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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS

RECEBIMENTO E ARMAZENAGEM

Livro Eletrônico
© 02/2019

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VICE-PRESIDENTE: Rodrigo Teles Calado

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ASSISTENTES PEDAGÓGICAS: Francineide Fontana, Kamilla Fernandes e Larissa Carvalho

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ASSISTENTES DE PRODUÇÃO: Giulia Batelli, Jéssica Sousa, Juliane Fenícia de Castro e Thaylinne Gomes Lima

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ADRIEL SÁ

Professor de Direito Administrativo, Administra-


ção Geral e Administração Pública em diversos
cursos presenciais e telepresenciais. Servidor
público federal da área administrativa desde
1999 e, atualmente, atuando no Ministério Pú-
blico Federal. Formado em Administração de
Empresas pela Universidade Federal de Santa
Catarina, com especialização em Gestão Públi-
ca. Foi militar das Forças Armadas por 11 anos,
sempre atuando nas áreas administrativas. É
coautor da obra “Direito Administrativo Facili-
tado” e autor da obra “Administração Geral e
Pública - Teoria Contextualizada em Questões”,
ambas publicadas pela Editora Juspodivm.

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ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS MATERIAIS
Recebimento e Armazenagem
Prof. Adriel Sá

1. Recebimento e Armazenagem....................................................................5
1.1 Introdução............................................................................................5
1.2 Organização do almoxarifado...................................................................6
1.3 Recebimento.........................................................................................8
1.4 Armazenagem..................................................................................... 14
Resumo.................................................................................................... 25
Questões de concurso................................................................................ 29
Gabarito................................................................................................... 34
Gabarito Comentado.................................................................................. 35
Bibliografia............................................................................................... 48

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Recebimento e Armazenagem
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1. Recebimento e Armazenagem
1.1 Introdução

As atividades de recebimento e armazenagem envolvem o Almoxarifado. O al-

moxarifado é o local adequado para armazenagem e proteção dos materiais/insu-

mos da organização. Este, pode ser em local aberto ou não desde que seja adequa-

do a natureza do produto (botijões de gás, por exemplo, são estocados ao ar livre).

Portanto, não há uma única forma de armazenar os produtos. Há várias, na

verdade, desde que atendam as condições, normas e espaço necessário à guarda

e conservação.

Além disso, segundo VIANA (2012), “rotinas rigorosas para a retirada dos pro-

dutos no almoxarifado preservarão os materiais armazenados, protegendo-os con-

tra furtos e desperdícios. A autoridade para a retirada do estoque deve estar defi-

nida com clareza e somente pessoas autorizadas poderão exercer essa atribuição”.

O autor ainda conclui que a eficiência de um almoxarifado depende fundamen-

talmente:

− da redução das distâncias internas percorridas pela carga e do consequente

aumento das viagens de ida e volta; (daí o estudo do leiaute);

− do aumento do tamanho médio das unidades armazenadas;

− da melhor utilização de sua capacidade volumétrica.

Embora alguns doutrinadores não o façam, em provas você pode encontrar al-

moxarifado e depósito como termos antagônicos.

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• Almoxarifado – é o local onde se estocam a matéria-prima, insumos, emba-

lagens, enfim, os materiais iniciais. Pode ser também responsável pelo rece-

bimento dos materiais. Por outro lado, não é o almoxarifado responsável pela

compra dos materiais (as compras cabem ao setor de compras).

• Depósito – é onde se guardam os produtos processados (produtos acabados,

produtos finais etc.).

Por exemplo, uma fábrica de computadores.

Enquanto no depósito guarda os notebooks prontos, o almoxarifado guarda os HDs,

Memórias, Placas, telas, teclados etc.

Tais setores são de suma importância as operações da organização. Segundo

POZO (2010),

armazenagem e manuseio são componentes essenciais do conjunto de atividades lo-


gísticas. Os custos podem absorver de 10 a 40% das despesas logísticas de uma firma.
Ao contrário do sistema de transporte, que ocorre entre locais e tempos diferentes,
a armazenagem e o manuseio de materiais acontecem, na grande maioria das vezes em
algumas localidades fixadas. Portanto, os custos dessas atividades estão intimamente
associados à seleção desses locais.

1.2 Organização do almoxarifado

Segundo VIANA (2012, p. 275), as principais atribuições do Almoxarifado são:

• receber para guarda e proteção os materiais adquiridos pela empresa;

• entregar os materiais mediantes requisições autorizadas aos usuários;

• manter atualizados os registros.

Para isso, o autor sugere o seguinte padrão funcional de um almoxarifado:

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Esse é o procedimento sequencial correto. Esses procedimentos têm subproce-

dimentos:

Figura 1: Organograma padrão funcional de um Almoxarifado (VIANA, 2012, p. 274)

Embora não citado no organograma acima, é necessário o controle dos estoques.

Este deve ser um sistema eficiente o qual deve fornecer informações fidedignas e

tempestivas sobre a posição atual do estoque (leia-se informações confiáveis e no

momento necessário informações sobre o que tem e o que não tem no estoque).

A partir de agora concentraremos esforços em estudar essas etapas.

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1.3 Recebimento

Vamos começar pelo que diz a Instrução Normativa SEDAP 205/1988:

3. Recebimento é o ato pelo qual o material encomendado é entregue ao órgão público


no local previamente designado, não implicando em aceitação. Transfere apenas a res-
ponsabilidade pela guarda e conservação do material, do fornecedor ao órgão recebe-
dor. Ocorrerá nos almoxarifados, salvo quando o mesmo não possa ou não deva ali ser
estocado ou recebido, caso em que a entrega se fará nos locais designados. Qualquer
que seja o local de recebimento, o registro de entrada do material será sempre no Al-
moxarifado.
3.1. O recebimento, rotineiramente, nos órgãos sistêmicos, decorrerá de:
a) compra;
b) cessão;
c) doação;
d) permuta;
e) transferência; ou
f) produção interna.
3.2. São considerados documentos hábeis para recebimento, em tais casos rotineiros:
a) Nota Fiscal, Fatura e Nota fiscal/Fatura;
b) Termo de Cessão/Doação ou Declaração exarada no processo relativo à Permuta;
c) Guia de Remessa de Material ou Nota de Transferência; ou
d) Guia de Produção.
3.2.1. Desses documentos constarão, obrigatoriamente: descrição do material, quanti-
dade, unidade de medida, preços (unitário e total).

