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TRABALHO DE PELOTAS
I. PRELIMINAR
I.I. DA GRATUIDADE DE JUSTIÇA
A reclamante requer os beneficios da justiça gratuita por não ter
condições de arcar com as despesas decorrentes do processo sem prejuízo
próprio e de sua família, nos termos do §3º do art. 790 da CLT e, do §3º do art.
99 do CPC, norma mais favorável ao empregado, se presumindo verdadeira a
declaração de hipossuficiência firmada pela reclamante, segundo a Súmula 463
do TST.
III.III. DA INSALUBRIDADE
A reclamante laborava em ambiente insalubre sem equipamento de EPI,
obrigatório, fazendo uso de produtos químicos, de óleo fervente usado em
frituras, pouca iluminação, inclusive no período de 2013 quando se encontrava
grávida, sem tampouco receber o adicional de insalubridade previsto no art.
192 da CLT.
Conforme o art. 189 da CLT: “Serão consideradas atividades ou operações
insalubres aquelas que, por sua natureza, condições ou métodos de trabalho,
exponham os empregados a agentes nocivos à saúde, acima dos limites de
tolerância fixados em razão da natureza e da intensidade do agente e do tempo
de exposição aos seus efeitos. ”
Diante dos fatos narrados, pela rescisão indireta, faz jus a reclamante aos
haveres trabalhistas decorrentes deste vínculo empregatício – diferença de
salário de todo contrato e saldo de salário de fevereiro; aviso prévio indenizado
e aviso prévio proporcional ao tempo de serviço; 13º salário de todo o contrato
e 13º proporcional; férias vencidas e em dobro no período de 2009/2010 e
férias proporcionais acrescidas de 1/3; depósito do FGTS + multa de 40%; multa
do art. 467 e 477, §8º da CLT; liberação do termo de rescisão do contrato de
trabalho, bem como, das guias do seguro desemprego; repasse dos depósitos
das contribuições previdenciárias ao INSS.
IV. DOS PEDIDOS
3. Baixa da CTPS;