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Disciplina: Psicologia Experimental

Professor: Ma. Lesley Diana


Atividade 2

Discente: Nathalia Brito, ______________________________________________________ Data: ______

Leia atentamente os resumos abaixo, em seguida, responda quais são as VIs e VDs de cada estudo.
1. O estudo visou investigar se mães melhorariam a interação com seus filhos durante a tarefa escolar
com um treinamento que utilizasse instruções e modelação. Participaram quatro duplas de mães e
filhos. O estudo foi composto de três fases. Na Fase 1, as mães auxiliaram seus filhos na realização
de tarefas escolares, na Fase 2, foram ensinados conceitos importantes para que as mães pudessem
ser mais efetivas em auxiliar seus filhos na tarefa escolar, e na Fase 3, foi retirada a intervenção. Os
resultados sugerem que o procedimento foi efetivo apenas para reduzir a taxa de respostas na
categoria “fazer pela criança” da mãe da Dupla 4, e, talvez, tenha contribuído para aumentar a taxa
de respostas da categoria “elogiar” da mãe da Dupla.

VIs – Treinamento com instruções e modelação. As mães auxiliarem os filhos na realização das tarefas
escolares.
VDs – A retirada da intervenção, o que contribuiu para o aumento da taxa de respostas do elogio as mães.

2. Os efeitos do controle temporal sobre as escolhas entre impulsividade (IP) e autocontrole (AC) foram
estudados por meio de um delineamento ABA. Na linha de base dos experimentos 1, 2 e 3, ratos
foram expostos a uma tarefa de escolha entre IP e AC. No Experimento 1, a segunda fase
correspondeu ao treino com três esquemas de reforçamento (FR, DRL e FI), e a terceira fase, ao
retorno à tarefa de escolha. Foi observado um aumento nas escolhas de AC após o treino com o
esquema FR, para a maioria dos sujeitos, mas não após o treino com os esquemas DRL e FI. Os
resultados do presente estudo sugerem que: (1) a emissão de respostas durante o tempo até o reforço
pode diminuir as propriedades aversivas desse tempo e, consequentemente, favorecer escolhas
autocontroladas; e (2) discriminação temporal parece não ser uma condição suficiente para a
ocorrência de autocontrole.

VIs – Exposição dos ratos as tarefas e treinos de reforço.


VDs – Aumento nas escolhas de ac, emissão de respostas durante o tempo até o reforço pode diminuir as
propriedades aversivas desse tempo e, consequentemente, favorecer escolhas autocontroladas

3. Este estudo investigou se a história prévia de aprendizagem por controle de regras ou pelas
contingências pode afetar diferencialmente a sensibilidade às contingências. Foi utilizado um
procedimento informatizado, independentemente da presença do experimentador. Um procedimento
de escolha de acordo com o modelo foi realizado em computador com seis universitários,
distribuídos em duas condições experimentais, organizadas em duas fases. Na Fase 1, três
participantes foram treinados em um procedimento de modelagem (aprendizado pelas
contingências); os restantes receberam instruções num procedimento de aprendizagem pelas regras.
Na Fase 2, todos foram expostos a condições nas quais mudanças não sinalizadas das contingências
foram programadas. Observou-se que cinco dos seis participantes alteraram seus desempenhos
quando houve mudanças nas contingências, apontando para a sensibilidade independentemente das
condições prévias de aprendizagem. Foram discutidos os possíveis efeitos do procedimento
informatizado sobre os resultados.

VIs – modelagem.
VDs – Alteração no desempenho com a mudança nas contingências.

4. Este estudo investigou o impacto da capacitação de estudantes de Psicologia na aplicação de


programa informatizado. As condições de ensino consideradas foram: 1. apresentação das atividades
em sala de aula, 2. leitura de manual com instruções escritas, 3. visita ao laboratório com
demonstração do funcionamento do programa, 4. simulação de situações de aplicação do programa,
5. monitoramento participativo do desempenho dos participantes e situação de observação da
manutenção de aprendizagem. Os resultados são de nove participantes, tendo sido manipulada a
ordem de apresentação da leitura do manual: grupo A, início (n=5); grupo B, final (n=2); e grupo C,
ausência desta condição (n=2). Foram definidos comportamentos-alvo e observadas a “ocorrência”,
“não ocorrência” ou “ocorrência com ajuda” para os participantes. Houve aumento nas médias de
“ocorrência” dos comportamentos e diminuição de “não ocorrência” e “ocorrência com ajuda”, para
os três grupos. Os dados indicam impacto positivo das condições de ensino no desempenho dos
participantes.

VIs – Monitoramento participativo do desempenho e observação da manutenção de aprendizagem.


VDs – Aumento nas médias da ocorrências dos comportamento e diminuição de não ocorrência e ocorrência
com ajuda para três grupos.

5. Com o objetivo de investigar os efeitos de variáveis envolvidas no seguir regras, 18 crianças foram
expostas a um procedimento de escolha segundo o modelo. A tarefa era tocar um de dois estímulos
de comparação na presença de um estímulo contextual. As respostas corretas eram reforçadas com
fichas. A Fase 1 era iniciada com a instrução mínima; a Fase 2, com a instrução correspondente às
contingências e as Fases 3 e 4, com mudança nas contingências. As três condições diferiam nas Fases
1 e 3. Na Fase 1 da Condição 1 nenhuma resposta era reforçada e na Fase 1 das Condições 2 e 3,
havia reforço diferencial das respostas corretas. Na Fase 3 das três condições, a manutenção do
seguir regra não produzia ficha, mas produzia elogio na Condição 3. O seguir regra foi mantido nas
Condições 1 e 3 e foi abandonado na Condição 2. Discute-se algumas explicações para a manutenção
do seguir regras.