Esse é um assunto que já caiu em prova. Portanto, tome nota dos itens acima.

O recebimento de material vai desde a recepção do material – no ato da entrega

pelo fornecedor – até a sua entrada nos estoques da organização, estando sob a

sua responsabilidade, ainda, a regularização do material (etapas vistas no fluxo-

grama).

O efetivo recebimento e aceitação do produto no almoxarifado depende da ve-

rificação do produto. Para tanto, o processo de recebimento costuma ser dividido

em quatro etapas1:

1
FONTE: ENAP – Gestão de Materiais e Patrimônio (2014).

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ENTRADA DE MATE- Recepção dos materiais e conferência dos dados básicos de entrega
RIAIS (exemplo: informações da nota fiscal).
CONFERÊNCIA QUAN- Verificação se a quantidade entregue corresponde à especificada pelo
TITATIVA fornecedor. A inspeção poderá ser integral, quando todos os itens
forem minuciosamente analisados; ou por amostragem, quando há
grande volume de um determinado item.
CONFERÊNCIA QUALI- Verificação se as especificações técnicas do material correspondem às
TATIVA solicitadas pelo setor de compras (se o material está adequado ao fim
a que se destina).
REGULARIZAÇÃO Resultado das fases anteriores, podendo ser originada pela entrada do
material em estoque e consequente liberação do pagamento ao forne-
cedor; devolução parcial ou total de itens entregues em desconformi-
dade; ou reclamação junto ao fornecedor por falta de material.

E por que o a IN 205 diz que o recebimento não implica aceitação?

Muito simples! Os materiais devem ser conferidos. Aliás, a entrada de mate-

riais é feita em duas etapas:

• Recebimento provisório - Envolve procedimentos de conferência (conceito

da IN 205/88);

• Recebimento definitivo - Ocorre posteriormente à conferência e é quando

se aceita o material, declarando que está de acordo com o especificado em

contrato.

Inclusive, o recebimento do material, definitivo ou provisório, não exclui a res-

ponsabilidade do ônus de qualquer defeito do material.

Lei n. 8.666/1993:
art 73 - § 2º. O recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade civil
pela solidez e segurança da obra ou serviço, nem a ético-profissional pela perfeita exe-
cução do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato.

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 Obs.: em repartições públicas, o recebimento de material de valor superior R$

176.000,00 (de acordo com o Decreto n. 9.412/2018), para a modalidade

de convite, deverá ser confiado a uma comissão de, no mínimo, 3 (três)

membros.

1.3.1 Conferência Quantitativa

A conferência quantitativa é a atividade que contesta a quantidade do material

real com o faturado (Quantidade entregue versus quantidade da Nota Fiscal). O tí-

pico meio é a contagem, mas existem outros meios:

• manual – pequenas quantidades;

• por meio de cálculo – típico meio quando se têm embalagens padronizadas

(ex.: multiplica a quantidade de caixas na vertical pela quantidade que há na

horizontal);

• por meio de balanças contadoras pesadoras – utilizadas para materiais pe-

quenos como parafusos etc.;

• pesagens – utilizada quando há maior volume (por exemplo, grãos);

• medição – utilizada a trena de medida (utilizado em correias, por exemplo);

• critérios de tolerância – quando há aquisições em grande vulto em razão da

imprecisão.

Outro conceito importante é o de conferência por acusação (ou contagem cega).

Nessa modalidade, o recebedor do material faz a contagem sem conhecer a quan-

tidade que foi faturada. Nesse caso, o “contador” deve informar ao funcionário “re-

gularizador” a quantidade de material recebido.

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1.3.2 Conferência Qualitativa

Trata-se da confrontação das especificações técnicas com a autorização de for-

necimento. Geralmente são contatados os seguintes itens:

• dimensões;

• caraterísticas específicas;

• restrições;

• Tal inspeção pode ocorrer:

• acompanhamento durante a fabricação (ex.: as empresas muçulmanas visi-

tam os frigoríficos no Brasil durante o abate);

• inspeção no fornecedor do produto acabado;

• inspeção por ocasião do recebimento.

Nota Fiscal

É um documento fiscal que é emitido pelo Fornecedor quando alguém adquire

alguma coisa. Estamos falando do mesmo documento que você recebe quando re-

cebe alguma coisa que comprou pela internet.

A nota fiscal não vale como instrumento de cobrança, mas para notificar o fisco

sobre os seguintes impostos:

• IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados;

• ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias; e

• ISSQN (ou só ISS) – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

A NF tem um canhoto, que deve ser assinado pelo comprador.

Como a NF não é documento hábil para cobrança, há necessidade de emissão

de documento próprio para a cobrança (fatura, duplicata, nota fiscal fatura etc.).

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1.3.3. Atribuições do Almoxarifado

Agora que você já entendeu como funciona o almoxarifado, apresento as atri-


buições básicas:
• coordenar e controlar as atividades de Recebimento e devolução de materiais;
• analisar a documentação recebida, verificando se a compra está autorizada;
• confrontar os volumes declarados na Nota Fiscal e no Manifesto de Transporte
com os volumes a serem efetivamente recebidos;
• Proceder a conferência visual, verificando condições de embalagem quanto a
possíveis avarias na carga transportada e, se for o caso, apontando as ressal-
vas de praxe nos respectivos documentos;
• proceder a conferência quantitativa e qualitativa dos materiais recebidos;
• decidir pela recusa, aceite ou devolução conforme o caso;
• providenciar a regularização da recusa, devolução ou da liberação de paga-
mento ao fornecedor;
• liberar o material desembaraçado para estoque no almoxarifado (VIANA, 2012
p. 279-280).

Chiavenato e Viana divergem sobre a inspeção da qualidade dos produtos entre-


gues. Viana (2012) afirma que é uma atribuição do almoxarifado. Já Chiavenato
(2005) afirma que é uma atribuição do setor de compras.

1.3.4 Regularização

A regularização refere-se ao controle do processo de recebimento, confirmação


da conferência quantitativa e qualitativa e finalmente a decisão de aceitar ou recu-

sar o material.

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Em geral, os documentos envolvidos na regularização são (VIANA, 2012, p. 208

e 300):

• nota fiscal;

• conhecimento de transporte rodoviário de carga;

• documento de contagem efetuada;

• parecer da inspeção, contigo no relatório técnico de inspeção;

• especificação da compra;

• catálogos técnicos;

• desenhos.

