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LUÍS ROBERTO BARROSO: Ética e jeitinho brasileiro: por que a gente é assim?

Mario Pereira Neves


Licenciatura Plena História – UESPI
Compus – Heróis do Jenipapo

Jeitinho brasileiro é uma expressão que comporta múltiplos sentidos, facetas e


implicações. Inúmeros autores identificam nele um traço marcante da formação, da
personalidade e do caráter nacional.

Jeitinho brasileiro foi estudado, pensado por vários brasileiros, pensadores do


nosso país, entre eles Luís Roberto Barroso. Ele diz que o jeitinho ele tem um aspecto
muito útil na nossa cultura, que é um aspecto de criatividade para conseguir
desenrolar as coisas quando elas parecem que não vão dar certo. A sua manifestação
principal deve ser na gambiarra, aquela coisa “isso aqui eu não sei fazer, não sei
concertar, não se vai dar certo, a não ser que crie uma gambiarra, dê um jeito e
consigo fazer”. Porém esse aspecto da criatividade que é positivo, não é o único, uma
vez que o jeitinho também é utilizado para que a gente encontre mecanismos fora das
normas para poder chegar a objetivos que nós temos.

Por isso, para muitos o jeitinho brasileiro é uma forma de se tornarem mais e
igual que os outros. Então busco por meio das relações pessoais de relações afetivas,
relações com pessoas próximas chegar a um ponto em que eu consigo me beneficiar
pessoalmente, mesmo que isso não esteja previsto nas regras nas normas.

Ele está presente no várias situações da vida brasileira seja no caixa de um


banco, seja na questão da grande corrupção brasileira que os indivíduos
simplesmente decidem conversando com outro, se apoderando de grande parte da
fatia do orçamento nacional para os seus bolsos. Executivo brasileiro então indicaria
uma espécie de flexibilização ética.

Luís Roberto Barroso, explica que num país como o nosso em que tudo é muito
difícil, que a própria sobrevivência é difícil, a gente tende que ser mais flexível em
termos éticos, admite-se certas atitudes que não estão necessariamente nas regras.
Flexibilidade ética é que permite a emissão desse jeitinho brasileiro de acordo com a
leitura dos grandes sociólogos brasileiros entre Luís Roberto Barroso.

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