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ISEL

Área Departamental de Engenharia Química


Curso de Licenciatura em Engenharia Biomédica

Fisiologia Humana

TRABALHO DE CASA

Turma: LEB4 Data: 04/04/2021

Grupo 3: Beatriz Santos A48777, Sílvia Ferreira A47448, Verónica Ornelas A47445

Recolha de Dados

1ºPessoa – 9 anos, sexo feminino

2ºPessoa – 20 anos, sexo feminino

3ºPessoa – 50 anos, sexo feminino

Mão Mão
Mão direita Mão direita
Idade esquerda esquerda
rítmica contínua
rítmica contínua
9 anos 01:23 min 02:03 min 00:50 min 01:53 min

20 anos 03:30 min 03:00 min 02:10 min 02:00 min

50 anos

Observações

A criança de 9 anos obteve valores superiores com a mão esquerda em ambas


atividades, no entanto, esta é destra. Observámos também que a criança apresenta
uma capacidade física menor do que a jovem adulta.
Respostas ao Questionário

Porque é que os músculos se cansam?

Sendo o músculo o tecido responsável pelo movimento do ser humano, este,


se for exposto a um esforço acima do limite sofre fadiga. Esta fadiga origina-se a partir
da diminuição dos depósitos de glicogénio, que por sua vez impedem que as fibras
(miócitos) continuem o mesmo processo metabólico. Após exercício intensivo, pode
ocorrer a diminuição da transmissão do sinal na junção neuromuscular.

Com isto, há interrupção do fluxo sanguíneo pela contração muscular intensa


levando à diminuição de nutrientes e oxigénio que, consequentemente, provoca fadiga
muscular.

Porque é que ficamos com dor muscular?

O tecido muscular é responsável pela contração muscular, característica


conferida pela presença dos filamentos proteicos de actina e miosina. Estes filamentos
utilizam a energia que provém das moléculas de ATP, iniciando o processo de
contração.

Ao longo deste processo, a taxa de ATP consumido cresce à medida que a


necessidade de oxigénio aumenta. Enquanto há oxigénio disponível, nos miócitos, o
ATP é formado através do consumo de glicose , no ciclo de Krebs, originando uma
grande quantidade de energia sobre a forma de ATP (nomeadamente 38 moléculas),
de modo a sustentar o esforço do músculo.

No entanto, à medida que o músculo se cansa, há interrupção do fluxo


sanguíneo, levando à diminuição do oxigénio disponível, sendo impossível a
realização de respiração aeróbia. Deste modo, quando o organismo é submetido a um
esforço intenso em condições de níveis baixos de oxigénio, ocorre respiração
anaeróbia, catabolizando parcialmente a molécula de glicose em duas moléculas de
ácido pirúvico, produzindo apenas 2 moléculas de ATP e NADH2.

De seguida, cada molécula de piruvato em reação com as moléculas de


NADH2, origina 2 moléculas de lactato e 6 moléculas de ATP, resultando assim num
total menor do que na presença de oxigénio, sendo este apenas de 8 ATP.
Consequentemente, a acumulação de lactato prejudica o funcionamento das
células, provocando dor e fadiga muscular, sendo este, posteriormente, processado no
fígado através do processo de gliconeogénese, formando novamente glucose.

Porque é que conseguimos fazer mais exercício de forma rítmica do que


de forma contínua?

Através da análise da recolha de dados, é possível observar o consumo de


ATP tanto de forma rítmica como contínua.

De forma rítmica, ou seja, esforço de curta duração, é consumido o ATP


armazenado nos músculos, em pequenas quantidades. Depois do gasto deste ATP
armazenado, após um maior intervalo de tempo, será necessária uma maior produção
de ATP, através da respiração aeróbia.

Por fim, de forma contínua, o ATP será consumido mais rapidamente, sendo
necessário maior consumo de oxigénio e glicogénio, provocando fadiga muscular num
menor intervalo de tempo.

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