1.3.5 Divergência do Recebimento e Descarga

Sendo constatadas divergências, estas dever ser opostas no canhoto da NF ou

no conhecimento de transporte.

Nesse caso, a própria NF deve acompanhar o retorno da mercadoria até o for-

necedor para providencias cabíveis.

Os motivos mais frequentes de devolução são (VIANA, 2012, p. 304):

• Reclamação envolvendo casos de quantidade física diferente da faturada, por

meio das seguintes situações:

a. diferença de peso a maior;

b. diferença de quantidade a menor.

• Devolução ao fornecedor, envolvendo problemas de qualidade ou quantidades

maiores que as compradas, por meio das seguintes situações:

a. embalagem em desacordo com a especificação;

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b. material recebido com avarias;

c. material recebido diferente do solicitado;

d. diferença de peso a maior;

e. diferença de quantidade a maior;

f. material já fornecido anteriormente.

Após os procedimentos anteriores, o transportador será liberado para a des-

carga. Alguns locais contam com “docas” que servem para retirar mercadorias de

caminhões.

1.4 Armazenagem

Critérios de armazenagem são as considerações que o gestor deve fazer sobre

a estocagem do material sob sua responsabilidade.

O principal objetivo do armazenamento é utilizar o espaço físico em suas três di-

mensões (largura x comprimento x altura). Além disso, as instalações do arma-

zém devem proporcionar a movimentação rápida e fácil de materiais desde

o recebimento até a expedição.

Para tanto, alguns cuidados essenciais devem ser observados (VIANA, 2012,

p. 309):

• determinação do local (coberto ou não);

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• definição adequada do leiaute;

• definição de uma política de preservação, com embalagens, planejamentos

convenientes aos materiais;

• ordem, arrumação e limpeza, de forma constante;

• segurança patrimonial, contra furtos, incêndio.

Ao se otimizar a armazenagem, obtém-se:

• máxima utilização do espaço;

• efetiva utilização dos recursos disponíveis;

• pronto acesso a todos os itens (seletividade);

• máxima proteção aos itens estocados;

• boa organização;

• satisfação das necessidades dos clientes.

Além disso, acredito ser importante mencionar os cuidados que se deve ter com

a armazenagem previstos na IN SEDAP 205/88:

4.1. Os principais cuidados na armazenagem, dentre outros são:


a) os materiais devem ser resguardados contra o furto ou roubo, e protegidos contra a
ação dos perigos mecânicos e das ameaças climáticas, bem como de animais daninhos;
b) os materiais estocados a mais tempo devem ser fornecidos em primeiro lugar, (pri-
meiro a entrar, primeiro a sair - PEPS), com a finalidade de evitar o envelhecimento do
estoque;
c) os materiais devem ser estocados de modo a possibilitar uma fácil inspeção e um
rápido inventário;
d) os materiais que possuem grande movimentação devem ser estocados em lugar de
fácil acesso e próximo das áreas de expedição e o material que possui pequena movi-
mentação deve ser estocado na parte mais afastada das áreas de expedição;
e) os materiais jamais devem ser estocados em contato direto com o piso. É preciso
utilizar corretamente os acessórios de estocagem para os proteger;
f) a arrumação dos materiais não deve prejudicar o acesso as partes de emergência,
aos  extintores de incêndio ou à circulação de pessoal especializado para combater a
incêndio (Corpo de Bombeiros);

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g) os materiais da mesma classe devem ser concentrados em locais adjacentes, a fim


de facilitar a movimentação e inventário;
h) os materiais pesados e/ou volumosos devem ser estocados nas partes inferiores das
estantes e porta estrados, eliminando-se os riscos de acidentes ou avarias e facilitando
a movimentação;
i) os materiais devem ser conservados nas embalagens originais e somente abertos
quando houver necessidade de fornecimento parcelado, ou por ocasião da utilização;
j) a arrumação dos materiais deve ser feita de modo a manter voltada para o lado de
acesso ao local de armazenagem a face da embalagem (ou etiqueta) contendo a mar-
cação do item, permitindo a fácil e rápida leitura de identificação e das demais informa-
ções registradas;
l) quando o material tiver que ser empilhado, deve-se atentar para a segurança e altura
das pilhas, de modo a não afetar sua qualidade pelo efeito da pressão decorrente, o are-
jamento (distância de 70 cm aproximadamente do teto e de 50 cm aproximadamente
das paredes).

1.4.1 Sistemas de Estocagem

São dois os tipos de sistema:

• sistema de estocagem fixo - as áreas de estocagem são predeterminadas

e são definidas de acordo com o tipo de material. Se, por um lado, esse siste-

ma facilita o controle, por outro, suscita o desperdício de áreas de armazena-

gem, já que a falta de um tipo de material acarreta áreas “vazias”, ao passo

que outro tipo de material em excesso, em outra área, ficaria “no corredor”;

• sistema de estocagem livre - não demarcação de locais próprios (exceto

para materiais de estocagem especial). Nesse sistema, os materiais vão ocu-

pando os espaços vazios no almoxarifado, o que exige um elevado controle,

sob o risco de incorrer na existência de material perdido em estoque.

1.4.2 Critérios de Armazenagem

Dependendo das características dos materiais armazenados, a armazenagem

pode ser simples ou complexa.

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Segundo VIANA (2012, p. 313-314), a armazenagem torna-se complexa em

razão dos seguintes aspectos intrínsecos:

a) fragilidade;

b) combustibilidade;

c) volatização;

d) oxidação;

e) explosividade;

f) intoxicação;

g) radiação;

h) corrosão;

i) inflamabilidade;

j) volume;

k) peso;

l) forma

Os materiais sujeitos à armazenagem complexa demandam, entre outras, as se-

guintes necessidades básicas:

a) preservação especial;

b) equipamentos especiais de prevenção de incêndios;

c) equipamentos de movimentação especiais;

d) meio ambiente especial;

e) manuseio especial, por intermédio de Equipamentos de Proteção Individual

(EPIs) adequados.

