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1.1.Conceito:
Fonte de estudo compreende-se aquilo que por ter sido produzido pelos seres humanos ou por
ter trazido vestígios de suas acções e interferência, pode nos proporcionar um acesso
significativo a compreensão do passado humano e do seus desdobramento no presente,
(FERREIRA, 1975).
Segundo Ki-zerbo (2010), A classificação das fontes por períodos históricos não basta por si
só. Convém levarmos em conta a articulação da África em áreas etno-culturais, cuja
caracterização resulta de uma conjugação de factores, e a própria tipologia das fontes
disponíveis, que se coloca além dos períodos históricos, para estudo deste período são usada
as fontes arqueológicas, as botânica, a geologia, para melhor perceber está fase.
Interdisciplinaridade, diante da necessidade de combinação de fontes devido à complexidade,
às características e às particularidades da realidade africana neste período.
Para estudo deste período à predominância das fontes orais, a linguística e arqueológicas e
textos de navegadores e crónicas, períplos sobre os territórios africano deste período. As
fontes escritas referentes ao Egipto até o primeiro milénio são egípcias; trata-se dos papiros
hieráticos e dos ostraka da 19a e 20a dinastia do Novo Imperio. As fontes usadas nestes
períodos apresentam um panorama do continente em seus aspectos geográficos, sociais,
culturais, políticos e religiosos (idem)
Para este período de história da África, o estudo é realizado com as narrativas dos
antropólogos, etnólogos, os trabalhos monográficos de administradores colónias que relata
sobre os povos africanos, também as colecções de historiografias escritos pelos africanos, que
constituem as fontes escritas, a tradição oral.
Para o estudo da pré-história até Expansão Bantu, através de poucas informações que existem
e onde a arqueológica e tradição oral é, praticamente, única fonte. O estudo das primeiras
comunidades em Moçambique neste período a arqueologia, a tradição oral a linguística que
se encontra distribuída e documentada nas tradições (tipo de Olaria tipo Urewe, Kwale,
Nkope e tradições culturais) encontra-se as Tradição Gokomere (século V e VII), Tradição
Lydenburg e Tradição Matola, e os estudos arqueológicos estão registados nas estacões
arqueológicas de Manyikeni, Hola-Hola e Mavita Caime, Zitudo entre os século XII e os
séculos XVI/XVII (SOUTO, 1996)
Para estudo destes períodos recorre-se o apoio dos achados arqueológico, a linguística e a
tradição oral, crónicas e relatos Árabes e os documentos portugueses que aludem à década de
1480, os vários registos e vestígios são usados para o estudo destes períodos de formação
desenvolvimentos de reinos e Estados e as fases de Ouro, Marfim, Escravos (Ajaua e reinos
Afro-Islâmicos da Costa), e a presença dos povos Árabes, Persas mais tarde europeus na sua
dinâmica política, económica, social e os factores do declínio (SOUTO, 1996).
2.2.3. Período de Penetração Mercantil e Ocupação Efectiva Portuguesa nos séculos
XVI-XX.
Para o estudo deste período as fontes orais, a linguística e as crónicas Árabes dos
navegadores muçulmanos, e achados numismáticos, documentos portugueses (decretos,
cartas régias, Carta Constitucional, decretos, Acto Colonial, legislação, relatórios do
governador, trabalhos de missionários), neste época a pouco registos sobre a população
indígenas por isso deve se cruzar as fontes para melhor o estudo. As fontes existentes são
sobre administração colonial, políticas laborais, educação e económicas (FERREIRA, 1975).
KI-ZERBO, Joseph. Introdução Geral. In: KIZERBO, Joseph (editor). História Geral da
África, I: Metodologia e pré-história da África. 2. ed. rev. Brasília: UNESCO, 2010. p.
XXXI-LVII.