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DIREITO COMERCIAL
9. Empresa e estabelecimento
Noção de empresa
Noção e elementos de estabelecimento
A transmissão do estabelecimento
A regra da obrigatoriedade na transmissão do estabelecimento
Dito de outro modo, significa dizer que o comerciante necessita de um local onde
possa exercer a sua actividade de forma organizada e portanto, as opções que lhe
serão oferecidas, representam efectivamente os modos de organização de que
aquele pode se socorrer.
É assim que se mostra necessário conhecer quais as opções que a ordem jurídica
confere àquele para o exercício desses actos, sendo certo que assiste ao
comerciante, a possibilidade de possuir:
a) Empresa como sujeito (pessoa singular) ou agente jurídico que actue nessa
qualidade (como comerciante, advindo daí a proximidade com
denominação empresário), sendo susceptível de direitos e obrigações;
Constitui tal conceito, o sentido dinâmico do termo empresa, com recurso aos
factores e elementos que permitem actuar sobre o património de coisas e direitos
e dando origem ao nascimento de relações jurídicas.
Importa realçar sobre esta questão, que o trespasse é apenas uma transmissão
definitiva do estabelecimento, não importando por que via de contrato essa
transmissão se opere. Assim, ele pode ocorrer por via de um contrato típico
(venda, sublocação ou subarrendamento) ou de um atípico (buscando cláusulas
de vários contratos).
O que deve ser destacado para efeitos desta designação, é a transmissão unitária
(regra da unidade).
Nesse sentido dispõe o § único do disposto o § único do art. 24º do C.Com., que
dispõe que é proibida a aquisição de uma firma comercial sem a do
estabelecimento a que se achar a ela ligada. A firma faz parte do estabelecimento.
Importa também referir, que seja qual for a via de transmissão do trespasse
(contrato), deve ser pactuado naquele, de forma expressa a obrigação do
trespassante não fazer concorrência ao novo adquirente, em homenagem ao
princípio jurídico da “boa fé”.
O Docente,