É importante destacar que não existe uma regra rígida de armazenagem. Para

escolher o modo adequado, deve-se levar em conta:

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Armazenagem por agrupa- Materiais parecidos (semelhantes) devem ser armazenados


mento ou semelhança próximos uns dos outros.
Armazenagem segundo o Busca-se acondicionar os materiais levando em conta suas
tamanho, forma ou peso características físicas (líquido, gasoso, perecível etc.).
Armazenagem por frequên- Materiais com uso mais frequente devem ter o acesso mais
cia de utilização fácil e rápido.
Alguns materiais, por características especiais que lhe são
Armazenagem especial próprias precisam de uma estrutura especial para armaze-
ná-los (ambiente climatizado, inflamável, perecível etc.).
É o método de estocagem que permite colocar itens fora do
Armazenagem em área
“galpão” em área não coberta (cilindros, gás GLP, veículos
externa
etc.).

1.4.2 Técnicas de Armazenagem

A escolha de uma técnica de armazenagem dependerá muito de alguns fatores:

(i) tipo de material;

(ii) tipo de embalagem;

(iii) espaço disponível;

(iv) quantidade de itens;

(v) velocidade de consumo etc.

Entretanto, por mais que as necessidades mudem de uma empresa ou órgão

público para outro, existem algumas técnicas que merecem destaque.

1.4.3 Paletes

Trata-se de uma plataforma horizontal para o carregamento unitizado de mate-

riais. Podem ser feitos de madeira, plástico ou metal.

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Entre as principais vantagens estão o melhor aproveitamento do espaço dispo-

nível para armazenamento, economia nos custos de manuseio e movimentação,

compatibilidade com todos os meios de transporte, permite a organização uniforme

do estoque etc.

São dois de paletes:

PALETE DE FACE SIMPLES Com duas entradas;


Com quatro entradas.
PALETE DE FACE DUPLA Com duas entradas;
Com quatro entradas

A diferença de faces, é que um tem os “estrados” só de um lado (vistos acima)

e o duplo tem dos dois lados (abaixo):

Quanto a quantidade de entradas, é também bastante simples. O acima é de

entrada dupla e o abaixo de quatro entradas:

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1.4.4 Estruturas Metálicas

Existem dezenas de estruturas metálicas que podem ser utilizadas:

− prateleiras - prateleiras são indicadas para estocar materiais dos mais

diversos tamanhos e tipos. São constituídas de chapas de aço;

− estrutura porta-palete – as estruturas leves são substituídas por plano

de carga constituída por um par de vigas que se encaixam em colunas o

que permite o trânsito de empilhadeiras.

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− Drive-in – é recomendado para grande quantidade e pequena variedade

de materiais. É um porta-pallet mas de bloco contínuo. Tem como ponto

fraco a necessidade de ter que movimentar os pallets da frente para alcan-

çar os dos fundos.

− Drive-Thru – as desvantagens do drive-in são superadas pelo drive-thru

que possibilita que a empilhadeira o atravesse.

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− Armazenagem dinâmica – é o sistema indicado para o sistema FIFO.

Os pallets movimentam-se automaticamente pelos trilhos e roletes, por

ação da gravidade.

− Push back – é uma variação do sistema dinâmico. Os pallets movimen-

tam-se pelos trilhos e é ideal para profundidade de até quatro paletes.

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− Flow Rack – é ideal para materiais de pequeno volume e leves (até 80 kg),

cujo armazenamento dispensa o uso de pallets.

− Estrutura cantilever – estrutura para armazenamento de itens longos,

perfis etc.

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− Empilhamento – é utilizado para empilhar caixas os pallets sem a neces-

sidade de prateleiras.

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RESUMO
Almoxarifado – é o local onde se estocam a matéria-prima, insumos, embala-

gens, enfim, os materiais iniciais. Pode ser também responsável pelo recebimento

dos materiais. Por outro lado, não é o almoxarifado responsável pela compra dos

materiais (as compras cabem ao setor de compras).

Depósitos – é onde de guardam os produtos processados (produtos acabados,

produtos finais etc.).

Organização do almoxarifado – segundo VIANA, as principais atribuições do

Almoxarifado são:

a. receber para guarda e proteção os materiais adquiridos pela empresa;

b. entregar os materiais mediantes requisições autorizadas aos usuários;

c. manter atualizados os registros.

Recebimento – o efetivo recebimento e aceitação do produto no almoxarifado

depende da verificação do produto. Para tanto, o processo de recebimento costuma

ser dividido em quatro etapas2. Vejamos abaixo.

ENTRADA DE MATE- Recepção dos materiais e conferência dos dados básicos de entrega
RIAIS (exemplo: informações da nota fiscal).
CONFERÊNCIA Verificação se a quantidade entregue corresponde à especificada pelo
QUANTITATIVA fornecedor. A inspeção poderá ser integral, quando todos os itens
forem minuciosamente analisados; ou por amostragem, quando há
grande volume de um determinado item.
CONFERÊNCIA QUA- Verificação se as especificações técnicas do material correspondem às
LITATIVA solicitadas pelo setor de compras (se o material está adequado ao fim
a que se destina).
REGULARIZAÇÃO Resultado das fases anteriores, podendo ser originada pela entrada do
material em estoque e consequente liberação do pagamento ao forne-
cedor; devolução parcial ou total de itens entregues em desconformi-
dade; ou reclamação junto ao fornecedor por falta de material.

2
FONTE: ENAP – Gestão de Materiais e Patrimônio (2014).

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Conferência Quantitativa – a conferência quantitativa é a atividade que con-

testa a quantidade do material real com o faturado (Quantidade entregue versus

quantidade da Nota Fiscal).

Conferência Qualitativa – trata-se da confrontação das especificações técni-

cas com a autorização de fornecimento. Geralmente são contatados os seguintes

itens:

• nota fiscal – é um documento fiscal que é emitido pelo Fornecedor quando

alguém adquire alguma coisa. Estamos falando do mesmo documento que

você recebe quando recebe alguma coisa que comprou pela internet;

• regularização – a regularização refere-se ao controle do processo de rece-

bimento, confirmação da conferência quantitativa e qualitativa e finalmente a

decisão de aceitar ou recusar o material.

