralidade nesse mundo, de forma que, enquanto não estivermos
servindo a Cristo e andando nas boas obras que Deus preparou de antemão para que
andássemos nelas, estaremos caminhando em pecado, segundo as inclinações da nossa
carne, e servindo ao diabo, pelo que tudo o que fizermos estará trazendo não o favor,
mas a ira de Deus sobre as nossas vidas, mesmo quando aparentemente estivermos
sendo “abençoados” materialmente nesse tempo;

4º) Por fim, esse texto nos ensina que devemos fugir de toda a religiosidade morta, de
toda a ideia de que podemos alcançar o céu pelos nossos esforços, que de alguma forma
Deus irá nos recompensar pelo que fizermos, atentará para as nossas obras, para confiar
exclusivamente na obra de Cristo, na justificação que vem pela fé no seu sangue, tendo
a convicção de que Cristo já pagou e conquistou tudo aquilo que necessitamos para a
salvação e para a vida piedosa (foi isso que Ele quis dizer quando disse: ESTÁ
CONSUMADO – JOÃO 19:30), abandonando toda a ideia de mérito ou justiça própria,
para nos agarrarmos firmemente e tão somente nos méritos de nosso Senhor e Salvador
Jesus Cristo.

Tudo isso deve servir de um forte alerta para os descrentes, que permanecem mortos e
debaixo da ira de Deus, com a boa notícia de que esse Deus é rico em misericórdia e
ama aqueles a quem escolheu, e como uma injeção de ânimo para os crentes, que podem
contemplar a bondade de Deus para com eles, independentemente das tribulações que
estiverem atravessando, tendo a certeza de que já passaram da morte para a vida, de que
não mais perecerão, e de que – depois de mais um pouco de tempo – logo estarão com
Cristo nas regiões celestiais.

Que o Senhor nos faça a enxergar as coisas de maneira correta e nos ajude a
perseverar até o fim da nossa jornada.
AMÉM!

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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS:

- Bíblia de Estudo MacArthur. Barueri, SP: Sociedade Bíblica do Brasil, 2010.

- Henry, Matthew. Comentário bíblico – Novo Testamento, Atos a Apocalipse. 1ª


edição. Rio de Janeiro, RJ: CPAD, 2008.

- Calvino, João. Efésios. 1ª edição. São Paulo, SP: Edições Paracletos, 1998.

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