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Materiais de Construção Mecânica

Resumo Semana 1

20191ENG.MEC0078 Artur Pinheiro Correa Pedra

Introdução

Em tempos de guerra, o dominio da tecnologia é sinônimo de poder. Desse


modo, toda guerra trás com ela desenvolvimento tecnológico que com o tempo
é repassado para o conforto da população.

Em se tratando de materiais, essa evolução tecnológica não é diferente. A


evolução das sociedades está intimamente ligada à habilidade de seus
membros de produzir e manipular materiais para suas necessidades.

No que tange a evolução dos materiais, sabemos que inicialmente o ser


humano tinha acesso a um número bastante limitado de materiais naturais.
Porém com o passar do tempo, tornou-se possivel a utilização de materiais
com propriedades superiores àqueles encontrados na natureza. Desse modo,
aqueles materiais encontrados na natureza deram lugar aos novos metais e
ligas, ceramicas, plásticos, vidros, fibras e compósitos.

Os metais

O bronze (Cu-Sn) foi provavelmente a primeira liga usada pelo homem.

Com o advento dos plásticos, fibras e das cerâmicas, os metais perderam


soberania e passaram a ser ultilizados em aplicações onde eram
insubistituives. Essa perda no mercado fez com que a industria metalurgica
desenvolvesse novas opções, visto que nenhum outro material pode ser
trabalhado facilmente e depois ter suas propriedades de resistência
modificadas de modo a melhorar seu desempenho em serviço. Com a
descoberta da maquina a vapor, a industria siderúrgica também teve que
evoluir para suprir as necessidades de aço da revolução industrial que se
seguiu com o ferro-gusa. Como resultado desta demanda, a siderurgia teve
grande desenvolvimento e seus custos reduzidos.
O ferro

A primeira vez que o hoem viu o ferro foi dob forma de meteoritos.

A primeira indústria de ferro apareceu por volta de 1700 A.C entre os Hititas.
Eles aqueciam o minério de ferro e o carvão vejetal dentro de buracos no solo
e apartir desse processo obitinham uma massa pastosa que era, em seguida,
batida para que se desprendesse a escória. O que restava da massa de ferro
era depois forjado.

Com o passar do tempo, o instrumento para a produção do ferro foi se


aperfeiçoando até chegar na idade média, no qual os fornos aumentaram de
tamanho e suas cubas se elevaram acima do solo. A combustão passou a ser
ativada por foles hidráulicos assim como o acionamento dos martelos que
serviam para bater a massa de metal impuro saída do forno. Surgiram também
problemas ecologicos, pois para obter alguns quilos de ferro era necessário
abater muitas arvores da natureza para conseguir o carvão vegetal.

No começo do século XIV, com o aperfeiçoamento dos fornos, a temperatura


de combustão aumentou o suficiente para que o ferro pudesse absorver
quantidades crescentes de carbono. Com o aumento do teor de C o metal
funde-se a uma temperatura mais baixa e assim obteve-se o primeiro metal
líquido na parte baixa do alto-forno. Com isso, surge a fundiçao de objetos de
uso domesticos, instrumentos agrícolas e muitos outros.

Com o fortalecimento da fundição, a indústria siderúrgica ganhou novo impulso


a partir da segunda metade do século XV. Começa-se a produzir aço pelo
“refino” do ferro-gusa.

Em contrapartida, o advento da corrida espacial e militar nos meados do século


XX forçou a busca por materiais mais leves e eficientes, como os plásticos,
compósitos e cerâmicos que gradualmente são passados para o uso de objetos
do cotidiano das pessoas. Portanto, para fazer frente aos novos concorrentes e
novas tecnologias, a siderurgia moderna nasceu nos anos 1960, com o objetivo
de produzir aços de maior qualidade, mais baratos e em maior quantidade.

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