Critérios de Armazenagem – segundo VIANA, a armazenagem torna-se com-

plexa em razão dos seguintes aspectos intrínsecos:

a) fragilidade;

b) combustibilidade;

c) volatização;

d) oxidação;

e) explosividade;

f) intoxicação;

g) radiação;

h) corrosão;

i) inflamabilidade;

j) volume;

k) peso;

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l) forma

Mister destacar que não existe uma regra rígida de armazenagem. Para escolher

o modo adequado, deve-se levar em conta:

Armazenagem por agrupa- Materiais parecidos (semelhantes) devem ser armazenados


mento ou semelhança próximos uns dos outros.
Armazenagem segundo o Busca-se acondicionar os materiais levando em conta suas
tamanho, forma ou peso características físicas (líquido, gasoso, perecível etc.).
Armazenagem por frequên- Materiais com uso mais frequente devem ter o acesso mais
cia de utilização fácil e rápido.
Armazenagem especial Alguns materiais, por características especiais que lhe são
próprias precisam de uma estrutura especial para armaze-
ná-los (ambiente climatizado, inflamável, perecível etc.).
Armazenagem em área É o método de estocagem que permite colocar itens fora do
externa “galpão” em área não coberta (cilindros, gás GLP, veículos
etc.).

Técnicas de Armazenagem – a escolha de uma técnica de armazenagem de-

penderá muito de alguns fatores:

(i) tipo de material;

(ii) tipo de embalagem;

(iii) espaço disponível;

(iv) quantidade de itens;

(v) velocidade de consumo etc.

Prateleiras – prateleiras são indicadas para estocar materiais dos mais diver-

sos tamanhos e tipos. São constituídas de chapas de aço.

Estrutura Porta-Palete – as estruturas leves são substituídas por plano de

carga constituída por um par de vigas que se encaixam em colunas o que permite

o trânsito de empilhadeiras.

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Drive-In – é recomendado para grande quantidade e pequena variedade de

materiais. É um porta-pallet mas de bloco contínuo. Tem como ponto fraco a ne-

cessidade de ter que movimentar os pallets da frente para alcançar os dos fundos.

Drive-Thru – as desvantagens do drive-in são superadas pelo drive-thru que

possibilita que a empilhadeira o atravesse.

Armazenagem Dinâmica – é o sistema indicado para o sistema FIFO. Os pal-

lets movimentam-se automaticamente pelos trilhos e roletes, por ação da gravida-

de.

Push Back – é uma variação do sistema dinâmico. Os pallets movimentam-se

pelos trilhos e é ideal para profundidade de até quatro paletes.

Flow Rack – é ideal para materiais de pequeno volume e leves (até 80 kg), cujo

armazenamento dispensa o uso de pallets.

Estrutura Cantilever – estrutura para armazenamento de itens longos, per-

fis etc.

Empilhamento – é utilizado para empilhar caixas os pallets sem a necessidade

de prateleiras.

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QUESTÕES DE CONCURSO
Questão 1    (CESPE/DETRAN-ES/2010) O almoxarifado destina- se à guarda física

dos produtos em processo e dos entregues pelos fornecedores.

Questão 2    (CESPE/MPU/2010) Os equipamentos e instrumentos utilizados na mo-

vimentação de materiais em estoque independem da estrutura física e do leiaute

da unidade.

Questão 3    (CESPE/ICMBIO/2014) O recebimento de materiais deve ser dividido

nas seguintes etapas: entrada de materiais, conferência quantitativa, conferência

qualitativa e regularização.

Questão 4    (CESPE/FUB/2013) No ato do recebimento, são realizadas obrigatoria-

mente duas conferências: um dos materiais e outra da documentação.

Questão 5    (CESPE/STM/2011) Compras e doações são as únicas origens de rece-

bimento de bens patrimoniais nos órgãos sistêmicos.

Questão 6    (CESPE/TRE-GO/2015) O procedimento sequencial correto de um al-

moxarifado consiste em: armazenagem, distribuição e recebimento.

Questão 7    (CESPE/CNPQ/2011) O controle do recebimento do objeto contrata-

do é realizado durante o recebimento provisório, produzindo o efeito de liberar o

vendedor do ônus da prova de qualquer defeito ou impropriedade que venha a ser

verificada na coisa comprada.

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Questão 8    (CESPE/MI/2013) Na administração pública federal, qualquer docu-

mento hábil para recebimento conterá, obrigatoriamente descrição e quantidade

do material, unidade de medida e preços (unitário e total)

Questão 9    (CESPE/DPU/2016) O responsável pelo recebimento de mercadorias,

no ato da entrega, deverá inspecionar os produtos, verificar se as notas fiscais es-

tão de acordo com os pedidos bem como avaliar se os lançamentos contábeis foram

feitos corretamente.

Questão 10    (CESPE/FUB/2013) Se a amostra representativa definida por uma

empresa para recebimento de determinado produto for de 3% do lote, então a

conferência total de uma remessa de 900 unidades poderá ser realizada com o

exame de 45 peças.

Questão 11    (CESPE/EBSERH/2018) A verificação das informações constantes na

nota fiscal, também considerada como recebimento provisório, faz parte da etapa

de entrada de materiais em um setor de armazenagem.

Questão 12    (CESPE/ANTT/2013) O registro de entrada de material no governo fe-

deral é sempre realizado no almoxarifado, mesmo que o local de recebimento seja

distinto e previamente designado.

Questão 13    (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2012) O encarregado do recebi-

mento de material é responsável pela recepção do material, no ato da entrega pelo

fornecedor, até a sua entrada nos estoques da organização, estando sob a sua res-

ponsabilidade, ainda, a regularização do material.

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Questão 14    (CESPE/ANATEL/2012) O efetivo recebimento e aceitação do produto

no almoxarifado depende da verificação do produto frente ao pedido de compra ou

conhecimento de carga, da conferência de sua integridade física, da verificação de

quantidades e da inspeção da mercadoria.

Questão 15    (CESPE/ANTT/2013) O recebimento de equipamento médico-hospita-

lar adquirido pelo valor de R$ 850.000,00 deve ser confiado a uma comissão com-

posta de, pelo menos, três membros

Questão 16    (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/2014) Além de ser um documento de au-

xílio à conferência de materiais, a nota fiscal também é válida como instrumento

de cobrança.

Questão 17    (CESPE/EMAP/2018) A nota fiscal é um documento informativo cuja

função primordial é indicar o recolhimento de impostos.

Questão 18    (FCC/METRÔ-SP/ADAPTADA/2018) O fluxo de recebimento de mate-

riais desencadeia-se pela análise da Nota Fiscal emitida pelo fornecedor e encerra-

-se na fase de descarga interna.

