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DOCUMENTAÇÃO TÉCNICA
EMITENTE
SECRETARIA DE SERVIÇOS PÚBLICOS EMPRESA DE MANUTENÇÃO E LIMPEZA URBANA
ME-53
MÉTODOS DE ENSAIO
EQUIPAMENTO MINIATURA
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ÍNDICE PÁG.
1. INTRODUÇÃO........................................................................................................... 3
2. OBJETIVO ................................................................................................................. 3
3. REFERÊNCIAS E NORMAS COMPLEMENTARES................................................. 4
4. DEFINIÇÕES ............................................................................................................. 4
5. APARELHAGEM ....................................................................................................... 5
6. CALIBRAÇÃO ......................................................................................................... 15
7. AMOSTRA ............................................................................................................... 15
8. ENSAIO ................................................................................................................... 17
9. CÁLCULOS ............................................................................................................. 23
10. RESULTADOS ...................................................................................................... 26
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1. INTRODUÇÃO
2. OBJETIVO
Este método fixa o modo pelo qual se determina a correlação entre o teor de umidade de
solo e a sua massa específica aparente seca (curva de compactação), para várias
energias aplicadas, quando a fração de solo que passa na peneira de 2,00 mm de
abertura é compactada no aparelho de compactação miniatura que utiliza moldes de 50
mm de diâmetro.
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4. DEFINIÇÕES
a) Curva Mini-MCV
É aquela obtida em gráfico mono-log (eixo das abcissas), na qual se representa, para
cada teor de umidade de compactação, a diferença de altura em ordenadas e o número
de golpes n utilizados em abcisas (log n), sendo:
onde:
an = diferença de altura
An = altura do corpo-de-prova após o número de golpes n.
A4n= altura do corpo-de-prova após o número de golpes 4n.
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b) Mini-MCV
É o valor obtido pela expressão:
, 10logB MCV) (Mini n = −
onde:
Bn = número de golpes que resulta da intersecção da curva Mini-MCV com a reta de
equação an = 2 mm (Figura 1).
5. APARELHAGEM
a) Compactador miniatura
• Soquete cilíndrico de aço, tipo leve, conforme Figura 3a, altura de queda de 30,5 cm,
peso de 2.270 g e sapata de 49,7 mm de diâmetro;
• Soquete cilíndrico e aço, tipo pesado, conforme Figura 3b, altura de queda de
30,5 cm, peso de 4.540 g e sapata de 49,7 mm de diâmetro;
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• Conta-golpes;
f) Recipientes que permitam guardar amostras sem perda de umidade antes de sua
pesagem;
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o) Funil, com bocal maior de diâmetro 15 cm e bocal menor com 4,5 cm de diâmetro,
comprimento de cerca de 25 cm;
r) Vaselina sólida;
u) Espaçadores tipo meia cana com altura de 50 mm, para fixação inicial do molde de
compactação;
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6. CALIBRAÇÃO
a) Colocar sobre o pistão do compactador o cilindro padrão, de maneira que este fique
muito bem centrado;
Ka = Ac + La
onde:
Kc = constante de calibração do aparelho
Ac = altura do cilindro padrão (medida com precisão de 0,01 mm)
La = leitura do relógio comparador a que se refere a alínea 6c).
7. AMOSTRA
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c) O material seco deverá ser passado na peneira de 2,00 mm, destorroando as frações
retidas com uso de almofariz e mão-de-gral revestida de borracha. As frações retidas
deverão ser juntas, que deverão ter o mínimo de suas características;
• Ensaio Mini-MCV – 5 porções de 300 g e adicionar a cada uma delas, água de maneira
a conseguir obter diferença de teor de umidade entre as porções sucessivas de
umidades crescentes, de cerca de 2% nos solos arenosos, 3 a 4% nos solos argilosos
lateríticos, e de 5% nas argilas não lateríticas e siltes micáceos e caulínicos. Essas
porções deverão abranger a faixa de umidade tal que permitirá o traçado completo das
curvas de compactação.
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8. ENSAIO
a) Passar vaselina nos moldes a serem usados, com auxílio de um pano e, depois
remover os excessos com uma flanela seca;
• Mini-MCV – 200 g
• Mini-Normal ou Mini-Intermediário
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g) Retirar uma parte da porção da amostra de solo que sobrou no saco plástico, a fim de
determinar o teor de umidade;
Nesta alternativa:
a) Posicionar o soquete tipo leve, previamente calibrado, sobre o solo do molde, com o
cilindro calçado com o espaçador. Efetuar a primeira medida no relógio comparador. O
valor obtido será a leitura correspondente ao golpe zero;
• a diferença de leitura, entre duas leituras consecutivas, for negativa ou menor que 10
centésimos de mm;
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• Repetir as operações do item 8.h) utilizando porções com menores teores de umidade.
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Nesta alternativa:
onde:
Ka = constante de calibração do conjunto compactador-soquete utilizado (obtido no item
6)
Le = leitura no relógio comparador, ambos expressos em centésimos de mm.
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Os valores obtidos através da fórmula anterior devem ser utilizados de preferência nos
cálculos necessários à obtenção da curva de compactação e em outros cálculos em que
entra a altura inicial do corpo-de-prova. A medida da altura conforme descrita nesta
alínea é optativa.
onde:
Mi = massa utilizada na compactação que resultou em altura A, valor esse obtido na
alínea dos itens 8.a, 8.b, 8.c, 8.d, 8.e, 8.f e 8.h.
h) Se esta condição acima não for satisfeita, nova porção de solo deve ser preparada
com a mesma umidade, repetindo-se as operações referidas nessa mesma alínea, até
que essa condição seja satisfeita.
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9. CÁLCULOS
onde:
Mh = massa de solo úmido
Ms = massa de solo seco em estufa
Esse teor de umidade deve ser expresso em %, com aproximação de 0,1.
onde:
An = leitura obtida após n golpes
A4n = leitura obtida após 4n golpes, sempre expressos em centésimos de mm
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onde:
ã as = massa específica aparente seca
Mh = massa do solo úmido da porção compactada
h = seu teor de umidade
S = área do molde (geralmente 19,6 cm2).
A altura do corpo-de-prova, obtido pela fórmula:
onde:
A = leitura obtida em cm com aproxi. de 0,001cm (centésimo de mm)
Ka = constante de calibração do conjunto campactador-soquete utilizado (centésimo de
mm)
An = leitura efetuada (em centésimos de mm)
S = área do molde (geralmente 19,6 cm²)
A massa específica calculada deve ser expressa em g/cm3, com aproximação de 0,001
g/cm³ e A deverá estar em cm = 10-³ cmm).
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• Traçar em seguida os ramos secos das curvas de compactação, que são também
essencialmente retilíneas e paralelas. Em alguns solos argilosos e argilas, para número
de golpes muito pequenos, parte do ramo seco tem forma curva com concavidade
voltada para cima.
• Finalmente, concordar o ramo seco com a linha traçada no item d.1) acima,
procurando manter quanto possível o paralelismo entre as curvas contíguas.
onde:
B = número de golpes correspondente à referida intersecção.
O valor de Mini-MCV deve ser expresso em inteiros.
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a) Calcular o teor de umidade e a massa específica aparente seca pelo mesmo processo
especificado no item 9.1);
c) Obter a densidade aparente seca máxima e a umidade ótima dessa curva, fornecendo
respectivamente nas unidades seguintes: g/cm³, com aproximação de 0,01 e %, com
aproximação de 0,1.
10. RESULTADOS
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• Massa específica aparente seca máxima para a energia adotada, com aproximação de
0,01 g/cm³;
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