VIs – Dois estímulos de comparação em presença de um estimulo contextual. (Respostas corretas reforçadas
com fichas e elogios)
VDs – respostas corretas

6. O objetivo desse estudo foi investigar se a variabilidade comportamental pode ser função da história
de reforçamento. Ratos foram submetidos a reforçamento contingente à emissão de sequências de
quatro respostas de pressão à barra (barra direita -D e barra esquerda - E). Na fase CRF, reforçava-se
toda sequência; nas demais fases, o reforçamento foi intermitente, sendo contingente à variabilidade
da sequência (VAR) ou independente desta (ACO). A variabilidade foi considerada em relação à
distribuição de respostas D ou E, dentro da sequência. Metade dos sujeitos foi exposta a essas
contingências na ordem CRF-VAR-CRF-ACO-CRF-VAR (grupo I) e os demais a CRF-ACO-CRF-
VAR-CRF-ACO (grupo II). Os resultados mostraram que os índices de variação foram sempre altos
nas fases VAR. Nas fases CRF e ACO, o comportamento foi pouco variável quando essas
contingências foram implantadas antes de VAR e intermediários quando estabelecidas após VAR.
Esses resultados sugerem que a variabilidade comportamental é função da história de reforçamento.
VIs – Reforçamento contingente à emissão de sequencias de quatros respostas de pressão à barra.
VDs – Os índices de variação foram sempre altos nas fases VAR, e pouco variável antes de sua
implementação. Os resultados sugerem que a variabilidade comportamental é função da história do
Reforçamento.

7. A leitura é composta por múltiplos processos interdependentes. Este estudo analisou o uso
preferencial de uma das rotas de leitura (Modelo Cognitivo de Dupla-Rota) e as possíveis relações
com compreensão e tempo de leitura em 76 crianças de segunda e terceira séries do Ensino
Fundamental de escola particular. Avaliou-se a leitura de palavras isoladas e a compreensão e tempo
de leitura textual. Identificou-se quatro grupos segundo as habilidades de leitura de palavras: bons
leitores por ambas as rotas; maus leitores por ambas as rotas; leitores preferencialmente lexicais e
leitores preferencialmente fonológicos. Os primeiros foram os mais rápidos na leitura textual. Os
grupos não diferiram significativamente em compreensão textual, exceto na 3ª série. Concluiu-se que
ambas as rotas de leitura são funcionais na amostra, porém a rota fonológica parece estar melhor
desenvolvida do que a rota lexical, que está em expansão, sugerindo um processo de
desenvolvimento das habilidades de leitura. Palavras-chave: Leitura; rotas de leitura; compreensão
de leitura; modelos cognitivos.
VIs – Leitura de palavras isoladas, tempo de leitura e compreensão textual.
VDs – Ambas rotas de leitura são funcionais na amostra, porém a rota fonológica parecer estar melhor
desenvolvida que a rota lexical, que está em expansão.

8. Dois estudos hipotéticos, investigaram a relação entre a quantidade de provas aplicadas durante uma
mesma semana e o desempenho dos alunos nas provas. O primeiro estudo, encontrou uma relação
linear positiva entre as variáveis, no entanto, o segundo estudo encontrou uma relação linear negativa
entre as variáveis. O que cada estudo encontrou?

RESPOSTA:
Estudo 1: encontrou que o desempenho começou baixo, mas aumentou conforme foram sendo aplicadas
novas provas. Talvez isso se de por conta de uma terceira variável, como por exemplo, conteúdo das provas
e habilidade gerais daquela população.
Estudo 2; encontrou um baixo desempenho, provavelmente desencadeado pela variável fixa, que era a
quantidade de provas.

9. O estudo hipotético de Beviláqua (2013) investigou a relação entre a duração da fase de treino e o
efeito na magnitude da renovação. Participaram do estudo 40 estudantes, sendo 20 homens e 20
mulheres entre 18 e 30 anos de idade. Os sujeitos foram divididos em dois grupos, grupo 12 e grupo
4. Para o grupo 12, a fase de treino teve duração de 12 semanas, para o grupo 4, a fase de treino
teve duração de 4 semanas. Na fase de treino e na fase de teste, os participantes de ambos os grupos
deveriam pressionar uma alavanca para haver liberação do reforço, no entanto, a fase de treino foi
sinalizada por uma luz azul e a fase de teste foi sinalizada por uma luz amarela. Beviláqua (2013)
encontrou que a média da magnitude da renovação foi maior para o grupo 12 nas cinco primeiras
sessões de teste, mas que nas cinco últimas sessões não houve diferença na medida da magnitude da
renovação entre os grupos. Além disso, encontrou uma relação linear negativa entre as variáveis
para o grupo 12. Após algumas replicações o autor concluiu que a idade os sujeitos, pode ter
afetado a diferencialmente a renovação. A partir do contexto apresentado:

a) Identifique a variável dependente e a variável independente.


VD: Quantidade de renovações / VI: tempo de treinamento

b) Explique e represente graficamente a relação encontrada Beviláqua.

QUANTIDADE DE
RENOVAÇÕES

Grupo 4 (no resumo não foi


informado o desempenho deste
grupo nas primeiras semanas

Grupo 12

1 4 8
12
S
E
M
A
N
A
S
D
E
T
R
E
I
N
A
M
E
N
T
O

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