Questão 19    (VUNESP/SUZANO-SP/ADAPTADA/2015) A adequação do material ao

fim que se destina é verificada por meio da conferência qualitativa.

Questão 20    (CESPE/EBSERH/2018) A verificação das especificações técnicas de

medicamentos entregues em um hospital caracteriza-se como etapa de conferência

quantitativa de materiais.

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Questão 21    (CESPE/TRE-GO/2015) Os requisitos para que um material seja clas-

sificado como material de armazenagem complexa restringem-se às características

de oxidação, volatização e combustibilidade; são classificados como de armazena-

gem simples os materiais caracterizados pela fragilidade intrínseca.

Questão 22    (CESPE/MPU/2016) Características do produto, como dimensões,

peso e fragilidade, determinam a complexidade do sistema de armazenagem a ser

empregado.

Questão 23    (CESPE/EBSERH/2018) A guarda de materiais hospitalares com ten-

dência à volatização requer uma estrutura de armazenagem simples.

Questão 24    (CESPE/MPU/2010) Os equipamentos e instrumentos utilizados na

movimentação de materiais em estoque independem da estrutura física e do leiau-

te da unidade.

Questão 25    (CESPE/ABIN/2010) A paletização impede a utilização do espaço aé-

reo do almoxarifado.

Questão 26    (CESPE/ABIN/2010) A carga unitária destina-se exclusivamente a de-

finir lotes de compras, com o objetivo de facilitar a comunicação entre comprador

e fornecedor.

Questão 27    (CESPE/IFB/2011) A carga unitária é a embalagem que contém dire-

tamente o produto.

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Questão 28    (CESPE/AL-CE/2011) O contêiner, por ser a consolidação de várias

unidades de um item a ser transportado de forma a compor uma unidade maior que

facilita o carregamento e transporte dos produtos, representa uma carga unitária.

Questão 29    (CESPE/MPU/2010) No que se refere à armazenagem de recursos ma-

teriais, o uso de prateleiras é adequado à estocagem de materiais de dimensões

variadas.

Questão 30    (CESPE/ABIN/2010) A paletização impede a utilização do espaço aé-

reo do almoxarifado.

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GABARITO
1. E 25. E

2. E 26. E

3. C 27. E

4. C 28. C

5. E 29. C

6. E 30. E

7. E

8. C

9. E

10. E

11. C

12. C

13. C

14. C

15. C

16. E

17. C

18. E

19. C

20. E

21. E

22. C

23. E

24. E

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GABARITO COMENTADO
Questão 1    (CESPE/DETRAN-ES/2010) O almoxarifado destina- se à guarda física

dos produtos em processo e dos entregues pelos fornecedores.

Errado.

Embora alguns doutrinadores não o façam, em provas você pode encontrar almo-

xarifado e depósito como termos antagônicos.

Almoxarifado – é o local onde se estocam a matéria-prima, insumos, embala-

gens, enfim, os materiais iniciais. Pode ser também responsável pelo recebimento

dos materiais. Por outro lado, não é o almoxarifado responsável pela compra dos

materiais (comprar cabe ao setor de compras).

Depósitos – é onde de guardam os produtos processados (produtos acabados,

produtos finais etc.).

Assim, o almoxarifado destina- se à guarda física dos produtos entregues pelos

fornecedores (e não dos produtos em processo).

Questão 2    (CESPE/MPU/2010) Os equipamentos e instrumentos utilizados na mo-

vimentação de materiais em estoque independem da estrutura física e do leiaute

da unidade.

Errado.

Os equipamentos devem guardar estrita relação com a estrutura física e o leiaute

adotado. Afinal, é necessário que esses equipamentos sejam capazes circular sem

dificuldades nos estoques e nos setores de produção em que são requisitados.

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Questão 3    (CESPE/ICMBIO/2014) O recebimento de materiais deve ser dividido

nas seguintes etapas: entrada de materiais, conferência quantitativa, conferência

qualitativa e regularização.

Certo.

As fases de recebimento de materiais são:

− entrada de materiais;

− conferência quantitativa;

− conferência qualitativa;

− regularização.

Questão 4    (CESPE/FUB/2013) No ato do recebimento, são realizadas obrigatoria-

mente duas conferências: um dos materiais e outra da documentação.

Certo.

Ambas são atribuições do almoxarifado (VIANA, 2012):

• coordenar e controlar as atividades de Recebimento e devolução de materiais;

• analisar a documentação recebida, verificando se a compra está autorizada;

Questão 5    (CESPE/STM/2011) Compras e doações são as únicas origens de rece-

bimento de bens patrimoniais nos órgãos sistêmicos.

Errado.

A questão está errada! Há outras formas de recebimento:

3.1. O recebimento, rotineiramente, nos órgãos sistêmicos, decorrerá de:


a) compra;
b) cessão;

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c) doação;
d) permuta;
e) transferência; ou
f) produção interna.

Questão 6    (CESPE/TRE-GO/2015) O procedimento sequencial correto de um al-

moxarifado consiste em: armazenagem, distribuição e recebimento.

Errado.

O procedimento correto é recebimento, armazenagem e distribuição.

Questão 7    (CESPE/CNPQ/2011) O controle do recebimento do objeto contrata-

do é realizado durante o recebimento provisório, produzindo o efeito de liberar o

vendedor do ônus da prova de qualquer defeito ou impropriedade que venha a ser

verificada na coisa comprada.

Errado.

O recebimento do material, definitivo ou provisório, não exclui a responsabilidade

do ônus de qualquer defeito do material.

Lei n. 8.666/1993:
art. 73 – §  2º. O  recebimento provisório ou definitivo não exclui a responsabilidade
civil pela solidez e segurança da obra ou serviço, nem a ético-profissional pela perfeita
execução do contrato, dentro dos limites estabelecidos pela lei ou pelo contrato.

Questão 8    (CESPE/MI/2013) Na administração pública federal, qualquer docu-

mento hábil para recebimento conterá, obrigatoriamente descrição e quantidade

do material, unidade de medida e preços (unitário e total).

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Certo.

A assertiva está de acordo com a IN 205:

3.2. São considerados documentos hábeis para recebimento, em tais casos rotineiros:
a) Nota Fiscal, Fatura e Nota fiscal/Fatura;
b) Termo de Cessão/Doação ou Declaração exarada no processo relativo à Permuta;
c) Guia de Remessa de Material ou Nota de Transferência; ou
d) Guia de Produção.
3.2.1. Desses documentos constarão, obrigatoriamente: descrição do material, quanti-
dade, unidade de medida, preços (unitário e total).

Questão 9    (CESPE/DPU/2016) O responsável pelo recebimento de mercadorias,

no ato da entrega, deverá inspecionar os produtos, verificar se as notas fiscais es-

tão de acordo com os pedidos bem como avaliar se os lançamentos contábeis foram

feitos corretamente.

Errado.

Segundo VIANA (2012), conferir os lançamentos contábeis não é uma atribuição

do almoxarifado.

• coordenar e controlar as atividades de Recebimento e devolução de materiais;

• analisar a documentação recebida, verificando se a compra está autorizada;

• confrontar os volumes declarados na Nota Fiscal e no Manifesto de transporte

com os volumes a serem efetivamente recebidos;

• proceder a conferência visual, verificando condições de embalagem quanto a

possíveis avarias na carga transportada e, se for o caso, apontando as ressal-

vas de praxe nos respectivos documentos;

• proceder a conferência quantitativa e qualitativa dos materiais recebidos;

• decidir pela recusa, aceite ou devolução conforme o caso;

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• providenciar a regularização da recusa, devolução ou da liberação de paga-

mento ao fornecedor;

• liberar o material desembaraçado para estoque no almoxarifado (VIANA, 2012

p. 279-280).

Questão 10    (CESPE/FUB/2013) Se a amostra representativa definida por uma

empresa para recebimento de determinado produto for de 3% do lote, então a

conferência total de uma remessa de 900 unidades poderá ser realizada com o

exame de 45 peças.

Errado.

A questão está errada por apontar que a conferência total será feita pela conferên-

cia de 45 peças. Na verdade, se é por amostragem, não há de se falar em confe-

rência total (mas, sim, por amostragem).

Questão 11    (CESPE/EBSERH/2018) A verificação das informações constantes na

nota fiscal, também considerada como recebimento provisório, faz parte da etapa

de entrada de materiais em um setor de armazenagem.

Certo.

Isso aí! Na entrada de materiais que se confere a NF.

ENTRADA DE MATE- Recepção dos materiais e conferência dos dados básicos de entrega
RIAIS (exemplo: informações da nota fiscal).
CONFERÊNCIA QUANTI- Verificação se a quantidade entregue corresponde à especificada pelo
TATIVA fornecedor. A inspeção poderá́ ser integral, quando todos os itens forem
minuciosamente analisados; ou por amostragem, quando há grande
volume de um determinado item.

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CONFERÊNCIA QUALI- Verificação se as especificações técnicas do material correspondem às


TATIVA solicitadas pelo setor de compras (se o material está adequado ao fim
a que se destina).
REGULARIZAÇÃO Resultado das fases anteriores, podendo ser originada pela entrada do
material em estoque e consequente liberação do pagamento ao forne-
cedor; devolução parcial ou total de itens entregues em desconformi-
dade; ou reclamação junto ao fornecedor por falta de material.

Questão 12    (CESPE/ANTT/2013) O registro de entrada de material no governo fe-

deral é sempre realizado no almoxarifado, mesmo que o local de recebimento seja

distinto e previamente designado.

Certo.

Questão correta! Aborda a literalidade da IN 205/1988:

3. Recebimento é o ato pelo qual o material encomendado é entregue ao órgão público


no local previamente designado, não implicando em aceitação. Transfere apenas a res-
ponsabilidade pela guarda e conservação do material, do fornecedor ao órgão recebe-
dor. Ocorrerá nos almoxarifados, salvo quando o mesmo não possa ou não deva ali ser
estocado ou recebido, caso em que a entrega se fará nos locais designados. Qualquer
que seja o local de recebimento, o registro de entrada do material será sempre
no Almoxarifado.

Questão 13    (CESPE/CÂMARA DOS DEPUTADOS/2012) O encarregado do recebi-

mento de material é responsável pela recepção do material, no ato da entrega pelo

fornecedor, até a sua entrada nos estoques da organização, estando sob a sua res-

ponsabilidade, ainda, a regularização do material.

Certo.

O recebimento de material vai desde a recepção do material, no ato da entrega

pelo fornecedor, até a sua entrada nos estoques da organização, estando sob a sua

responsabilidade, ainda, a regularização do material (etapas vistas no fluxograma).

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Questão 14    (CESPE/ANATEL/2012) O efetivo recebimento e aceitação do produto

no almoxarifado depende da verificação do produto frente ao pedido de compra ou

conhecimento de carga, da conferência de sua integridade física, da verificação de

quantidades e da inspeção da mercadoria.

Certo.

O efetivo recebimento e aceitação do produto no almoxarifado depende da verifi-

cação do produto. Para tanto, o processo de recebimento costuma ser dividido em:

entrada, conferência e regularização.

Questão 15    (CESPE/ANTT/2013) O recebimento de equipamento médico-hospita-

lar adquirido pelo valor de R$ 850.000,00 deve ser confiado a uma comissão com-

posta de, pelo menos, três membros.

Certo.

Isso mesmo. Essa previsão consta na Lei n. 8.666/1993.

Art. 15. As compras, sempre que possível, deverão:


§ 8º O recebimento de material de valor superior ao limite estabelecido no art. 23 desta
Lei, para a modalidade de convite, deverá ser confiado a uma comissão de, no mínimo,
3 (três) membros.
Art. 23. As modalidades de licitação a que se referem os incisos I a III do artigo anterior
serão determinadas em função dos seguintes limites, tendo em vista o valor estimado
da contratação:
I – para obras e serviços de engenharia:
convite – até R$ 150.000,00 (cento e cinquenta mil reais);

Questão 16    (CESPE/POLÍCIA FEDERAL/2014) Além de ser um documento de au-

xílio à conferência de materiais, a nota fiscal também é válida como instrumento

de cobrança.

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Errado.

A NF não é instrumento hábil de cobrança. É necessário expedir documento próprio.

Questão 17    (CESPE/EMAP/2018) A nota fiscal é um documento informativo cuja

função primordial é indicar o recolhimento de impostos.

Certo.

A nota fiscal não vale como instrumento de cobrança, mas para notificar o fisco

sobre os seguintes impostos:

• IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados;

• ICMS – Imposto sobre Circulação de Mercadorias; e

• ISSQN (ou só ISS) – Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza.

Questão 18    (FCC/METRÔ-SP/ADAPTADA/2018) O fluxo de recebimento de mate-

riais desencadeia-se pela análise da Nota Fiscal emitida pelo fornecedor e encerra-

-se na fase de descarga interna.

Errado.

As fases de recebimento de materiais são:

• entrada de materiais;

• conferência quantitativa;

• conferência qualitativa;

• regularização.

Portanto, é encerrada na fase de REGULARIZAÇÃO.

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Questão 19    (VUNESP/SUZANO-SP/ADAPTADA/2015) A adequação do material ao

fim que se destina é verificada por meio da conferência qualitativa.

Certo.

A adequação é verificada na fase QUALITATIVA. As fases básicas são:

ENTRADA DE MATE- Recepção dos materiais e conferência dos dados básicos de entrega
RIAIS (exemplo: informações da nota fiscal). Como não há dispositivo legal
quanto à obrigatoriedade de agendamento de entregas, sugere-se
incluir cláusulas sobre o tema em novos dispositivos contratuais.
CONFERÊNCIA QUANTI- Verificação se a quantidade entregue corresponde à especificada pelo
TATIVA fornecedor. A inspeção poderá́ ser integral, quando todos os itens forem
minuciosamente analisados; ou por amostragem, quando há́ grande
volume de um determinado item.
CONFERÊNCIA QUALI- Verificação se as especificações técnicas do material correspondem às
TATIVA solicitadas pelo setor de compras. (marca, modelo, dimensões, for-
mato). Instrumentos para inspeção devem estar à disposição do almo-
xarifado. (exemplos: balanças, paquímetros, termômetros).
REGULARIZAÇÃO Resultado das fases anteriores, podendo ser originada pela entrada do
material em estoque e consequente liberação do pagamento ao forne-
cedor; devolução parcial ou total de itens entregues em desconformi-
dade; ou reclamação junto ao fornecedor por falta de material.

Questão 20    (CESPE/EBSERH/2018) A verificação das especificações técnicas de

medicamentos entregues em um hospital caracteriza-se como etapa de conferência

quantitativa de materiais.

Errado.

A adequação é verificada na fase QUALITATIVA. As fases básicas são as vistas na

questão anterior.

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Questão 21    (CESPE/TRE-GO/2015) Os requisitos para que um material seja clas-

sificado como material de armazenagem complexa restringem-se às características

de oxidação, volatização e combustibilidade; são classificados como de armazena-

gem simples os materiais caracterizados pela fragilidade intrínseca.

Errado.

Segundo VIANA (2012, p. 313-314), a armazenagem torna-se complexa em razão

dos seguintes aspectos intrínsecos:

a) fragilidade;

b) combustibilidade;

c) volatização;

d) oxidação;

e) explosividade;

f) intoxicação;

g) radiação;

h) corrosão;

i) inflamabilidade;

j) volume;

k) peso;

l) forma.

Questão 22    (CESPE/MPU/2016) Características do produto, como dimensões,

peso e fragilidade, determinam a complexidade do sistema de armazenagem a ser

empregado.

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Certo.

Isso mesmo! A assertiva aborda aspectos que tornam a armazenagem complexa.

Questão 23    (CESPE/EBSERH/2018) A guarda de materiais hospitalares com ten-

dência à volatização requer uma estrutura de armazenagem simples.

Errado.

A volatização é um dos aspectos que torna a armazenagem complexa.

Questão 24    (CESPE/MPU/2010) Os equipamentos e instrumentos utilizados na

movimentação de materiais em estoque independem da estrutura física e do leiau-

te da unidade.

Errado.

Os equipamentos devem guardar estrita relação com a estrutura física e o leiaute

adotado. Afinal, é necessário que esses equipamentos sejam capazes circular sem

dificuldades nos estoques e nos setores de produção em que são requisitados.

Questão 25    (CESPE/ABIN/2010) A paletização impede a utilização do espaço aé-

reo do almoxarifado.

Errado.

Nada impede que os pallets sejam dispostos uns sobre os outros desde que o pro-

duto acondicionado suporte o empilhamento.

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Questão 26    (CESPE/ABIN/2010) A carga unitária destina-se exclusivamente a de-

finir lotes de compras, com o objetivo de facilitar a comunicação entre comprador

e fornecedor.

Errado.

A principal função da carga unitária é permitir que possamos, de modo conjunto,

transportar, armazenar e manusear vários itens que, embora autônomos entre si,

foram dispostos de tal forma a formar uma única unidade transportável.

Esse é o objetivo da técnica de armazenamento, e não a comunicação entre com-

prador e fornecedor.

Questão 27    (CESPE/IFB/2011) A carga unitária é a embalagem que contém dire-

tamente o produto.

Errado.

Carga unitária é uma forma de dispor vários produtos (e não um produto em espe-

cífico) de modo que todos eles constituam uma única unidade transportável (sem,

entretanto, descaracterizar a autonomia de cada produto).

Isso é feito para facilitar o transporte e a armazenagem do produto.

Questão 28    (CESPE/AL-CE/2011) O contêiner, por ser a consolidação de várias

unidades de um item a ser transportado de forma a compor uma unidade maior que

facilita o carregamento e transporte dos produtos, representa uma carga unitária.

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Certo.

Contêiner são caixas retangulares de metal, completamente seladas e que se dedi-

cam ao transporte de carga, consolidando várias unidades de itens a serem trans-

portados (compõe uma unidade maior que facilitar o transporte). Foi feito para o

transporte intermodal. Um contêiner que chega de navio, pode ser transportado

por trem ou caminhão.

Questão 29    (CESPE/MPU/2010) No que se refere à armazenagem de recursos ma-

teriais, o uso de prateleiras é adequado à estocagem de materiais de dimensões

variadas.

Certo.

Prateleiras são indicadas para estocar materiais dos mais diversos tamanhos e ti-

pos.

Questão 30    (CESPE/ABIN/2010) A paletização impede a utilização do espaço aé-

reo do almoxarifado.

Errado.

Nada impede que os pallets sejam dispostos uns sobre os outros desde que o pro-

duto acondicionado suporte o empilhamento.

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